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Prova de Conhecimentos Específicos, Curso de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei UFSJ, Processo Seletívo 2004, Língua Portuguesa Tipo I.
Tipologia: Notas de estudo
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Leia o texto abaixo para responder as perguntas que se seguem.
Informação não basta Jairo Bouer^1
Muitas vezes o jovem esquece ou abandona tudo o que sabe em algum lugar da cabeça. E isso o coloca cara a cara com o risco.
Um ponto que une a atual geração de jovens é a grande quantidade de informa- ção a que ela é exposta desde muito cedo. O conhecimento está sempre ali, à distância de poucos toques e tecladas dos dedos. O jovem aprende, de forma surpreendente e precoce, a lidar com várias fontes de informação ao mesmo tempo. Ele funciona como uma grande antena, sempre ligada, sempre captando. E faz tudo isso muito bem. O quarto de dormir virou uma espécie de quartel-general da informação. De posse de controles remotos, botões, teclado e mouse, o mundo das notícias e das novidades se abre para o jovem de hoje como os adultos, no passado, descascavam uma banana. Ficou muito mais fácil ter o conhecimento. Por outro lado, o que se vê é que muito pouco dessa informação é aproveitada pelo jovem para a construção de um mundo melhor e mais seguro para ele mesmo. Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus neurônios. Mas, muitas vezes, ela é esquecida ou proposita- damente abandonada, ali mesmo, dentro da cabeça. Do saber para o fazer, cria-se um abismo, diversas vezes, intransponível. E essa distância pode colocar o jovem cara a cara com o risco. Alguns trabalhos recentes que investigaram o comportamento dos jovens, principalmente em relação à sexualidade e ao uso de drogas, revelam melhor essa situação. Pesquisa do Ministério da Saúde em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), de 1999, mostra que a faixa dos 16 aos 25 anos é a mais bem informada sobre Aids. No entanto, esse conhecimento não parece refletir-se em comportamento seguro. Apesar de ser a faixa etária que melhor conhece a camisi- nha, o uso regular ainda está longe do desejado. Quarenta e quatro por cento dizem usar sempre – garotos usam mais que garotas (53% contra 35%). A informação não impede que os jovens sejam aqueles que mais se expõem a risco sexual. No campo das drogas, o fenômeno não é muito diferente. Em um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), de 1997, o uso de drogas entre os jovens também se revelou elevado. Vinte e cinco por cento dos estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas já experimentaram al- gum tipo de droga na vida, além do tabaco e do álcool. As campanhas e o bombardeio de informações sobre esse assunto são freqüentes, mas parecem enfrentar uma resis- tência ainda maior que no campo da sexualidade. Como trabalhar a informação de maneira que ela seja acessada e utilizada na hora em que for necessária? Se apenas a informação e a razão não parecem segurar o ímpeto desafiador e imprudente do (^1) Jairo Bouer é Psiquiatra e apresentador do Programa diário Ao Ponto , no Canal Futura.
