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Uma detalhada descrição sobre a cirurgia de revascularização do miocárdio (crm), incluindo seus objetivos, técnicas utilizadas e complicações. A crm é uma procedimento cirúrgico que visa restaurar o fluxo sanguíneo no local de um bloqueio no coração, evitando danos ao tecido cardíaco e prevenindo infartos. O documento também discute as complicações imediatas da cirurgia, como instabilidade hemodinâmica e insuficiência respiratória.
Tipologia: Trabalhos
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Leilane de Fatima Coelho
Trabalho apresentado à disciplina de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva, em Técnico em enfermagem no 4° Período, da instituição C.E.C.S. Colégio Estadual Campos Sales. Professor (a): Joelma de Souza Kominkiewicz CAMPINA GRANDE DO SUL 2022
Revascularização do Miocárdio A Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) consiste na restauração do fluxo cardíaco por meio da reconstrução das artérias coronárias com a utilização da artéria torácica interna (ou artéria mamária) ou artéria radial (MANGIONE FM, et al., 2015). Essa cirurgia é realizada quando acometimentos cardiovasculares, como a Doença Arterial Coronariana (DAC), não tem indicação de tratamento medicamentoso ou este é ineficaz. O procedimento cirúrgico tem o objetivo de reestabelecer o fluxo sanguíneo no local obstruído, uma vez que a baixa oferta de oxigênio e nutrientes compromete o tecido cardíaco. Além disso, a realização da CRM permite o resguardo do organismo em relação a acometimentos mais graves, como o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), que cursa com um quadro de necrose tecidual (FARID S, et al., 2018). A escolha da melhor abordagem cirúrgica pode variar a partir da avaliação do paciente, como histórico patológico pregresso, fatores de riscos e diagnóstico. A CRM pode ser feita não só por meio de esternotomia mediana, que é o método mais tradicional e conservador, mas também por um método minimamente invasivo, no qual não é necessária a abertura do osso esterno e possui menor incisão (SARAIVA J, et al., 2016). Assim, tornou-se claro que os avanços tecnológicos estão cada vez mais amplos no âmbito de revascularização miocárdica, a saber, a cirurgia endoscópica e robótica são técnicas mais atuais que visam melhor desempenho e seguridade dos pacientes (SAKAGUCHI T, et al., 2020). A CRM, também conhecida popularmente como “ponte de safena”, foi desenvolvida pelo cirurgião cardiovascular doutor René Favaloro nascido em La Plata (Argentina) e, desde então, vem se consolidando como um dos procedimentos mais utilizados na revascularização do miocárdio (JONES DS, 2017). Ê um procedimento em que se pode utilizar dois tipos de enxertos, veia ou artéria do paciente para fazer a derivação da perfusão do miocárdio por meio do desvio do sangue da aorta para as artérias coronárias, técnica batizada de bypass, criando-se, assim, novos caminhos para a irrigação do miocárdio. Com isso, o coração passa a ser vascularizado pelas artérias antigas que possuem a lesão, e as novas “pontes”. Caso a artéria termine por obstruir totalmente o seu lúmen, o aporte sanguíneo se mantém pelos enxertos adicionados. Não existe um número preciso de “pontes” que
podem ser feitas, o objetivo é fazer a revascularização da melhor forma para garantir o aporte sanguíneo adequado para o músculo cardíaco (NAVARRO PR, et al., 2020). Assim, essa cirurgia tem como objetivo aliviar ou resolver os sintomas de angina no peito, prevenir isquemia do miocárdio, prevenir IAM, melhorar a função ventricular, proporcionar melhor qualidade de vida física, psíquica e social do paciente, com consequente melhoria da morbidade e mortalidade dessa população (AZEVEDO DFC, et al., 2019). Principais complicações no pós-operatório imediato de RVM. As complicações da cirurgia cardíaca imediatas estão relacionadas com Instabilidade Hemodinâmica: hipovolemia, hipervolemia, hipotensão, hipertensão (HAS), Complicações trombóticas. Hipotermia, Espasmos de artéria coronária (EAC), angina, dor. Infarto agudo do Miocárdio (IAM), Acidente vascular encefálico (AVE), taquiarritmias, fibrilação atrial, hemorragias, tamponamento cardíaco, baixo débito cardíaco, complicações respiratórias congestão pulmonar, Pneumonia (PNM). Insuficiência respiratória aguda (IRpA), Diabetes, Injúria renal aguda. Cuidados de enfermagem A atuação da enfermagem no pós-operatório imediato de RVM exige além de uma preparação técnica um cuidado humanizado, tomando por base práticas sistematizadas que privilegiem a comunicação. A avaliação também inclui observar todos os equipamentos e drenos para determinar o funcionamento adequado: tubo endotraqueal, ventilador mecânico, monitores do CO2, SpO2, SvO2 e cardíaco, cateter de artéria pulmonar, linhas arteriais e intravenosas, dispositivos e equipos de infusão, marcapasso e débito urinário (CRUZ, LOPES, 2010). É essencial registrar todas as informações no prontuário para assim acompanhar a evolução do paciente, enquanto instrumento capaz de atestar a qualidade do atendimento frente a questionamentos (OLIVEIRA et al, 2008).
