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RELATÓRIO HOSPITALAR, Trabalhos de Farmácia

Relatório de Estágio Supervisionado em Hospital

Tipologia: Trabalhos

2021

Compartilhado em 28/04/2021

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bianca-arantes-3 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
Estágio Curricular Supervisionado em
Farmácia Hospitalar
BIANCA ARANTES
Araraquara
São Paulo - Brasil
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UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

Estágio Curricular Supervisionado em

Farmácia Hospitalar

BIANCA ARANTES

Araraquara

São Paulo - Brasil

UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

Estágio Curricular Supervisionado em

Farmácia Hospitalar

Dados do Estagiário

Nome: Bianca Arantes Registro Acadêmico: 06214003 Série do Curso: 4º ano e meio

Dados do Local de Estágio

Nome: Hospital Municipal de Bebedouro – Júlia Pinto Caldeira Profissional Responsável: Raqueli Cristina Ferreira Nome do Orientador: Raqueli Cristina Ferreira N° de registro no CRF: 40182

Período de Estágio

Início: 05/02/2018____ Término: 08/06_/_2016____ Jornadas de trabalho: _ 6 _ horas semanais. Total de horas: ___30____horas em ___Farmácia Hospitalar_____ Araraquara São Paulo - Brasil 2018

para tratarem a doença. Deste modo, com a filosofia cristã de “amar o próximo como a ti mesmo” foi edificado o primeiro Hospital na Itália. A partir do século XIX, ocorre à introdução de princípios de assepsia e o aumento de cirurgias através do trabalho do cirurgião inglês Joseph Lister. Como o paciente é o real beneficiário das ações do farmacêutico, a assistência farmacêutica abranja um complexo de atitudes, comportamentos, compromissos, valores éticos,funções, conhecimentos e responsabilidades. Nos hospitais em que se observa maior tendência em valorizar os problemas econômicosem detrimento da qualidade ou mesmo da eficiência da assistência sanitária, os problemasde saúde muitas vezes são gerados e agravados pelo mau uso dos medicamentos. A complexidade do centro cirúrgico exige do farmacêutico a previsão e o gerenciamento de medicamentos e materiais, indispensáveis para a realização de procedimentos anestésico-cirúrgicos. Na inter-relação farmácia, compras e suprimentos podem ocorrer uma falta de sintonia e consequente repercussão na assistência ao paciente. Na atuação em centro cirúrgico, o farmacêutico se dedica também a questões administrativas e burocráticas, ficando responsável por organizar, prover, acompanhar e deixar disponíveis os materiais para as cirurgias programadas. Dentro deste contexto, a missão do farmacêutico é promover e incentivar a qualidade técnica do atendimento a partir de entendimento entre os profissionais, estabelecendo estratégias de avaliação e controle do processo, resgatando o profissionalismo e valorizando o trabalho. Abaixo, relacionam-se algumas atividades desempenhadas pelo farmacêutico: Monitoramento de estoque de medicamentos, materiais especiais e convencionais observando pontos críticos de abastecimento cobrando dos setores responsáveis parecer sobre reposição, quando necessária solicitação de empréstimos de materiais de outros setores; Busca de soluções contínuas na melhoria nos processos;Participação no sistema de gerenciamento de riscos, através da elaboração das notificações referente a medicamentos e demais produtos para saúde; Identificação e treinamento de profissionais que têm potencial para o desempenho de tarefas específicas; Foco em resultados: trabalho contínuo; Trabalhar em equipe de forma colaborativa e integrada, cultivando o bom relacionamento e adquirindo

credibilidade;Elaboração/atualização dos Procedimentos Operacionais Padrão (POP); Identificar talentos e habilidades na equipe incentivando seu desenvolvimento. É de responsabilidade do farmacêutico, desenvolver um serviço abrangente e de alta qualidade, coordenado adequadamente para atender as necessidades das equipes médicas e enfermagem do Centro Cirúrgico com intuito de propiciar a melhor assistência ao paciente. O Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira de Bebedouro é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos, inaugurada em 1912, pela Draª. Júlia Pinto Caldeira. O Departamento Municipal de Saúde (DMS) de Bebedouro gerencia um sistema de saúde, normatizada pelas Politicas Públicas de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), implantado nas três esferas de governo, para uma população de 77695 de pessoas (IBGE, estimativa 2016) do município, e, em alguns serviços de saúde de referencia para a população dos oito municípios que compõem a Região Sul Barretos, pertencente ao DRS V - Barretos: Bebedouro, Monte Azul Paulista, Taiaçu, Taiuva, Taquaral, Terra Roxa, Viradouro e Vista Alegre do Alto, perfazendo uma população estimada de 150.000 habitantes (IBGE/2016). Cabe destacar que UPA II e o Hospital Municipal Julia Pinto Caldeira são referencia a demanda oriunda do CDP – Centro de Detenção Provisória, localizado no município de Taiuva, que atualmente é de 1050 pessoas privadas de liberdade e ainda, uma população flutuante de toda a Região Sul Barretos, atraída em virtude da atividade econômica voltada à agroindústria, destacando-se a cultura da cana de açúcar e a citricultura, o que totaliza em média 150.000 habitantes na abrangência. Objetivos da Farmácia Hospitalar. São vários os objetivos da farmácia hospitalar. Porém, deve se observar atentamente, o alcance dos mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao paciente e integração as demais atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar:

