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Relatório na Artline Móveis exeercendo a função de auxiliar de manutenção , Provas de Engenharia Elétrica

Esse relatório de conclusão de estágio curricular tem como objetivo retratar de maneira clara e ampla fatos ocorridos na empresa Artline Móveis, procedimentos mais utilizados para solucionar problemas na profissão de técnico de manutenção. No decorrer do relatório serão relatados os procedimentos, realização de um diagnóstico, normas da empresa para serviços e garantia de seus produtos, como também a relação entre funcionário e cliente sobre uma ótica psico-sociológica. Os principais pro

Tipologia: Provas

2013

Compartilhado em 20/05/2013

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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE
COORDENAÇÃO DE ELETROTÉCNICA
RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR NA ARTLINE MÓVEIS.
EXERCENDO A FUNÇÃO DE AUXILIAR DE MANUTENÇÃO.
Wellington Oliveira Sales Junior
ARACAJU SE
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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

COORDENAÇÃO DE ELETROTÉCNICA

RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR NA ARTLINE MÓVEIS.

EXERCENDO A FUNÇÃO DE AUXILIAR DE MANUTENÇÃO.

Wellington Oliveira Sales Junior

ARACAJU – SE

WELLINGTON OLIVEIRA SALES JÚNIOR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

ELETROTÉCNICA

Relatório de Estágio Curricular, apresentado ao Instituto Federal de Sergipe, como pré- requisito para obtenção do diploma do curso Técnico em Eletrotécnica da Coordenadoria de Eletrotécnica.

ARACAJU-SE

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................
    1. A HISTÓRIA ....................................................................................................................
    1. A EMPRESA.....................................................................................................................
    1. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E SOCIOLÓGICAS NO TRABALHO...................
    1. INSTRUMENTOS UTILIZADOS..................................................................................
    1. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA........................................................................
    1. REDUÇÃO DA CORRENTE DE PARTIDA................................................................
    • 7.1 - Chave Estrela Triângulo..........................................................................................
    • 7.2 - Chaves Compensadoras...........................................................................................
    • 7.3 - Chaves Eletrônicas Soft Starters.............................................................................
    1. MANUTENÇÃO...............................................................................................................
    • 8.1 Atividades ...................................................................................................................
    1. CONCLUSÃO...................................................................................................................
    1. ANEXOS............................................................................................................................
    1. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................
    1. FIGURA 1.................................................................................................................... ÍNDICE DE FIGURAS
    1. FIGURA 2....................................................................................................................
    1. FIGURA 3....................................................................................................................
    1. FIGURA 4....................................................................................................................
    1. FIGURA 5....................................................................................................................
    1. FIGURA 6....................................................................................................................
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    1. FIGURA 20..................................................................................................................
    1. FIGURA 21..................................................................................................................
    1. FIGURA 22..................................................................................................................
    1. FIGURA 23 .................................................................................................................

2- HISTÓRIA

A história da Artline Móveis começa em 1989, quando Luiz e Renato montaram uma pequena marcenaria. No início, eram fabricados móveis residenciais, sempre primando pela qualidade dos nossos produtos e por um atendimento individualizado, satisfazendo cada cliente dentro das suas necessidades. Esse compromisso tem nos acompanhado até os dias atuais, e é o principal responsável pelo título de líder de mercado dentro de um setor tão competitivo quanto o moveleiro. Com o crescimento da empresa, os executivos optaram por direcionar seus esforços para o mobiliário corporativo e há cinco anos tem se trabalho apenas neste seguimento, surgindo assim a Artline Móveis. Pudemos vivenciar um grande crescimento da empresa: passamos a atuar em diversos estados brasileiros e a nos destacar no cenário nacional. A Artline Móveis é hoje a empresa que possui a maior quantidade de produtos certificados pela ABNT e está entre as cinco maiores indústrias de mobiliário corporativo do Brasil.

3- A EMPRESA

Artline Móveis, localizada na rua Dr. Gutemberg Chagas Nº 280 DIA – Inácio Barbosa ( ver figura – anexos), é exemplo de conforto e qualidade. Confortáveis, funcionais e versáteis, são algumas características que fazem da Artline Móveis modulados inteligentes o diferencial na fabricação de móveis regionais. Ela surgiu por necessidade do mercado elaborar produtos especiais, que se adéqüem ao cliente, proporcionando maior conforto e segurança. A qualidade de seus produtos faz com que a empresa consiga grandes parceiros dentro do Estado, assumindo a fabricação de móveis para escritório, a Artline Móveis possui a vantagem de ser sergipana e, com isso, consegue garantir um menor preço e maior agilidade no atendimento de seus serviços.

Ainda em fase de modernização, investindo em treinamentos, cursos de capacitação, aquisição de equipamentos, a empresa entra 2006 adotando novas ações em prol dos seus funcionários, dando a oportunidade de participação nos resultados - o que e quanto produz -

com o intuito de incentivar a produção. Hoje ela atende o todo Nordeste, trabalhando com a mão-de-obra local e sua própria frota.