jovem, o que fazer? As apostas se voltam para o impreciso e pantanoso mundo das emoções. Pode ser que aí repouse a chave para o entendimento do que se passa. No sexo, o medo de falhar, a angústia de não saber fazer, vergonha, timidez, a sensação de que a paixão imuniza contra tudo e contra todos, a tentativa de forçar um pacto de fidelidade, a troca de um risco pretensamente calculado pela vivência mais intensa do prazer, tudo isso faz com que, na hora H, a informação fique no fundo da gaveta, junto com o pacote intacto da camisinha. Com a droga não é muito diferente: a pressão dos amigos, o desejo de experimentar sensações diferentes, a promessa do passaporte para pertencer a uma turma, o desafio, a transgressão de regras e limites, o alívio de uma angústia, o prazer, a falta de opção para o lazer, o vácuo emocional nas famílias são fatores que condenam as campanhas e os trabalhos de prevenção ao esque- cimento. Em São Paulo não há fim de semana em que não se leia uma notícia de aciden- te fatal com jovens embriagados. Poucos meses atrás, uma batida de carro em uma das marginais da cidade chamou a atenção de especialistas. Um grupo de jovens morreu em mais um acidente. No bolso e na carteira de todos eles, camisinhas foram encontradas. Por que, de um lado, a prevenção estava lá no bolso, ao alcance das mãos, e, de outro, a imprudência de guiar embriagados acabou com a vida deles? Por que esse risco óbvio e imediato não foi enxergado? É como se uma pequena chave, um controle do racional, tivesse sido mudada de posição. A informação traz o mundo da razão, o mundo das regras, o mundo do real para a vida do jovem. Talvez em alguns momentos ele queira justamente esquecer esse mundo real para viver em outro, mais livre, sem limites, mais lúdico, mais emocional, onde possa fazer o que bem quiser. Dentro dessa percepção distorcida, ele vê a informação como empecilho, como obstáculo, não como apoio e ajuda. Nessa hora, ele entende que a informação atrapalha e, assim, desliga esse filtro e deixa a vida exposta ao risco de acontecer. Os tempos modernos, nesse aspecto, tam- bém são mais cruéis. Talvez algumas décadas atrás, descontados certos mecanismos de controle social mais rígidos, o grau de transgressão (se é que esse indicador pode ser calculado) entre os jovens fosse muito próximo do que é hoje. Mas o mundo era menos agressivo e menos violento. As drogas menos disponíveis e menos potentes, os carros menos velozes e em menor quantidade, as ruas mais tranqüilas, a vida mais calma e menos competitiva. Tudo isso, arranjado de outra maneira, em pleno século XXI, aproxi- ma o jovem do risco. Mas o paradigma continua. Se hoje não existem limites em nossa capacidade de gerar informação, há um limite claro em nossa possibilidade de transfor- mar essa informação em objeto prático de uso e proteção da vida dos jovens. Algumas pistas são claras: a emoção tem peso fundamental nessa equação, a informação deve ultrapassar o campo da razão, o jovem de hoje, precoce e antenado, não aceita um discurso pronto e acabado, a simples proibição ou a radicalização de limites e regras é inoperante no mundo atual e alguns valores fundamentais para a vida ficaram atolados na pressa e na competição do mundo atual. Um pouco de tudo isso pode orientar a qualida- de das informações para um novo rumo. Talvez essa não seja uma tarefa imediatamente possível. Talvez só essa própria geração, escapando de suas derrapadas, consiga ama- durecer e ampliar os elos entre a razão e a emoção para seus filhos. (BOVER, Jairo. Informa- ção não basta.Veja, edição especial, São Paulo, n. 24, p. 62-63, ago. 2003, ano 36)
Para o autor, o problema central do texto é a
A) incapacidade de manipular o conhecimento com proveito. B) quantidade de informação adquirida pelos jovens. C) aquisição precoce de determinados conhecimentos. D) ineficácia do bombardeio de informações e das propagandas.
Ao final do texto, pode-se compreender que a inoperância das informações diante das situações de risco resulta
A) da radicalização dos jovens diante das regras e normas de controle. B) do grau de informação em oposição aos limites sociais impostos. C) da proibição em contraposição aos valores mais fundamentais dos jovens. D) do discurso pronto e acabado, transmissores de valores sociais.
Com a expressão “o paradigma continua”, linha 64, o autor refere-se ao
A) risco a que os jovens estão sujeitos. B) processo de aquisição de informações. C) conhecimento que os jovens adquirem. D) comportamento dos jovens.
No período “Não que a informação não esteja ali, fincada de forma definitiva em seus neurônios...”, linhas 11 e 12, a negação assegura
A) o abismo entre a ação e o conhecimento adquirido. B) a incapacidade de manipulação do conhecimento. C) o esquecimento proposital das informações obtidas. D) a negação da informação e de sua importância.
Na frase, “o uso das drogas entre os jovens também se revelou elevado”, linhas 25 e 26, o termo em destaque possui um caráter
A) adverbial, pois atribui uma circunstância ao uso da droga, comparando com a sexualidade dos jovens. B) pronominal, pois retoma a tese do Cebrid e a relaciona com a problemática da sexualida- de dos jovens. C) adverbial, porque atribui uma intensidade aos índices referentes ao uso da droga e à Aids. D) pronominal, porque retoma a problemática da sexualidade, comparando-a com o uso de drogas.
