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Relatorio de estagio em obra engenharia civil
Tipologia: Trabalhos
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Compartilhado em 11/05/2020
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Relatório de estágio curricular supervisionado II apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Escola Superior de Criciúma – ESUCRI. Local de estágio: Torres/RS Supervisor no local de estágio: Eng. Douglas de Matos Pereira Supervisor na ESUCRI: Prof. Mestre Cesar Alexandre Bratti Paixão CRICIÚMA, 2019.
O estágio na parte de execução de obra busca contribuir para a formação profissional, visando maior conhecimento do mercado de trabalho e conseguindo assimilar à teoria com a prática, exercitando um olhar crítico para situações que surjam problemas que precisam ser brevemente resolvidos. O acompanhamento de obra foi realizado junto ao escritório do engenheiro Douglas de Matos Pereira, onde foi escolhido duas obras para realizar as visitas, sendo uma localizada na cidade de Torres/RS e outra na cidade de Passo de Torres/SC. Nas duas obras consegue-se compreender a importância de visitas constantes de um profissional qualificado para o bom andamento das execuções. O presente relatório será desenvolvido através dos conhecimentos técnico adquiridos durante este período de acompanhamento das obras juntamente com seus registros fotográficos. 2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Empresa: Douglas de Matos Pereira
A alvenaria de vedação é a alternativa mais utilizado, pode ser constituída por blocos cerâmicos ou de concreto. A alvenaria de vedação não é dimensionada para resistir ações além do seu próprio peso, é responsável pelo fechamento da edificação e também da divisão interna dos ambientes. Principal função da Alvenaria de vedação: adequar e estabelecer a separação entre ambientes. Especialmente a alvenaria externa, que tem a responsabilidade de separar o ambiente externo do interno, deverá atuar como freio, barreira e filtro seletivo, controlando uma série de ações e movimentos complexos. (Prof. Deivis Marinoski, Notas de Aula, 2011). “Alvenarias de vedação são aquelas destinadas a compartimentar espaços, preenchendo os vãos de estruturas de concreto armado, aço ou outras estruturas (Figura 1). Assim sendo, devem suportar tão somente o peso próprio e cargas de utilização, como armários, rede de dormir e outros. Devem apresentar adequada resistência às cargas laterais estáticas e dinâmicas, advindas, por exemplo, da atuação do vento, impactos acidentais e outras.” (Ercio Thomaz, pag. 2, 2009). 3.2 VERGAS E CONTRAVERGAS Segundo a NBR 8545 (1984), as vergas são constituídas de concreto e são elementos estruturais, moldados in loco sobre os vãos de aberturas de alvenaria. A norma fixa que vergas e contravergas devem ter altura mínima de 10 cm e o seu comprimento deve ultrapassar no mínimo 20 cm do vão. As vergas ficam na parte superior das aberturas e as contravergas na parte inferior. Essas estruturas vêm passa auxiliar na distribuição de cargas que ali ficam concentraram, minimizando o risco do aparecimento de manifestações patológicas, como trincas e fissuras. 3.3 IMPERMEABILIZAÇÃO Segundo YAZIGI (2009), hoje em dia existem inúmeros sistemas de impermeabilização disponíveis, para cada edificação e suas peculiaridades existe o mais recomendado para aquele fim. A escolha deverá levar em conta parâmetros como dimensão da obra, forma da estrutura, custo, vida útil, entre outras. Considera- se como sendo a vida útil de um sistema de impermeabilização o período decorrido
desde o termino de sua instalação até o momento em que os componentes do sistema atinjam o ponto de fadiga e venham a comprometer o seu sistema. 3.4 ACABAMENTOS A etapa de acabamento é compreendida como sendo a última parte para a finalização da obra, sendo instalados nesta etapa os pisos, forros, louças, sanitários, arremates finais, pintura, entre outros. 3.4.1 ARGAMASSA COLANTE A função da argamassa colante nada mais é do que fixar os revestimentos sob a superfície a ser revestida, para cada edificação ou espaço de uma mesma edificação deve ser feito a escolha de um revestimento, visto que, geralmente em locais de grande circulação se é necessário utilizar pisos antiderrapantes. De acordo com Silva (2019), o assentamento correto das alvenarias consiste em obedecendo ao projeto fazer a demarcação das paredes, limpar cuidadosamente o local onde será executada a parede (poeira, restos de materiais, etc), tirar o nível da laje no ponto mais alto, pois ele define a cota da 1ª fiada. Assentar tijolos utilizando juntas de amarração na vertical e horizontal, deixar uma folga no topo da alvenaria para execução do encunhamento. 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio foi realizado unicamente no acompanhamento da construção das obras, onde conseguiu-se ver Importância do engenheiro em acompanhar a
as soleiras, para assim ser realizada a retirada e o reparo de todos os pontos que apresentavam desníveis. Figura 2 – Reparo do desnível executado. Fonte: Autora (2019). Do terceiro pavimento para baixo somente as soleiras foram instaladas, faltando ainda a colocação do revestimento dos degraus da escada, como é possível observar na Figura 3.
