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Relatório da aula prática de necrópsia de uma cadela
Tipologia: Esquemas
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Compartilhado em 14/06/2023
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Trabalho apresentado ao curso de Medicina Veterinária como requisito para obtenção de nota. Orientador(a): Edilaine Sarlo Fernandes BRASÍLIA, DF 2023
Necropsia se refere ao exame realizado em um cadáver a fim de descobrir a causa da morte ou fatores que contribuíram para o fim da vida do falecido. Existem dois tipos de necrópsia, são elas Cosmética/Estética e não estética/simples. 1.1 NECRÓPSIA COSMÉTICA/ESTÉTICA A necropsia cosmética/estética inclui a avaliação macroscópica e microscópica juntamente com foto das lesões macroscópicas mais importantes. Como o corpo do animal será devolvido para o tutor são feitas incisões mínimas que são suturadas para que o animal possa ser devolvido ao tutor. 1.2 NECRÓPSIA NÃO ESTÉTICA/SIMPLES Na necrópsia não estética/simples o animal é avaliado macroscopicamente e microscopicamente para saber a causa da morte, o animal não será devolvido para o tutor, logo as incisões são maiores e logo após a necrópsia o corpo é incinerado.
2. FASES CADAVÉRICAS O cadáver passa por várias fases durante seu processo de composição. As fases são algor mortis , rigor mortis , livor mortis , alterações oculares, autólise e putrefação. O corpo também apresenta alterações oculares (retração do globo ocular, pupilas dilatadas, opacidade da córnea, tela viscosa e pálpebras entre abertas) e coagulação do sangue. 2.1 ALGOR MORTIS É o resfriamento cadavérico decorrente da cessação da atividade metabólica e do esgotamento gradual das fontes energéticas. Se instala 1 a 24 horas após a morte.
posteriormente, tonalidade roxa, que aparecem notadamente em partes do corpo em contato com superfícies, se localizam nas regiões de declive e faltam nas regiões em que o corpo se apoia. São de forma e tamanho variáveis e bem perceptíveis. Os órgãos comprometidos por essa alteração cadavérica são, em geral, aqueles que ficam do lado em que o animal jaz. Imagem 3: livor mortis em suíno 2.4 AUTÓLISE É o fenômeno de digestão enzimática da célula após a morte. A autólise consiste na ruptura dos lisossomos, com a liberação das enzimas digestivas no citoplasma e destruindo todo o conteúdo celular. Podemos dizer que a autólise é auto digestão da célula. 2.5 PUTREFAÇÃO É a progressão do processo auto lítico com a invasão bacteriana do cadáver, principalmente por germes saprófitos.
Imagem 4: putrefação em suíno
3. CONTUSÃO PULMONAR A contusão pulmonar é um trauma torácico que é uma enfermidade comum em cães, sendo mais ocorrente em cães jovens, machos inteiros e de vida livre, podendo levar a morte por conta das lesões no parênquima pulmonar, no espaço pleural, nos grandes vasos, na cavidade torácica, no diafragma, miocárdio e por conta da hemorragia que o trauma gera. O trauma pode ser por conta de atropelamentos e chutes na região torácica. 3.1 SINAIS CLÍNICOS Os principais sinais clínicos que podem ser observados no cão são dispneia, taquipneia, ansiedade, cianose, hipotensão/hipertensão, tosse e hemoptise. Apresentando esses sinais é solicitado que seja feita uma radiografia, toracocentese e exame físico. 3.2 NECRÓPSIA Durante a necrópsia o médico veterinário pode identificar hematomas, traumas e sangramento nasal no cão, já sendo indicadores de contusão pulmonar, e ao abrir a caixa torácica pode ser notável hemorragia nos pulmões e na própria caixa torácica. 3.3 TRATAMENTO O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico dependendo do caso de contusão pulmonar. No trauma pulmonar por objeto penetrante, pode ocorrer
O pulmão deve ser drenado para que todo o sangue possa sair do pulmão dependendo da quantidade de sangue que tenha, tomar medicamento anti- hemorrágicos, dependendo do caso cirurgia e repouso. Imagem 6: hemorragia em cão
5. EDEMA PULMONAR Edema pulmonar é o acúmulo de líquido dentro dos pulmões. Pode ter origem cardiogênica, ou seja, uma falha do coração em bombear sangue, causando aumento da pressão intravascular. Outras causas incluem inalação de gases tóxicos, fumaça, secreções gástricas, infecção pulmonar aguda, endotoxemia e sepse. 5.1 SINAIS CLÍNICOS É normal que o cão apresente tosse, dispneia, taquipneia, ortopneia, secreção nasal e respiração com a boca aberta. Outros sinais que mostram dificuldades respiratórias também podem ser indicadores do edema pulmonar. As convulsões também podem indicar o edema. 5.2 NECRÓPSIA Ao abrir o animal o pulmão deverá estar cheio de líquido pleural nos pulmões, o coração também deve ser verificado para saber se a causa do edema foi por insuficiência cardíaca ou por outro motivo. O médico deve saber o passado do cão para saber se havia episódios de convulsões.
Estabilização do quadro clínico do cão, oxigenoterapia, repouso, utilização de broncodilatadores e diuréticos. No caso de alterações cardíaca, a terapia medicamentosa deve ser realizada para melhorar a função cardíaca e reduzir a formação de edema, promovendo perfusão tecidual e reduzindo o estresse do animal. Imagem 7: edema pulmonar em cão
6. DILATAÇÃO CARDÍACA Os cães mais afetados pela cardiomiopatia dilatada são os cães de grande porte ou gigantes, mas também pode ser encontrada nos menores e nos vira-latas. A cardiomiopatia dilatada ocorre quando o músculo cardíaco está fino, enfraquecido, e não se contrai corretamente. A enfermidade pode levar à insuficiência cardíaca congestiva, com acúmulo de líquidos no pulmão, tórax , cavidade abdominal ou no tecido subcutâneo. 6.1 SINAIS CLÍNICOS Os sinais correspondem à insuficiência do lado direito, esquerdo, ou deambos os lados do coração. Os sinais de insuficiência do lado direito incluem distensão abdominal, em decorrência de ascites, engurgitamento ou pulsação da veia jugular, hepatomegalia, efusão pleural, edema, efusão do pericárdio e aumento de peso devido à retenção de líquidos. Os sinais de insuficiência do lado esquerdo incluem tosse decorrente do edema pulmonar, respiração difícil, taquipnéia e dispnéia.
Imagem 9: meu gato chamado Ben10 tratando os sintomas da dilatação cardíaca Imagem 10: Ben10 em casa aproveitando os últimos momentos
SIVIERO, Amanda Dos Santos; PINTO, Luciana Andreatta Torelly; MICHAELSEN, Raquel; COSTA, Fernanda Amorim Da; MELO, Luciano Cavalheiro. VETINDEX: Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia. BVS-vet,
MOURA, Daniel. Os estágios da decomposição e a sua importância na Forense. Universo Racionalista, 2017. Disponível em: https://universoracionalista.org/os-estagios-da-decomposicao-e-sua-importancia-na- forense/. Acesso em: 13 jun. 2023. Cardiomiopatia Dilatada em Cães. RENALVET. Disponível em: https://renalvet.com.br/especialidades-veterinarias/cardiologia/cardiomiopatia- dilatada-em-caes/#:~:text=A%20cardiomiopatia%20dilatada%20ocorre%20quando, %2C%20e%20nos%20vira%2Dlatas.. Acesso em: 13 jun. 2023.