No período, linhas 27 e 28, “... já experimentaram algum tipo de droga na vida, além do tabaco e do álcool.”, o elemento destacado funciona como
A) partícula argumentativa que atenua a proposição do Cebrid sobre as drogas. B) aspecto temporal que apenas fixa o uso de drogas pelos estudantes. C) operador argumentativo que acentua a precocidade do uso de drogas. D) expressão denotativa de tempo sem uma função argumentativa.
No período “Mas o mundo era menos agressivo e menos violento.”, linha 61, o uso do conectivo “mas” possibilita estabelecer as seguintes relações:
A) condições de vida semelhantes, comportamentos distintos dos jovens. B) controle social mais rígido, maior grau de transgressão dos jovens. C) condições de vida distintas, comportamentos semelhantes dos jovens. D) controle social menos rígido, menor grau de transgressão dos jovens.
Quais estruturas estão envolvidas na formação do citoesqueleto?
A) Microtúbulos, filamentos intermediários e fibras de miosina. B) Microtúbulos, microfilamentos e filamentos intermediários. C) Microfilamentos, microtúbulos e parede celular. D) Filamentos intermediários, centríolos e fibras de actina.
O ponto em comum nos processos de respiração celular aeróbia, anaeróbia e fermentação é a “liberação de energia”. No entanto, a
A) respiração anaeróbia não utiliza o oxigênio livre, mas utiliza substâncias que possuem oxigênio nas moléculas. B) fermentação utiliza o oxigênio livre. C) respiração aeróbia converte CO 2 e H 2 O em glicose. D) respiração anaeróbia não utiliza oxigênio em nenhuma circunstância.
Com relação à formação das células sangüíneas num mamífero adulto, é CORRETO afirmar que
A) as hemácias e as plaquetas formam-se na medula óssea vermelha, a partir de células chamadas eritroblastos. B) os leucócitos são formados no timo, no baço e nos gânglios linfáticos, enquanto as hemácias, os linfócitos e as plaquetas na medula óssea vermelha. C) os linfócitos e as plaquetas são formados nos gânglios linfáticos, que contêm os linfonodos. D) todas as células sangüíneas são formadas na medula óssea vermelha, nos tecidos mielóides.
Um indivíduo daltônico do sexo masculino, provavelmente, é filho de:
A) mãe normal e pai daltônico. B) mãe normal e pai portador. C) pai daltônico ou portador, não importando o genótipo da mãe. D) mãe daltônica ou portadora, não importando o genótipo do pai.
ANULADA
A seqüência das etapas da reprodução virótica é a seguinte:
A) adsorção, penetração, replicação, montagem e lise. B) penetração, adsorção, replicação, montagem e lise. C) penetração, replicação, adsorção, montagem e lise. D) adsorção, penetração, montagem, replicação e lise.
Existem animais que não possuem órgão ou sistema especializado em realizar trocas gaso- sas. Na respiração, a absorção de oxigênio e a eliminação do gás carbônico ocorrem por difusão, através da superfície epidérmica. É o caso de
A) caracol. B) camarão. C) planária. D) barata.
Nos vertebrados, o fígado, o cérebro e as gônadas são, RESPECTIVAMENTE , de origem
A) mesodérmica, ectodérmica e endodérmica. B) endodérmica, ectodérmica e mesodérmica. C) ectodérmica, mesodérmica e endodérmica. D) mesodérmica, endodérmica e ectodérmica.
Quanto ao sistema circulatório dos répteis, é CORRETO afirmar que:
A) a artéria pulmonar sai do lado direito do ventrículo, bifurca-se em seguida, levando sangue venoso para os dois pulmões. B) da mesma forma que ocorre nos anfíbios, o átrio direito recebe sangue arterial e o átrio esquerdo, sangue venoso. C) o sangue venoso, que passa do átrio direito para o ventrículo, mistura-se apenas parcial- mente ao sangue arterial que provém do átrio esquerdo. D) a artéria aorta sai do ventrículo esquerdo e depois descreve uma volta para o lado direito, levando sangue arterial para todo o corpo.