Missão: Transformar ambientes de trabalho em Paisagens Inteligentes, transmitindo a energia Artline em tudo que faz. Visão: Ser a empresa referência em seu segmento no Norte e Nordeste até 2010. Política da Qualidade: A política de qualidade da Artline Móveis baseia-se na produção individualizada de mobiliário corporativo, democratizando cada vez mais seu atendimento oferecendo produtos de qualidade e serviços diferenciados, atentos às peculiaridades de cada projeto. Esta política é pautada nos seguintes valores:

A empresa como um todo e cada colaborador, em particular, estão compromissados com a Garantia Total da Qualidade.

A empresa tem por filosofia o aprimoramento contínuo dos recursos tecnológicos e humanos, investindo de forma permanente no desenvolvimento dos seus produtos e no treinamento dos seus colaboradores, que retratam a imagem da marca.

A empresa incentiva o trabalho em parceria, filosofia que permite identificar as necessidades e desejos dos clientes e fornecedores - que são partes integrante do nosso negócio.

Melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade, em conformidade com os requisitos dos clientes e os procedimentos definidos no Manual da Qualidade.

Na obra Leviatã de Thomas Hobbes, o autor defende a tese de que os humanos são egoístas por natureza. Com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos. Assim, para não exterminarmo-nos uns aos outros será necessário um contrato social que estabeleça a paz, a qual levará os homens a abdicarem da guerra contra outros homens. Mas, egoístas que são, necessitam de um soberano ( Leviatã ) que puna aqueles que não obedecem ao contrato social.

Hobbes descreve o Homem em seu Estado Natural como egoísta, egocêntrico e inseguro. Ele não conhece leis e não tem conceito de justiça; ele somente segue os ditames de suas paixões e desejos temperados com algumas sugestões de sua razão natural. Onde não existe governo ou lei, os homens naturalmente caem em discórdia. Desde que os recursos são limitados, ali haverá competição. Semeada a desconfiança, perde-se a segurança de confiar no próximo. Na busca pela glória, derruba-se os outros pelas costas, já que, para Hobbes, os homens são iguais nas capacidades e na expectativa de êxito, nenhuma pessoa ou nenhum grupo pode, com segurança, reter o poder. Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada homem é inimigo de outro homem". Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir. Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista, o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranqüilidade para a busca do conhecimento, não existe motivação para construir ou explorar, não existe lugar para as artes e letras, não existe espaço para a sociedade só "medo contínuo e perigo de morte violenta". Então a vida do homem nesse estado será "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". Por isso os superiores são rigorosos, para manter a ordem e os interesses da empresa.

A sensação de não ter nenhum poder sobre pessoas e acontecimentos é, em geral, insuportável. Ninguém quer menos poder; todos querem mais. No mundo atual, entretanto, é perigoso parecer ter muita fome de poder, ser muito premeditado nos seus movimentos para conquistar o poder. Temos de parecer justos e decentes. Por conseguinte precisamos ser sutis, agradáveis, porém astutos, democráticos. A mais importante, e fundamento crucial do poder, é a habilidade de dominar as suas emoções.

Todas as situações de trabalho exigem uma certa distância entre as pessoas. O objetivo é trabalhar, não fazer amigos; a amizade (real ou falsa) só obscurece esse fato. A chave do poder, portanto, é a capacidade de julgar quem é o mais capaz de favorecer os seus interesses em todas as situações. Deve-se guardar os amigos para a amizade, mas para o trabalho temos que ser imparciais, capazes e competentes. Reputação é um tesouro que deve ser

cuidadosamente colecionado e guardado, especialmente no início, deve protegê-la rigidamente, prevendo todos os ataques.

Os homens são criaturas de hábitos com uma necessidade insaciável de ver familiaridade nos atos alheios. A sua previsibilidade lhes dá um senso de controle. Como os seres humanos são criaturas sociais por natureza, o poder depende da interação social e da circulação.

As interações quase sempre são baseadas no medo, pois o medo age como agente limitador dos anseios humanos. Para se manter a ordem é necessario usar o artifício do medo para manter o controle dos funcionários, como também o artifício do reconhecimento para dar-lhes estmulo, por conseguinte aumentando a produtividade do funcionário.

Ter conceitos socio-antropológicos e psicológicos é fundamental em uma profissão que lida diretamente com pessoas, contribuindo e muito para manutenção do emprego, por conseguinte da qualidade do serviço prestado.

5 - INSTRUMENTOS UTILIZADOS

Para desenvolvimento das atividades de manutenção, foram utilizados os seguintes equipamentos:

1- Alicate Amperímetro ET3910 (AC/DC 2000/1500). (Ver figura 1)

Figura 1.

5- Jogo de chave fixa 6 a 17 mm. (Ver figura 5)

Figura 5

6 - Chave de teste capacidade de 100 a 500 volts (Ver figura 6)

Figura 6

7 - Alicate universal 8" ( Ver figura 7)

Figura 7

8 - Mini-extrator com 3 garras. (Ver figura 8)

Figura 8

9 - Óculos de segurança. (Ver figura 9)

Figura 9

6 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Para proporcionar maior segurança aos seus colaboradores, o projeto elétrico industrial foi moldado de acordo com as normas NBR.

