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Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Ciências, Trabalhos de Ciências da Natureza

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Ciências I e II, realizado para a banca avaliadora na defesa do relatório.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 08/01/2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Diogo Marchesan
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM
CIÊNCIAS I E II
Santa Maria, RS
2019
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Diogo Marchesan

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

CIÊNCIAS I E II

Santa Maria, RS

Diogo Marchesan

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS I E II

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Ensino de Ciências I e II apresentado ao curso de Química Licenciatura Plena da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), como requisito parcial para obtenção do grau em Química Licenciatura Plena.

Aprovado em 29 de novembro de 2019:

_____________________________________________

Guilherme Carlos Corrêa (Orientador)


Jane Magáli Rocha Alves


Marta Martilene Rodrigues Ribeiro Saavedra

Santa Maria, RS 2019

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 DESENVOLVIMENTO
  • 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................
  • 2.2 A ESCOLHA DA ESCOLA, TURMA E PRÁTICA DO ENSINO.........................
  • 2.3 PERÍODO DE OBSERVAÇÕES........................................................................
  • 2.4 METODOLOGIA E PLANEJAMENTO...............................................................
  • 2.5 PERÍODO DE REGÊNCIA.................................................................................
  • 2.5.1 O uso do lúdico na educação
  • 2.5.2 Atividades coletivas
  • 2.5.3 O uso de recursos audiovisuais no ensino de ciências
  • 2.6 ATIVIDADES EXTRACLASSE...........................................................................
  • 3 CONCLUSÃO
    • REFERÊNCIAS
    • ANEXO I – NORMAS DO ESTÁGIO
    • ANEXO II – AVES
    • ANEXO III – FECUNDAÇÃO NAS AVES .........................................................
    • ANEXO IV – CLASSIFICAÇÃO DAS AVES
    • ANEXO V – LISTA DE EXERCÍCIOS.
    • ANEXO VI – EXERCÍCIOS DE REVISÃO
    • ANEXO VII – EXERCÍCIOS SOBRE AVES
    • ANEXO VIII – ANFÍBIOS
    • ANEXO IX – CLASSIFICAÇÃO DOS ANFÍBIOS
    • ANEXO X – ATIVIDADE SOBRE VERTEBRADOS
    • ANEXO XI – LISTA DE EXERCÍCIOS AVALIATIVA
    • ANEXO XII – TESTE AVALIATIVO
    • ANEXO XIII – PROVA TRIMESTRAL
    • ANEXO XIV– DIÁRIO DE CLASSE DO TRIMESTRE II
    • ANEXO XV – PORÍFEROS E CNIDÁRIOS
    • ANEXO XVI – COMBATE AOS VERMES
    • ANEXO XVII – ARTRÓPODES
    • ANEXO XVIII – LISTA DE EXERCÍCIOS AVALIATIVA ...................................
    • ANEXO XIX – DIÁRIO DE CLASSE DO TRIMESTRE III
    • ANEXO XX – DECLARAÇÃO

1 INTRODUÇÃO

O objetivo do estágio é dar a oportunidade ao aluno de ‘’sentir na pele’’ a realidade de uma escola dentro da sala de aula, local onde irá exercer a profissão. É o momento em que devemos analisar e questionar as práticas de ensino a fim de melhorar a qualidade do ensino no nosso país, para as futuras gerações. A resolução CNE/CP nº1 de 18 de fevereiro de 2002, institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. O artigo 13, parágrafo 3, garante que o estágio curricular supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e respeitado o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio. Para possuir uma boa formação não só para o estágio, mas também para toda a carreira de docente, além de possuir o conhecimento teórico é fundamental saber como transmitir esse conhecimento. Porém, o principal ponto é saber lidar com determinadas situações em sala de aula que exijam um grande equilíbrio mental como, por exemplo, problemas com determinados alunos que não respeitam o ambiente escolar, alunos com problemas familiares e também saber lidar com portadores de necessidades especiais, é essencial estar preparado psicologicamente e esses são os principais pontos que nós estagiários temos que saber lidar. Com a disciplina de metodologia do ensino de ciências, trabalhamos nesses aspectos citados anteriormente fazendo discussões de como abordar os temas dos conteúdos da disciplina de ciências e também essas questões que nos exigem um equilíbrio psicológico e julgo eu, ser a principal contribuição do curso até o início do estágio. Neste relatório descrevo a escola em que realizei o estágio e também como foi o meu trabalho, dificuldades, surpresas, desvios do que foi planejado, frustações, estratégias de avaliação, o efeito deste trabalho junto aos alunos e minhas perspectivas.

