rça
e o
fôlego acabam rápido sem ela. Aprenda a
se
hidratar
ra
otimizar os treinos, melhorar a resistência eaté evitar lesões
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RUPRECHT • design THIAGO LYRA • fotos GUSTAVO ARRAIS
raços largados, olhar no chão, co-
luna inclinada para a frente e pas-
sos assimétricos - está aí a des-
crição de um corredor extenuado.
ra pulmões, coração e musculatura
desacostumados ao esforço ajudem a pintar
quadro de cansaço logo no início do
percurso, pesquisadores da Universidade
Birmingham, na Inglaterra, desconfia-
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que a falta de preparo físico não seria a
única razão pela qual muitas pessoas ficam
acabadas, digamos, antes da hora. Depois
de observar voluntários sob várias condi-
ções adversas e reunir uma série de dados,
eles concluem em um estudo recente: um
dos maiores contribuintes para a fadiga
precoce é a desidratação.
"Quando nos exercitamos, existe uma
boa demanda dos músculos por substân-
cias como glicose e oxigênio. E a água aju-
da a transportá-los", explica o fisíologísta
Orlando Laitano, da Universidade Federal
do Vale do São Francisco, em Pernambu-
00.
Com pouca H20 disponível, esses ma-
teriais têm dificuldade para chegar ao seu
destino - e, assim, falta energia para as
pernas se movimentarem.
Eas bebidas
esportivas?
Elas oferecem
uma mistura de
carboidratos e
sais minerais, que
se esvaem durante
pedaladas e corridas.
"Mas só são
recomendadas
para atividades
físicas que excedam
uma hora de
duração", prescreve
a nutricionista
Patrícia Bertolucci,
da PBConsultoria em
Nutrição, na capital
paulista. Antes
disso, a perda
dessas substâncias
não
é
expressiva
e pode ser reposta
posteriormente,
na mesa.
Agora, alie isso ao fato de a água ser o
componente central do suor, protagonista
do nosso sistema de resfriamento. E nin-
guém consegue ter um desempenho físi-
co adequado com o termômetro interno
nas alturas.
É
que, quando o calor se torna
intenso, as células sofrem para trabalhar
direito. Se a secura corporal antecipa o fim
de uma sessão de exercícios, ela também
posterga a data da visita seguinte àestei-
ra. "Sem reposição, o organismo tira água
do músculo com o objetivo de utilizá-Ia
para funções vitais básicas, como conser-
var a atividade cerebral e cardíaca", rela-
ta Iomar Souza, presidente da Sociedade
Brasileira de Medicina do Exercício e do
Esporte, em Salvador, na Bahía,
Essadesidratação local, por sua vez, com-
promete a regeneração de bíceps, tríceps e
companhia depois da malhação. Ou seja, ela
afeta a vinda de nutrientes essenciais àcons-
trução das fibras musculares, a exemplo ~a
proteína. Aliás, até essas estruturas também
são compostas de água. Privar-se dela, por-
tanto, é ficar sem matéria-prima para formar
mais fibras. Outro motivo para a recuperação
ficar lenta quando o tanque está vazio.
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SAÚDE
É
VITAL' DEZEMBRO 2011 • 45
