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psicologia aplicada á saúde, Resumos de Psicologia

psicologia aplicada á saúde. resumo para prova.

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 16/10/2019

prado1994
prado1994 🇧🇷

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A ESTRUTURA DA CONSCIÊNCIA
Freud propôs três componentes básicos estruturais da psique: o Id, o Ego e o Superego.
O EGO OU CONSCIÊNCIA
É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Procura “dar conta” dos
interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade.
O PRÉ-CONSCIENTE
Refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência.
O ID OU INCONSCIENTE
É constituído por conteúdos reprimidos que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. É regido pelo
princípio do prazer.
SUPER-EGO
O conteúdo do super-ego refere-se as exigências culturais e sociais. A moral, os ideais são suas funções . Ele é regido pelo princípio da
moralidade.
A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO
Freud apresenta a concepção sobre a estrutura e o funcionamento do aparelho psíquico. Essa teoria refere-se à existência de
três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.
O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É constituído por conteúdos
reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas.
. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, não sofre
influência das normas e valores sociais, é atemporal, não existem as noções de passado e presente.
O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte; as
características atribuídas ao sistema inconsciente é regido pelo princípio do prazer.
O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência. É aquilo que não
está na consciência, mas no momento seguinte pode estar.
O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do
mundo interior. Na consciência destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção,
o raciocínio.
O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do
superego. Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade. É um regulador, na medida em que
altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade.
As funções básicas do ego são: percepção, memória, sentimentos, pensamentos, preservando o ser, ajustando a
realidade física e social.
O superego origina-se a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são
funções do superego. O conteúdo do superego refere-se as exigências sociais e culturais. Ele é regido pelo princípio da
moralidade. Ninguém mais precisa lhe dizer “não”. É como se ele “ouvisse” essa proibição dentro de si.
A ansiedade é provocada por um aumento, esperado ou previsto, da tensão ou desprazer; pode desenvolver-se em
qualquer situação (real ou imaginário), quando a ameaça de alguma parte do corpo ou da psique é muito grande para ser
ignorada, dominada ou descarregada. As situações modelo que causam ansiedade, incluem: perda de amor – exemplo, rejeição,
fracasso em reconquistar o amor ou a aprovação de alguém que lhe importa; medo da perda de prestígio, de ser ridicularizado em
público; perda de auto-estima, a desaprovação do superego por atos que resultam em culpa ou ódio em relação a si mesmo. Há
dois modos de diminuir a ansiedade. O primeiro é lidar diretamente com a situação. Resolvemos problemas, superamos
obstáculos, enfrentamos ou fugimos de ameaças, a fim de minimizar seu impacto. O outro é deformando ou negando a própria
situação, distorcendo a realidade e enganando a si mesmo. Os modos pelas quais se dão as distorções são denominados
mecanismos de defesa.
O que são mecanismos de defesa?
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A ESTRUTURA DA CONSCIÊNCIA

Freud propôs três componentes básicos estruturais da psique: o Id, o Ego e o Superego.

O EGO OU CONSCIÊNCIA É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade.

O PRÉ-CONSCIENTE Refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência.

O ID OU INCONSCIENTE É constituído por conteúdos reprimidos que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. É regido pelo princípio do prazer.

SUPER-EGO O conteúdo do super-ego refere-se as exigências culturais e sociais. A moral, os ideais são suas funções. Ele é regido pelo princípio da moralidade.

A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO Freud apresenta a concepção sobre a estrutura e o funcionamento do aparelho psíquico. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. O inconsciente exprime o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. É constituído por conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas.

. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, não sofre influência das normas e valores sociais, é atemporal, não existem as noções de passado e presente. O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte; as características atribuídas ao sistema inconsciente é regido pelo princípio do prazer. O pré-consciente refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência. É aquilo que não está na consciência, mas no momento seguinte pode estar. O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio. O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura “dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade. É um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade. As funções básicas do ego são: percepção, memória, sentimentos, pensamentos, preservando o ser, ajustando a realidade física e social. O superego origina-se a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se as exigências sociais e culturais. Ele é regido pelo princípio da moralidade. Ninguém mais precisa lhe dizer “não”. É como se ele “ouvisse” essa proibição dentro de si. A ansiedade é provocada por um aumento, esperado ou previsto, da tensão ou desprazer; pode desenvolver-se em qualquer situação (real ou imaginário), quando a ameaça de alguma parte do corpo ou da psique é muito grande para ser ignorada, dominada ou descarregada. As situações modelo que causam ansiedade, incluem: perda de amor – exemplo, rejeição, fracasso em reconquistar o amor ou a aprovação de alguém que lhe importa; medo da perda de prestígio, de ser ridicularizado em público; perda de auto-estima, a desaprovação do superego por atos que resultam em culpa ou ódio em relação a si mesmo. Há dois modos de diminuir a ansiedade. O primeiro é lidar diretamente com a situação. Resolvemos problemas, superamos obstáculos, enfrentamos ou fugimos de ameaças, a fim de minimizar seu impacto. O outro é deformando ou negando a própria situação, distorcendo a realidade e enganando a si mesmo. Os modos pelas quais se dão as distorções são denominados mecanismos de defesa.

