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Resumo sobre o mais recente filme com olhar psicoanalitico
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
- Catarina Hammel Gomes RA: - Laís Cristina Ferreira Sales RA: - Luisa Veneziano Juns RA:
Objetivo Fazer análise do filme proposto contextualizando possíveis aspectos positivos e negativos da trajetória dos personagens e conectando tais aspectos apresentados pelos mesmos com a atualidade social. Introdução O filme foi lançado no ano passado, 2019, teve muitas críticas positivas e análises acerca do tema principal: a doença mental e tratamento que o personagem Arthur Fleck (Coringa) tem. A frase “A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não tivesse” é uma das mais impactantes durante o filme e deixou diversas pessoas pensativas sobre o tema. Síntese Será que tais personagens sofrem transtornos? São compreendidos pela maioria? São isolados do convívio social? Conseguem analisar sua autoimagem? Estão contestes? Conseguem observar com clareza seus problemas e resolve-los? Precisam de ajuda profissional? Distorcem sua imagem real? Antes do texto, separamos esse vídeo que retrata a maior parte das cenas que serão descritas abaixo. (Caso você, professora, não tenha assistido ao filme, é legal assistir. Apertando CRTL em cima do link) https://www.youtube.com/watch?v=h8fdH_VJZGU Já é mais que evidente que nosso personagem, Arthur Fleck, sofre de depressão e de um “distúrbio neurológico” como ele se refere em seus cartões, que o faz rir de situações sem condizer com seu sentimento no momento. Podemos perceber esse fato quando ele está nervoso ou com medo. Ex: quando ele está no metrô e os 3 garotos empresários começam a importunar a garota no vagão, ele começa a rir, seu nervosismo é perceptível, ele tenta avisá-los sobre sua condição, mas os garotos começam a agredi-lo fisicamente. Até essa parte do filme, Arthur Fleck já havia sido agredido anteriormente mais algumas vezes, inclusive por crianças. É então onde em um momento de surto, ele pega a arma que foi dada por seu colega de trabalho e começa a disparar contra os 3 agressores. Ele não se sente feliz, tampouco bem. É como se tivesse uma dissociação. Além disso, Arthur Fleck é um homem maduro, que vive com a mãe, faz tratamento psicológico com o serviço social de Gotham City, tem um trabalho
acham que vamos ficar quietinhos e aguentar tudo como bons meninos. Sem reagir, sem perder o controle! .... Você é horrível. Mostrando meu vídeo, convidando-me para o programa. Você só queria debochar de mim. Você é igualzinho a eles. Que tal outra piada? O que você recebe quando cruza um solitário doente mental com uma sociedade que o abandona e o trata que nem lixo? Vou te dizer! Você recebe o que merece! ” O discurso dele encaixa-se na teoria de Hannah Arendt sobre tempos de violência e a banalidade do mal. Também há um imperativo para a felicidade dentro do filme e que perpetua na vida do Coringa, sua mãe diz que ele veio ao mundo para trazer felicidade e alegria, ela o chama de Feliz, seu local de trabalho se chama “Haha’s” e tem uma placa na escada para não se esquecer de sorrir. Ao contrário disso, sempre que Arthur ri, as pessoas o perguntam “está rindo de quê? Não tem graça”. Conclusão O apoio familiar e o meio social que estamos inseridos são os principais pontos da formação do indivíduo, no filme podemos analisar os fatos que moldaram o personagem, além dos muitos acontecimentos que contribuíram para sua loucura. O riso do personagem é um mecanismo de defesa que seu inconsciente adquiriu após anos sofrendo e sem ter acesso a esses eventos negativos na infância. Seu ego e superego estão em desalinhamento, transformando-o em um psicopata. Por fim, conclui-se que Coringa, nada mais é que alguém comum. Alguém que sofreu discriminação, alguém que não tem o devido suporte psicológico, alguém doente. Alguém que precisa de ajuda, não só profissional, mas do Estado.