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Resenha crítica: Desenho Ambiental – Uma introdução a Arquitetura da Paisagem com o Paradi, Resumos de Arquitetura

Resenha crítica: Desenho Ambiental – Uma introdução a Arquitetura da Paisagem com o Paradigma Ecológico – Maria de Assunção Ribeiro Franco.

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 13/08/2024

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Universidade do Vale do Itajaí
Acadêmica: Eduarda Beluzzo Nogueira de Sá
Disciplina: Ateliê de Paisagismo – Praça
Doecente: Timóteo Schroeder
Semestre: 2024.1
Resenha crítica: Desenho Ambiental – Uma introdução a Arquitetura da Paisagem com
o Paradigma Ecológico – Maria de Assunção Ribeiro Franco.
Essa é uma obra escrita por Maria de Assunção Ribeiro Franco, uma acadêmica
renomada e livre-docente em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo.
Oferece uma análise perspicaz e abrangente sobre a interseção entre o design
ambiental e a ecologia. Com sua experiência e vasto conhecimento, Franco nos
conduz por uma jornada através de oito capítulos cuidadosamente estruturados,
divididos em duas partes, revelando a crescente importância do desenho ambiental na
contemporaneidade, muitas vezes superando o desenho arquitetônico em sua estética
e relevância.
A distinção entre os termos "paisagismo" e "desenho ambiental" citado no texto, reflete
uma evolução na maneira como concebemos e projetamos o ambiente construído.
Enquanto o paisagismo tradicionalmente se concentra principalmente na estética e no
design de espaços exteriores, o desenho ambiental vai além, incorporando processos
e considerações mais amplas, incluindo aspectos ecológicos, sociais e culturais.
A ascensão da importância do desenho ambiental após a Segunda Guerra Mundial
está ligada ao movimento do Paisagismo Inglês e ao surgimento de uma base técnica
e conceitual mais sólida para a prática da arquitetura da paisagem. Os estudiosos
desse período exploraram não apenas questões estéticas, mas também a relação
entre o ser humano e a natureza, reconhecendo o potencial dos espaços externos
para promover o bem-estar e a conexão com o meio ambiente.
Durante o período do Modernismo, que foi caracterizado por uma abordagem mais
racionalista e funcionalista na arquitetura e no design, o desenho ambiental continuou
a evoluir. Nomes influentes surgiram em várias partes do mundo, como na Suíça,
Estados Unidos e México. No Brasil, destacou-se Roberto Burle Marx, um dos mais
importantes paisagistas do século XX, conhecido por sua abordagem autêntica e
inovadora. Burle Marx foi pioneiro na representação das formas naturais em seus
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Universidade do Vale do Itajaí Acadêmica: Eduarda Beluzzo Nogueira de Sá Disciplina: Ateliê de Paisagismo – Praça Doecente: Timóteo Schroeder Semestre: 2024. Resenha crítica: Desenho Ambiental – Uma introdução a Arquitetura da Paisagem com o Paradigma Ecológico – Maria de Assunção Ribeiro Franco. Essa é uma obra escrita por Maria de Assunção Ribeiro Franco, uma acadêmica renomada e livre-docente em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo. Oferece uma análise perspicaz e abrangente sobre a interseção entre o design ambiental e a ecologia. Com sua experiência e vasto conhecimento, Franco nos conduz por uma jornada através de oito capítulos cuidadosamente estruturados, divididos em duas partes, revelando a crescente importância do desenho ambiental na contemporaneidade, muitas vezes superando o desenho arquitetônico em sua estética e relevância. A distinção entre os termos "paisagismo" e "desenho ambiental" citado no texto, reflete uma evolução na maneira como concebemos e projetamos o ambiente construído. Enquanto o paisagismo tradicionalmente se concentra principalmente na estética e no design de espaços exteriores, o desenho ambiental vai além, incorporando processos e considerações mais amplas, incluindo aspectos ecológicos, sociais e culturais. A ascensão da importância do desenho ambiental após a Segunda Guerra Mundial está ligada ao movimento do Paisagismo Inglês e ao surgimento de uma base técnica e conceitual mais sólida para a prática da arquitetura da paisagem. Os estudiosos desse período exploraram não apenas questões estéticas, mas também a relação entre o ser humano e a natureza, reconhecendo o potencial dos espaços externos para promover o bem-estar e a conexão com o meio ambiente. Durante o período do Modernismo, que foi caracterizado por uma abordagem mais racionalista e funcionalista na arquitetura e no design, o desenho ambiental continuou a evoluir. Nomes influentes surgiram em várias partes do mundo, como na Suíça, Estados Unidos e México. No Brasil, destacou-se Roberto Burle Marx, um dos mais importantes paisagistas do século XX, conhecido por sua abordagem autêntica e inovadora. Burle Marx foi pioneiro na representação das formas naturais em seus

