Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Análise das Propriedades Físico-Químicas dos Lipídios: Um Guia Prático para Estudantes, Notas de aula de Bioquímica

análise físico-química de fontes lipídicas

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 23/10/2019

thalia-de-sousa-da-silva
thalia-de-sousa-da-silva 🇧🇷

5

(5)

7 documentos

1 / 15

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
FACULDADE UNIGRAN CAPITAL
Ana Gabriela Souza Gouvea
Camila Langer Marciano
Murilo Andrade Nantes
Thalia de Sousa da Silva
Análise físico-química de fontes lipídicas
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Análise das Propriedades Físico-Químicas dos Lipídios: Um Guia Prático para Estudantes e outras Notas de aula em PDF para Bioquímica, somente na Docsity!

FACULDADE UNIGRAN CAPITAL

Ana Gabriela Souza Gouvea Camila Langer Marciano Murilo Andrade Nantes Thalia de Sousa da Silva

Análise físico-química de fontes lipídicas

Campo Grande

1 INTRODUÇÃO

Os lipídios ou gorduras são biomoléculas essenciais para o organismo humano, pois desempenha diversas funções como: reserva energética, apesar de ser uma fonte rica em calorias (ESCOTT-STUMP, 2011), não é o principal nutriente que o corpo usa para se obter energia; alimento energético, quando a principal fonte de energia, o carboidrato, está esgotando-se o organismo passa a oxidar a gordura armazenada no tecido adiposo para a obtenção de energia; componente estrutural, formando parte da membrana plasmática; proteção mecânica, que irá proteger a pele e órgãos internos de choques; originam moléculas mensageiras, tais como hormônios; além de ser um importante isolante térmico e elétrico (CORSINO, 2009). Diferentemente das outras biomoléculas, os lipídios não são polímeros, sendo constituído por subunidades de ácidos graxos mais glicerol. São insolúveis em água e solúveis em solventes não polares. Assim como os carboidratos, os lipídios são ricos em carbono, hidrogênio e oxigênio, sendo esse último em menor proporção (COSTANZO, 2011; PHILIPPI, 2014).

  • 6 tubos de ensaio
  • 3 erlenmeyer 250ml
  • Proveta 100ml
  • Béquer 100ml
  • Pipeta 5ml
  • Pipetador semiautomático
  • Espátula dupla
  • Óleo de soja
  • Azeite de oliva
  • Fita para medir pH
  • Ácido acético
  • HCl
  • NaOH
  • Acetona
  • Balança de precisão
  • Papel toalha
  • Caneta para vidrarias Aula II
  • 6 tubos de ensaio
  • 2 erlenmeyer 250ml
  • Proveta 100ml
  • Béquer 100ml
  • Pipeta 5ml
  • Pipeta 10ml
  • Pipetador semiautomático
  • Espátula dupla
  • Margarina
  • Banha de porco
  • Fita para medir pH
  • HCl
  • NaOH
  • Acetona
  • Balança de precisão
  • Capela
  • Papel toalha
  • Capela de exaustão
  • Caneta para vidrarias

3.2 Métodos:

Aula I Primeiramente, com o auxílio da pipeta foram acrescentados 2ml de óleo de soja e azeite de oliva em tubos de ensaio distintos, onde foi medido o pH de cada substância. Em seguida, em cada tudo foram adicionados com a pipeta 2ml de acetona e novamente o pH foi conferido com a ajuda da fita. Na sequência foram preparadas Três soluções, sendo duas ácidas: uma de HCl e outra de ácido acético e uma básica de NaOH. As soluções ácidas foram preparadas ambas na vidraria erlenmeyer, onde em um foram acrescentados 80ml de água medidos precisamente na proveta e em seguida adicionadas 8,5ml do ácido HCl e no outro 50ml de água e 6,7ml de ácido acético. Para o preparo da solução básica primeiramente foram pesados 6,25g de NaOH na balança de precisão com o apoio de um béquer para a tara e uma espátula dupla para o manuseio da base, após a pesagem o mesmo foi transferido para um erlenmeyer onde foi banhado com 70ml de água, também medidos na proveta. O óleo de cozinha foi pipetado em três tubos de ensaio, na quantidade de 5ml, onde em um tubo adicionou-se 5ml de solução ácida HCl, no outro 5ml de ácido acético e no tubo restante 5ml da

Fonte: NANTES, M. A., 2017. Fonte: NANTES, M. A., 2017.

