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PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA, Trabalhos de Fisiologia

1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 2 VENÓCLISE 3 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 4 INDICAÇÃO 5 CONTRAINDICAÇÃO 6 VANTAGENS 7 DESVANTAGENS 8 DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 9 MATERIAIS NECESSÁRIOS 10 ETAPAS DO PROCEDIMENTO 11 CUIDADOS COM O ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 1 OBSERVAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAVENOSA E ENDOVENOSA 13 COMPLICAÇÕES DE UMA VIA ENDOVENOSA

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 30/11/2020

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usuário desconhecido 🇧🇷

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SUMÁRIO
1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA.....................................................................................4
2 VENÓCLISE..........................................................................................................................4
3 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO......................................................................................5
4 INDICAÇÃO..........................................................................................................................5
5 CONTRAINDICAÇÃO.........................................................................................................5
6 VANTAGENS.........................................................................................................................6
7 DESVANTAGENS.................................................................................................................6
8 DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA.................7
1.1 Cateteres flexíveis, abocath ou jelco............................................................................7
1.2 Cateter agulhado com asas, scalp ou butterfly...........................................................8
9 MATERIAIS NECESSÁRIOS.............................................................................................9
10 ETAPAS DO PROCEDIMENTO....................................................................................10
1 CUIDADOS COM O ACESSO VENOSO PERIFÉRICO..............................................11
2 OBSERVAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAVENOSA E
ENDOVENOSA......................................................................................................................12
11 COMPLICAÇÕES DE UMA VIA ENDOVENOSA......................................................14
REFERÊNCIAS......................................................................................................................15
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SUMÁRIO

  • 1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA.....................................................................................
  • 2 VENÓCLISE..........................................................................................................................
  • 3 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO......................................................................................
  • 4 INDICAÇÃO..........................................................................................................................
  • 5 CONTRAINDICAÇÃO.........................................................................................................
  • 6 VANTAGENS.........................................................................................................................
  • 7 DESVANTAGENS.................................................................................................................
  • 8 DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA.................
    • 1.1 Cateteres flexíveis, abocath ou jelco............................................................................
    • 1.2 Cateter agulhado com asas, scalp ou butterfly...........................................................
  • 9 MATERIAIS NECESSÁRIOS.............................................................................................
  • 10 ETAPAS DO PROCEDIMENTO....................................................................................
  • 1 CUIDADOS COM O ACESSO VENOSO PERIFÉRICO..............................................
  • ENDOVENOSA...................................................................................................................... 2 OBSERVAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAVENOSA E
  • 11 COMPLICAÇÕES DE UMA VIA ENDOVENOSA......................................................
  • REFERÊNCIAS......................................................................................................................

1 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA É a inserção de um cateter venoso na luz de uma veia superficial, preferencialmente em uma veia de grande calibre. Esse processo envolve a escolha de um dispositivo para venopunção e um local para a inserção conforme o tipo de solução a ser manuseada, da frequência e da duração da infusão, da localização das veias acessíveis, da idade e do estado do paciente, e sempre que possível atender as preferências do paciente (VETTORI, 2020). Esse processo visa colocar um cateter em um trajeto venoso periférico para a manutenção de uma via de acesso para infusão de medicamentos ou soluções de maneira continua ou intermitente (VETTORI, 2020). A punção venosa é realizada por qualquer um dos cincos motivos:

  • Coleta de sangue venoso para fins de diagnósticos;
  • Infusão de soluções ou administração de medicamentos (contínua ou intermitente);
  • Terapia intravenosa, incluindo nutrição ou quimioterapia;
  • Remover o sangue devido a níveis excessivos de ferro ou eritrócitos (glóbulos vermelhos);
  • Coletar sangue para uso posterior, principalmente transfusão no doador ou em outra pessoa. 2 VENÓCLISE É um método utilizado para infundir grande volume de líquidos por via endovenosa, com o objetivo de administrar medicamentos, manter e repor reservas orgânicas de água, eletrólitos e nutrientes, restaurar equilíbrio ácido-base, restabelecer o volume sanguíneo (PORTALENF, 2020). O local puncionado exige acompanhamento constante, sobretudo para evitar flebite (inflamação na veia), que torna o local dolorido e com hematoma. Para se evitar a flebite, deve-se ficar atento aos prazos de utilização do material. O cateter simples, o jelco, pode permanecer, estando o local normal, por até 72 horas. Após esse tempo deve-se trocar o local. Para os escalpes, o prazo é mais curto, de 24 horas. É sugerido que o escalpe seja utilizado apenas para infusão de medicamentos de duração rápida, por exemplo, quando o paciente necessita de apenas algumas horas de repouso e soroterapia ou para coleta de sangue (Universitária Enfermagem, 2016).