Missão do DMS Promover o bem-estar em saúde, de acordo com as diretrizes do SUS, por meio de gestão única que garanta aos cidadãos o acesso universal, equânime e o cuidado integral, com controle social e respeitando as pactuações interfederativas. Visão do DMS Ser referência no bem-estar em saúde, pela excelência nas ações dos serviços prestados aos cidadãos e no modelo de gestão pública. Princípios e valores do DMS Legalidade: cumprimento constitucional e das leis orgânicas da saúde. Humanização em saúde: valorização à vida, cidadão como foco da nossa atenção, democracia e equidade. Cooperação: trabalho em redes de atenção, responsabilidade socioambiental e atuação intersetorial. Atitude ética: profissionalismo, solidariedade, comprometimento, responsabilidade político-social e transparência. Conhecimento, confiabilidade e inovação : integração ensino-serviço e práticas inovadoras. Valorização dos trabalhadores de saúde: Reconhecimento institucional, educação permanente e desenvolvimento de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). Finalidades do DMS

  • Administrar a saúde da população segundo normas e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo a saúde como direito, integralidade da assistência, universalidade, equidade, resolutividade, intersetorialidade, humanização do atendimento.
  • Promover os cuidados à saúde no tocante à assistência médico-sanitária nas áreas de urgência e emergência, pediatria, ginecologia e obstetrícia, clínica geral, odontologia básica, vacinação e outros.
  • Articular com os demais serviços públicos dando continuidade à implantação do Sistema Único de Saúde regionalizado e hierarquizado visando o aprimoramento e maior resolutividade das ações de saúde.
  • Criar canais de comunicação com a sociedade civil organizada que promovam a participação democrática na definição e controle da política municipal de saúde.
  • Planejar, executar e avaliar as ações que visem à promoção e prevenção de saúde e vigilância epidemiológica e sanitária da população como um todo, sem qualquer tipo de discriminação, seja de cor, raça, sexo, preceitos religiosos, situação econômica, opinião política, etc.
  • Acompanhar, avaliar e decidir sobre a realização das ações previstas no Plano Municipal de Saúde.
  • Colaborar com instituições educativas na formação de profissionais da área de saúde, por meio de contrato de colaboração mútua. Farmácias Satélites Para atender uma grande demanda que há em um hospital, e não sobrecarregar apenas a Farmácia Central, foram criadas as Farmácias Satélites, que é uma farmácia hospitalar localizada dentro de setores críticos do hospital tais como centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva. Os principais objetivos destas farmácias são armazenar adequadamente produtos farmacêuticos para manter sua qualidade e integridade além de fornecer medicamentos e materiais de uma forma que o paciente seja prontamente atendido. Foi um grande salto para otimizar os atendimentos, sendo assim, a acessibilidade dos Técnicos em Enfermagem, Médicos e Enfermeiros ficou melhor, porque os setores considerados mais críticos, ou seja, que precisa de mais atenção, começaram a ter as farmácias satélites exclusivas para esses setores. Farmácia Satélite do Centro Cirúrgico

