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Este documento aborda o equilíbrio corporal e as quedas na população idosa. O equilíbrio é definido como a capacidade de manter o centro de massa corporal dentro da base de sustentação, e sua perda pode levar a quedas, que são um dos principais fatores limitantes à vida dos idosos. O texto discute os sistemas envolvidos no equilíbrio (vestibular, somatossensorial e visual), suas interações e como eles se deterioram com o envelhecimento. Além disso, o documento aborda a incidência e consequências de quedas, incluindo a perda de confiança, isolamento social e dependência. Os fatores de risco intrínsecos, extrínsecos e comportamentais são discutidos, bem como as escalas de avaliação de equilíbrio e tratamentos preventivos.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
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DANIELA FONSECA SILVA NATHALIA RIBEIRO XAVIER
A estimativa da incidência de quedas por faixa etária é de 28% a 35% nos idosos com mais de 65 anos e 32% a 42% naqueles com mais de 75 anos. Alguns estudos prospectivos indicam que 30% a 60% da população da comunidade com mais de 65 anos cai anualmente e metade apresenta quedas múltiplas. Aproximadamente 40% a 60% destes episódios levam a algum tipo de lesão, sendo 30% a 50% de menor gravidade, 5% a 6% injúrias mais graves (não incluindo fraturas) e 5% de fraturas. Destas, as mais comuns são as vertebrais, em fêmur, úmero, rádio distal e costelas. Um estudo nacional evidenciou a seguinte incidência bruta de fraturas do fêmur em pessoas com 70 anos ou mais: mulheres - 90,2/10.000 e homens - 25,4/10.000.
Os que já sofreram uma queda apresentam risco mais elevado para cair, entre 60% e 70% no ano subsequente. Os idosos mais saudáveis caem menos, cerca de 15% em um ano, comparativamente aos asilados, cujo porcentual sobe até 50%. Entre 20% e 30% dos caidores (idosos com mais de duas quedas por ano) que sofreram alguma lesão apresentarão redução da mobilidade, da independência, e aumento do risco de morte prematura. Trauma é a quinta causa de mortalidade na faixa etária maior que 65 anos, sendo a queda responsável por 70% das mortes acidentais em pessoas acima de 75 anos2 (D). Quase metade das mortes segue-se a uma fratura de fêmur.
A estabilidade do corpo depende da recepção adequada de informações de componentes sensoriais, cognitivos, integrativos centrais (principalmente cerebelo) e musculoesqueléticos, de forma altamente integrada. O efeito cumulativo de alterações relacionadas a idade, doenças e meio ambiente inadequado parecem predispor à queda. Os fatores podem ser classificados em três categorias: intrínsecos, extrínsecos e comportamental.
Intrínsecos Extrínsecos Comportamental História prévia de quedas A participação dos fatores de risco ambientais pode alcançar, conforme o estudo, até 50% das quedas entre os idosos da comunidade. Dentre tais fatores podemos citar: iluminação inadequada, superfícies escorregadias, tapetes soltos ou com dobras, degraus altos ou estreitos, obstáculos no caminho (móveis baixos, pequenos objetos, fios), roupas e sapatos inadequados, Aparentemente, as pessoas mais inativas e as mais ativas são as que têm maior risco de cair, possivelmente pela fragilidade das primeiras e pelo grau de exposição ao risco das demais. Na avaliação dos fatores de risco, portanto, deve-se incluir na anamnese perguntas específicas para identificar possíveis maus tratos. Idade Sexo – Feminino Medicamentos Condição clínica Distúrbio de marcha e equilíbrio Sedentarismo Estado psicológico
Otimização Medicamentosa Há uma associação bem estabelecida entre o uso de psicoativos e quedas, sendo os antidepressivos, os ansiolíticos, os neurolépticos e os hipnóticos os mais envolvidos. A suspensão desses medicamentos reduz o risco de quedas, embora essa redução possa ser comprometida pela frequente reutilização dos fármacos pelos indivíduos. Correção dos Fatores de Risco Extrínsecos As evidências atuais revelam que a intervenção sobre esses fatores, quando realizada por profissional especializado, pode prevenir quedas em idosos com história prévia. A utilização de barras de apoio e a adaptação adequada do ambiente é essencial para a prevenção de traumas e quedas. Exercício Físico A implementação de um programa de exercícios físicos que melhore a força muscular e o equilíbrio, orientado de forma individualizada por profissional capacitado, é capaz de reduzir o risco de quedas. Esse tipo de intervenção também se revelou eficaz na prevenção de lesões provocadas por quedas em idosas institucionalizadas e em idosos mais frágeis, com déficit de força muscular e de equilíbrio.
PASSAGEM DE POSTURA: em pé para semi-ajoelhado, com um colchonete à frente, realizando a passagem cinco vezes para cada membro inferior de apoio. EM GATO:
SENTADO: sobre plano instável