2.2 A ESCOLHA DA ESCOLA, TURMA E A PRÁTICA DO ENSINO

Eu escolhi esta escola devido sua proximidade com o campus de universidade e também por possuir horários que se enquadravam com os meus na faculdade. Inicialmente quando procurei a escola, falei com a diretora Silvana Alegransi e com a vice-diretora Marta Saavedra sobre a possibilidade de eu realizar o estágio na EMEF Santa Helena. Posteriormente fui encaminhado à coordenadora pedagógica Izabel Uaska e à professora titular de ciências, Jane Magali Rocha Alves que me apresentaram as regras da escola para realização do estágio e ficou definido então a prática do estágio na escola. A prática do ensino de ciência ocorreu em uma turma de 7º ano (turma 72), composta por 20 alunos, com idades entre 13 e 16 anos. Iniciei com observação do dia 26 de março de 2019 até 06 de maio de 2019, e a partir de 08 de maio de 2019 até então, assumi como professor estagiário. A turma 72 tem 12 meninos e 8 meninas e é bem homogênea, todos interagem entre si sem haver conflito entre eles, tendo um bom relacionamento. A minha adaptação a turma foi rápida, tenho um bom entrosamento com eles e aparentemente eles se sentem confortáveis para fazer questionamentos a mim. Quanto aos aspectos negativos, essa turma é um tanto que preguiçosa para fazer atividades e desorganizada, exceto alguns que se sobressaem e em determinados momentos se excedem nas conversas e brincadeiras forçando-me a repreendê-las. Dê um modo geral é uma boa turma para se trabalhar, pois demonstram grande interesse e conhecimento pelos conteúdos abordados. As aulas ocorrem no primeiro período de segunda-feira e quarta-feira e no segundo período de quinta-feira, sendo neste dia quando são mais agitados.

2.3 PERÍODO DE OBSERVAÇÕES Um período onde tudo o que acontece é novidade, principalmente para nós estagiários que ainda não têm ou possuem pouca experiência em sala de aula. Foi um momento muito proveitoso pois era um clima de novo, de incertezas e isso foi se quebrando ao logo do estágio, até o ápice do desenvolvimento. Durante as observações percebi que a professora variava seus métodos de trabalhar, seja usando o quadro, slides, ou orientando trabalhos de pesquisa aos alunos via computadores. Percebeu-se que por mais que o perfil da turma seja de ser preguiçosa, houve interação, interesse e aprendizado.

2.4 METODOLOGIA E PLANEJAMENTO

O planejamento não se deu através de planos de aula, apenas fui conversando com a professora e ela foi me orientando a ordem dos conteúdos a serem trabalhados. Então a organização ficou da seguinte forma:

*Primeiro trimestre – de 20/02 a 31/

Classificação dos seres vivos, classificação binomial de Lineu, mamíferos.

Segundo trimestre – de 03/06 a 13/09 Aves, répteis e anfíbios

Terceiro trimestre – de 14/09 a 23/

Peixes e Invertebrados (poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, equinodermos, moluscos e artrópodes).

*Eu iniciei dia 08/ Quanto aos métodos de ensino, procurei variar ao máximo, na sala de aula, pesquisas na sala de informática, slides para melhor visualizar as imagens e vídeos para lhes dar uma maior noção de como vivem os animais que estavam sendo trabalhados. Os métodos de avaliação também foram variados:

  • Provas;
  • Testes;
  • Cartazes;
  • Fichas catalográficas dos animais;
  • Listas de exercícios;
  • Mostra de trabalhos;
  • Feira de ciências.
  • Perguntas com identificação vermelha valiam 5 pontos;
  • Após todas rodadas e todos terem respondidos suas perguntas, foi feita a soma de pontos;
  • Venceu quem somou mais pontos e levou uma barra de chocolate como prêmio. O jogo me trouxe algumas surpresas pois alunos que nunca tinham participado da aula e que não possuem boas notas, obtiveram um bom desempenho e demonstraram ser capazes de absorver os conteúdos que foram passados a eles. E outra coisa que me chamou atenção foi que alguns destes alunos começaram a participar da aula quando eu levanto alguns questionamentos para a classe, mesmo que de vez em quando, mas já é algo a ser considerado. Isso comprova o que citou FERREIRA (2017), que através do jogos e brincadeiras são desenvolvidos os aspectos físicos e cognitivos, a criança se socializa e interage com pessoa e com o meio. Por outro ponto de vista tem o lado negativo, que um jogo pode trazer um clima de competição pois haveria um vencedor e todos querem vencer. Não foi o que ocorreu na minha turma, muito pelo contrário, um tentava soprar a resposta para o outro. Foi uma experiência que deu muito certo e futuramente vou utilizá-la novamente. 2.5.2 Atividades coletivas Para trabalhar individualmente ou em grupo são necessárias diferentes habilidades para os alunos. A interação entre eles é interessante pois é distinto aprender com o professor (que possui mais conhecimento) e com os colegas (que possuem o mesmo nível de conhecimento). Segundo Vygotsky (1896-1934) as interações sociais são impulsionadoras do conhecimento, pois a aprendizagem só se consuma quando intermediada pelo outro. Por exemplo, o trabalho em dupla junta dois conhecimentos diferentes para resolver uma atividade e isso pode ser benéfico para ambas as partes. Na teoria parece simples, mas não é o que ocorreu na prática, ou melhor, na minha prática. Na primeira vez que apliquei isso em uma aula, praticamente a aula foi

