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Resposta Imune Contra Bactérias.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Bactérias extracelulares: São bactérias capazes de se replicarem no exterior das células do hospedeiro. Imunidade Inata → As bactérias possuem estruturas capazes de ativar diretamente a via das lectinas e quando revestidos pelo produto C3b, são fagocitadas por macrófagos e neutrófilos através de receptores específicos para o C3b, num processo chamado de opsonização. Além disso os fragmentos C5a e C3a do sistema complemento são responsáveis pela indução de uma resposta inflamatória aguda, à medida que são capazes de ativas mastocitos e neutrofilos. A atiçava dos mastócitos leva a liberação de grânulos contendo mediadores vasoativos como a histamina, favorecendo o recrutamento celular para o local da infecção e promovendo o processo inflamatório. A continuação da cascata do sistema complemento resulta na formação do complexo de ataque a membrana e na sua Lise direta. Os receptores do tipo Toll (desempenham papel importante na detecção e reconhecimento de patógenos microbianos) também contribuem com o processo de eliminação das bactérias extracelulares, uma vez que essas bactérias possuem estruturas moleculares conservadas. Imunidade adaptativa → A imunidade humoral é o principal mecanismo envolvido na eliminação das bactérias extracelulares. Os anticorpos, produzidos contra esses patógenos, desempenham mecanismos efetores importantes como: neutralização, opsonização seguido de fagocitose e ativação do complemento pela via clássica. Na neutralização contra a bactéria, os anticorpos impedirão a ligação dos mesmos a receptores presentes na superfície das células alvos, ou seja, a ligação dos anticorpos com estruturas bacterianas interfere na capacidade do patógeno em interagir com os receptores celulares, neutralizando, assim, a ação desses microorganismos. A ação dos anticorpos pode ser do tipo opsonização, onde as bactérias são revestidas por anticorpos do tipo IgG e fagocitadas por macrófagos e neutrófilos, através de receptores para a porção Fc presente nessas células. Após a fagocitose, as bactérias são destruídas no fagolisossomo como ocorre com as bactérias intracelulares. As bactérias extracelulares também possuem mecanismos de escape com o intuito de resistir a imunidade dos hospedeiro. A presença de capsula em bacterias extracelulares também inibe a ação de vários mecanismos do sistema imune inato como a fagocitose.
Bactérias intracelulares: Possuem capacidade de sobreviver e replicar dentro dos macrófagos, sendo assim, quando ocorre a fuga do patógeno para dentro da célula faz com que o sistema imunológico do ínvido não seja ativado excessivamente, pois pode causar uma lesão tecidual grave. A resposta imunológica adquirida a microrganismos que residem nos fagossomos dos fagócitos é mediada por linfócito TCD4 efetores, denominados de células Th1, que reconhecem os antígenos microbianos e ativa os fagócitos a destruir os microorganismos ingeridos. Essa destruição ocorre porque os fagócitos estimulam a produção de uma citocina, IL-12, que ativa as células NK a produzirem IFN-gama ativado, dessa forma, pode-se afirmar que a imunidade inata foi ativada pelos fagócitos, porem ela pode não erradicar totalmente a infecção. por isso os mecanismo efetores da imunidade medida por células acentuam as acoes microbicidas, especies reativas do oxigênio, oxido nítrico e enzimas lisossômicas, dos fagócitos por meio da liberação de citocina pra que o microrganismos seja eliminado definitivamente. Além do mais, as células T expressam ligante CD40 e secretam IFN-gama que também estimula a
