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Tipologia: Notas de estudo
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constitui a criatividade.”^ “O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas
-Hugo Hofmannsthal
Ficha Técnica
Título: Psicologia da Criatividade. Organizadores: Margarida Pocinho e Soraia Garcês. Ilustração: Emanuel Garcês. Data de Publicação: 1.ª edição, abril, 2018. Disponível em: https://digituma.uma.pt/
ISBN: 978-989-8805-25-
Publicado em Portugal pela Universidade da Madeira. Morada: Campus Universitário da Penteada, 9020-105 Funchal, Portugal.
Todos os direitos reservados.
Este trabalho encontra-se licenciado através de uma Licença Creative Commons , Atribuição Não-Comercial Sem Derivações 4.0 Internacional.
Índice
Editorial - Para Além do Pensamento!..................................…………………………. 4 Soraia Garcês & Margarida Pocinho
Capítulo I - Europa Criativa………………………………………………………........... 6 Ana Freitas, Mara Jesus, Maria Fernandes & Patrícia Martins
Capítulo II - A Complexidade de Criatividade…………………………………………. 20 Ana C. Faria, Andreia Filipa Perneta, Carlota M. Teixeira & Francisca F. Félix
Capítulo III - Criatividade, Psicologia da Cor e Prova de Avaliação do Pensamento Divergente…………………………………………………………………………………. 47 Fátima Andreia A. Pita, Andreia Filipa O. C. V. Santos, Jaime Márcio O. Abreu, Luciana José N. S. Alho & Wilson Sancho G. Pinto
Capítulo IV - Efeito das Variáveis sociodemográficas na Criatividade…………...… 63 Ana C. Lemos, Filipa M. Gomes & Lucilina Gouveia
Capítulo V - Criatividade e Educação: Um “Bicho de 7 Cabeças?.......................… 88 Soraia Garcês & Margarida Pocinho
Capítulo VI - Prova de Criatividade (ProCriativ): da Ideia à Realidade.……………. 103 Margarida Pocinho & Soraia Garcês
Editorial
Para Além do Pensamento…
Soraia Garcês & Margarida Pocinho Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira/ Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-Estar da Universidade do Algarve
A criatividade é uma das ferramentas disponíveis ao Ser Humano que lhe permite elevar o seu pensamento e as suas capacidades para além do aqui e do agora, para o mundo das ideias e da imaginação. Fundamental à nossa própria sobrevivência, esta habilidade é atualmente a must para o empreendedorismo, para as organizações, mas também para a educação, para a ciência, para as artes e para muitos mais campos do conhecimento. Pela sua importância, como competência chave para o desenvolvimento de cada um de nós, este livro traz consigo um pequeno contributo de temas e reflexões que irão possibilitar ao leitor um vislumbre das possíveis interligações entre a Psicologia e a Criatividade. Neste sentido, o primeiro trabalho com o título Europa Criativa apresenta uma investigação que pretende avaliar o pensamento divergente numa amostra de 40 sujeitos e tenta, teoricamente, enquadrar o estudo da criatividade no âmbito europeu. O segundo capítulo, A Complexidade da Criatividade, explora a criatividade através do estudo de algumas investigações levadas a cabo na América Latina e introduz um estudo exploratório sobre o pensamento divergente na Região Autónoma da Madeira. O terceiro estudo intitulado Criatividade, Psicologia da Cor e Prova de Avaliação do
Capítulo I
Europa Criativa^1 Ana Freitas, Mara Jesus, Maria Fernandes & Patrícia Martins Universidade da Madeira
Resumo A presente investigação empírica tem como objetivo avaliar o pensamento divergente, com base, em quatro critérios de cotação, a Fluência, a Flexibilidade, a Elaboração e a Originalidade. A amostra foi selecionada por conveniência, sendo composta por um total de 40 participantes, dos quais 20 sujeitos correspondem ao sexo feminino, enquanto que, os restantes elementos constituem o sexo masculino. As idades abrangem a faixa etária dos 12 aos 69 anos. O método utilizado compreende a aplicação de uma prova de avaliação, constituída por 3 questões e com uma duração total de 8 minutos. Os resultados permitem concluir que, no âmbito geral, existe um bom acordo entre os observadores, atendendo à Fluência e Flexibilidade. No que concerne ao pensamento divergente, não foram identificadas diferenças significativas entre os sexos e os resultados obtidos apresentam um determinado nível de criatividade. É de salientar que a amostra não é representativa, pelo que os resultados não devem ser generalizados. Palavras-chave: Criatividade; Europa; Competitividade; Classe Criativa; Prova de Avaliação.