Fonte: NANTES, M. A., 2017.

1.2. Em uma solução com acetona (2 ml de soluto + 2 ml de solvente)

  • Azeite: 7,5 (levemente básico)
  • Óleo (soja): 7,5 (levemente básico)
  • Margarina: 0-3 (ácido)
  • Banha: 0-3 (ácido)

Fonte: NANTES, M. A., 2017. Fonte: NANTES, M. A., 2017. Fonte: NANTES, M. A., 2017.

  1. Preparo de soluções: 2.1 Ácido Clorídrico (HCl) a) 8,5 ml de HCl + 80 ml de água b) 9 ml de HCl + 50 ml de água

2.2 Hidróxido de sódio (NaOH) a) 6,25 g de NaOH + 70 ml de água b) 9,08 g de NaOH + 50ml de água

2.3 Ácido acético a) 6,7 ml de ácido acético + 50 ml de água

Fonte: NANTES, M. A., 2017. Fonte: LANGER, C. M., 2017.

3.2 Hidróxido de sódio (NaOH):

  • Azeite: 8 ml de soluto + 5 ml de solvente
  • Óleo (soja): 10 ml de soluto + 5 ml de solvente
  • Margarina: 8,5 ml de solvente + 5,5 ml de soluto
  • Banha: 8,5 ml de solvente + 5,5 ml de soluto

Fonte: LANGER, C. M., 2017. Fonte: LANGER, C. M., 2017.

3.3 Ácido acético:

  • Azeite: 8 ml de soluto + 5 ml de solvente
  • Óleo (soja): 10 ml de soluto + 5 ml de solvente

Fonte: NANTES, M. A., 2017.

  1. Viscosidade: 4.1 Banha Volume: 56 ml Tempo: 1’37” (60 + 37 = 97s) Viscosidade: 56/ 97 0,57 ISO

4.2 Margarina Volume: 58 ml Tempo: 2’ 10” ( 120 + 10 = 130s) Viscosidade: 58/ 130 0,44 ISO

Logo, a banha é menos viscosa que a margarina.

5 DISCUSSÃO

Após a realização das experiências e a obtenção dos resultados do o óleo/azeite e

margarina/banha, podemos observar as reações destes lipídios quando entram em contato com

o corpo, e com a margarina e a banha fomos além e fizemos o teste de viscosidade. Segue a

síntese de resultados.

  • Óleo e Azeite:

A reação correlacionada com a fisiologia humana dos dois produtos foi praticamente

a mesma, porém nota-se uma densidade maior no óleo, indicando um perigo maior para a

saúde , uma vez que sua aderência nos vasos sanguíneos pode causar enormes problemas.

Infelizmente não foi possível a realização com o teste de viscosidade com esses lipídios.

  • Margarina e Banha:

O interessante nesses dois produtos foi a contradição encontrada, pois na reprodução

fisiológica a margarina se tornou mais densa com a base, porém, no teste de viscosidade, a

banha demorou um tempo maior para escoar (130 segundos) e a margarina escoou em 97

segundos, logo, menos viscosa. Ambas apresentaram uma densidade considerável após sua

mistura com NaOH e HCl, também indicando um risco se houver uma ingestão não moderada

desses produtos.

6 REFERÊNCIAS

  • BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica médica. 4°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
  • CHAMPE, P. C. Bioquímica. 3° ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
  • CORSINO, J. Bioquímica. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2009.
  • COSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
  • ESCOTT-STUMP, S. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. 6° ed. Barueri, SP: Manole, 2011.
  • GORRIEB, M. G. V.; BONARDI, G.; MORIGUCHI, E. H. Fisiopatologia e aspectos inflamatórios da aterosclerose. Scientia Medica, v. 15, n. 3. Porto Alegre: PUCRS, jul./set. 2005.
  • NASCIUTTI, P. R.; COSTA, A. P. A.; SANTOS JÚNIOR, M. B.; MELO, N. G.; CARVALHO, R. O. A. Ácidos graxos e o sistema cardiovascular. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer, v. 11, n. 22, p.11. Goiânia: 2015.
  • RIBEIRO, K. C.; SHINTAKU, R. C. O. A influência dos lipídios da dieta sobre aterosclerose. ConScientiae Saúde, v. 3, p. 73-83. São Paulo: UNINOVE, 2004.