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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
Nome: Jessyca Maria Souza Pinto
Turma: 9NNA
Curso: Farmácia
Matrícula: 26154896
Ananindeua/PA
Outubro/2023
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Relatório de Estágio Supervisionado em Farmácia Magistral, Resumos de Farmácia
O relatório de estágio supervisionado realizado por jessyca maria souza pinto, aluna do curso de farmácia da universidade da amazônia. O estágio foi realizado em uma farmácia magistral, onde a aluna teve a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, adquirir novos conhecimentos relacionados a esse segmento de empresa e desenvolver habilidades profissionais. O relatório aborda temas como a importância da biossegurança em laboratórios de manipulação, o controle de qualidade das matérias-primas, a preparação de formas farmacêuticas e a rotulagem dos produtos. Além disso, a aluna destaca a relevância do estágio curricular para o desenvolvimento de competências profissionais e o seu interesse pela pesquisa e pelo ensino na área farmacêutica.
Tipologia: Resumos
2024
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UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
Nome: Jessyca Maria Souza Pinto Turma: 9NNA Curso: Farmácia Matrícula: 26154896 Ananindeua/PA Outubro/
UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
Relatório desenvolvido e apresentado ao Professor (a) Hanna Martins para cumprir exigência parcial da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II. Nome: Jessyca Maria Souza Pinto Turma: 9NNA Curso: Farmácia Matrícula: 26154896 Ananindeua/PA Julho/
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
- Nome: Jessyca Maria Souza Pinto
- Curso: Farmácia
- Habilitação: Generalista
- Matrícula: 26154896
- Semestre: 2023.
- Turma: 9NNA
- Ano previsto para o Término do Curso: 2024
- Ano Ingresso: 2017
2. IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
2.1. Identificação da Empresa:
- Nome: UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
- Endereço: Rod. Bernardo Sayão, 8420 - PA, 67030- 007
- Bairro: Coqueiro
- Cidade: Ananindeua
- Telefone: (91) 4009- 3050 2.2 Área na empresa onde foi realizado o estágio:
- Data do início: 29/08/
- Data de término: 10/10/
- Duração em horas: 180 horas.
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
4.1 BIOSSEGURANÇA
A biossegurança é um importante instrumento nos laboratórios de manipulação, devido ao fluxo de pessoas, aos riscos de diversas origens, manipulação de micro- organismos, produtos químicos e infectantes. Compreende como um conjunto de medidas e procedimentos que visam eliminar ou minimizar riscos inerentes à saúde, ao meio ambiente e aos trabalhos desenvolvidos na área da saúde ou pesquisas. Nas farmácias magistrais, a ANVISA, através da Resolução RDC 67/2007, sugere estratégias que visam minimizar os riscos ocupacionais nas atividades desenvolvidas, bem como se adequem as exigências junto as Normas Regulamentadoras de Saúde do Trabalho (NRs), e os recursos de segurança disponibilizados como barreira para proteção da saúde do manipulador em meio à execução das atividades. O uso de EPIs para laboratórios é instituído pela NRs, determinando que esses equipamentos sejam indispensáveis na prática da manipulação, garantindo a proteção dos olhos, mucosas, vias aéreas e respiratórias, e pele do manipulador, afim de prevenir riscos e garantir a qualidade do serviço prestado. 4.2 VIDRARIAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS 4.2.1 VIDRARIAS Vidrarias são uns dos materiais mais utilizados no laboratório de manipulação para realizar misturas, reações e testes, elas têm formatos, capacidade e funções diferentes, sendo empregadas nas diferentes atividades de um químico. As vidrarias podem ser feitas de vidro comum, vidro pirex, quartzo fundido ou vidro temperado. As vidrarias que foram utilizadas durante o estágio foram: o Béquer o Erlenmeyer o Tubo de Ensaio o Funil o Proveta o Vidro de Relógio o Dessecador o Pipeta Graduada o Bastão de Vidro
o Cálice Graduado 4 .2.2 UTENSÍLIOS DE PORCELANA Os materiais de porcelana são amplamente utilizados em laboratórios porque oferecem várias vantagens como, por exemplo, a porcelana é um material bastante duro e, portanto, pode suportar o atrito constante da moagem sem se desgastar rapidamente, para a separação de misturas por evaporação, e para submeter ao calor certas substâncias. Os objetos de porcelana que foram utilizadas durante o estágio foram: o Grau o Pistilo o Cadinho 4.2.3 UTENSÍLIOS GERAIS E EQUIPAMENTO Durantes as manipulações foram utilizados os seguintes equipamentos e utensílios básicos: o Pisseta o Espátula e Espátula de Pão duro o Suporte para tubos o Pipetador o Barra magnética o Encapuladora o Agitador magnético com aquecimento o Manta aquecedora o Balança analítica o Balança de precisão o Estufa o Banho maria