As máquinas são equipadas, de modo a evitar o contato direto com condutores energizados ou peças condutoras, que estejam comumente sob tensão. O fabricante também deve prevenir contra perigos, que podem surgir pelo contato indireto com uma massa ou uma peça condutora, acidentalmente sob tensão.

Uma vez que as causas de perigos e, com isso também as medidas técnicas para evitá- las, podem ser muito diversas, faz-se a distinção entre vários tipos de segurança, por exemplo através da indicação da caixa de possíveis perigos.

Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

Todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.

As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. Na impossibilidade devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.

O aterramento das instalações elétricas foi executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes.

Nos locais de trabalho só podiam ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.

Os principais riscos elétricos são:

Acidentes com pendentes inadequados podem determinar a energização de equipamentos ocasionando mortes (pendentes de 127 ou 220 V)

Por falhas na construção ou por acidentes que constantemente permitem fugas de correntes para a carcaça do equipamento. Máquinas, equipamentos e ferragens que estejam com suas carcaças energizadas, devido à falta de isolamento interno de sua fiação, poderão causar choques elétricos quando não aterradas eletricamente e quando a mão do operador estiver úmida ou ele estiver sobre um piso úmido sem calçados apropriados. Classificação de Koeppen: CAT- I : Intensidades inferiores a 25 mA : Aparecem as contrações musculares e a pressão sanguínea aumenta, porem não ocorre nenhuma influencia sobre os batimentos cardíacos.. CAT- II: Intensidades compreendidas entre 25 mA e 80 mA : Ocasionam perturbações no ritmo cardíaco e parada temporária do coração, da respiração e modificações do ritmo respiratório CAT- III: Intensidades compreendidas entre 80 mA a 3 A : Susceptível de causar fibrilação ventricular se o trajeto da corrente compromete o coração e se o tempo é suficiente CAT- IV: Intensidades superiores a 3 A : Não ocorre fibrilação ventricular, porem ocorrem perturbações no ritmo cardíaco e ainda há a possibilidade de paralisação cardio-respiratória. Por norma da empresa, estagiários só podem prestar manutenção em equipamentos desenergizados ou de baixa tensão. Sendo obrigatório o uso de óculos, protetor auricular e luvas.

7.1 - Chave Estrela Triângulo

São largamente utilizadas para motores trifásicos. Durante a partida o motor é conectado em estrela, e após atingir 80% velocidade nominal; é conectado em triângulo.

Somente pode ser utilizada quando a tensão da rede é a tensão em triângulo do motor. As chaves estrela triângulo reduzem a corrente de partida em 1/3 e consequentemente o conjugado de partida também. Por isso são empregadas em situações que exigem pouco conjugado de partida. O seu custo, quando comparado com os outros dispositivos de partida é baixo.

7.2 - Chaves Compensadoras

São chaves que aplicam durante a partida uma tensão reduzida ao motor (50%,60% ou 85%) através de um auto transformador. Com isto a corrente de partida e também o conjugado são reduzidos.

Sua vantagem sobre as chaves estrela triangulo é que possuem derivações que permitem ajustar a redução da corrente de partida. São mais caras que as chaves estrela triângulo.

7.3 - Chaves Eletrônicas Soft Starters

Utilizam à eletrônica de potencia para aplicar uma rampa de tensão ao motor, reduzindo a corrente e controlando o torque. É o melhor método que existe, além do que não possui contatos, o que diminui a manutenção. Sua desvantagem é o custo alto.

A Soft Starter (Ver figura 13) controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência, constituído por seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor, proporcionando uma "partida suave", de forma a não provocar quedas de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.

Costumam funcionar com a tecnologia chamada by-pass, a qual, após o motor partir e receber toda a tensão da rede liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores, evitando sobreaquecimento dos mesmos.

A partida direta é o método de acionamento de motores de corrente alternada, na qual o motor é conectado diretamente a rede elétrica. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão nominal sobre os enrolamentos do estator do motor, de maneira direta.

Há inúmeras desvantagens com relação a outros métodos de partida, como por exemplo, um transiente de corrente e torque durante a partida. A corrente variando entre 4 e 12 vezes a nominal, obriga o projetista do sistema elétrico a superdimensionar o sistema de alimentação, disjuntores, fusíveis, que fazem parte do circuito de elétrico que alimenta o motor. Dependendo dos valores de pico de corrente, a tensão do sistema pode sofrer quedas. O transiente de torque faz com que os componentes mecânicos associados ao eixo do motor, sofram desgaste prematuro. A situação piora à medida que a potência elétrica do motor aumenta. Métodos alternativos que suavizam a partida direta podem ser obtidos com contatores e temporizadores (partida Estrela-Triângulo), autotransformadores ou sistemas eletrônicos como os Soft Starters.

Figura 13– Quadro de Comando Partida Suave (Soft Starter)