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Guias e Dicas
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relatorio - determinação qualitativa dos aminoácidos, Notas de aula de Biomedicina

relatorio de aula pratica de bioquimica para observar as propriedades dos aminoácidos

Tipologia: Notas de aula

2012
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Compartilhado em 22/09/2012

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Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI
Curso: Biomedicina – 2º Período
Disciplina: Bioquímica
Professor (a): Valeria Claudiane Simeão Oliveira
RELATÓRIO DE AULA PRATICA
Determinação Qualitativa dos Aminoácidos
Aluno (a): Brennda Pereira Coelho
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Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí – NOVAFAPI

Curso: Biomedicina – 2º Período

Disciplina: Bioquímica

Professor (a): Valeria Claudiane Simeão Oliveira

RELATÓRIO DE AULA PRATICA

Determinação Qualitativa dos Aminoácidos

Aluno (a): Brennda Pereira Coelho

Teresina – Piauí

2012

1. Introdução

As proteínas são substancias orgânicas de alto peso molecular formadas por um grande número de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. “Elas ocorrem em todas as células e em todas as partes destas” (NELSON, COX, 2002). São os constituintes básicos da vida: tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco.

As células dos organismos vivos contém uma variedade de proteínas com funções diferentes. “O mais notável é que as células podem produzir proteínas com propriedades e atividades extraordinariamente diferentes, pela reunião dos mesmos 20 aminoácidos em muitas combinações e sequencias diversas.” (NELSON, COX, 2002). As membranas que circundam as células são proteínas,

protonada e desprotonada, dependendo do pH do meio em que se encontram” (MARZZOCO, TORRES, 1999).

Proteína, de forma geral, reflete as propriedades químicas dos seus aminoácidos. Muitas das reações coloridas dependem da presença de um determinado aminoácido.

“Na análise de aminoácidos, avanços importantes foram obtidos quanto aos equipamentos e reagentes.” (BERNARDI et al, 2003). O propósito desta aula pratica foi familiarizar a nós, estudantes, com alguns dos experimentos usados.

2. Objetivos

Esta prática teve como objetivos caracterizar a presença de material biológico em proteínas através de testes que reconheçam a presença de aminas primárias presentes em solução (reação da ninhidrina); a presença de peptídeos com mais de três resíduos de aminoácidos (reação do biureto); Verificar experimentalmente a precipitação de proteínas com metais pesados e relacionar as observações práticas com a teoria de propriedades gerais, estrutura e isolamento de proteínas.

3. Matérias e métodos

3.1: Materiais

Solução de Ovoalbumina

Solução de Biureto

Solução de Gelatina

Solução de Ninhidrina

Solução de HgCl2 5%

Solução de NaOH 50%.

Acetato de Chumbo 10%

Água destilada

Tubos de ensaio

Estante para tubos de ensaio

Pipetas

Becker

Tela de amianto

Tripé de ferro

Bico de Bunsen

3.2: Métodos

Teste 1: Reação do Biureto

No primeiro tubo de ensaio foi colocado 2 ml da solução de ovoalbumina junto com o reagente biureto. No segundo tubo, 2 ml da solução de gelatina e 2 ml de biureto. No terceiro tubo, 2 ml de água destilada adicionando também 2 ml de biureto. Todos os tubos foram agitados e anotou-se o resultado de cada para posterior discussão.

Teste 2: Reação de Ninhidrina

Foi pipetado em um tubo de ensaio 2 ml da solução de ninhidrina e adicionado 10 gotas da solução de ovoalbumina. Depois a solução foi levada ao banho-maria por 2 minutos.

Teste 3: Precipitação com sais de metais pesados

Pipetou-se em dois tubos de ensaio 2 ml da solução de ovoalbumina. No primeiro tubo foi adicionado 7 gotas da solução de HgCl2 5% e no segundo, 5 gotas de acetato de chumbo 10%.