Essa assistência só é eficaz se a atuação da equipe de farmácia esta em bom nivelamento de conhecimento específico, organização ée empatia, este último não menos importante já que se colocar na situação do colega é ponto principal para a resolução de problemas. Os conhecimentos especificam é primordial e rege a possibilidade de ter sempre certeza do que será feito, lembrando que há um envolvimento diário com crianças, idosos, recém-nascidos e gestantes que exigem mais atenção. O profissional farmacêutico atua como responsável e deve agir sempre como sentinela em volta dos processos pré-estabelecidos e tem dever de informa-los para a gestão as possíveis falhas e fim de evita-los, provando assim a necessidade do envolvimento do farmacêutico nos processos hospitalares o que já e visto com ênfase na maioria das unidades. C.A. F (Central de Abastecimento Farmacêutica). As principais funções de uma central de abastecimento farmacêutico (almoxarifado de especialidades farmacêuticas) são:  Receber, armazenar (estocar), controlar o estoque e distribuir os medicamentos e materiais para as farmácias do hospital. Após o recebimento, todos os produtos farmacêuticos são identificados com códigos de barras, visando garantir a rastreabilidade por lote e validade. Critérios internos de armazenamento são seguidos para preservar a qualidade dos medicamentos e materiais adquiridos. Quanto à administração ou entidade mantenedora, pode ser identificado como: Público: administrado por entidade governamental municipal, estadual ou federal; Particular: pertencente à pessoa jurídica de direito privado. Quanto ao porte, a instituição pode ser denominada da seguinte forma: Pequeno: tem capacidade menor ou igual a 50 leitos; Médio: possui de 51 a 150 leitos; Grande: oferece de 151 até 500 leitos; e Porte especial ou extra: dispõe de quantidade superior a 500 leitos.

Quanto ao objetivo financeiro, pode ser classificado como: Não lucrativo : seus gestores não recebem remuneração ou benefícios, não visa ao lucro, mas se houver, reverte-o em projetos, manutenção e desenvolvimento; no caso de extinção, seu patrimônio é doado à outra instituição de mesmo objetivo social; Filantrópico : entidade particular e não lucrativa, que destina uma percentagem de seus rendimentos para assistência gratuita a pacientes sem recursos ou cobertura de saúde; Beneficente: associação particular e não lucrativa voltada à assistência de grupos específicos e se mantém de contribuições de associados e de usuários; ou Lucrativo: particular, objetiva lucro, compensa o emprego de seu capital com distribuição de dividendos.

CARACTERIZAÇÃO DA FARMÁCIA

A Farmácia aparentemente encontra-se no centro do hospital, local pelo qual é necessário estar devido o acesso que ela fornece em torno de todas as outras especialidades. Entretanto, a farmácia está passando por reformas, no sentindo de ampliar sua localização, espaço e tamanho. O Fluxo de serviço que ela abrange é extenso, por ser responsável por fornecer e abastecer vários setores do hospital, assim é necessário o fornecimento contínuo de medicações e matérias diariamente. Apresentam peculiaridades em seus serviços, nos quais além de distribuírem medicações, eles dispensam materiais para que façam nutrição parental, também possuem o controle de estoque (CAF) que na medida do possível consegue conter um bom estoque para que não haja falta de medicações e correlatos. Aplicam diariamente a Atenção Farmacêutica em diversas dispensações, e trabalham com Interações Medicamentosas, uma vez que o hospital é teoricamente de porte grande em relação a outros hospitares do interior, e dispõe da Farmácia Clínica. Trabalham com uma linha

 Cápsulas;  Para uso Parental: Soluções Injetáveis, Suspensões de Cristais, Aerossóis, Supositórios, Pós, Pomadas e Pastas. Vias de Administrações:  Enterais: Via sublingual, bucal, oral e retal.  Parentais: Diretas - intravenosa, intramuscular, subcutânea. Indiretas - cutânea, respiratória, conjuntival, intracanal e Geniturinária. Unitarização dos medicamentos Dipirona e Omeprazol. Primeiro foi conferido lote, validade de cada um dos medicamentos, depois foi cortado um por um da cartela, logo depois foi feito a embalagem para envolver as medicações e etiquetagem dos mesmos. A Unitarização de medicamentos, nada mais é do que se realizar boas práticas para que se possam preparar doses únicas e fazer com que os medicamentos sejam ofertados para os pacientes em dose única, o que ajuda e muito a evitar a perca de medicamentos por meio de doses a mais, mas ressaltando que este tipo de medicamento deve ser ofertado somente em farmácia que se encontra em hospitais ou em qualquer ambiente em que se faça o atendimento hospitalar. A grande vantagem deste tipo de medicamentação é que se faz a separação dos medicamentos de acordo com as necessidades dos pacientes, o que evita que o paciente tome medicação além do que o necessário, pois quando há o excesso ou a falta de algum tipo de remédio, o que pode acontecer é que o estado de saúde dos pacientes pode ficar bem pior, por isso é de suma importância que se mantenha sempre as boas práticas de unitarização de medicamentos. Confecção de kits 20 mL com água destilada e kit com 10 mL e soro fisiológico 100mL EV. Montagem baseia-se em:  Etiquetagem;  Agulha para aspirar às medicações;