produção de tipos de anticorpos e ativa o sistema complemento para que ocorra a opsonização de bacterias auxiliando a função efetuar dos macrófagos. No entanto, se os antígenos bacterianos sairem do fagossomo e se deslocarem para o citosol ou escaparem do fagossomo estimula a resposta da TCD8 fazendo com que a célula infectada seja destruída pelos linfócitos T citotóxico. assim, desencadeara uma cooperação das imunidades, pois os macrófagos serão ativados causado uma lesão tecidual, essa lesão, pode ser manifestada pelo organismos em forma de hipersensibilidade tardia ou por meio de uma inflamação granulomatosa que pode até gerar uma necrose tecidual ou fibrose. Algumas bactérias, ao serem fagocitadas, permanecem intactas no interior dos macrófagos (bacilos da tuberculose, hanseníase, listeriose, etc.). A ação bactericida desses macrófagos será decorrente da liberação de fatores ativadores e quimiotáticos, além de várias interleucinas (IL) secretadas pelos linfócitos T após serem ativados. Em conseqüência disso, teremos, em algumas ocasiões, a formação de granulomas que controlarão o crescimento desses microorganismos. Células T inflamatórias recrutam macrófagos por dois mecanismos. Primeiro, estimulam os fatores de crescimento hematopoiéticos (IL-3 e GM-CSF), os quais irão estimular a medula óssea a produzir e liberar células fagocíticas. Segundo, as linfotoxinas TNF-a e TNF-ß secretadas pelos linfócitos no local da inflamação, alteram a superfície das células endoteliais através da expressão de moléculas de adesão de modo a permitir a adesão do fagócito ao endotélio, enquanto outras citocinas atuam no direcionamento e migração destes fagócitos. Os linfócitos T CD4+, de acordo com o padrão de citocinas que produzem, são subdivididos em duas subpopulações: células TH1 que caracteristicamente produzem INF-g e IL-2, e células TH2, que secretam IL-4, IL-5 e IL-10. Linfócitos T inflamatórios CD4+ (padrão TH1) e linfócitos T auxiliadores CD4+ (TH2), ambos, expressam o co-receptor CD4 e reconhecem fragmentos de antígenos degradados dentro de vesículas intracelulares, apresentados na superfície da célula através da molécula de classe II do MHC. Os linfócitos TH1 ativam macrófagos que liberam INF-g, permitindo a destruição do microorganismo intracelular mais eficientemente. As células CD4+ (TH2) ativam linfócitos B através da secreção das IL-4, IL-5 e IL-6, que vão se diferenciar em plasmócitos e produzir imunoglobulinas, moléculas efetoras da resposta imune humoral. Linfócitos T citotóxicos, quando ativados, liberam perforinas e proteases assim como o INF-g, dessa maneira matam células-alvo que liberam fragmentos antigênicos de patógenos citosólicos, principalmente vírus, ligados à molécula de classe I do MHC da superfície celular. Bactérias intracelulares apresentam características próprias como baixa toxicidade e localização intracelular. Nessas condições, a resposta imune elaborada pelo organismo é predominantemente celular. Os macrófagos teciduais ativados conseguem eliminar boa parte dos microorganismos intracelulares. A produção de radicais de oxigênio por essas células apresenta alto poder microbicida. Os linfócitos T são os mediadores específicos para a aquisição de resistência contra bactérias intracelulares. Os linfócitos T CD4+, que reconhecem peptídeos antigênicos no contexto de classe II do MHC, são potentes produtores de citocinas como o INF-g e o TNF, além de IL- 4, IL-10 e o TGF-ß, que promovem a ativação de macrófagos, além de expressarem atividade citolítica. Os linfócitos T CD8+, ao contrário dos CD4+, reconhecem antígenos ligados à molécula de classe I do MHC. Apresentam atividade citolítica específica e, dessa forma, são capazes de lisar macrófagos infectados. De um modo geral, a imunidade para bactérias intracelulares é mediada predominantemente por células padrão TH1. Bactérias intra-celulares contêm uma variedade de moléculas com potentes atividades imunomodulatórias. A estimulação desses componentes ativa a secreção do TNF-a e da IL-12 por macrófagos. A IL-12 é importante na ativação de células padrão TH1 e o TNF-a junto com a IL- 12 servem como co-estimuladores das células NK que são produtoras de INF-g. Esta última citocina é importante na diferenciação dos linfócitos para padrão TH1.