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Este documento discute as teorias da personalidade e suas implicações na gestão de pessoas em organizações. Ele aborda as tipologias de personalidade, suas implicações para a gestão e críticas a elas. Além disso, o texto questiona se realmente somos únicos em nossa personalidade e como considerar isso pode evitar insatisfação e baixa produtividade no trabalho.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Seção 7
Prof. Leonel Tractenberg, M.Sc.
Seção 7 Ampliar a compreensão da diversidade, focalizando nasdiferenças de personalidade. Descrever alguns elementos da trajetória sócio-histórica dodesenvolvimento das teorias da personalidade. Discutir as implicações das teorias de personalidade para agestão de pessoas nas organizações. Objetivos da SeçãoObjetivos da Seção
Seção 7 Será que realmente somosúnicos em nossapersonalidade? É possível classificar aspessoas com base em suaspersonalidades? Se for, essa classificaçãopermite entender melhor oseu comportamento? IntroduçãoIntrodução Imagem: Wikimedia Commons
Seção 7 Certas personalidades adequam-se melhor a certas atividades.Considerar isso pode evitar insatisfação e baixa produtividadeno trabalho. Pessoas com personalidades muito diferentes numa equipepodem entrar em conflito quando essas diferenças não foremtrabalhadas. Mas é difícil fazer previsões, pois muitas outras variáveisinterferem nesses processos: objetivos e contextos de trabalho,tipo de vínculo, experiência etc. Diferenças de Personalidade Diferenças de Personalidade e suas Implicações na Organização e suas Implicações na Organização
Seção 7 O Modelo Big-FiveO Modelo Big-Five TRAÇO DEPERSONALIDADEAbertura paraexperiências Convencional, cauteloso,conservador, apegado Original, ousado, liberal,desapegado, curioso,sensível Conscienciosidade Despreocupado, nãoconfiável, negligente,desorganizado, distraído Cuidadoso, confiável,consciencioso, organizado,atento Extroversão Retraído, quieto, inibido Sociável, loquaz, espontâneo Afabilidade Frio, irritável, impiedoso,egoísta Bem-humorado, bondoso,altruísta, cooperativo Estabilidadeemocional Calmo, resistente, seguro,autoconfiante Preocupado, vulnerável,inseguro, ansioso
Seção 7 Tipologias Aplicadas ao Estilo de Gestão: Tipologias Aplicadas ao Estilo de Gestão: Modelo de Adizes (1987) Modelo de Adizes (1987) Classificação do Estilo Gerencial Focado na Eficácia Focado na Eficiência FoconoCurtoprazo PRODUTOR Foca nos resultados eprodutividade, competitivo,workaholic, rápido, decide nahora, resistente a mudanças. ADMINISTRADOR Planejador, organizador,coordenador, analítico, detalhista,lento, cuidados, observador,normativo, conservador, resistentea mudanças, voltado para coisas. FoconoLongoPrazo EMPREENDEDOR Estratégico, político, tomadecisões, autopropulsor, criativo,assume riscos, entusiástico,contagiante, gosta de mudanças,voltado para ideias. INTEGRADOR Harmonizador, cooperativo,sensível, compreensivo, voltadopara pessoas, aceita mudanças.