 Água destilada para diluir os medicamentos;  Seringa desejada. Observação: Para que a diluição de ampolas líquidas é necessária realizar uma conta, onde você pegará o volume da água destilada mais o volume da ampola em questão, que resultará em um valor “x” que indicará a seringa que iremos utilizar. Caso venha o medicamento em pó não é necessário, pois o pó não aumentará o volume da água, e assim se a água faz 10mL, por exemplo, a seringa será de 10mL. Análise de Prescrição Médica No ambiente hospitalar, o primeiro passo para prevenir os erros de medicação e aumentar a segurança dos pacientes envolve, necessariamente, a prescrição. Os erros de prescrição são bastante frequentes, correspondendo de 39% a 74% de todos os erros de medicação detectados17. Podem ser responsáveis pela alta morbidade e mortalidade hospitalar, ficando clara a importância do farmacêutico hospitalar durante a distribuição de medicamentos, pois o mesmo consegue identificar e prevenir os erros de prescrição, além de orientar quanto ao uso correto da medicação. A Análise de Prescrição Médica no caso foi feita em grupo, onde através da ajuda do DEF, pegamos informações de cada medicação para pode Alencar suas reações adversas e sua interação medicamentosa. Logo após fizemos uma anamnese farmacêutica, onde supostamente descobrimos o que o paciente esta apresentando, ou seja, sua patologia. Em seguida, uma conclusão onde inclui as reações adversas mais comuns entre os medicamentos prescritos e a interação que o mesmo pode causar. Por fim, a sugestão farmacêutica, onde você relata se há necessidade de troca de medicação e o que está incorreto, justificando o mesmo. É realizado a unitarização de medicamentos sortidos e fechamento de Kits EV 20mL. Primeiro foi conferido lote, validade de cada um dos medicamentos, depois foi cortado um por um da cartela, logo depois foi feito a embalagem para envolver as medicações e etiquetagem dos mesmos.

encontra correta, verificando dosagem, nome da medicação, posologia e carimbo médico. Logo após isto, realiza-se a pegada da medicação na prateleira, orienta o paciente de como usar, quantas vezes tomar, visando sempre um linguajar simples para fácil entendimento de acordo com o tipo de indivíduo que estamos lidando. Em um segundo momento, quando o atendimento está visado em reavaliação do paciente para saber se o mesmo precisa continuar fazendo o uso da medicação ou se necessário troca ou pausa, é preciso se utilizar de um “Laudo de Solicitação e Reavaliação de Medicamento” onde é preenchido com todos os dados do paciente. Desde o nome completo, nome da mãe, peso, altura, medicamento contendo a miligrama e quantidade solicitada durante 3 mesês (é necessário a cada 3 mêses reavaliar o paciente), Cid da patologia, Diagnóstico e Anamnésia. Acompanhado disto, é necessário receituário, e exames laboratoriais. Como por exemplo, paciente que faz uso de medicamento para tratamento da Dislipidemia, é necessário a cada 3 mesês, realizar exames de “Colesterol Total, Colesterol HDL, Colesterol LDL,TGO,TGP e CPK. Um paciente que apresenta em seu diagnóstico Glaucoma, é necessário a cada 6 mesês realizar “Pressão do Olho”. Paciente que faz uso de medicamento para o tratamento da Asma, é precisso fazer “Esperiometria” 1 vez ao ano. Por fim, paciente que faz uso de medicamento para o tratamento da Esquizofrenia, é preciso realizar os seguintes exames “ Escala BPRS-A (Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica Ancorada), Perfil Lipídico, Glicemia em jejum. Em um terceiro momento, a dispensação na farmácia interna, é realizada de acordo com a prescrição que o enfermeiro ou o médico traz, confere se está certa, visualiza todos os materias e medicamentos necessários, da baixa e depois dispensa. Por fim, em um quarto momento, a dispensação no Almoxerifado é feita através de pedidos, onde a farmacêutica realiza a compra de todos medicamentos e seus correlatos. Quando necessário, reabastece todos os setores do hospital, e também reabastece todos os postos de saúde da cidade. Nesse setor, é preciso separar medicamentos e correlatos que cada setor necessita sempre visando o custo e quantidade utilizada pelo hospital e pelos postos de saúde, e também conferência de tudo que chega ao almoxerifado.

