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Resistência de hastes alinhadas
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
FACULDADE DE ENGENHARIA
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
ALUNO: FLAVIO ADAUTO REZENDE
DOCENTE: DAFINE PELISSARI PALMA.
IPAUSSU
2015
O aterramento elétrico é de fundamental importância em um sistema de distribuição de energia elétrica, sendo uma ligação direta com a terra possibilitando assim um caminho livre para a circulação de corrente elétrica. Devido a grande massa da terra, ela possui potencial elétrico que tende a nulo, portanto é um fácil local para que possa ser despejada a energia elétrica que poderá vir devido a defeitos elétricos ou descargas atmosféricas.
Com o aterramento de hastes alinhadas ou em diversas geometrias, busca-se obter uma superfície equipotencial, para que assim o potencial da terra esteja sempre tendendo a zero, pois se não for assim, a corrente pode circular livremente pelo sistema de aterramento, danificando equipamentos e oferecendo riscos as pessoas no local.
Figura 2. Resultante de superfícies equipotenciais de duas hastes
Em um sistema de aterramento, normalmente empregam-se hastes iguais para facilidade de cálculo. Na figura 3 temos um exemplo de como poderiam ser dispostas as hastes.
Figura 3. Hastes alinhadas
Para o cálculo, deve-se levar em conta o acréscimo de resistência ocasionado pela interferência entre as hastes, que é dado por:
Onde:
Rh – Resistência da haste “h” inserida no conjunto considerando a interferência de outras hastes
N – Número de hastes paralelas
Rhh – Resistência individual de cada haste sem a presença das outras hastes
Rhm – Acréscimo de resistência na haste “h” devido a interferência mútua da haste “m” dada pela expressão
Ehm – Espaçamento entre a haste “h” e a haste “m”
L – Comprimento da haste “m”
Figura 4. Parâmetros das mútuas entre as hastes “h” e “m”
Para este sistema as hastes são cravadas nos vértices de um triângulo equilátero como segue na figura 5.
Figura 5. Hastes em triângulo
Todo dimensionamento do sistema em triângulo baseia-se na definição do índice de redução
Onde:
K – índice de redução do sistema de aterramento
Req – Resistência equivalente apresentada pelo sistema de aterramento em triângulo com lado “e”
Figura 6. Hastes em quadrado
A Resistência equivalente do sistema é dada pela equação conhecida:
Com o índice de redução K obtido nas figuras a seguir:
Figura 7. Índice de redução 8 hastes em quadrado vazio
Figura 9. Hastes em quadrado cheio
Aplicando-se a conhecida fórmula:
E obtendo-se o índice K das seguintes figuras:
Figura 10. Índice de redução 4 hastes em quadrado cheio
Figura 11. Índice de redução 36 hastes quadrado cheio
Concluímos que devemos cuidadosamente analisar e definir cada necessidade de aterramento, para que assim possa se desenvolver um projeto adequado de aterramento para cada necessidade. Também chegamos à conclusão que nem sempre o sistema de aterramento com uma única haste se faz suficiente para o sistema, emprega-se então o uso de aterramento com hastes alinhadas em diversas geometrias, para que assim possa se obter uma superfície equipotencial que supra as necessidades do sistema sem prejudicar equipamentos ou pessoas.
http://manoel.pesqueira.ifpe.edu.br/cefet/anterior/2010.2/aterramento/conceito.html
(Acesso em 25/03/2015)
http://manoel.pesqueira.ifpe.edu.br/cefet/anterior/2010.2/aterramento/para_raios2.ht ml
(Acesso em 25/03/2015)
http://www.osetoreletrico.com.br
(Acesso em 25/03/2015)
http://pt.scribd.com/doc/42852699/Aterramento-Calculo#scribd
(Acesso em 25/03/2015)
http://www.schneider-electric.com.br/documents/cadernos- tecnicos/tema3_aterramento.pdf
(Acesso em 25/03/2015)
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/Aterramento%20el%C3%A9trico/Esquema s_de_Aterramento.pdf
(Acesso em 25/03/2015)
http://www.coppersteel.com.br/arq/2010-04-13c.pdf
(Acesso em 25/03/2015)