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Este relatório final apresenta uma análise abrangente das atividades práticas realizadas no contexto da aplicação de técnicas de modificação de comportamento. O objetivo deste estudo foi explorar e avaliar o uso dessas técnicas como uma ferramenta eficaz para compreender e moldar comportamentos em diferentes contextos.
Tipologia: Esquemas
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Vitória – ES 2023
Trabalho apresentado à Instituição Universitária Salesiano – UNISALES, na matéria de Análise Experimental do Comportamento como requisito parcial para obtenção de nota para o 2° bimestre de 2023. Orientador (a): Alexandre Britto Vitória – ES 2023
Durante a execução da Prática 1, foi realizado um experimento utilizando a plataforma Sniffy, onde foram registradas as respostas emitidas pelo sujeito experimental. As respostas observadas incluíram "Pressionar", "Tocar", "Farejar", "Levantar" e "Limpar-se". O experimento teve a duração de vinte minutos, sendo realizado um monitoramento a cada minuto. A partir dos registros das respostas do sujeito experimental, foram elaborados histogramas utilizando a frequência relativa de cada resposta em relação ao tempo. No entanto, é importante ressaltar que, durante o experimento, o sujeito experimental não apresentou nenhuma ocorrência de tocar ou pressionar a barra. A análise dos dados revelou que a resposta mais frequente durante o nível operante foi a ação de farejar. Essa resposta representou a maioria das respostas registradas ao longo dos 20 minutos de experimento, correspondendo a uma frequência acumulada de 15. A resposta de levantar-se foi a segunda mais frequente, com uma frequência acumulada de 11. Por outro lado, as respostas de pressionar e tocar não foram registradas em nenhuma ocasião. Esses resultados levantam questionamentos sobre os possíveis motivos para a predominância das respostas de farejar e levantar-se durante o nível operante. Uma explicação pode ser encontrada na aquisição filogenética dessas respostas. O comportamento de farejar está associado ao sistema olfativo dos roedores, que desempenha um papel fundamental na sua interação com o ambiente. Já o comportamento de levantar-se pode estar relacionado a uma resposta exploratória, uma vez que os roedores têm a tendência de se erguer para obter uma visão mais abrangente do ambiente e detectar possíveis ameaças. A análise dos dados coletados na Prática 1 nos permite refletir sobre a importância da linha de base na Análise Experimental do Comportamento. A linha de base consiste em um período inicial de observação, durante o qual são registradas as respostas do sujeito experimental em condições controladas, antes de qualquer manipulação experimental. Ela serve como referência para comparar o comportamento observado durante as fases subsequentes do experimento, quando são aplicados tratamentos ou intervenções específicas.
A linha de base é essencial para avaliar o efeito das manipulações experimentais, pois permite distinguir as mudanças no comportamento que são devidas ao tratamento das variações naturais que ocorrem ao longo do tempo. Ao estabelecer uma linha de base estável, é possível identificar as variações comportamentais resultantes do tratamento e determinar se essas mudanças são estatisticamente significativas. Além disso, ela também permite comparar os efeitos de diferentes tratamentos ou condições experimentais. Ao estabelecer uma medida inicial do comportamento, é possível avaliar se um tratamento específico tem um efeito maior ou menor do que outro, proporcionando informações importantes para a tomada de decisões no contexto da modificação de comportamento. No caso da Prática 1, a linha de base foi fundamental para compreender o comportamento do sujeito experimental antes da introdução de quaisquer variáveis independentes ou manipulações experimentais. Em suma, a linha de base desempenha um papel fundamental na Análise Experimental do Comportamento, fornecendo um ponto de referência para avaliar o efeito das intervenções e manipulações experimentais. Ela permite uma análise mais precisa das mudanças comportamentais e auxilia na identificação de estratégias eficazes de modificação de comportamento. Portanto, sua aplicação adequada e rigorosa é essencial para garantir a validade dos resultados obtidos. Figura 1 : Gráfico de mensuração do nível operante no tempo de 20 minutos, observando as repostas de farejar, levantar e limpar-se. 0 50 100 150 200 250 Mensuração do nível operante: Prática 1 Farejar Levantar Limpar-se
