RESENHA RELACIONADA A TEORIA ELETROMAGNÉTICA
ALEXANDRE DE OLIVEIRA
ANDREOLA, Ricardo. Transmissão de energia sem fio: estudo por indução
eletromagnética e acoplamento magnético ressonante. Revista Eletrônica Científica
Inovação e Tecnologia – Centro Universitário de Maringá– Campus UniCesumar
Maringá.
O texto “Transmissão de energia sem fio: estudo por indução eletromagnética e
acoplamento magnético ressonante”, foi escrito por Ricardo Andreola,graduado em
engenharia química e Pós-Graduação, doutor em Engenharia Química pela Universidade
Estadual de Maringá, trata-se de um artigo publicado na Revista Eletrônica Científica
Inovação e Tecnologia – Centro Universitário de Maringá– Campus UniCesumar
Maringá – – volume 9, número 24, páginas 16 a 33, de setembro/dezembro de 2018. É
um texto curto, dividido em três seções: Introdução, Resultados – Indução
Eletromagnética e Ressonância Magneticamente Acoplada, Resultados e Discussões e
Considerações finais, além das referências bibliográficas.
O artigo aborda a ideia de se eliminar as linhas físicas na transmissão de energia,
assim como é feito na transmissão de dados. Afirma ainda que estudos sobre a
transmissão de energia sem fio já foram realizados no século XIX por Nicola Tesla. O
autor do artigo realizou dois testes em laboratório em pequena escala constatando a
eficácia na transmissão de energia sem fio utilizando um circuito ressonante com
distância máxima de até 50 centímetros entre duas bobinas sendo uma transmissora e
outra receptora.
Quanto ao risco de utilizar a transmissão de energia sem fio em uma residência, no
caso estudado ficou constatado através dos cálculos que não oferece risco aos seres
humanos, considerando os circuitos transmissor e receptor utilizado em laboratório, os
valores do campo magnético e da frequência obtidos ficaram abaixo do estabelecido pela
Comissão Internacional de Proteção contra a radiação não ionizante (ICNIRP) e
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para que ocorra a ressonância magnética é preciso que dois objetos estejam a uma
certa distância, mas com a mesma frequência. O autor do artigo, fez com que as bobinas
oscilassem na mesma frequência, de 200 kHz, um valor bem baixo do que imposto pela
ICNIRP, que é 300 GHz. O campo magnético da primeira bobina estimula o da segunda