Seção 7 Extroversão (E) Introversão (I) Dirige mais sua atenção para o exterior, paracoisas, pessoas e atividades.Orienta sua energia e ações mais paramudar os outros e mudar o mundo lá fora.Tende a ser mais comunicativo e acessível:fácil de conhecer, sociável, váriosrelacionamentos.Prefere descansar / se energizar estandoacompanhado de outros.Pensamento mais geral e orientado para aação.Mais expansivo, precipitado e impulsivo,agressivo. Gosta de arriscar.Gosta mais de mudanças, precisaexperimentar coisas novas. Dirige mais sua atenção para seu mundointerior de impressões sobre as coisas.Orienta sua energia e ações mais para setransformar e entender o mundo.Tende a ser mais reservado e inacessível:apenas poucos o(a) conhecem, preferemrelacionamentos próximos.Prefere descansar / se energizar curtindoestar sozinho.Pensamento concentrado e orientado paraplanejamento e preocupado com problemas.Mais quieto, controlado, passivo e hesitante(refletir antes de agir, antecipar dificuldades).Prefere coisas mais estáveis e conhecidas. A Tipologia de Jung e do Myer Briggs Type Indicator A Tipologia de Jung e do Myer Briggs Type Indicator (MBTI) (MBTI)
Seção 7 Sensação (S) Intuição (N) Orientado mais para o presente, para aexperiência atual concreta (aqui-agora).Confia mais nos “cinco sentidos”.Dá mais atenção à riqueza de detalhes eprefere fatos específicos.Mais “pé no chão”, prático, pragmático(baseado na realidade que se apresenta).Busca satisfação atual no presente: viver avida como ela é.Prefere usar habilidades aprendidas.Prefere executar tarefas com precisão eobjetividade.Trabalha bem em cima de dados concretos. Orientado mais para o futuro (possibilidadesfuturas).Confia mais no “sexto sentido” (intuição).Dá mais atenção ao todo (ideias gerais), àsrelações e ao sentido das coisas.Mais inovador e imaginativo (fantasia,criatividade e realidades possíveis).Busca satisfação nas realizações futuras:mudar a vida.Prefere desenvolver novas habilidades.Prefere planejar tarefas com sentido einovação.Trabalha bem em cima de possibilidades emaberto. A Tipologia de Jung e do Myer
Briggs Type Indicator A Tipologia de Jung e do Myer (MBTI)
Briggs Type Indicator (MBTI)
Seção 7 Julgamento (T) Percepção (F) Prefere estar no controle das coisas. Prefereplanejar e ter objetivos antes de iniciar.Sente-se melhor depois de tomar decisões,concluir as coisas, “fechar” situações.Detesta misturar as atividades. Prefere fazeruma tarefa de cada vez.Esforça-se para estabilizar e organizar ascoisas.Detesta surpresas. Prefere ser avisado.Prefere agendar, planejar e tercompromissos. Costuma listar as coisas queplaneja fazer.Tempo é um recurso escasso e os prazosdevem ser cumpridos. Estressado comprazos.Fica incomodado com a vagueza. Prefere viver as coisas que vem por aí.Prefere iniciar logo e adaptar-se na medidaem que acontecem as coisas.Prefere manter opções abertas. Gosta deiniciar as coisas.Gosta de misturar atividades. Prefere fazermúltiplas tarefas.Mantém-se flexível e aberto para não perderoportunidades. Adora surpresas e desafiosna última hora. Prefere ter liberdade paramudar tudo.Vai fazendo na medida em que as coisasaparecem.Tempo e prazo são relativos. Tolerante apressões de prazos.Fica incomodado com o excesso decontrole. A Tipologia de Jung e do Myer Briggs Type Indicator A Tipologia de Jung e do Myer Briggs Type Indicator (MBTI) (MBTI)
Seção 7 Algumas premissas que justificam as classificações depersonalidade (Tipologias): existem padrões comuns na forma de ser das pessoas, permitindoagrupá-las segundo os mesmos; os padrões de personalidade são estáveis no tempo; há variáveis mais marcantes que aglutinam as outras; é possível observar e mensurar essas variáveis; a classificação das pessoas segundo tipos ideais permite entendermelhor seu comportamento, seus interesses e motivações. Personalidade: As TipologiasPersonalidade: As Tipologias
Seção 7 As tipologias nos permitem perceber certos “tipos de pessoas”característicos dentro da organização e tentar entender seuscomportamentos, interesses e motivações. Por outro lado, podem levar a modismos, visões maniqueístas erotuladoras: “Ser assim é bom”,“Ser assim é ruim” etc. Existem, ainda, testes que não se baseiam em tipologias, masem interpretação de características, sem delas derivar um tipoespecífico de um conjunto de tipos pré-definidos. Críticas às TipologiasCríticas às Tipologias
Seção 7 Novamente, abordagens como a Psicanálise e a PsicologiaHumanista proporcionam visões mais integradas e profundassobre a dinâmica psíquica. O desempenho depende não só da personalidade, mas dacultura e clima organizacional, dos processos e condições detrabalho entre outros fatores. É preciso que o administrador tenha olhar críticosobre essa questão, evitando visões psicologizantes quedesconsideram a dinâmica interpessoal e o contexto social eorganizacional mais amplo. Críticas às TipologiasCríticas às Tipologias
Seção 7
Básica: Robbins, S. et al.Comportamentoorganizacional. 14. ed.São Paulo: Pearson,2010. Cap. 5
Seção 7
Complementar: Mallmann, T.M. et al.Avaliação da Tipologiados EmpreendedoresResidentes emIncubadoras Utilizando oTeste “KeirseyTemperament Sorter”.VIII Semead, FEA-USP, 11e 12 de Agosto de 2005.Disponível em: http://www.ead.fea.usp .br/Semead/8semead/re sultado/trabalhosPDF/26 9.pdf Acesso em 18/07/2011.