(^1) Autor de Contacto: Patrícia Martins, Patymartins_200@hotmail.com
Chapter I
Creative Europe^2
Ana Freitas, Mara Jesus, Maria Fernandes & Patrícia Martins University of Madeira
Abstract The present empirical investigation has as its objective to evaluate the divergent thinking based on these four quantifiable criteria, fluency, flexibility, elaboration and originality. The sample was chosen due to convenience, being made of 40 candidates. Of the candidates, 20 correspond with the female sex, whilst the remaining participants are male. The ages range from 12 to 69 years old. The method used constitute an application of an evaluation test, made of 3 questions and lasts a total of 8 minutes. The results allowed us to conclude that, in general, there is a good correlation between the observers regarding Fluency and Flexibility. No differences were identified in the divergent thinking between the male and female sexes. However, we need to take into account that a generalization of the results has its limitations since it is a reduced sample. More studies are needed. Keywords: Creativity, Europe, Competitiveness, Creative Class, Evaluation Test.
(^2) Contact Author: Patrícia Martins, Patymartins_200@hotmail.com
O processo, isto é, quais as operações mentais que sustentam o “pensamento criativo” e as características dos indivíduos que os tornam criativos (Seabra, 2007). Deste modo, conclui-se que a criatividade pode ser definida como um processo multifacetado, que inclui processos mentais, com o intuito, de compreender as dificuldades e anomalias de uma determinada situação e, posteriormente, formular hipóteses e possíveis resultados (Heinze, Shapira, Rogers & Senker, 2009).
Criatividade na Europa Segundo estudos europeus publicados desde 2006, a importância da cultura nas economias tem vindo a ganhar relevo, com vista à valorização e ao investimento nas atividades criativas, culturais e artísticas. Em Portugal, de acordo com uma investigação divulgada pelo Ministério da Cultura em Janeiro de 2010, o sector Cultural e Criativo gerou em 2006, um valor bruto de 3.691 milhões de euros, no qual 10% dos postos de trabalho correspondem às atividades criativas. Uma possível justificação para o surgimento destes resultados é a noção da relevância que o investimento na área da cultura e da criatividade têm para a economia portuguesa (Mendes, 2012). O talento é fundamental para que ocorra o crescimento económico, no entanto, existem outras características que contribuem para este desenvolvimento, tais como, a tolerância e a tecnologia. A criatividade nas cidades é um conceito que, destaca o papel da “classe criativa” para o progresso das cidades, através da internalização das dimensões tecnologia, tolerância e talento. A teoria dos 3 Ts identifica a nova “classe criativa”, tendo em conta, a vida económica, cultural e social. Apesar desta classe representar uma minoria, é importante para a transformação e crescimento da economia, visto que, as suas atividades relacionam-se com a criatividade. Assim, é
necessário que as sociedades reúnam condições que fomentem este tipo de atividades culturais e criativas (Cruz, 2013). No que concerne, aos estudos realizados nesta área destaca-se a investigação orientada por Florida e Tinagli em 2004, que tinha como objetivo identificar os índices dos 3 Ts e, posteriormente, da criatividade, através da elaboração de um relatório. O indicador de Talento foi constituído pelo talento científico, capital humano e classe criativa. O índice de Tecnologia foi composto pela inovação na alta tecnologia, desenvolvimento e investigação. Por fim, o índice de tolerância diz respeito à