Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Resenha terpenos - farmacognosia 1, Resumos de Farmacognosia

resenha terpenos farmacognosia 1

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 24/07/2021

anna-flavia-penha
anna-flavia-penha 🇧🇷

5

(2)

2 documentos

1 / 5

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
Disciplina: Farmacognosia
Docente: Marina Meirelles
Discente: Anna Flavia Penha
TERPENOS
São um grande grupo de metabólitos secundários derivados de unidades
isoprênicas unidas (unidades que contém 5 carbonos). Esses compostos
podem ser produzidos por plantas, animais e micro-organismos, como
fungos e bactérias. Eles apresentam reconhecida atividade
antimicrobiana
Apesar de apresentarem diferenças estruturais entre si, todos os
terpenos são basicamente estruturados em blocos de cinco carbonos
unidades de isopreno (C5 H8 ) normalmente, ligadas entre si pela
ordem “cabeça-a-cauda” (ligação 1-4), o que caracteriza a chamada
“regra do isopreno”. Os chamados “terpenos irregulares” são aqueles
com ligações diferentes, como por exemplo, o β-caroteno, que apresenta
uma ligação “cauda-a-cauda” (ligação 4-4).
Esta derivação da estrutura química em unidades de cinco carbonos,
comum aos terpenos, é resultado da sua origem bioquímica, que
todos os seus carbonos são derivados do isopentenil pirofosfato (IPP) ou
de seu isômero dimetilalil pirofosfato (DMAPP) que são as formas ativas
do isopreno.
ROTAS METABÓLICAS
Os terpeno podem ser sintetizados por meio de duas rotas metabólicas
distintas: A via do mevalonato e via do metileritrol -fosfato (MEP)
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Resenha terpenos - farmacognosia 1 e outras Resumos em PDF para Farmacognosia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

Disciplina: Farmacognosia Docente: Marina Meirelles Discente: Anna Flavia Penha TERPENOS São um grande grupo de metabólitos secundários derivados de unidades isoprênicas unidas (unidades que contém 5 carbonos). Esses compostos podem ser produzidos por plantas, animais e micro-organismos, como fungos e bactérias. Eles apresentam reconhecida atividade antimicrobiana Apesar de apresentarem diferenças estruturais entre si, todos os terpenos são basicamente estruturados em blocos de cinco carbonos – unidades de isopreno (C5 H8 ) – normalmente, ligadas entre si pela ordem “cabeça-a-cauda” (ligação 1-4), o que caracteriza a chamada “regra do isopreno”. Os chamados “terpenos irregulares” são aqueles com ligações diferentes, como por exemplo, o β-caroteno, que apresenta uma ligação “cauda-a-cauda” (ligação 4-4). Esta derivação da estrutura química em unidades de cinco carbonos, comum aos terpenos, é resultado da sua origem bioquímica, já que todos os seus carbonos são derivados do isopentenil pirofosfato (IPP) ou de seu isômero dimetilalil pirofosfato (DMAPP ) que são as formas ativas do isopreno. ROTAS METABÓLICAS Os terpeno podem ser sintetizados por meio de duas rotas metabólicas distintas: A via do mevalonato e via do metileritrol -fosfato (MEP)

O isopentenil pirofosfato (IPP) e o Dimetilpirofosfato (DMAPP),podem ser obtidos pela via ácido mevalônico pela condensação de três moléculas de acetil-CoA e descarboxilação subseqüente. Além disso, uma via alternativa de blocos de construção é a partir da glicose, que é a mais usada na natureza, onde se leva à formação de dois intermediários-chave 1-desóxi-D-xilulose (DOX) e 2-metileritritol fosfato (MEP) que também vão originar, em última instância, IPP e DMAPP. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS TERPENOS Os terpenos podem ser classificados quanto ao numero de carbonos  Hemiterpenos (C5)  Monoterpenos (C10)  Sesquiterpenos (C15)  Disterpenos (C20)  Sesterpenos (C25)  Triterpenos (C30)  Tetraterpenos (C40) BIOSSÍNTESE DOS TERPENOS O IPP e seu isômero DMAPP são os precursores na biossíntese dos terpenos. Eles combinam-se, também, por meio de reações de condensação para formar moléculas maiores. Na formação dos monoterpenos o IPP e o DMAPP se juntam para formar o geranil difosfato (GPP), formado por 10 átomos de carbono. O GPP, por sua vez, pode reagir com outra molécula de IPP e formar o farnesil difosfato (FPP), composto formado por 15 átomos de carbono e precursor dos sesquiterpenos, e assim sucessivamente até formar os politerpenos.  A Via 1-desoxi-D-xilulose 5-fosfato/2-metileritrol -4-fosfato (opera principalmente nos plastídeos): E sintetiza IPP para a biossíntese de monoterpenos, diterpenos e tetraterpenos, preferencialmente

Carminativo, antiespasmódico, expectorante. monoterpenos: fenchona  Valeriana Parte utilizada: raiz Usado como sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de distúrbios do sono associados àansiedade; antiflatulento Monoterpenos: borneol, α-pineno, β-pineno.  Hortelã – Miuda Parte utilizada: caule e folhas Giardicida e amebicida. monoterpenos: óxido de piperitenona SESQUITERPENOS Os sesquiterpenos são a classe de terpenos com maior número de representantes. Cerca de 5000 compostos são conhecidos. Amplamente distribuídos na natureza, alguns são voláteis e podem compor óleos essenciais. Oriundos da ligação do geranilpirofosfato com uma unidade isoprênica. O farnesil firofosfato (FPP) pode gerar trans-farnesil e cis-farnesil. Função nos vegetais: Proteção contra fungos e bactérias Espécies vegetais produtoras de sesquiterpenos:  Camomila

Propriedades terapêuticas: ansiolítico (flavonoides), anti-inflamatória (flavonoides, α-bisabolol), antiespasmódica (α-bisabolol), sedativa, anticatarral Partes utilizadas: capítulos Sesquiterpenos: α-bisabolol, α-cardineno, l, farneseno,matricina.  Losna verde Parte utilizada: folhas É tradicionalmente usado para tratar malária, e tem propriedades antibacterianas e antifúngica Lactona sesquiterpênicas (artemisinina) Obs: A artemisina é de grande importância pois é utilizada no tratamento da malária, sendo muito eficaz contra a febre.