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Qualidade: a transição para dimensão estratégica, Resumos de Engenharia de Produção

Resumo do texto.

Tipologia: Resumos

2010

Compartilhado em 04/04/2010

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roberto-almeida-7 🇧🇷

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Componentes: Nathan Andreão, Paulo Cezar G. Zanotti, Raphael Sarcinelli, Roberto Almeida,
Ronaldo Paz
Qualidade: A Transição para a Dimensão Estratégica
A dimensão estratégica da qualidade pode ser conceituada como a priorização de esforços
feita pelas pessoas e setores para o atendimento pleno do ambiente ao qual a empresa está
inserida.
O Ambiente mencionado acima engloba além do mercado consumidor, a sociedade, pois dela
é que sairão os potenciais consumidores que garantirão a sobrevivência da empresa no futuro.
Existiram 3 momentos responsáveis pela transição dos conceitos operacionais e práticos da
qualidade para uma dimensão estratégica. A primeira etapa foi marcada devido à alteração na
concepção de como deveria ser a atuação do marketing e como a qualidade influenciaria no
mercado, está mudança foi realizada em uma decisão conjunta de organizações que
perceberam novos instrumentos de relacionamento com mercado.
Já as duas etapas seguintes envolvem basicamente a adaptação das empresas diante de um
mercado de concorrência, ao qual, as organizações não estavam acostumadas a conviver, o
que resultou em um aprimoramento do conceito de marketing.
Alterando Visões
A década de 1990 foi marcada pelo período em que as empresa começaram a dar mais valor
ao Marketing com a finalidade de consolidar a concorrência, partindo do principio de: “Como
diferenciar-se dos demais?”. Referente à visão Estratégica da qualidade duas características
marcaram essa fase:
1ª característica: a utilização das estratégias de marketing
O marketing inicialmente foi utilizado como: “Como vender o que se fabrica?”, mas logo depois
passou a ser interpretado como: “O que fabricar para se vender?”. De qualquer forma as duas
visões estão voltadas para a relação de produção e consumo que é o princípio básico do
mercado.
O primeiro pensamento é basicamente avaliado pelo resultado das vendas, pois parte do
princípio que não importa o produto que se tem, mas sim a forma de vendê-lo. o segundo
pensamento fez o produto de fabricação se adequar as exigências de mercado evoluindo então
para as pesquisas de mercado que acabaram sendo fator de decisão para as linhas de
produção colhendo as informações do tipo melhor do produto as ser vendido por região
baseado na aceitação de cada mercado. Informações como cor do produto, modelo, tamanhos
e até mesmo o poder aquisitivo de cada região fizeram muita diferença na movimentação das
vendas.
A partir destas análises pôde se concluir que não deve fabricar o que eu quero ou desejo, e sim
o que o mercado deseja.
Característica 2: a qualidade como estratégia de marketing
Definido a direção das ações, parte para o seguinte passo: conferir a elas uma marca própria.
Ou seja: quais estratégias devem ser usadas para atrair o consumidor?
Surgem várias propostas pra dar vida própria ao produto, as opções envolvem diferentes níveis
de preços, apresentação e embalagem, canais de distribuição, detalhes de apresentação do
produto, variedades de modelos, número de itens em cada peça etc. E o que determina essa
escolha vai ser a crescente adequação do produto ao uso, a preocupação em adaptar cada
produto a faixas bem caracterizadas de mercado. Ou seja: qualidade.
A qualidade transforma-se em estratégia de marketing. Sob qualquer ângulo que se observe,
todos os esforços voltam para priorizar o consumidor, para atender suas preferências, desejos,
gostos, expectativas.
O sucesso de ações que priorizam o consumidor reforça nas decisões da organização. O
processo todo se baseia neste aspecto: decisões. A organização entende que investe em
qualidade porque vantagens nessa postura, mas sobreviveria caso não adotasse esta
conduta, embora em outra situação e em outro contexto.
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Componentes: Nathan Andreão, Paulo Cezar G. Zanotti, Raphael Sarcinelli, Roberto Almeida, Ronaldo Paz

Qualidade: A Transição para a Dimensão Estratégica

A dimensão estratégica da qualidade pode ser conceituada como a priorização de esforços feita pelas pessoas e setores para o atendimento pleno do ambiente ao qual a empresa está inserida. O Ambiente mencionado acima engloba além do mercado consumidor, a sociedade, pois dela é que sairão os potenciais consumidores que garantirão a sobrevivência da empresa no futuro. Existiram 3 momentos responsáveis pela transição dos conceitos operacionais e práticos da qualidade para uma dimensão estratégica. A primeira etapa foi marcada devido à alteração na concepção de como deveria ser a atuação do marketing e como a qualidade influenciaria no mercado, está mudança foi realizada em uma decisão conjunta de organizações que perceberam novos instrumentos de relacionamento com mercado. Já as duas etapas seguintes envolvem basicamente a adaptação das empresas diante de um mercado de concorrência, ao qual, as organizações não estavam acostumadas a conviver, o que resultou em um aprimoramento do conceito de marketing.