projetos, bem como na promoção do uso de plantas nativas brasileiras, contribuindo para a valorização da flora local e para a identidade da paisagem brasileira. Sua obra marcou um período de transição no desenho ambiental brasileiro, caracterizado pela busca por uma estética autêntica e pela integração harmoniosa com o ambiente natural. O livro explora a influência da linguagem pós-moderna na arquitetura e na paisagem urbana, no segundo capítulo, destacando como essa abordagem renovou os entornos urbanos e valorizou a conexão entre as edificações e as pessoas. Os arquitetos e artistas desse período trouxeram uma nova percepção da paisagem, rejeitando a arquitetura anônima que muitas vezes "apagava" o ambiente em favor de uma linguagem mais expressiva e conectada com o público. Um dos movimentos que exemplifica essa mudança é o desconstrutivismo, uma corrente arquitetônica que desafia as formas tradicionais e busca criar espaços dinâmicos e surpreendentes. Marta Schwartz é destacada como uma figura significativa nesse contexto, trazendo filosofia e conceitos mais profundos para seus projetos, que vão além da mera estética e buscam envolver as pessoas em uma experiência mais rica e significativa. A nova percepção da paisagem influenciou não apenas escolhas de formas e materiais, mas também sua diversidade de aplicações em escalas variadas. A estética clássica e geométrica ganhou proeminência, refletindo uma busca por uma linguagem atemporal e universal. Além disso o capítulo aborda, o movimento dos parques (ou "parks movement"), um movimento ecológico que ganhou força em resposta à degradação ambiental causada pela industrialização, é apresentado como uma influência importante na criação de espaços urbanos mais verdes e sustentáveis. A Cidade Jardim é destacada como um exemplo emblemático desse movimento, onde a preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida dos habitantes foi integrada ao planejamento urbano de maneira inovadora e inspiradora. No terceiro capítulo do livro, destaca-se o sanitarismo, cujas raízes remontam à Grécia Antiga e ressurgiram vigorosamente com os avanços da biologia. O saneamento e a infraestrutura tornaram-se tópicos de grande relevância, com a influência como Le Corbusier, cujas ideias moldaram fortemente o planejamento urbano e arquitetônico do século XX. Durante o período pós-modernista, observou-se uma fusão na linguagem arquitetônica, muitas vezes abandonando a formalidade em favor de uma abordagem mais eclética e expressiva.

estudos reforçam a importância do desenho ambiental na conservação da biodiversidade, na melhoria da qualidade de vida urbana e na promoção da sustentabilidade em ambientes construídos. No último capítulo, o livro sintetiza a importância do desenho ambiental, destacando sua evolução até os dias atuais. Enfatiza a necessidade de uma base teórica sólida para prevenir erros nos projetos e ressalta o papel da história, cultura e questionamento crítico na contínua inovação e adaptação da disciplina. Em resumo, o capítulo reforça a relevância do desenho ambiental como uma disciplina em constante evolução, fundamentada na teoria e na reflexão crítica. Em resumo, o livro ressalta a vitalidade de entender os aspectos da visão ecológica e ecossistêmica em todas as escalas, sublinhando a importância do desenho da paisagem bem fundamentado e compatibilizado em cada uma delas. Ao introduzir conceitos e, em seguida, apresentar estudos de caso, o livro proporciona uma análise abrangente e detalhada sobre o tema. Em última análise, a obra é considerada de extrema importância para ampliar a compreensão do conceito de paisagem, indo além da visão comum que a associa meramente ao paisagismo e à estética. Ao destacar a complexidade e interconexão dos elementos naturais e humanos na paisagem, o livro fomenta uma nova percepção e um maior respeito pelo ambiente natural, contribuindo para uma abordagem mais holística e sustentável na concepção e gestão dos espaços construídos e naturais.