6 VANTAGENS

  • Rápida absorção de fármacos;
  • Obtenção de resultados mais seguros;
  • Auxilia no efeito farmacológico;
  • Medicamentos de vias específicas;
  • Permite pH diferente no sistema;
  • Aceita grandes volumes;
  • Maior precisão no controle de dosagem;
  • Pode ser utilizado mesmo com a vigência de coagulação ou anticoagulação;
  • Via preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de diluição no sangue. 7 DESVANTAGENS
  • Risco biológico;
  • Fácil intoxicação;
  • Dor e irritação no local da punção;
  • Monitoramento diário;
  • Troca de cateter a cada 72 horas;
  • Troca das fixações diariamente;
  • Risco de flebite;
  • Risco de infecção devido a procedimento invasivo;
  • Risco de embolia ou embolia gasosa;
  • Risco de transfixação da veia;
  • Hematoma;
  • Garroteamento excessivo;
  • Extravasamento de líquidos para o espaço intersticial;
  • Reação alérgica rápida.

8 DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA 1.1 Cateteres flexíveis, abocath ou jelco Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Os jelcos são dispositivos flexíveis onde à agulha é envolvida por um mandril flexível, após a punção, a agulha é retirada ficando na luz da veia apenas o mandril. São numerados em números pares do 14 (maior e mais calibroso) até o 24(menor e mais fino):

  • Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se devem infundir grandes quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
  • Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, hemoderivados e outras infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
  • Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e outras infusões venosas (hemoderivados).
  • Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.
  • Jelco 24: Recém-nascidos, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos.
  • Verde (21G) e Azul (23G): indicados para veias de médio calibre (adolescente, adulto e idoso), infusões de medicamentos em grandes e médias dosagens e coleta de sangue.
  • Laranja (25G) e Cinza (27G): indicados para veias de pequeno calibre (crianças ou neonatos) e infusões de medicamentos em baixa dosagem. 9 MATERIAIS NECESSÁRIOS
  • EPI: Luvas de procedimento;
  • Bandeja;
  • Garrote;
  • Clorexidina alcoólica 0,5% ou álcool à 70%, quando não houver clorexidina alcoólica;
  • Bolas de algodão/gazes;
  • Cateter intravenoso periférico com agulha apropriado ao calibre da veia e rede venosa do paciente;
  • Fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente estéril para fixação/ esparadrapo;
  • Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso de acordo com o objetivo da punção (torneirinha, tubo extensor, tubo em “Y”);
  • Material para permeabilização do cateter.
  • Tricomatizador (se necessário);
  • Venoscópio (se necessário);
  • Materiais completamentares, de acordo com o procedimento a ser desenvolvido, tais como: Sistema de infusão montado, ou seringa com medicamento, ou outra solução, ou frascos para coleta de sangue, etc.). 10 ETAPAS DO PROCEDIMENTO
  1. Lavar as mãos;
  2. Verificar na prescrição médica: nome do paciente, número do leito, solução a ser infundida, volume, data e horário;
  3. Datar o equipo com o prazo de validade, conforme recomendação da CCIH do hospital;
  4. Identificar o paciente pelo nome completo;
  5. Explicar o procedimento ao paciente e acompanhante;
  6. Calçar as luvas de procedimento;
  7. Posicionar o paciente de maneira confortável e adequada à realização do procedimento;
  8. Expor a região a ser puncionada;
  9. Palpar a rede venosa para escolher o local a ser puncionado, de preferência vasos periféricos superficiais de grosso calibre e distante das articulações. Indicadas: cefálica, basílica, mediana, as do antebraço e as do plexo venoso do dorso da mão; sentido distal para proximal;
  10. Escolher o cateter adequado ao calibre do vaso periférico;
  11. Prender o garrote acima do local escolhido (não colocá-lo sobre as articulações);
  12. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão e, em seguida, mantê-la fechada;
  13. Fazer a antissepsia da área usando algodão/gaze embebido em clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos no sentido do retorno venoso ou circular do centro para fora;
  14. Tracionar a pele do paciente (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5 cm abaixo do local selecionado para a punção;
  15. Informar ao paciente o momento da punção, solicitando que faça uma inspiração profunda;
  16. Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue;

flebite e infiltração.