Figura 3 – Escada a partir do terceiro pavimento, somente com as soleiras. Fonte: Autora (2019). Ainda sobre a colocação do revestimento da edificação, o piso porcelanato instalado na área de circulação em alguns dos pavimentos, ficou com inclinação voltada para a entrada do elevador. Este desnível poderá causas problemas futuros, pois até a água a ser utilizada para limpeza poderá infiltrar nos pavimentos abaixo através da caixa do elevador. Esse erro de execução possivelmente será desconsiderado em termos de reparo.
Figura 5 – Fachada do edifício Beach Tower. Fonte: Autora (2019) Figura 6 – Vão de esquadria preenchido provisoriamente. Fonte: Autora (2019).
Figura 7 – Vão entre os três últimos pavimentos. Fonte: Autora (2019). Após o alto índice pluviométrico registrado em nossa região, começou a ser observado alguns pontos de infiltração, todos concentrados no teto do último pavimento e alguns pontos específico da edificação em locais onde se localizava a caixa sifonada, Figuras 8 e 9, respectivamente. O fato de a infiltração ter somente atingindo a cobertura e visto que foi realizado impermeabilização apenas com emulsão asfáltica, sem colocação das mantas pré-moldadas asfálticas, é possível compreender que a causa da infiltração é recorrente de uma má execução do processo ou falha na impermeabilização. Para a realização do reparo no ultimo pavimento, primeiro foi refeita a impermeabilização, para posteriormente iniciar o conserto interno. Para os locais que estava localizada a caixa sifonada foi preciso quebrar pequenas partes do forro de gesso e realizar a o reparo da instalação da caixa sifonada como mostram as Figuras 10 e 11.
Figura 10 – Pontos de reparo de infiltração. Fonte: Autora (2019). Figura 11 – Pontos de reparo de infiltração. Fonte: Autora (2019).
Outra patologia observada no edifício foi a presença de eflorescência, localizada em um detalhe estético do prédio no salão de festas. Figura 12 – Eflorescência no detalhe estético. Fonte: Autora (2019) 4.1 RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR EM SERIE Na execução desta obra, foi acompanhado o levantamento da alvenaria de vedação, onde constatou-se que não será utilizado verga e nem contraverga no projeto. As mesmas são conhecidas nos projetos como pequenas vigas que auxiliam na distribuição de cargas nos vãos de portas e janelas, visando numa melhor distribuição das tensões principalmente nas quinas das esquadrias, diminuindo a possibilidade de aparecimento de fissuras a 45º. Neste caso, a edificação poderá desenvolver essas manifestações patológicas pela falta de uso do recurso.
Foi observado a falta de impermeabilização nas laterais da viga baldrame, somente foi executado na parte superior. De acordo com o que foi estudado, o correto deveria ser impermeabilizar todas as faces, para assim, evitar o aparecimento de manifestação patológicas como a umidade ascendente, que ocorre por capilaridade, quando a falha ou má execução da impermeabilização. Normalmente esse tipo de patologia é possível de ser identificada por danificações nos rodapés ou bolhas no revestimento mais próximo do solo. Figura 15 – Falha na execução da impermeabilização. Fonte: Autora (2019).
Ao finalizar o estágio obrigatório, consegue-se compreender melhor que a teoria e a prática se complementam e, sendo assim, é de extrema importância o acadêmico vivenciar a rotina de execução de obras e, quando engenheiro, fazer o acompanhamento de seus projetos seja para tirar dúvidas dos mestres de obra, para verificar o bom andamento do projeto e execução ou para resolver problemas que aparecem ao decorrer da execução. Nas duas obras acompanhadas durante este período consegui observar o bom andamento quanto ao canteiro de obras, quando ao edifício sem dúvidas estava mais organizado mas deve-se salientar mais uma vez que já estava na etapa de acabamento o que acaba facilitando para tal organização. Meu supervisor colocou-se à disposição durante todo o período para tirar eventuais dúvidas, assim como os mestres de obra. Conseguiu-se observar nas duas edificações a importância de o profissional estar acompanhando a obra e se atualizando, Visto que nas duas obras ocorreram erros de execução por falta de visitas técnicas e acompanhamento diários dos serviços. O estágio contribuiu para uma visão geral do que realmente se vivencia como engenheiro civil, agregando, assim, mais conhecido para a formação profissional e abrindo leques para diversas áreas a se seguir posteriormente.