O que são mecanismos de defesa?

Mecanismos de defesa ou ajustamento designa em psicologia em geral as ações psicológicas que tem por finalidade reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum motivo considere ameaçadoras. São processos subconscientes ou mesmo inconsciente que permitem à mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos no nível da consciência. As bases dos mecanismos de defesa são as angústias. Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os mecanismos de defesa ficam ativados. Um conflito cria em nós certa angústia. Essa angústia é o que nos motiva a resolver esse problema. Porém nem sempre o indivíduo é capaz de resolver um problema de forma imediata, pois nossos problemas pessoais não podem ser resolvidos através somente da razão. Isso se dá pelo fato de que os problemas pessoais tem um certo envolvimento emocional que diminui nossa objetividade, e consequentemente somos levados a resolvê-los de forma indireta e tortuosa, buscando um ajustamento, a fim de adaptar-nos às exigências que nos são impostas pela sociedade em que vivemos. Tais processos adaptativos são o que chamamos de mecanismo de defesa.

Como ele pode nos ajudar? Tem por finalidade reduzir a angústia ou qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do ego, onde o indivíduo não consiga lidar com situações que por algum motivo considere ameaçadoras, mantendo o equilíbrio emocional.

OS MECANISMOS DE DEFESA

São processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo. Para Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo, desta forma, o aparelho psíquico. O ego – uma instância a serviço da realidade externa e sede dos processos defensivos – mobiliza estes mecanismos, que suprimem ou dissimulam a percepção do perigo interno, em função de perigos reais ou imaginários localizados no mundo exterior.

RECALQUE (repressão) O indivíduo “não vê” o que ocorre. Existe a supressão de uma parte da realidade. Este aspecto que não é percebido pelo indivíduo faz parte de um todo e, ao ficar invisível, altera, deforma o sentido do todo.

FORMAÇÃO REATIVA O ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo.

REGRESSÃO O indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento; é uma passagem para modos de expressão mais primitivos.

PROJEÇÃO É uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável.

RACIONALIZAÇÃO O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência. Isto é, uma defesa que justifica as outras.

NEGAÇÃO Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturbe o EGO. Os adultos tem a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram.

IDENTIFICAÇÃO É o processo psíquico por meio do qual um indivíduo assimila um aspecto, uma característica do outro, e se transforma total ou parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro. A personalidade constitui-se e diferencia-se por uma série de identificações. SOMATIZAÇÃO Mecanismo pelo qual ocorre transferência de um sintoma psíquico para o corpo, com prejuízo orgânico.

SUBLIMAÇÃO É o mais eficaz dos mecanismos de defesa, na medida em que canaliza os impulsos libidinais para uma postura socialmente útil e aceitável. Todos nós os utilizamos em nossa vida cotidiana, isto é, deformamos a realidade para nos defender de perigos internos ou externos, reais ou imaginários. O uso destes medicamentos não é, em si, patológico, contudo distorce a realidade, e só o seu desvendamento pode os fazer superar essa fala consciência, ou melhor, ver a realidade como ela é.

O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO PSICOSEXUAL

Os principais aspectos são: A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade como afirmavam as ideias dominantes. O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher.

• ALCOOLISMO E ABUSO/DEPENDÊNCIA DE OUTRAS DROGAS,

• TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE E ESQUIZOFRENIA,

• MÚLTIPLAS COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS TÊM UM RISCO AUMENTADO, QUANTO MAIS DIAGNÓSTICOS,

MAIOR O RISCO.

DESTACAM-SE OUTROS FATORES DE RISCO:

DESESPERANÇA, DESESPERO, DESAMPARO E IMPULSIVIDADE:

• SÃO FORTEMENTE ASSOCIADOS AO SUICÍDIO. É PRECISO ESTAR ATENTO, POIS A DESESPERANÇA PODE PERSISTIR

MESMO APÓS A REMISSÃO DE OUTROS SINTOMAS DEPRESSIVOS.

