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Rel tec - qa - separação dos componentes de diversas tintas pretas por cromatografia, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

separação dos componentes por cromatografia em camada de papel filtro.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 04/12/2011

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bruna-steil-boneberg-7 🇧🇷

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1 - INTRODUÇÃO
A cromatograa é um método físico-químico de separação que se fundamenta
na migração diferencial dos componentes de uma mistura devido a diferentes
interações entre duas fases imiscíveis: fase móvel (gás, líquido ou um uído
supercrítico) e fase estacionária (xa colocada em uma coluna ou numa superfície
sólida).
Este relatório refere-se às técnicas de cromatograa em camada na para
separar os componentes de tintas pretas de cinco tipos de canetas diferentes. A
partir do que ocorreu com as tintas conhecidas, foi possível identicar outras duas
amostras de tinta desconhecidas.
2 - OBJETIVOS
O objetivo da pratica realizada é:
Fornecer instruções para a separação e identicação dos componentes de
diversas tintas pretas por cromatograa em papel.
3 - PRINCIPIO DO MÉTODO (REFERENCIAL TÉORICO)
Cromatograa é uma técnica utilizada para analisar, identicar ou separar os
componentes de uma mistura. A cromatograa é denida como a separação de
dois ou mais compostos diferentes por distribuição entre fases, uma das quais é
estacionária e o outro móvel.
A técnica foi descoberta por Mikahail Tswettn em 1906, quando separou
clorola de uma mistura de pigmentos de plantas, através de uma coluna cheia de
carbonato de cálcio em pó, fazendo a lavagem com éter de petróleo. Conforme a
amostra descia pela coluna, apareciam bandas separadas e cores distintas. Palavra
de origem grega, onde “cromo” signica cor e “graa” signica escrita, ou seja,
“escrita em cores”.
3 - .1. - CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA
A cromatograa em papel é uma das técnicas mais simples e que requer
menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores
restrições para a sua utilização em termos analíticos.
Nesse tipo de cromatograa a amostra ui por uma tira de papel absorvente
disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que
possuem uma forte anidade pela água presente na mistura de solvente, mas
muito pouca anidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a
fase estacionária aquosa (polar). À medida que o solvente contendo o soluto ui
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1 - INTRODUÇÃO

A cromatografia é um método físico-químico de separação que se fundamenta na migração diferencial dos componentes de uma mistura devido a diferentes interações entre duas fases imiscíveis: fase móvel (gás, líquido ou um fluído supercrítico) e fase estacionária (fixa colocada em uma coluna ou numa superfície sólida). Este relatório refere-se às técnicas de cromatografia em camada fina para separar os componentes de tintas pretas de cinco tipos de canetas diferentes. A partir do que ocorreu com as tintas conhecidas, foi possível identificar outras duas amostras de tinta desconhecidas.

2 - OBJETIVOS

O objetivo da pratica realizada é:

  • Fornecer instruções para a separação e identificação dos componentes de diversas tintas pretas por cromatografia em papel.

3 - PRINCIPIO DO MÉTODO (REFERENCIAL TÉORICO)

Cromatografia é uma técnica utilizada para analisar, identificar ou separar os componentes de uma mistura. A cromatografia é definida como a separação de dois ou mais compostos diferentes por distribuição entre fases, uma das quais é estacionária e o outro móvel. A técnica foi descoberta por Mikahail Tswettn em 1906, quando separou clorofila de uma mistura de pigmentos de plantas, através de uma coluna cheia de carbonato de cálcio em pó, fazendo a lavagem com éter de petróleo. Conforme a amostra descia pela coluna, apareciam bandas separadas e cores distintas. Palavra de origem grega, onde “cromo” significa cor e “grafia” significa escrita, ou seja, “escrita em cores”.

3 - .1. - CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA

A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para a sua utilização em termos analíticos. Nesse tipo de cromatografia a amostra flui por uma tira de papel absorvente disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). À medida que o solvente contendo o soluto flui

através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel. A ordem de separação das manchas depende das combinações de solvente utilizadas. Sob condições constantes de temperatura, sistema de solventes e adsorventes, qualquer soluto move-se com uma razão constante em relação à frente do solvente. Esta razão é conhecida como valor de Rf (Figura.1)

Figura.1 – Como medir os valores de Rf.

4 - METODOLOGIA

4 - .1. - MATERIAS E REAGENTES

  • Papel de Filtro;
  • Lápis;
  • Frasco Lavador;
  • Régua;
  • Canetas distintas de tinta preta;
  • Fita Crepe;
  • (^) Água destilada;
  • Becker fechado;
  • Secador de cabelo.

1. - PROCEDIMENTO

Inicialmente, enxugou-se o becker. A seguir, colocou-se água destilada com ajuda do frasco lavador até atingir 0,5 cm de altura, rapidamente, fechou-se com uma tampa. O papel filtro, já cortado, primeiramente, com o lápis traçou-se uma linha, na

B = 8,8 cm 2 = 8,6 cm C = 8,8 cm D = 8,8 cm E = 8,9 cm Tabela.2 – Relação da marcação do solvente.

Neste experimento ocorreu erro humano, pois não circulamos três no lugar, quando realizei as marcações com as canetas pretas. Já as marcações realizadas pela professora, sim. Por isso, a caneta da amostra 1 , ficou mais forte, que a marcação identificada como B. No entanto, realizaram praticamente o mesmo trajeto, por isso conseguimos identificar. Já a caneta da amostra 2 , não apresentou nenhuma mancha além da marcação realizada no inicio e permaneceu no mesmo tom de preto, por isso identificamos como A.

Identificação RF A 0, B 0, C 0, D 0, E 0, 1 0, 2 0, Tabela.3 – Relação do Rf das canetas pretas. Após calcular o RF, pudemos confirmar o que nossos olhos conseguiram visualizar. A amostra 1 e 2, são respectivamente, B e A. Consequentemente, pudemos confirmar que as amostras B, D e E são substâncias apolares, pois à medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase orgânica (pouco polar) e a fase estacionária aquosa. Desta forma, parte do soluto deixa o papel e entra na fase móvel.

6 - CONCLUSÕES

A separação das substâncias não ocorreu perfeitamente, mesmo com alguns erros na cromatografia em camada fina, o resultado obtido foi satisfatório, pois se conseguiu determinar quem eram as substâncias polares e as apolares, e consequentemente qual caneta preta mancha ou não.

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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HARRIS, C Daniel. Análise Química Quantitativa 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. VOGEL. Análise Química Quantitativa. 6ª Edição. LTCEditora.Rio de Janeiro-RJ.

ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965p. MATA, Paulina. Apostila de aulas práticas de química orgânica. Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de ciência e tecnologia. 2003. Texto de apoio. Técnicas de laboratoriais de química. Universidade de Coimbra

  • Departamento de química.

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