Introdução insuficiência respiratória A respiração é o processo fisiológico responsável pela troca de gases entre o corpo e o meio ambiente. O processo envolve a entrada de oxigênio (O2) e a remoção de dióxido de carbono (CO2) do sangue e depende de um equipamento complexo: o sistema respiratório. As vias aéreas, pulmões, diafragma, cavidade torácica, controle do sistema nervoso central e periférico (SNC) e sistemas circulatórios cardíacos interagem para regular o equilíbrio entre a quantidade de ar que atinge os alvéolos e o fluxo sanguíneo nos capilares pulmonares, nos pulmões Gás a troca ocorre nos capilares. A desregulação desse processo, devido à incapacidade de manter o suprimento normal de oxigênio e a remoção de dióxido de carbono dos tecidos, define a insuficiência respiratória. Assim, a insuficiência respiratória aguda é uma síndrome caracterizada pela disfunção súbita de qualquer parte do sistema fisiológico responsável pelas trocas gasosas. Do ponto de vista semiótico, o processo diagnóstico baseia-se no reconhecimento da tríade: síndrome, topografia e diagnóstico etiológico.
Insuficiência respiratória A insuficiência respiratória é um distúrbio no qual o nível de oxigênio no sangue fica perigosamente baixo ou o nível de dióxido de carbono no sangue fica perigosamente alto.
inconsciência) e ritmos cardíacos anormais (arritmias), sendo que ambos os quadros clínicos podem levar à morte. Alguns sintomas de insuficiência respiratória variam conforme a causa. Se o estímulo respiratório estiver anormal (por exemplo, após uma overdose de álcool ou sedativos), a pessoa pode ficar muito sonolenta, respirar muito devagar e deslizar, silenciosamente, para um coma. Uma criança com uma via aérea obstruída devido à inalação (aspiração) de um objeto estranho (como uma moeda ou um brinquedo) pode ficar ofegante repentinamente e ter dificuldades para respirar. Diagnóstico de insuficiência respiratória
Inicialmente, os médicos costumam tentar métodos não invasivos, mas uma ventilação mecânica pode ser necessária a menos que a insuficiência respiratória se resolva rapidamente com o tratamento não invasivo. A maioria das pessoas com insuficiência respiratória é tratada com oxigênio suplementar e algum tipo de ventilação mecânica. A doença subjacente causando a insuficiência respiratória precisa ser tratada. Por exemplo, são usados antibióticos para tratar pneumonias causadas por infecções bacterianas e broncodilatadores em pessoas com asma, para abrir as vias aéreas. Outros medicamentos podem ser administrados, por exemplo, para reduzir a inflamação e tratar dos coágulos sanguíneos. Cuidados de Enfermagem com Pacientes em Insuficiência Respiratória
Referencias CARVALHO, Tales de et al. Reabilitação cardiovascular de portadores de cardiopatia isquêmica submetidos a tratamento clínico, angioplastia coronariana transluminal percutânea e revascularização cirúrgica do miocárdio. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v. 88, n. 1, Jan. 2007. CRUZ, Ana Paula Oliveira; LOPES, Ronaldo. Diagnóstico de enfermagem no pós- operatório de cirurgias cardíacas. Salusvita. Bauru, v.29, n.3, p. 293-312, 2010. LAIZO, Arturet al. Complicações que aumentam o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva na cirurgia cardíaca. RevBrasCirCardiovasc. 2010, vol.25, n.2, pp. 166 - 171. MANSANO, Natállia Guimarães et al. Conhecimentos e necessidades de aprendizagem relacionadas à enfermidade cardíaca para hipertensos revascularizados em reabilitação. Revista Eletrônica Enfermagem, 2009. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009; 11(2):349-59. OLIVEIRA, Thaís Mendonça Lips de et al. Qualidade da Informação sobre Cirurgia de Revascularização do Miocárdio em Prontuários: o caso da abrangência - Rio de Janeiro, 1999 – 2003. Rev SOCERJ. 2008; 21(6): 372-381 nov/dez. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Dia do coração: doenças cardiovasculares matam 17 milhões ao ano em todo mundo. 2009. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. I Diretriz Interamericana de Valvopatias. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, vol.97 no.5 supl.1,2011. GONÇALVES, Rejane Maria Dias de Abreuet al. A comunicação verbal enfermeiro- paciente no perioperatório de cirurgia cardíaca. CiencCuidSaude, v.10, 2011. CASTRO, Sara Priscila Constantino de, et. al. “REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO:COMPLICAÇÕES E CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS- OPERATÓRIO IMEDIATO”; CONACIS – I Congresso Nacional de Ciências da Saúde, Avanços, Interfaces e Práticas Integrativas 26 a 28 de março de 2014 | Cajazeiras – PB. Disponível em: < http://editorarealize.com.br/editora/anais/conacis/2014/Modalidade_2datahora_12_
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