Em seguida, todas as matérias-primas são levadas ao laboratório e conservados em quarentena, e armazenado em um local apropriado para substâncias que aguardam a realização do controle de qualidade. 4.3.2 CONTROLE DE QUALIDADE DA MATÉRIA-PRIMA Este procedimento envolve não só a checagem visual da matéria-prima utilizada, mas, também, as análises referentes a ela que resultaram em uma maior confiabilidade na qualidade dos medicamentos manipulados, enfatizando a qualidade intrínseca da substância. As matérias-primas foram reavaliadas na bancada do controle de qualidade, através de testes específicos, seguindo especificações de farmacopeias e com a emissão de fichas com o resultado de análise sob a responsabilidade de uma profissional farmacêutica qualificada. Após o recebimento desses materiais, foi necessário supervisionar a entrada de matérias-primas, amostras e reagente, a preparação de amostras, instrumentos e reagentes para análises físicas e químicas através de testes como: determinação de caracteres organolépticos, pH, índice de espuma, densidade e solubilidade, além de interpretar os resultados e elaborar laudos técnicos para cada substância analisada de acordo com os resultados obtidos; Inspecionar materiais em estocagem, armazenar, preparar e transferir produtos. O objetivo é verificar se os resultados apresentados atendem às especificações fornecidas pelos fabricantes. Testes qualitativos ou quantitativos simples nas matérias- primas podem ser de grande valia para detectar alterações, adulterações ou erros grosseiros dos fornecedores na separação da matéria-prima podendo ser efetuados no próprio laboratório. 4.3.3 DETERMINAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS As características organolépticas de uma substância são aquelas que podem ser percebidas com nossos sentidos (tato, visão, olfato). Identificar substâncias é uma das atividades realizadas no laboratório de manipulação. Neste caso foi analisado várias substâncias onde deve-se verificar se o que foi recebido é realmente o que foi pedido. Mesmo não podendo chegar ao resultado final, já que estas características não justificam cem por cento a qualidade da substância, pode-se "filtrar" a busca com base nas observações feitas.
4.3.4 DETECÇÃO DE MATERIAL ESTRANHO
Essa inspeção tem por objetivo detectar corpos estranhos antes que sejam divididos em pequenos pedaços, que podem ser mais difíceis de detectar. Durante o estágio foram usadas a calêndula e a camomila, que foram cuidadosamente analisadas sendo todo o material estranho separado e pesado. O resultado é expresso em porcentagem de elementos estranhos. Todo o material estranho foi mostrado para a responsável pelo laboratório que solicitou a análise. 4.3. 5 SOLUBILIDADE A capacidade de um composto se dissolver em um líquido, que funciona como solvente, auxilia na determinação do teste de solubilidade. Esses testes são tão essenciais porque identificam a polaridade dos compostos desconhecidos, também ajuda na determinação da presença de grupos funcionais ácidos e básicos. Os solventes que foram utilizados para a análise em questão são: água e álcool, onde utilizamos uma parte do solvente para uma parte do soluto, em seguida adicionamos o solvente até a solubilidade do soluto. 4.3.6 TESTE DE PH O Potencial Hidrogeniônico (pH) consiste em um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer, os valores de pH variam de 0 a 14 e foram medidos através de fitas indicadoras de pH, uma fita que apresenta diversos quadrados, que quando embebida em uma solução, cada quadrado muda para uma cor diferente, essas cores são comparadas com uma escala que vem impressa na embalagem podendo medir o pH com menos precisão. Para obtermos o ph dos materiais vegetais, preparamos os extratos dos mesmos dentro de um béquer, esperamos ficar em temperatura ambiente, e inserimos a fita de ph, o resultado obtido na análise pode ser comparado com o padrão que acompanha a fita de ph. 4.3.7 DENSIDADE A medição de densidade, que é um importante parâmetro de qualidade, é particularmente importante na determinação da pureza dos materiais antes do processamento, é importante para determinar se um material estranho é misturado com a matéria-prima. Por outro lado, este estudo é eficaz para ajudar a entender a homogeneidade da matéria-prima, o teste foi realizado com Sene, Ginseng e Passiflora.