Reposição de Medicamentos. A reposição de medicamentos é realizada da seguinte forma, primeiramente todo começo do dia, para dispensação é necessário visualizar se cada “Bin de Medicamento” se encontra com uma quantidade adequada para se dispensar. Assim é nesse momento que todas as prateleiras são abastecidas com medicamentos. É realizado este processo depois do horário de almoço também. Quando pensamos nos pacientes que fazem uso de medicações e que são necessários uma reavaliação a cada 3 mesês, podemos dizer que estes pacientes apresentam uma prateleira de medicamentos separada, pois são medicamentos que geralmente apresentam um custo maior, logo é necessário separar para uma melhor identificação. Assim toda Terça – Feira, e Quarta – Feira, uma funcionária vai até a Regional buscar medicações que são utilziadas todo o mês por estes pacientes, onde toda Quarta – Feira e Sexta – Feira pela manhã é necessário repor medicações destes pacientes na prateleiras, sempre em ordem alfabética e separado por classe. Assim, medicamentos tarjados irão se encontrar em um armário específico, medicamentos que necessitam ficar na refrigeração também estarão separados. No almoxerifado, a sua estrutura física, auxilia na organização de todos os produtos e correlatos, que são recebidos por alguma distribuidora. Os equipamentos devem ser pensados em função do espaço físico e do volume operacional do almoxarifado.  Estantes – são adequadas para medicamentos desembalados ou acondicionados em pequenas caixas. As estantes modulares de aço ou de madeira revestida por fórmica, são mais indicadas porque permitem fácil manuseio. A profundidade ideal é de 60 cm, podendo ser de 40 cm em alguns casos. As tintas utilizadas nas estantes devem ter secagem rápida, para que não fiquem impregnadas nas embalagens;  Estrados – são apropriados para caixas maiores, não devem ultrapassar 120 cm no lado maior;  Escadas – para movimentação dos estoques quando os medicamentos estiverem desembalados ou acondicionados em caixas menores;  Empilhadeira – para quando o almoxarifado fizer uso de sistema de armazenagem vertical: estrados ou “pallets”. As pilhas não devem ultrapassar a

colocar todos os utensílios supracitados, no sistema da farmácia para uma monitorização de tudo que foi dado baixa e dispensado. Atribuições clínicas que realizadas pela Farmcêutica do Hospital. I. Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado centrada no paciente; II. Desenvolver, em colaboração com os demais membros da equipe de saúde, ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde, e a prevenção de doenças e de outros problemas de saú- de; III. Participar do planejamento e da avalia- ção da farmacoterapia, para que o paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, nas doses, frequência, horários, vias de administra- ção e duração adequados, contribuindo para que o mesmo tenha condições de realizar o tratamento e alcançar os objetivos terapêuticos; IV. Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos; V. Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia do paciente; VI. Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada com os demais membros da equipe de saúde; VII. Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento; VIII. Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, com o propósito de prover cuidado ao paciente; IX. Acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente; X. Organizar, interpretar e, se necessário, resumir os dados do paciente, a fim de proceder à avaliação farmacêutica; XI. Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados da farmacoterapia; XII. Avaliar resultados de exames clínicolaboratoriais do paciente, como instrumento para individualização da farmacoterapia; XIII. Monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de farmacocinética clínica;

XIV. Determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para fins de acompanhamento da farmacoterapia e rastreamento em saúde; XV. Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia; XVI. Identificar, avaliar e intervir nas intera- ções medicamentosas indesejadas e clinicamente significantes; XVII. Elaborar o plano de cuidado farmacêutico do paciente; XVIII. Pactuar com o paciente e, se necessário, com outros profissionais da saúde, as ações de seu plano de cuidado; XIX. Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas junto ao paciente, família, cuidadores e sociedade; XX. Avaliar, periodicamente, os resultados das intervenções farmacêuticas realizadas, construindo indicadores de qualidade dos serviços clínicos prestados; XXI. Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos ao paciente; XXII. Orientar e auxiliar pacientes, cuidadores e equipe de saúde quanto à administra- ção de formas farmacêuticas, fazendo o registro destas ações, quando couber; XXIII. Fazer a evolução farmacêutica e registrar no prontuário do paciente; XXIV. Elaborar uma lista atualizada e conciliada de medicamentos em uso pelo paciente durante os processos de admissão, transferência e alta entre os serviços e níveis de atenção à saúde; XXV. Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com vistas ao processo de autocuidado, incluindo o manejo de problemas de saúde autolimitados; XXVI. Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional; XXVII. Avaliar e acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento, e realizar ações para a sua promoção; XXVIII. Realizar ações de rastreamento em saú- de, baseadas em evidências técnicocientíficas e em consonância com as políticas de saúde vigentes.