apenas para 2 ou 3 duplas que estavam na frente e os demais simplesmente ignoraram a aula. Na segunda vez, eu pedi aos alunos que se juntassem em duplas para resolver os exercícios, sendo que estes poderiam ser resolvidos em no máximo 20 minutos. Resultado: passou toda a aula e não tinham resolvido nem a metade dos exercícios, pois ficavam dialogando sem nenhuma ligação com o conteúdo. Foi a única coisa que realmente não funcionou, não surtiu nenhum efeito e não acrescentou em nada a aula. 2.5.3 O uso de recursos audiovisuais no ensino de ciências Com o crescimento da tecnologia dos últimos anos, tornou isso parte das nossas vidas, começando pelos videocassetes e DVDs, até os computadores, o próprio Datashow e os projetores multimídias. Estes equipamentos tornaram-se aliados no ensino nas escolas, ainda mais nos dias de hoje. A utilização de recursos audiovisuais no ensino de ciências está cada vez mais frequente nas escolas seja em forma de filmes de ficção ou documentários didáticos. Muito mais utilizado em sala de aula, o documentário virou sinônimo de verdade, uma vez que se torna possível aprender algo com eles, por serem baseados em pesquisas e teorias científicas que comprovam sua veracidade. Os documentários apresentam um novo olhar aos alunos sobre os temas abordados em sala de aula e segundo Almeida (2000), tal forma de ensino pode ser denominada como educação visual, na qual as imagens e sons, língua escrita da realidade, são artefatos de memória representados por imagem em movimento. Nas minhas aulas sobre invertebrados, utilizei algumas vezes esse recurso quando falei sobre os poríferos, cnidários, equinodermos e moluscos. Invertebrados são animais que se parássemos para olhar e pensar, parecem mais seres de outro mundo. As esponjas que não possuem sistemas nem tecidos, mais parecem plantas do que animais; os cnidários, que são os primeiros seres a possuir um sistema nervoso e uma grande capacidade para se defender e os polvos e lulas, dotados de vários tentáculos, possuem aparência esquisita, parecendo com seres alienígenas. Por isso, muitas vezes fica um tanto que abstrato falar sobre esses seres vivos apenas em sala de aula, no quadro, pois possuem várias estruturas com nomes que também causam estranheza e percebe-se em alguns alunos uma expressão de que não estão entendendo, ou de cansaço. E como mencionei anteriormente, documentários dão um novo olhar, um novo ponto de vista no estudo desses seres vivos, pois mostram estes em seus ‘’mundos‘’,

Acredito que a feira de ciências é uma ótima forma de incentivar os alunos a construírem um pensamento científico, dando a oportunidade a criança de ser o sujeito ativo na aprendizagem, pesquisando e apresentando os resultados, favorecendo a comunicação oral.

3 CONCLUSÃO

Quando falamos de estágio, ainda mais na área da educação, nos deparamos com a situação de teoria x prática. É obvio que muitas vezes o que na teoria parece uma coisa, na pratica é bem diferente. Mas ambas estão relacionadas, uma complementa a outra. Na teoria aprendemos o conhecimento e na prática temos de transmitir esse conhecimento aos alunos, fora outras situações que temos que lidar. Nesse sentido creio que consegui alinhar os dois e fazer um bom trabalho, mesmo que simples, mas com o tempo isso vai se aperfeiçoando. Para esse trabalho dar certo é necessária uma boa formação, como falei no início, não só para o estágio, mas também para toda a carreira de docente. Para o estágio, a disciplina de metodologia de ciências foi a que mais contribuiu, mas eu não consegui absorver conhecimento através da disciplina de introdução a biologia e creio que não cumpriu com o seu propósito. Seria interessante ter disciplinas separadas, por exemplo zoologia, botânica, corpo humano e além de abordar os conteúdos, discutir formas de aplicar em sala de aula, fica uma sugestão. Isso também me fez pensar sobre a formação de professores, e pude concluir que por mais que os cursos formam bons professores para cada disciplina, estes passam por dificuldades quando se deparam em sala de aula com alunos especiais, por exemplo. É necessária uma melhor formação nesse contexto, pois a universidade não forma professores capazes de dar aula para surdos ou cegos, por exemplo, creio que falta algo. Mesmo possuindo educadores especiais, fica difícil a relação professor- aluno, excluindo estes alunos até certo ponto. Quanto a minha prática, pude concluir que atingi meus objetivos, mesmo que às vezes planejei de uma forma e não saiu como eu queria, mas creio que isso faz parte. A minha relação com os alunos foi boa pois não tive nenhum problema sério com algum e também tive uma boa relação com a professora, mesmo que às vezes tenha faltado um pouco de comunicação entre nós, procuramos ajudar um ao outro. Tenho boas perspectivas daqui para frente, mesmo não sabendo se vou seguir na carreira de professor, o estágio me proporcionou uma ótima experiência, tanto nos acertos, ao sentir o prazer de passar conhecimento e ver que os alunos compreendem, quanto nas dificuldades, tendo que dormir tarde da noite planejamento aula, e ao mesmo tempo tendo que estudar para a faculdade, deu para “sentir na pele”.

ANEXOS

ANEXO I – NORMAS DO ESTÁGIO

ANEXO III – FECUNDAÇÃO NAS AVES

ANEXO IV – CLASSIFICAÇÃO DAS AVES