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RESENHA CRÍTICA - FILME: COBAIAS, Trabalhos de Bioética

O filme Cobaias, tem uma importância fundamental atualmente ao retratar uma realidade de certa forma ainda persistente, tanto no tocante ao preconceito racial como no que se refere às condutas éticas que envolvem pesquisas no meio científico.

Tipologia: Trabalhos

2019
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Compartilhado em 05/12/2019

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Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires – Facesa
Aluna: Lorrany Mickely de Oliveira Fleury Matrícula: 201910022
Curso: Enfermagem Período: 2º período
Orientador: Erci Gaspar da Silva
RESENHA CRÍTICA
O filme “Cobaias”, lançado em 22 de fevereiro de 1997 se baseia no estudo da
doença sífilis em homens negros ou como também conhecido: Caso de Tuskegee, que
ocorreu no Condado de Macon no Alabama, Estados Unidos. O filme coloca em foco a
Bioética, não é à toa que é um dos mais recomendados por professores na disciplina de
Bioética nas faculdades.
No sul dos Estados Unidos, a sífilis havia se tornado contágio entre as comunidades
afro-americanas. O governo se preocupou com a rapidez que a doença se espalhava pela
região e então decidiu criar um programa para tratar disso, porém, o tratamento acabou
perdendo o apoio financeiro e foi fechado. Foi ai que iniciou uma covardia enorme,
criaram um novo programa que apenas fingia estar tratando da sífilis, quando na
verdade estavam realizando um estudo de como era o efeito da sífilis em negros, para
que assim, comprovasse se eles eram iguais ou diferentes dos brancos. E isso foi durante
anos, com vários homens que foram iludidos com uma cura que nunca chegaria.
O filme tem uma hora e cinquenta e oito minutos, tem como gênero drama e guerra,
e país de origem Estados Unidos da América.
Na época, a sífilis era epidemia, e observa-se que existia muito preconceito, os
negros tinham os locais separados dos brancos, como: escolas, banheiros, hospitais e
etc. Para eles, os negros sempre seriam uma raça inferior, tanto socialmente quanto
culturalmente aos brancos. O hospital tinha como objetivo medicar, tratar e cuidar dos
pacientes que estavam com sífilis, estava sendo financiado o tratamento dos pacientes
por uma organização e entre a equipe que estava fazendo parte desse programa, tinha
uma enfermeira chamada Eunice Rivers, a qual participava efetivamente e incentivava
os pacientes, os convencendo a participar do programa e se tratarem da sífilis, porém a
mesma tinha de certa forma um “preconceito” com a própria raça, ela não acreditava
que eles seriam capazes de entender o que era a doença e a denominou de “sangue
ruim”. Ao convence-los, ela e nem outro participante do programa os informou sobre o
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Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires – Facesa Aluna: Lorrany Mickely de Oliveira Fleury Matrícula: 201910022 Curso: Enfermagem Período: 2º período Orientador: Erci Gaspar da Silva RESENHA CRÍTICA O filme “Cobaias”, lançado em 22 de fevereiro de 1997 se baseia no estudo da doença sífilis em homens negros ou como também conhecido: Caso de Tuskegee, que ocorreu no Condado de Macon no Alabama, Estados Unidos. O filme coloca em foco a Bioética, não é à toa que é um dos mais recomendados por professores na disciplina de Bioética nas faculdades. No sul dos Estados Unidos, a sífilis havia se tornado contágio entre as comunidades afro-americanas. O governo se preocupou com a rapidez que a doença se espalhava pela região e então decidiu criar um programa para tratar disso, porém, o tratamento acabou perdendo o apoio financeiro e foi fechado. Foi ai que iniciou uma covardia enorme, criaram um novo programa que apenas fingia estar tratando da sífilis, quando na verdade estavam realizando um estudo de como era o efeito da sífilis em negros, para que assim, comprovasse se eles eram iguais ou diferentes dos brancos. E isso foi durante anos, com vários homens que foram iludidos com uma cura que nunca chegaria. O filme tem uma hora e cinquenta e oito minutos, tem como gênero drama e guerra, e país de origem Estados Unidos da América. Na época, a sífilis era epidemia, e observa-se que existia muito preconceito, os negros tinham os locais separados dos brancos, como: escolas, banheiros, hospitais e etc. Para eles, os negros sempre seriam uma raça inferior, tanto socialmente quanto culturalmente aos brancos. O hospital tinha como objetivo medicar, tratar e cuidar dos pacientes que estavam com sífilis, estava sendo financiado o tratamento dos pacientes por uma organização e entre a equipe que estava fazendo parte desse programa, tinha uma enfermeira chamada Eunice Rivers, a qual participava efetivamente e incentivava os pacientes, os convencendo a participar do programa e se tratarem da sífilis, porém a mesma tinha de certa forma um “preconceito” com a própria raça, ela não acreditava que eles seriam capazes de entender o que era a doença e a denominou de “sangue ruim”. Ao convence-los, ela e nem outro participante do programa os informou sobre o

verdadeiro propósito do estudo, assim, fazendo com que eles acreditassem que estavam sendo cuidados da maneira certa e que não tinha nada por trás disso. Os pacientes foram levados a acreditar que existia uma preocupação especial com eles e que estavam sendo tratados com os melhores recursos disponíveis e da melhor forma possível, sendo que na realidade estava sendo vetado o tratamento que poderia curá-los. A bioética tem que ser seguida por todos, não somente por aqueles que acham que supostamente os convém. No caso do filme, todos os profissionais faltaram com ela quando decidiram estudar os negros sem que eles soubessem e também faltando com a ética e moral que é um conceito de regras que eles deveriam ter seguido porem não seguiram. E mostrando a crueldade entre a diferença que tiveram no estudo e certamente a falta de consideração humana também ficou a desejar e simplesmente bem ignorada por várias partes. Foi uma falta de respeito o que fizeram com os participantes negros, eles confiaram a vida deles nas mãos dos médicos, enfermeiros em geral... e eles omitiram o que estava acontecendo, usaram eles. Foi muito desumano. O filme mostra até onde o homem pode chegar, com ganância, poder de superioridade, o egocentrismo, a falta de humanidade, de ética e moral. A ética deve estar presente em todos os profissionais de saúde, resistindo sempre com nossa dignidade e valores de caráter. Temos que ter em mente que estamos lidando com seres humanos, que precisam da nossa ajuda, e não agindo de má fé, que foi o que aconteceu no filme. Eles não foram fiéis com a sua profissão e nem com os que confiaram neles. Todo ser humano e principalmente os profissionais da área de saúde não tem que lidar com os indivíduos como se fossem um mero número, um resultado e sim um ser humano que acima de tudo merece respeito, merece compaixão e o principal, direito a vida. O Autor (roteiro) do filme é o Walter Bernstein, ele foi incluído na lista negra dos estúdios de cinema de Hollywood nos anos 50. Nasceu em 20 de agosto de

  1. E tem mais de 10 filmes lançados, dentre eles, está o “Cobaias” que foi retratado nessa resenha crítica.