reforçamento contínuo resultou em um aumento substancial totalizando em 350 respostas acumuladas. Em resumo, o experimento de reforçamento contínuo de 30 minutos demonstrou que o rato exibiu um aumento progressivo nas respostas acumuladas ao pressionar a barra. Isso ocorreu devido à contingência estabelecida pelo esquema de reforçamento contínuo, no qual cada resposta era seguida por um reforço imediato. A prontidão em fornecer reforço para cada resposta fortaleceu a associação entre o comportamento e as consequências reforçadoras, motivando o rato a emitir mais respostas ao longo do tempo. Esses resultados ressaltam a importância do esquema de reforçamento contínuo na promoção e manutenção de comportamentos desejados. Figura 3 : Gráfico das respostas acumuladas de pressão à barra emitidas pelo sujeito experimental por 30 minutos. PRÁTICA 4 EXTINÇÃO E RECONDICIONAMENTO Nessa parte do experimento, realizamos uma análise mais aprofundada dos fenômenos observados durante o processo de extinção do comportamento previamente reforçado. Nosso objetivo era compreender como a ausência de reforço afetaria a ocorrência do comportamento e investigar a presença de outros fenômenos relacionados. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930 Número de Respostas Minutos Respostas Acumuladas de Pressão à Barra
No minuto 8 do experimento, foi observada a ocorrência clara da extinção. Durante esse período, o comportamento previamente reforçado deixou de produzir consequências reforçadoras, resultando em uma diminuição gradual ou eventual na sua ocorrência. O reforço foi removido, impedindo que o comportamento fosse fortalecido por meio das consequências previamente disponíveis. Ao longo dos minutos 8 e 9, continuamos a observar a extinção do comportamento, a ausência de reforçamento levou a uma redução progressiva no comportamento previamente reforçado, já que não havia mais consequências reforçadoras para mantê-lo. Durante esse período, foi possível constatar a diminuição gradual do comportamento ao longo do tempo, indicando a eficácia da extinção na redução da sua ocorrência. Após um período de extinção, no minuto 10, ocorreu um fenômeno interessante conhecido como recuperação espontânea. Durante a extinção, o comportamento previamente reforçado diminui em sua taxa de ocorrência, mas pode ocorrer uma resistência inicial devido à história de reforçamento prévio. Após um período de extinção, pode ocorrer a recuperação espontânea, caracterizada pelo reaparecimento temporário do comportamento extinto na presença das condições anteriores de reforço. Esses fenômenos têm implicações importantes na compreensão do comportamento e na aplicação da análise experimental do comportamento. Mesmo na ausência de novos reforços, observamos um retorno temporário do comportamento extinto quando as condições anteriores de reforço foram reintroduzidas. Esse reaparecimento do comportamento demonstra a preservação das associações comportamentais no organismo. No minuto 14 do experimento, ocorreu a resistência à extinção. Durante a fase de extinção, é comum observar uma resistência inicial ao desaparecimento do reforço. Segundo os Princípios Básicos de Análise do Comportamento de Moreira e Medeiros, essa resistência pode ser atribuída à história de reforçamento prévio do comportamento em questão. Quando o comportamento foi consistentemente reforçado no passado, estabeleceu-se uma forte associação entre o comportamento e as consequências reforçadoras, levando à persistência do comportamento durante a fase inicial de extinção. O
extinção, ocorreram processos comportamentais, como a supressão gradual do comportamento, a resistência inicial à extinção e a recuperação espontânea. Esses processos são influenciados pela história de reforçamento prévio e pela preservação das associações comportamentais no organismo. 0 5 10 15 20 25 30 35 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Frequência Minutos EXTINÇÃO: Prática 4