






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Relatório de microbiologia que aborda as técnicas de coagulase e catalase, traz uma introdução sobre o assunto, explica como as tecnicas são realizadas, quais microrganismos são avaliados e alguns exemplos.
Tipologia: Resumos
1 / 12
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Coagulase é uma proteína com atividade semelhante a da protombina , que converte o fibrinogênio em fibrina , tendo como resultado a formação de um coágulo visível. O teste de coagulase feito em lâmina é chamado de coagulase conjugada , sendo também conhecido como fator de aglutinação. Esse teste pode ser realizado de duas formas : coagulase livre e coagulase conjugada. A prova da coagulase livre é feita em tubos de ensaio e consiste em juntar num tubo contendo plasma uma suspensão de microrganismos ou colônias provenientes de um meio sólido e incubar a 37º C. A formação de coágulos às 2 h, às 6 h ou às 24 h de incubação é interpretada como uma prova positiva. A ausência de coagulação após 24 horas de incubação é uma prova negativa. (Microbiologia Brasil, 2009) Com relação a coagulase conjugada: Esta prova pode ser realizada de um modo mais rápido (prova em lâmina) colocando-se duas porções de bactérias da espécie em estudo nos extremos de uma lâmina, fazendo-se de seguida uma pequena suspensão, sendo depois adicionado a uma delas uma gota de água destilada (controle) e a outra uma gota de plasma. Homogeneiza-se bem e observa-se, no fim de uns minutos. Se o aspecto é idêntico a prova é negativa ou se ocorreu formação de pequenos agregados resultantes do fato das bactérias ficarem aprisionadas na rede de fibrina então formada a prova é positiva. (Microbiologia Brasil, 2009) O Staphylococcus aureus produz a enzima coagulase que é capaz de causar a coagulação do plasma ; fazendo assim a diferenciação desta espécie de estafilococcus dos outros coagulase negativa. (Procedimentos técnicos , 2009)
Com a utilização da técnica descrita no roteiro ,o objetivo do teste de coagulase é demonstrar se o microrganismo é capaz de reagir com o plasma e formar um coágulo.
Quando as células bacterianas são suspensas em plasma (fibrinogênio), forma-se cordões de fibrina entre elas, o que causa agrupamento sob a forma de grumos visíveis. Foi verificado que na coagulase conjugada positiva houve a formação de precipitado branco e aglutinação dos microorganismos, após alguns segundo no circulo onde havia plasma. A coagulase (ou fator aglutinante) ligada na superfície da parede celular ao reagir com um fator plasmático formou um complexo que atua no fibrinogênio do plasma formando a fibrina. Na coagulase conjugada negativa não houve aglutinação.
Com o procedimento de coagulase conjugada foi concluído que o Staphylococcus aureus é capaz de produzir a enzima coagulase que ao reagir com o plasma causa a aglutinação dos microorganismos, e isso se dá por que as bactérias ficaram aprisionadas na rede de fibrina formando então a prova positiva do teste de coagulase.
A enzima catalase decompõe o peróxido de hidrogênio resultante do metabolismo celular normal cuja ação oxidativa é tóxica para algumas células como os eritrócitos. Assim torna-se necessária sua degradação para evitar danos que comprometam a viabilidade celular. (Rogrigues A. , Barboni S.,1998) As bactérias patogénicas que possuem catalase podem resistir a este ataque graças à presença dessa enzima, conseguindo sobreviver nas células que invadem. O chamado teste da catalase é usado em microbiologia e consiste na detecção de catalase em bactérias, servindo essencialmente para a distinção entre estafilococos e estreptococos. Uma gota de peróxido de hidrogénio a 3%(v/v) é depositada numa lâmina de microscópio; uma amostra (uma gota de cultura líquida do microorganismo a testar ou uma colónia colhida com uma alça de inoculação ou um palito) é então esfregada nesta gota. Se aparecem bolhas, o organismo é catalase-positivo (possui catalase, caso dos estafilococos), se não é catalase-negativo (estreptococos). As bolhas são formadas pelo oxigénio molecular libertado na reacção da catalase. ( Catalase,
A enzima que gera a catalase pode ser encontrada em animais, plantas e no citoplasma de procariontes.
Seguindo o roteiro passo a passo ,verificar a atividade da enzima catalase que decompõe H2O2 em água e oxigênio.
A presença imediata de bolhas indica a conversão do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. A catalase constitui um mecanismo de defesa para o S. aureus contra células fagocitárias. As bolhas surgem por que o S. Aureus reage ao peróxido de hidrogênio e liberando a enzima catalase e então ocorre a reação de liberação de oxigênio e água, as bolhas irão diminuir aos poucos porque são degradada pelo H2O2. CONCLUSÃO
A catalase é uma enzima que degrada a água oxigenada fazendo com que seja liberado o oxigênio e ficando somente a água. Com o aparecimento de bolhas foi comprovado que a reação é catalase positva, essas bolhas são formadas quando o peróxido de hidrogênio entra em contato com o S. auereus causando a reação de catalase e liberando oxigênio. REFÊRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS