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1. O que é a Teoria Crítica? Cite seus representantes e os elementos dissonantes (críticos). 2. O que foi o Art Nouveau, características, representantes e um exemplo. 3. Estabeleça comparações entre os dois modelos: Racionalismo e o Culturalismo, características, representantes e um exemplo. 4. O que foi a Escola de Chicago, características, representantes e um exemplo. 5. O que foi a Bauhaus, representantes, como era o ensino.
Tipologia: Provas
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A Teoria Crítica surge em 1924 com a formação da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais. Foi baseada numa abordagem materialista da sociedade industrial e dos fenômenos sociais contemporâneos, visava criticar a sociedade como um todo, objetivando uma sociedade racional e livre que atendesse às necessidades de todos, revelando como a sociedade contemporânea capitalista manipula e domina a Economia e a Cultura. Como maiores representantes podemos citar Adorno e Horkheimer, cujos argumentaram que o capitalismo tinha causado a liquidação do individualismo, e o individualismo era a base da consciência crítica. O Movimento Moderno e a teoria crítica têm um ponto de partida comum, porque a intenção (arquitetônica) de determinar positivamente o estado futuro parte da intenção (crítica) de modificar o estado presente. Na arquitetura como na crítica, isso envolve a sociedade como um todo. No entanto o Movimento Moderno da arquitetura surge com uma visão predominantemente otimista da modernidade. Conflitos entre a ordem econômica e a ordem ética são interpretados como contingências, como se não houvesse uma lógica, apenas um projeto moderno inacabado, sem a distinção entre o que se faz por coibição e o que se faz por convicção.
A Arte Nova foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX na Bélgica a partir do desejo em buscar um estilo reflexo da nova sociedade industrial. Seu objetivo era buscar a originalidade, a qualidade e a volta ao artesanato, abrindo caminho para o design moderno. O estilo podia ser facilmente reconhecido por suas linhas exageradas e espiraladas, traços mais alongados que formavam arabescos e entrelaçamentos de folhagens e flores, ficando conhecido por isso também como “ estilo floral ”. Novos materiais são explorados, como o ferro, vidro e o cimento, e o uso de tecnologias favorecem a valorização de traços encontrados na natureza, mostrando sua complexidade e sinuosidade, principalmente o formato do lírio aquático, o que torna a decoração elaborada e exótica. Entre seus representantes podemos citar Victor Horta, Hector Guimard e Emile Gallé, além do famoso arquiteto Antoni Gaudí, famoso pelo seu estilo imaginativo, desenvolveu seu próprio estilo arquitetônico que parece uma colagem artística de pensamentos, sentimentos e estados de espírito traduzidos em cada detalhe das suas obras. Entre elas a mais famosa é a Sagrada Família, sua última e inacabada obra.
O Movimento Racionalista apresentava uma arquitetura geométrica na luta pela inovação, utilizando a tecnologia disponível e uma vasta gama de materiais, edificando novas formas e volumes, enfatizando a beleza simples e funcional. Os espaços urbanos da cidade-racional eram
marcados pela presença de grandes eixos monumentais com grande densidade populacional e altamente segregacionistas, ao contrário do urbanismo culturalista, que se preocupava com questões morais ligadas às relações sociais propondo cidades menores e mais humanas, seguindo a ideia de que a cidade não deveria se sobrepor aos seus moradores ou aspectos relacionados ao trânsito e à indústria, defendendo toda uma integração com a natureza e o sentido de comunidade, dando origem ao modelo utópico de cidade-jardim. Entre as principais características, o racionalismo prezava pela funcionalidade e praticidade, enquanto o culturalismo tentava equilibrar o conceito cidade x campo de modo a proporcionar maior qualidade de vida aos cidadãos. No racionalismo os maiores representantes foram Walter Gropius Mies van der Rohe e Le Corbusier, tendo Brasília como exemplo de urbanismo racionalista. Quanto ao culturalismo, seus principais representantes foram Camilo Sitte e Ebenezer Howard, tendo como exemplo de cidade-jardim a cidade brasileira de Boa Vista.
Nasceu a partir de 1879 por consequência de um incêndio que devastou a cidade, que já era um importante pólo industrial e centro financeiro, destruindo todas as construções em madeira. Sua reconstrução implicou na adoção de um estilo conhecido hoje como Escola de Chicago, com o objetivo de ocupar o máximo do terreno e da altura com uma obra arquitetônica de caráter unitário e evolutivo. O cubo toma conta da morfologia e a rigidez formal e volumétrica produz edifícios de formas semelhantes, diferenciados apenas pelos detalhes de suas fachadas. O vidro e a estrutura são o foco de inovação onde fachada é um resultado do esqueleto da construção. A arquitetura preza a unidade, principalmente no que diz respeito ao uso do material e o surgimento do arranha-céu. As várias indústrias de ferro que existiam próximas à cidade favoreceram e ampliaram sua reconstrução. A estrutura de aço com paredes de vidros contínuos e elevadores marcaram a nova forma de projetar. O marco dessa fase foi a construção do primeiro edifício alto com estrutura em grade metálica feito por William Le Baron Jenney. Entre outros representantes pode-se citar Adler e Sullivan, Burnham e Holabird.
Foi uma escola artística fundada em 1919 pelo arquiteto Walter Gropius, na Alemanha, que unificou disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial e acabou por revolucionar o design moderno buscando formas e linhas simples. Entre seus representantes, além de Gropius podemos citar Mies Van Der Rohe, Hannes Meyer e Marcel Breuer. O ensino da Bauhaus refletia uma visão utópica de uma comunidade de artesãos e artistas que criava objetos simples. Um dos principais professores era Johannes Itten, que ministrava curso preparatório obrigatório que incluía análises de obras dos grandes mestres, desenho após nu e estudos de materiais. A estrutura da escola contava com oficinas criativas, cada uma com um tipo de matéria-prima específica: madeira, aço, estofado etc. Paralelamente a elas eram ministrados cursos de arquitetos renomados como Wassily Kandinsky e Paul Klee, no intuito de ensinar teoria cromática e desenho analítico. Depois do curso obrigatório os alunos podiam optar por se inscrever em oficinas de serralheria, tecelagem, teatro, cerâmica, pintura de paredes, tipografia ou impressão.