4 .4.3 SOLUÇÕES
- Pesar as substâncias sólidas e líquidas.
- Triturar os pós.
- incorporar os componentes.
- Agitar até solubilização total. 4 .4 SÓLIDOS 4.5.1 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS Foram manipuladas cápsulas de sprulina, paracetamol, passiflora e ácido acetilsalicílico.
- Separar os componentes pertencentes à formulação.
- Pesar os componentes em balança de precisão.
- Homogeneizar os componentes no grau.
- Colocar as bases das cápsulas a serem utilizadas na encapsuladora (previamente limpa).
- Preencher todas as cápsulas de maneira uniforme.
- Fechar as cápsulas cuidadosamente para evitar a perda dos princípios ativos. Após serem fechadas foram separadas, do total de cápsulas manipuladas 10 unidades foram pesadas uma por uma, e serão realizados cálculos para tal manipulação ser aprovada ou reprovada. 4.5.2 SABONETE EM BARRA
- Preparar uma infusão como a essência da camomila.
- Pesar a glicerina em um béquer e leve ao banho maria até ficar um liquido transparente.
- Esperar a infusão ficar em temperatura ambiente, em seguida filtrar com auxílio de papel filtro.
- Retire o béquer com a glicerina do banho maria e adicione rapidamente o óleo de coco, o extrato da droga vegetal, e por último o lauril, mexendo lentamente para não
fazer espuma, adicione o corante e a essência e coloque na forma, na forma vai ficar até seu completo endurecimento. 4.5 RÓTULOS No rótulo as seguintes informações: Nome do cliente, número da ordem de manipulação, composição (fórmula) discriminada do produto, modo de usar, informações se o produto é de uso interno ou externo, nome do médico, data de fabricação, data de validade, advertências e orientações especiais se necessário. Após as manipulações estarem prontas, as mesmas eram devidamente envasadas em recipientes apropriados para cada formulação.
6. TEORIA E PRÁTICA
Dentre todas as matérias ensinas na faculdade a farmacotécnica foi a mais usada por mim, pois a matéria nos auxilia a observar as características físico-químicas, na pré- formulação de formas farmacêuticas sólidas, semissólida e líquidos, e transmite conhecimentos necessários para a transformação, em nível de manipulação, de insumos farmacêuticos em medicamentos eficazes e estáveis. Outra disciplina que foi indispensável para o estágio foi a farmacognosia, pois foi preciso relembra os conhecimentos sobre as plantas medicinais, sua identificação botânica e os métodos de extração de ativos vegetais.
7. REFERÊNCIAS
https://www.cff.org.br/pagina.php?id= http://www1.hps.imip.org.br/cms/opencms/hps/pt/pdf/2020/REFERxNCIAS_BIBLIOG RxFICAS- _Estxgio_Farmxcia_HPS.PDF http://www.farmacia.ufsc.br/files/2013/11/BIBLIOGRAFIA- B%C3%81SICA-ECOMPLEMENTAR1.pdf Jessyca Maria Souza Pinto 20 de outubro de 2023