“A intervenção do Estado fazia parte integrante da doutrina mercantilista. Os responsáveis pelo Governo aceitaram as noções mercantilistas e a elas submeteram sua política porque viram nelas o meio de fortalecer o Estado absolutista contra as sobrevivências do particularismo medieval dentro do país e, no estrangeiro, contra seus rivais”. (ROLL, Eric.História das doutrinas econômicas, 1972)
Faziam parte da política mercantilista:
A) o livre-cambismo, estimulando a livre-concorrência com outras nações capitalistas, e a hegemonia da burguesia industrial no parlamento, favorecendo a implementação da Revo- lução Industrial. B) a abolição da propriedade privada, fortalecendo o Estado em detrimento da iniciativa privada, e a coletivização das terras, modernizando a agricultura através do auxílio técni- co estatal. C) a economia natural, caracterizando-se pela escassez de moedas e comércio, e a cobran- ça de tributos como a corvéia, privilegiando a exploração dos servos pelos senhores feudais e pela Igreja. D) o protecionismo fiscal, protegendo a economia nacional da competição mercantil com outros países, e a unificação dos pesos e medidas, favorecendo o comércio e ajudando a unificar os estados.
“... solene cerimônia, tão levantadeira de almas, ato tão de fé, a procissão compassada, a descansada leitura das sentenças, as descaídas figuras dos condenados, as lastimosas vozes, o cheiro da carne estalando quando lhe chegam as labaredas e vai pingando para as brasas a pouca gordura que sobejou dos cárceres.” (SARAMAGO, José.Memorial do convento).
A Inquisição moderna perseguiu, torturou e executou
A) judeus, muçulmanos e acusados de bruxaria e heresia. B) comerciantes, usurários e traficantes de escravos africanos. C) católicos, ortodoxos e praticantes de ritos litúrgicos. D) cruzados, jesuítas e demais ordens religiosas dogmáticas.
“Os castigos cruéis e excessivos eram usualmente os motivos que os abolicionistas davam para a alta mortalidade dos escravos, mas (...) o simples descaso desempenhava um papel mais significativo do que a crueldade direta (...). Os escravos que eram ‘mal alimentados, mal vestidos, expostos a todos os danos do ar e submetidos a um trabalho quase contínuo’ não podiam preservar sua saúde ou resistir aos ataques das doenças. O resultado era uma inevi- tável ‘despovoação’ entre escravos, ou, como admitia o autor de um manual do agricultor, a América ‘devorava’ os negros”. (KARASCH, Mary C.A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850,
Considerando as mazelas da escravidão no Brasil, que atitudes podemos creditar aos escra- vos diante da dominação senhorial?
A) A passividade total em razão da sua coisificação e a perda de sua humanidade, tornando- os incapazes de resistência. B) A satisfação geral pela ampla liberdade existente no cativeiro, demonstrada nos festejos e folguedos populares. C) A resistência direta ao cativeiro pelos quilombos, insurreições e fugas e a negociação de alguns direitos com os senhores. D) A negação da escravidão apenas por meio dos quilombos e de insurreições, recusando qualquer tipo de negociação.
“A Revolução Francesa se situa (...) no coração mesmo da história do mundo contemporâ- neo, na encruzilhada das diversas correntes sociais e políticas que dividiram as nações e ainda dividem. Filha do entusiasmo, inflama os homens pela recordação das lutas pela liber- dade e pela independência, bem como pelo seu sonho de igualdade fraternal – ou suscita o ódio de muitos. Filha das luzes, concentra os ataques do privilégio e da tradição, ou seduz a inteligência pelo seu imenso esforço no sentido de organizar a sociedade sobre fundamentos racionais” (SOBOUL, Albert.História da Revolução Francesa, 1974)
São indicativos de realizações da Revolução Francesa:
A) a conservação dos privilégios da nobreza e a monarquia absolutista de direito divino. B) o fim dos privilégios feudais, a igualdade dos direitos civis e o Estado liberal laico. C) o retorno à vida comunal camponesa e aos valores tradicionais nas aldeias e vilas. D) a abolição da propriedade privada, a igualdade social e a ditadura do proletariado.
“O certo é que se os marcos cronológicos com que os historiadores assinalam a evolução social e política dos povos não se estribassem unicamente nos caracteres externos e formais dos fatos, mas refletissem a sua significação íntima, a independência brasileira seria antedatada de quatorze anos, e se contaria justamente da transferência da corte em 1808. Estabelecen- do no Brasil a sede da monarquia, o Regente aboliuipso facto o regime de colônia em que o país então vivera.” (PRADO JÚNIOR, Caio.Evolução política do Brasil. 2. ed. 1947)
A chegada de D. João VI ao Brasil representou
A) a transformação do Rio de Janeiro em sede do Império português, dotando a colônia de instituições administrativas próprias, e a abolição do monopólio metropolitano no comér- cio e na indústria B) a proclamação da República em Portugal logo após a partida do Rei e o desinteresse na política colonial dos monopólios e das proibições de atividades industriais, incompatível com o liberalismo C) o conflito entre o império ultramarino português e a Inglaterra, prejudicada com a abertura dos portos às nações amigas, favorável à França e à burguesia industrial da América portuguesa. D) o recrudescimento da política colonial, com a recriação das companhias de comércio, dos monopólios reais e dos alvarás proibindo as manufaturas, causando revoltas republi- canas no Sudeste
Resultados de uma expedição colonialista francesa na África Ocidental, no fim do século XIX. (Apud WESSELING, H.L.Dividir para dominar: a partilha da África - 1880-1914. 1998)
A corrida colonialista do século XIX teve como características:
A) a afirmação do “relativismo antropológico”, com o reconhecimento da originalidade e da importância das culturas aborígines e a preservação das sociedades tribais. B) a universalização da civilização européia, com as revoluções industriais “terceiro- mundistas”, a integração racial e a difusão de valores do humanismo cristão. C) a conquista de mercados fornecedores de matérias-primas e consumidores de manufatu- rados, o “darwinismo social” e a submissão e dizimação de comunidades locais. D) a globalização dos mercados e a difusão de uma cultura “pós-moderna”, com a generali- zação da robótica, da informática e das percepções relativistas e pragmatistas.
“O messianismo e o cangaço definiram os limites da rebeldia camponesa no âmbito do coronelismo, da forma peculiar de poder da República Velha que se personificava diante do camponês rebelado.” (MARTINS, José de Souza.Os camponeses e a política no Brasil, 1981)
Revoltas como a de Canudos e do Contestado, no princípio da República Velha, tiveram como fatores:
A) o ímpeto imigratório dos camponeses e o objetivo de se tornarem operários. B) o jacobinismo republicano e a invasão das terras dos fazendeiros monarquistas. C) a luta pela terra e a contestação das relações de dependência do coronelismo. D) o fanatismo religioso e pregação da humildade e obediência aos coronéis.
Foto AP. WHITE: BRANCO e COLORED: “DE COR”
Nos Estados Unidos dos anos 1950, despontava o movimento pelos Direitos Civis, liderado por Martin Luther King. Esse movimento combatia
A) a proposta dos republicanos de imigração maciça forçada de negros americanos para a Libéria, Estado africano então criado para tal fim, ameaçando a estrutura social dos EUA pela escassez de mão-de-obra e minando as bases eleitorais dos democratas. B) a ascensão do movimento comunista norte-americano, com a criação do Partido Comu- nista dos EUA, a politização dos sindicatos e os comícios antiamericanos, por meio dos quais os bolcheviques estadunidenses buscavam minar o “american way of life”. C) a excessiva liberdade concedida aos negros americanos pelo governo democrata de Franklin Roosevelt, quando foram garantidas prioridades para os então chamados de afro- americanos nas escolas públicas, nos serviços de sáude e nos empregos federais. D) a segregação e discriminação dos negros nos EUA, sobretudo nos estados do Sul, onde os mesmos eram obrigados a ceder lugar aos brancos nos transportes coletivos, freqüen- tar escolas, vestiários e banheiros separados e impedidos de votar.