Teste 4: Reação de Millon

Num tubo de ensaio foi pipetado 1 ml da solução de ovoalbumina e adicionado 5 gotas do

reativo de Millon. Depois foi aquecido no banho-maria por 3minutos.

Teste 5: Reação do Grupo Sulfidrila

Foi colocado num tubo de ensaio uma pequena quantidade de cabelo, junto com 5 gotas de solução de acetato de chumbo 10% e 2mL de solução de NaOH 50%. Posteriormente, a solução foi levada a fervura durante 5 minutos.

4. Resultados

Teste 1: Reação do Biureto

• 1º tubo: a solução ficou roxa;

• 2º tubo: a solução ficou azul;

• 3º tubo: a solução ficou azul clara.

Teste 2: Reação de Ninhidrina

Primeiramente a solução era incolor. Após o banho-maria a solução ficou violeta/azulada.

Teste 3: Precipitação com sais de metais pesados

5. Discussão

Teste 1: Reação do Biureto

Esta reação é utilizada para verificar a presença de peptídeos com 3 ou mais resíduos de aminoácidos. As proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino (solução de biureto), apresentam uma coloração roxa, que é característica. A solução de ovoalbumina, quando submetida à reação do biureto ficou roxa, indicando a provável presença de peptídeos em solução. A solução de gelatina ficou azulada porque a intensidade da cor é proporcional ao número de ligações peptídicas existentes. A água destilada submetida ao mesmo procedimento apresentou coloração azul clara, provavelmente devido à alcalinização do sulfato de cobre.

Teste 2: Reação de Ninhidrina

A reação de Ninhidrina é usada para verificar a presença de aminas em solução, dando positivo para: proteínas, peptídeos, aminoácidos, aminas primárias e amônia. O aquecimento da solução de proteínas desestabiliza a estrutura tridimensional do peptídeo. A solução de ninhidrina, então, reage com o grupamento amina presente nos aminoácidos, formando como produto final um complexo de coloração azul-violeta.

Teste 3: Precipitação com sais de metais pesados

A adição de sais de metais pesados, tais como mercúrio e chumbo levam à formação de sais denominados "quelatos" entre os aminoácidos ácidos e estes metais. A proteína precipita porque estes sais são insolúveis em água e também porque, com a quebra das ligações iônicas, os aminoácidos hidrofóbicos ficam mais expostos ao meio aquoso. A precipitação é mais intensa quando o pH está acima do ponto isoelétrico (pI). Isso porque, acima do pI, a carga líquida sobre a proteína é negativa, favorecendo a interação com os cátions provenientes do sal.

Teste 4: Reação de Millon

A reação se dá devido à presença do grupamento hidroxifenil nas moléculas de proteínas e peptídeos. A reação é positiva para tirosina com o aparecimento de cor avermelhada com ou sem precipitado. As proteínas são precipitadas pelos ácidos minerais fortes e pelo mercúrio, os quais com aquecimento tornam uma coloração avermelhada.

6. Conclusão

As reações de coloração e precipitação de proteínas permitem a caracterização dessas pela análise de suas propriedades químicas e físicas, como ligações peptídicas, estrutura molecular e solubilidade. A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações especificas com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível. No entanto, as reações de coloração não alteram a estrutura tridimensional da proteína, ao contrário das reações de precipitação que podem alterar as estruturas quaternárias, terciárias e secundárias das proteínas como as reações por ação térmica, presença de alcaloides, sais de metais pesados e solventes orgânicos. Várias reações específicas são empregadas para detectar cada tipo de proteína, de forma qualitativa e, posteriormente, quantitativa.

7. Referencias Bibliográficas

BERNARDI, Carlos Roberto; LUIZ, Marilde Terezinha Bordignon; ZANOTTO, Dirceu Luiz e GUIDONI, Antônio Lourenço. Preparo de hidrolisados proteicos para a análise de aminoácidos. Ciênc. Tecnol. Aliment. [online]. 2003, vol.23. ISSN 1678-457X.