• IMPULSIVIDADE, PRINCIPALMENTE ENTRE JOVENS. A COMBINAÇÃO DE IMPULSIVIDADE, DESESPERANÇA E

ABUSO DE SUBSTÂNCIAS

A OMS APONTA TRÊS CARACTERÍSTICAS PSICOPATOLÓGICAS COMUNS NO ESTADO MENTAL DOS SUICIDAS. SÃO

ELAS:

• AMBIVALÊNCIA: O DESEJO DE VIVER E DE MORRER SE CONFUNDEM NO SUJEITO. HÁ URGÊNCIA EM SAIR DA

DOR E DO SOFRIMENTO COM A MORTE, ENTRETANTO HÁ O DESEJO DE SOBREVIVER A ESTA TORMENTA.

• ENCONTRAR DESCANSO OU FINAL MAIS RÁPIDO PARA SEUS SOFRIMENTOS.

• IMPULSIVIDADE: O SUICÍDIO, POR MAIS PLANEJADO QUE SEJA, PARTE DE UM ATO QUE É USUALMENTE

MOTIVADO POR EVENTOS NEGATIVOS. É TRANSITÓRIO E TEM DURAÇÃO DE ALGUNS MINUTOS OU HORAS.

• PODE SER DESENCADEADO POR SITUAÇÕES COMO: REJEIÇÃO; RECRIMINAÇÃO; FRACASSO; FALÊNCIA; MORTE

DE ENTE QUERIDO; ENTRE OUTROS.

• RIGIDEZ: QUANDO UMA PESSOA DECIDE TERMINAR COM A SUA VIDA, E É INCAPAZ DE PERCEBER OUTRAS

MANEIRAS DE ENFRENTAR OU DE SAIR DO PROBLEMA. TODO O COMPORTAMENTO ESTÁ INFLEXÍVEL QUANTO À

SUA DECISÃO: O SUICÍDIO E A ÚNICA SAÍDA POSSÍVEL.

O FUNCIONAMENTO MENTAL GIRA EM TORNO DE TRÊS SENTIMENTOS:

• INTOLERÁVEL- NÃO SUPORTAR

• INESCAPÁVEL-SEM SAÍDA

• INTERMINÁVEL-SEM-FIM

• HÁ UM MEDO IRRACIONAL E UMA PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA. O PASSADO E O PRESENTE REFORÇAM SEU

SOFRIMENTO E O FUTURO É SOMBRIO, SEM PERSPECTIVA E COM AUSÊNCIA DE PLANOS. SURGE A TENTATIVA DE

SUICÍDIO.

ENTENDENDO A PSICOLOGIA APLICADA A ÁREA DA SAÚDE

O psicólogo é o profissional que ajuda as pessoas a entender suas motivações, ou seja, porque se age de determinada maneira (por exemplo, por que, em alguns momentos de nossa vida, nos sentimos tristes, sem motivo aparente). No entanto, para qualquer profissional de saúde, a psicologia pode ser muito útil já que nos auxilia a compreender melhor as pessoas com quem nos relacionamos, como, por exemplo, nossos pacientes. Tal fato se dá porque ela nos coloca em contato com a dimensão humana da doença. Percebemos que nos relacionamos com pessoas e não com quadros clínicos, já que de mais nada, a psicologia ajuda a entender melhor a nós mesmos. Através dela podemos conhecer um pouco mais sobre nosso comportamento e nossos sentimentos, ao mesmo tempo, que prestamos mais atenção nas pessoas a nossa volta: como vivem, o que sentem e como se relacionam entre si. Nesse processo, vamos nos tornar pessoas mais sensíveis e tolerantes aos outros, facilitando nosso relacionamento com os colegas e pacientes.

Em especial para o profissional de saúde que lida com as pessoas em todos os momentos importantes da vida – do nascimento à morte – a psicologia é uma ferramenta que pode ajudá-lo a exercer suas funções de maneira mais solidária.

Isto é, entendendo melhor o paciente, identificando-se com ele e, por isso mesmo, ajudando-o de maneira mais efetiva e afetiva nas horas mais difíceis.

A psicologia ajuda-nos a entender que lidamos sempre com a pessoa e não com a doença. E, ao fazermos isso, estamos lidando com nós mesmos, nossos medos, sonhos e esperanças. Assim, ela pode nos auxiliar não só na nossa própria vida, mas também no nosso relacionamento com colegas de trabalho, pacientes, familiares e a comunidade na qual vivemos e exercemos nossa profissão.