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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - PARASITOLOGIA - MÉTODO DE FAUST, Notas de aula de Parasitologia

Relatório de aula pratica sobre utilização do método de Faust e analise de ovos de Giardia lamblia. Introdução, materiais e métodos, discussão e resultados, conclusão e referências.

Tipologia: Notas de aula

2020
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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA - PARASITOLOGIA CLÍNICA
MÉTODO DE FAUST
1. INTRODUÇÃO
A maioria dos parasitos intestinais é diagnosticada pelo exame das fezes, embora
outros materiais, como urina, escarro, secreções urogenitais, aspirados, tecidos, conteúdo
duodenal e espécimes obtidos por biópsia, possam ser utilizados para a identificação de certas
espécies. Os estágios usuais de diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os
trofozoítos, cistos, oocistos e esporos de protozoários. ¹ O exame parasitológico de fezes é
utilizado no diagnóstico de parasitos intestinais, através das formas parasitárias eliminadas
nas fezes.
Muitas vezes, o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno,
havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. Os
principais métodos de enriquecimento são: sedimentação espontânea, sedimentação por
centrifugação, flutuação espontânea, centrífugo-flutuação, concentração de larvas de
helmintos por migração ativa e método de kato-kat. O objetivo da aula em questão foi realizar
uma análise microscópica através do método de Faust, uma centrifugo-flutuação em sulfato de
zinco.
2. OBJETIVOS
Aplicar o método de Faust para evidenciar cistos e trofozoítos de protozoários, assim
como ovos de helmintos. Na amostra utilizada buscamos a identificação da morfologia e
características de ovos de Giardia lamblia.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Amostra de fezes;
Lâminas microscópicas;
Lamínulas;
Cálice de decantação;
Peneira de malha fina;
Gaze;
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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA - PARASITOLOGIA CLÍNICA

MÉTODO DE FAUST

1. INTRODUÇÃO

A maioria dos parasitos intestinais é diagnosticada pelo exame das fezes, embora outros materiais, como urina, escarro, secreções urogenitais, aspirados, tecidos, conteúdo duodenal e espécimes obtidos por biópsia, possam ser utilizados para a identificação de certas espécies. Os estágios usuais de diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os trofozoítos, cistos, oocistos e esporos de protozoários. ¹ O exame parasitológico de fezes é utilizado no diagnóstico de parasitos intestinais, através das formas parasitárias eliminadas nas fezes. Muitas vezes, o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. Os principais métodos de enriquecimento são: sedimentação espontânea, sedimentação por centrifugação, flutuação espontânea, centrífugo-flutuação, concentração de larvas de helmintos por migração ativa e método de kato-kat. O objetivo da aula em questão foi realizar uma análise microscópica através do método de Faust, uma centrifugo-flutuação em sulfato de zinco.

2. OBJETIVOS Aplicar o método de Faust para evidenciar cistos e trofozoítos de protozoários, assim como ovos de helmintos. Na amostra utilizada buscamos a identificação da morfologia e características de ovos de Giardia lamblia.

  1. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS  Amostra de fezes;  Lâminas microscópicas;  Lamínulas;  Cálice de decantação;  Peneira de malha fina;  Gaze;

 Solução saturada de Sulfato de Zinco;  Tubo de centrifuga;  Centrifuga;  Palitos descartáveis;  Copo plástico;  Lugol;  Alça de platina;  Água destilada;  Microscópio. 3.2 MÉTODOS 3.2.1 MÉTODO DE FAUST

  1. Dissolver de 1 a 3g de fezes em 10ml de água no copo plástico;
  2. No cálice de sedimentação, sobrepor a gaze na peneira e filtrar o conteúdo dissolvido;
  3. Depositar o material em um tubo para centrífuga;
  4. Centrifugar a 2500bpm por 2 minutos;
  5. Desprezar o sobrenadante e ressuspender novamente em 10ml de água, repetindo os passos 4 e 5 até que o sobrenadante se apresente claro;
  6. Desprezar o sobrenadante e adicionar 10ml de Sulfato de Zinco (ZnSO ) 33%,₂) 33%, densidade de 1,18 g/ml, homogeneizar e centrifugar novamente por 2min. a 2500rpm;
  7. Recolher com o auxílio da alça de platina a película superficial, onde os cistos e os ovos leves estarão presentes e adicionar na lâmina. Adicionar uma gota de lugol e cobrir com a lamínula;
  8. Examinar no microscópio. 4. DISUCSSÃO E RESULTADOS Na rotina laboratorial é recomendável o emprego de pelo menos 3 procedimentos distintos., o exame direto a fresco, para observação dos movimentos do trofozoíto, técnicas de concentração de parasitas (no estudo utilizamos método de Faust) e um esfregaço de fezes com coloração permanente. A análise macroscópica também é de extrema importância, a observação da amostra a fins de procurar vermes adultos, verificar presença de sangue ou muco, a consistência das fezes que podem sugerir presença de trofozoítos, cistos ovos e larvas.

5. CONCLUSÃO

A aula prática é de grande importância para complementar o conhecimento teorico, onde podemos relacionar a morfologia e as caracteristicas do parasita com o ciclo de cada um. Consideramos de extrema importancia aprender na pratica os metodos utilizados, qual farão parte da vida da rotina da maior parte dos alunos. REFERÊNCIAS

  1. DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,
  2. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 9º e 10º ed - São Paulo: Atheneu, 1998 e