expressão-pessoal, valores e atitudes. Os resultados desta investigação permitiram concluir que, a classe criativa representa um total de 25% do sector laboral dos países europeus. Relativamente ao país mais criativo da Europa, a Suécia ocupa o primeiro lugar, porém a Holanda e a Finlândia também apresentam desempenhos elevados. O investimento da criatividade não deve ser aplicado apenas no âmbito do comércio, mas também na preparação e motivação dos indivíduos. Portugal foi o país que apresentou menores índices de tecnologia, tolerância e talento e, consequentemente um menor nível de criatividade. Em suma, salienta-se a importância do estudo das diferentes vertentes da criatividade (Cruz, 2010). A União Europeia apresenta um programa intitulado “Europa Criativa”, que visa apoiar os setores criativo e cultural, que se encontra a decorrer deste 2014 e com término previsto para 2020. Os programas MEDIA, MEDIA Mundus e Cultura também estão incluídos neste projeto, que têm como objetivo ressalvar e promover a multiplicidade cultural e linguística europeia, bem como, fomentar a competitividade das repartições culturais e criativas dos diversos países. Os fundos comunitários são geridos pela Comissão Europeia, por outro lado, a Agência Executiva para a Educação, Audiovisual e Cultura são os responsáveis pela administração dos
No que concerne às habilitações académicas, a amostra é composta por 1 elemento que apresenta o 1º ciclo completo, o que corresponde a uma percentagem de 2.50%, 12 elementos com o 2º/3º Ciclo que corresponde a 30.00%, 12 elementos com o Ensino Secundário que corresponde a 30.00% e os restantes 15 elementos com Ensino Superior que corresponde a 37.50% (Tabela 2).
Tabela 2 Habilitações académicas Frequência Percentagem
Percentagem válida
Percentagem cumulativa Válido 1º CEB 1 2.5 2.5 2. 2º / 3º CEB 12 30.0 30.0 32. Ensino Secundário 12 30.0 30.0 62. Ensino Superior 15 37.5 37.5 100. Total 40 100.0 100.
Os sujeitos desta amostra distribuem-se por diversas áreas do saber, com maior foco em ciências exatas, como bioquímica, ciências e tecnologias, economia, gestão e engenharia. Contudo, existe uma percentagem de indivíduos pertencentes à área das ciências sociais, como por exemplo, ciências da cultura, comunicação e organizações, literatura clássica e psicologia. As médias académicas são positivas num total de 20 (N=20) sujeitos. A média que apresenta um valor mais baixo corresponde à nota 10, enquanto que, a média mais alta da amostra é um 16. A média observada nesta variável é de 13.89, com um erro padrão de 0.34. O desvio-padrão desta variável é 1.51 (Tabela 3).
Tabela 3 Estatísticas Descritivas N Mínimo Máximo Média Erro Padrão Desvio-Padrão 20 10 16 13.89 .338 1.
Relativamente à situação profissional, a amostra é constituída por 37 elementos ativos (92.50%), por 2 elementos desempregados (5.00%) e 1 elemento reformado (2.50%). A amostra é composta maioritariamente por estudantes, especificamente, 19 elementos, que corresponde a uma percentagem de 47.50%. As restantes áreas com maior incidência são as seguintes, empregada de balcão (7.50%) e militar (7.50%), o que corresponde a um total de 6 sujeitos. As excedentes áreas relacionam-se com o atendimento ao público (5.00%), funcionário público (5.00%) e gerente de restaurante (5.00%) (tabela 4 e 5).
Tabela 4 Situação Profissional Frequência Percentagem
Percentagem válida
Percentagem cumulativa Válido Ativo 37 92.5 92.5 92. Desempregado 2 5.0 5.0 97. Reformado 1 2.5 2.5 100. Total 40 100.0 100.
Tabela 5 Profissão Frequência Percentagem
Percentagem válida
Percentagem cumulativa Válido Auxiliar da Ação Médica 1 2.5^ 2.5^ 2. Condutor 2 5.0 5.0 7.