Alterando Visões

A década de 1990 foi marcada pelo período em que as empresa começaram a dar mais valor ao Marketing com a finalidade de consolidar a concorrência, partindo do principio de: “Como diferenciar-se dos demais?”. Referente à visão Estratégica da qualidade duas características marcaram essa fase:

1ª característica: a utilização das estratégias de marketing

O marketing inicialmente foi utilizado como: “Como vender o que se fabrica?”, mas logo depois passou a ser interpretado como: “O que fabricar para se vender?”. De qualquer forma as duas visões estão voltadas para a relação de produção e consumo que é o princípio básico do mercado. O primeiro pensamento é basicamente avaliado pelo resultado das vendas, pois parte do princípio que não importa o produto que se tem, mas sim a forma de vendê-lo. Já o segundo pensamento fez o produto de fabricação se adequar as exigências de mercado evoluindo então para as pesquisas de mercado que acabaram sendo fator de decisão para as linhas de produção colhendo as informações do tipo melhor do produto as ser vendido por região baseado na aceitação de cada mercado. Informações como cor do produto, modelo, tamanhos e até mesmo o poder aquisitivo de cada região fizeram muita diferença na movimentação das vendas. A partir destas análises pôde se concluir que não deve fabricar o que eu quero ou desejo, e sim o que o mercado deseja.

Característica 2: a qualidade como estratégia de marketing

Definido a direção das ações, parte para o seguinte passo: conferir a elas uma marca própria. Ou seja: quais estratégias devem ser usadas para atrair o consumidor? Surgem várias propostas pra dar vida própria ao produto, as opções envolvem diferentes níveis de preços, apresentação e embalagem, canais de distribuição, detalhes de apresentação do produto, variedades de modelos, número de itens em cada peça etc. E o que determina essa escolha vai ser a crescente adequação do produto ao uso, a preocupação em adaptar cada produto a faixas bem caracterizadas de mercado. Ou seja: qualidade. A qualidade transforma-se em estratégia de marketing. Sob qualquer ângulo que se observe, todos os esforços voltam para priorizar o consumidor, para atender suas preferências, desejos, gostos, expectativas. O sucesso de ações que priorizam o consumidor reforça nas decisões da organização. O processo todo se baseia neste aspecto: decisões. A organização entende que investe em qualidade porque vê vantagens nessa postura, mas sobreviveria caso não adotasse esta conduta, embora em outra situação e em outro contexto.

A qualidade sob pressão

No inicio dos anos 90, o mercado “aberto” para comercialização entre os paises dividiu o processo produtivo em mercado interno e externo, onde a produção de primeira linha ficava destinada a exportação devido à concorrência externa e os demais produtos ficavam no mercado interno para o consumo da população. Como isso quatro itens fundamentais foram destacados nessa época: Interesse em mostrar competitividade dos produtos, recrudescimento da restrição do poder de compra pela queda do poder aquisitivo das pessoas, facilidade de acesso à informação. Gerando decorrências como: a globalização se torna uma “imposição estratégica”, crescimento na qualidade do produto para consistência de mercado, exigência dos mercados regionais, redução de poder aquisitivo exigindo do consumidor mais critério e atenção e por fim a geração de uma guerra a busca do consumidor.

Qualidade: a transição crítica

A concorrência é o elemento de maior impacto sobre a decisão de produzir. Segue um exemplo significativo do movimento pela qualidade, um de estudo realizado pela OEA - Organização dos Estados Americanos, realizado entre 11 paises das Américas central e do sul, entre os anos de 1988 e 1998, ordenado pelos seguintes atores:

Governos:

Proposta: conscientizar os governos a investir em qualidade em suas próprias ações e incentivar os setores industriais e de produção de serviços ao mesmo; Métodos: treinamento e conscientização em seus nos diversos níveis (industria e governo); Resultado: pouco significativo; Razões principais: falta de envolvimento das pessoas da alta administração destas organizações.

Empresários:

Proposta: conscientizar os empresários e altos executivos a investir em qualidade em suas próprias ações e incentivar seus subordinados ao mesmo; Métodos: treinamento e conscientização empresarial; Resultado: pouco significativo; Razões principais: Falta de comprometimento da alta administração e falta de exemplo prático a ser repassado aos subordinados.

Funcionários:

Proposta: conscientizar os funcionários a introduzir em qualidade em suas próprias ações do dia a dia e treiná-los para tal; Métodos: treinamento e conscientização nos níveis intermediário de administração e operadores; Resultado: pouco significativo; Razões principais: falta de comprometimento, compreensão do programa e exemplo prático dos funcionários para com os subordinados.

Consumidores em geral:

Proposta: conscientizar os consumidores a exigir qualidade dos produtos e serviços; Métodos: conscientização em larga escala através de propagandas nos meios de comunicação mais acessíveis e diretos;