  • Caso ocorra sinais de flebite e infiltração/extravasamento, retirar o cateter venoso imediatamente (mesmo antes de 72h de instalação).
  • Na retirada do cateter venoso periférico, pressionar o local da punção com uma bola de algodão por 3 minutos, e aplicar um curativo adesivo no local da punção.
  • Verificar a presença de dor, edemas, hematomas e hiperemia através das seguintes tabelas: 2 OBSERVAÇÕES NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAVENOSA E ENDOVENOSA
  • Não administrar drogas com precipitados ou soluções oleosas;
  • Não misturar medicamentos na mesma seringa;
  • Administrar água destilada (02 ml) entre uma medicação e outra para evitar precipitação;
  • Alternar os locais de aplicações;
  • Diante de reações do paciente, reduzir a velocidade da infusão ou suspender a aplicação;
  • Em caso de extravasamento fora da veia, retirar a agulha imediatamente;
  • Respeite o direito de recusa do usuário (indague e registre os motivos);

REFERÊNCIAS AENFERMAGEM. Punção venosa. Disponível em: https://aenfermagem.com.br/materia/puncao-venosa/. Acesso em: 26 nov. 2020. CRUZ, L.F.S. Vantagens e desvantagens da punção venosa : cuidados primordiais a ela. Disponível em: https://www.portalenf.com/2015/02/vantagens-desvantagens-puncao-venosa- cuidados-primordiais-ela/. Acesso em: 26 nov. 2020. FILHO, G. A. Punção venosa periférica. Maio 2013. 37 slides. Disciplina de introdução à prática médica. PUC-PR. Disponível em: http://joinville.ifsc.edu.br/~regimaciel/Regi %20Maciel/Enfermagem/12%20Puncao%20Venosa%20Periferica.pdf. Acesso em: 26 nov.

GARCIA, A. E. F. Punção venosa periférica. Rio de Janeiro: EBSERH, 2016. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+1.38_PUN %C3%87%C3%83O+VENOSA+PERIF%C3%89RICA.pdf/9c9426cd-92cf-4094-9b02- e688c1e4bdfa. Acesso em: 26 nov. 2020. MACONEQUI. Scalps : quais são seus tamanhos, cores e indicações. Disponível em: https://blog.maconequi.com.br/scalps-tamanhos-cores-indicacoes/#:~:text=Como%20essa %20agulha%20n%C3%A3o%20%C3%A9,n%C3%BAmero%2C%20maior %20%C3%A9%20o%20calibre. Acesso em: 26 nov. 2020. NEVES, U. Acesso venoso periférico : como dominar a técnica e o melhor tipo de curativo. Disponível em: https://pebmed.com.br/acesso-venoso-periferico-como-dominar-a-tecnica-e-o- melhor-tipo-de-curativo/. Acesso em: 26 nov. 2020. PORTALENF. Vídeo ensinando a fazer uma punção venosa (venoclise). Disponível em: https://www.portalenf.com/2014/06/video-ensinando-a-fazer-uma-puncao-venosa-venoclise/. Acesso em: 26 nov. 2020. PRIOTTO, E. M. T. P.; ANDRADE, J. C. Manual De Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) : Enfermagem Fundamental II. 1. ed. Foz do Iguaçu: UNIOESTE, 2019. Disponível em: http://www.foz.unioeste.br/files/Manual_POPs_EFII_-_Elis_Palma_Priotto.pdf. Acesso em: 26 nov. 2020. SOUENFERMAGEM. Administração de Medicamentos Via Endovenosa. Disponível em: https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/administracao-de-medicamentos/ administracao-de-medicamentos-via-endovenosa/. Acesso em: 26 nov. 2020. VETTORI, T. N. B. Enfermagem : passo a passo da punção venosa periférica. Disponível em: https://pebmed.com.br/enfermagem-passo-a-passo-da-puncao-venosa-periferica/. Acesso em: 26 nov. 2020. UNIVERSITÁRIA ENFERMAGEM. Procedimento : venóclise ou soroterapia. Disponível em: http://universitariaenfermagem.blogspot.com/2016/04/procedimento-venoclise-ou- soroterapia.html. Acesso em: 26 nov. 2020.