Após a aplicação das provas, procedeu-se à sua cotação, de acordo com as instruções fornecidas pelos orientadores e introdução dos dados no programa SPSS ( Statistical Package for Social Sciences ) através da construção de uma base de dados. Posteriormente, procedeu-se à análise estatística e à interpretação dos resultados obtidos, com base nas tabelas obtidas, relativas médias e percentagens, através da estatística descritiva.
Instrumento O instrumento utilizado foi a Prova de Avaliação de Pensamento Divergente, que está dividida em 3 questões, com intuito de avaliar o pensamento divergente dos sujeitos da amostra. A primeira questão (“Diz tudo aquilo que poderias fazer com uma caixa de cartão”), na qual, o sujeito tem 2 minutos para responder. A segunda pergunta (“Diz tudo aquilo que te lembras com a cor verde”), com a mesma duração de resposta. Por fim, a terceira questão (“Observa a imagem com atenção. Imagina tudo aquilo que poderia estar acontecer nessa imagem”), em que o sujeito tem 4 minutos para a elaboração da sua resposta. A cotação da prova teve por base 4 parâmetros, nomeadamente, a Fluência, a Flexibilidade, a Elaboração e a Originalidade. A Fluência consistia em avaliar o número de respostas dadas pelos indivíduos. Relativamente à Flexibilidade, as respostas foram agrupadas por categorias e, posteriormente, enumeradas de acordo com as classes que surgiram. No que atende à Elaboração, as respostas foram cotadas com 0 (zero) pontos para os sujeitos que escreveram uma resposta pouco elaborada, 1 (um) ponto para aquelas respostas com alguma elaboração, 2 (dois) pontos para respostas com muita elaboração e, por fim 2+1 (dois mais um) pontos para respostas extremamente elaboradas. Para a
Originalidade, seguiu-se a mesma linha de pensamento, uma vez que, as respostas foram cotadas com 0 (zero), 1 (um), 2 (dois) e 2+1 (dois mais um) pontos.
Resultados De acordo com o Alpha de Cronbach , no âmbito geral, existe um bom acordo entre os observadores na avaliação da Fluência e Flexibilidade, uma vez que, os valores estão acima de .70 (α>.70). No que diz respeito, à Flexibilidade na questão 3
o valor do alpha é igual a .584 (α=.584), o que revela uma consistência interna razoável havendo, no entanto, algum desacordo entre os observadores (Tabela 6).
Tabela 6 Confiabilidade Dimensões Alpha de Cronbach Fluência 1. Fluência 2. Fluência 3. Flexibilidade 1. Flexibilidade 2. Flexibilidade 3.
Não foram observadas diferenças significativas entre os sexos, uma vez que, o valor de p é maior que .05 (α>.05), para um intervalo de confiança de 95% entre -0. e 4.57 (tabelas 7 e 8).
Em relação às diferenças entre o género, estas não são significativas, uma vez que, através da realização do teste T-Student verifica-se que o p é superior a .05. A diversidade de resultados obtidos relaciona-se com a definição de pensamento divergente, que consiste no pensamento utilizado para obter diversas soluções para um determinado problema, ou seja, quantas soluções surgem para uma determinada questão. Pode-se concluir que, apesar dos sujeitos desta amostra apresentarem um grau de criatividade satisfatório, os resultados não podem ser generalizados, uma vez que, a aplicação não foi estandardizada, isto é, as condições de aplicação foram distintas, no que refere, ao observador, contexto e cotação. Por outras palavras, apesar de ter sido utilizada uma abordagem nomotética, que estuda as características de diferentes indivíduos, a mesma não foi submetida às mesmas condições de aplicação. Em estudos posteriores, sugere-se que sejam realizadas algumas alterações na aplicação da prova, sendo estabelecidas condições semelhantes para todos os participantes, numa tentativa de evitar o enviesamento dos resultados. A prova poderia ser aplicada a indivíduos de diferentes faixas etárias e regiões geográficas, com o intuito de analisar e comparar o pensamento divergente em diferentes fases do desenvolvimento humano.
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