“As nações do mundo pra cá mandaram Os seus capitais desinteressados As nações, coitadas, queriam ajudar, não é? (...) Começaram a nos vender e a nos comprar Comprar borracha, vender pneu Comprar minério, vender navio Pra nossa vela, vender pavio Só mandaram o que sobrou de lá Matéria plástica, que entusiástica, que coisa elástica, que coisa drástica Rock balada, filme de mocinho Ar refrigerado e chiclet de bola E coca-cola...” (Trecho deO Subdesenvolvido, de Carlos Lyra e Francisco Assis, de 1962, obra também conhecida como “hino” da União Nacional dos Estudantes).
As relações do Brasil com os EUA, na década de 1960, eram de
A) reciprocidade, com a globalização dos mercados em todo o mundo, a fusão étnico- cultural eletrônica e cibernética e a administração do Estado por técnicos politicamente neutros. B) dependência, com a remessa de lucros pelas empresas multinacionais, o impacto da indústria cultural norte-americana e a ingerência política dos EUA, culminando no golpe de 1964. C) independência, com a hegemonia do capital nacional nas indústrias de bens duráveis e de produção e na indústria cultural nascente, na defesa da reforma agrária e no combate ao latifúndio. D) conflito, com a implantação do socialismo por João Goulart, a reforma agrária sem indeni- zação, a nacionalização das empresas estrangeiras e a reserva de mercado para a cultu- ra nacional.
As questões a seguir, de 37 a 48, referem-se à Língua Estrangeira. Se sua opção for por Francês, vá para a página 20. Se sua opção for Espanhol, vá para a página 24. Se sua opção for Inglês, vá para a página 29.
“Des milliers de Français sont en mouvement”. D’après le 1er paragraphe cette phrase veut dire que beaucoup de Français
A) participent des manifestations sociales. B) aiment faire du sport. C) changent leur manière de vivre. D) sont en route.
D’après le 1er paragraphe, marquez la réponse CORRECTE.
A) Les républicains exigent une négociation sur l’avenir des retraites. B) Une semaine de grève ne coûte pas cher. C) La conception républicaine de l’Éducation nationale n’accepte pas la grève. D) Il y a des Français qui font la grève pour défendre l’Éducation nationale.
D’après le 2e. paragraphe, marquez la réponse CORRECTE.
A) Il y a quelques années que le gouvernement a inventé le démantèlement de l’Etat. B) Le gouvernement français est décentralisé. C) Le gouvernement français est pour le démantèlement de l’Etat. D) Le gouvernement français a démantelé l’Etat au nom d’une décentralisation.
D’après le 2e. paragraphe, marquez la réponse CORRECTE.
A) Le parlement n’acceptera aucun amendement au texte de la réforme. B) Le parlement fait partie d’un jeu avec les Français. C) Le gouvernement n’accepte pas le jeu du parlement. D) Le gouvernement n’accepte pas de changement dans le texte de la réforme.
Selon l’auteur (3e. paragraphe):
A) la réforme des retraites n’est pas nécessaire. B) la réforme des retraites est nécessaire. C) ce n’est pas vrai que la réforme des retraites est nécessaire. D) c’est faux que la réforme des retraites est nécessaire.
Dans la phrase: “Partout en Europe, elle est engagée”. “Elle” substitue
A) l’Europe. B) le gouvernement. C) la réforme. D) la France.
D’après le 3e. paragraphe, marquez la réponse INCORRECTE.
A) L’auteur croit qu’il n’y a pas encore eu de véritable négociation. B) En Europe et en France la réforme a été négociée avec tous les partenaires sociaux. C) La réforme en France a été votée avant que toutes les options aient été vérifiées. D) François Hollande est favorable au “retrait” du texte de la réforme.
“Un affrontement dont ne sortiraient que des vaincus” (3e. paragraphe) a le même sens que
A) aucun vaincu ne sortirait de cet affrontement. B) tous les vaincus sortiraient de cet affrontement. C) seulement des vaincus sortiraient de cet affrontement. D) tous les affrontements sont vaincus.