Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Protocolos Urgencia e Emergência, Notas de estudo de Enfermagem

Protocolos Urgencia e Emergência

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 24/05/2010

Luiz_Felipe
Luiz_Felipe 🇧🇷

4.4

(176)

222 documentos

1 / 286

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
1ª Edição
Revisada e Ampliada
PROTOCOLOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DA
SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
BRASÍLIA-DF
2006
SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f
pf50
pf51
pf52
pf53
pf54
pf55
pf56
pf57
pf58
pf59
pf5a
pf5b
pf5c
pf5d
pf5e
pf5f
pf60
pf61
pf62
pf63
pf64

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Protocolos Urgencia e Emergência e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!

1ª Edição Revisada e Ampliada

PROTOCOLOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DA

SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

BRASÍLIA-DF

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

  1. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito.

É permitida a reprodução parcial ou total desde que citada a fonte.

Tiragem: 1ª. Ed. Revisada e ampliada – 1.000 exemplares.

Produção, distribuição e informações: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Subsecretaria de Atenção à Saúde Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde S I A trecho I, lote 1730, bloco A/B térreo, sala 31 CEP 71200- Telefones - 61- 3403-2322; Fax – 3403- Endereço Eletrônico – www.saude.df.gov.br

Coordenadora da Comissão de Revisão e Disposição dos Protocolos Clínicos da SES/DF - Cristina Lúcia Rocha Cubas Rolim; Médica Neonatologista da SES/DF;

Revisão da 1ª edição - Osmar Willian Vieira e colaboradores

Paginação e Diagramação: Júlio César Trindade - Núcleo de Apoio Tecnológio e Informática - NATIN/HRAN/SES/DF Capa: Ada Suene Pereira. Assessoria de Comunicação - ASCOM/SES/DF

Impresso no Brasil / printed in Brazil

Catalogação na fonte – Gráfica da SES/DF Ficha Catalográfica

Brasil. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolos de Urgência e Emergência da SES/DF. 1ª. Ed. Revisada e ampliada – Brasília: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, 2006. 285 p.: il.

ISBN - 85-89439-39-

  1. Serviço Hospitalar de Emergência. 2. Protocolos de urgência e emergência. I. Brasil. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

Gráfica da SES/DF SIA trecho I, SGAPS lote 06, bloco A/B térreo, sala 31. CEP 71215- Telefone - 61- 33632231;

1 - COLABORADORES

PARTICIPARAM DA ELABORAÇÃO DESTA OBRA

COMISSÃO DE REVISÃO E DISPOSIÇÃO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS (CRDPC) DA SES/DF

Cristina Lúcia Rocha Cubas Rolim – Médica Neonatologista, Coordenadora da CRDPC; Agnaldo Antonio Abdala – Médico, Membro titular e Chefe da UTI Pediátrica do HRT; Erivaldo Fernandes Lira – Médico, Membro titular e Coordenador de Colo-proctologia; Gleim Dias de Souza – Médico, Membro suplente e Coordenador de Radiologia; José Henrique L. Araújo - Médico, Membro suplente e Coordenador de Anestesiologia; Luciano Rocha – Médico, Membro titular e Chefe da Unidade de Clínicas Médicas do HRT; Marcos Belarmino da Silva – Médico cirurgião do HRT, Membro suplente; Mauro Birche de Carvalho – Médico, Membro titular e Coordenador de Gastroenterologia; Osmar Willian Vieira – Médico, Membro titular e Coordenador de Clínica Médica; Paulo Guilerme Carmo da Rocha -Membro suplente e Chefe da Unidade de Cardiologia do HRAN; Sergio Miyazaki – Médico cirurgião do HRG, Membro titular; Sérgio Tamura – Médico, Membro titular e Coordenador de Cirurgia Geral; Weldson Muniz Pereira – Médico Ortopedista do HRC, Membro suplente.

COORDENADORES DE ESPECIALIDADES E CHEFES DE NÚCLEO DA SES/DF Antonio Leitão T. Araújo - Patologia Clínica; Avelar de Holanda Barbosa - Ginecologia Obstetrícia; Carlos André dos S. Lins - Emergência; Carlos Silvério de Almeida – Neurocirurgia; Didimo Carvalho Torres – Urologia; Divaldo Dias Mançano – Médico Homeopata – Chefe do Núcleo de Medicina Natural e Terapêuticas de Integração

  • NUMENATI; Gabriel Ângelo Barros - MedicinaFísica e Reabilitação; Gilmar Alves de Freitas – Otorrinolaringologia; Hermano Alves de Araújo – Cirurgia Vascular; José Eustáquio Carvalho – Cardiologia; Mª Marta Braúna Braga – Unidades de Terapia Intensiva- Adulta; Maria Clara M. do Vale – Pediatria; Maria Katalinne Alves Costa – Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Mario Sérgio S. Almeida – Endocrinologia; Mario Soares Ferreira – Reumatologia; Marly da Rocha Otero - Alergia/Imunologia; Marta de Fátima R.C.Guidacci - Programa de Atendimento ao Paciente Asmático; Mércia Maria Fernandes Lira - Unidades de Terapia Intensiva- Pediátrica; Paulo César da F. e Silva – Cirurgia Plástica; Paulo Henrique Ramos Feitosa – Pneumologia; Paulo Lobo Junior – Ortopedia; Ricardo Castanheira de Carvalho – Oftalmologia; Rosaly Rolli Costa – Reprodução Humana; Sandra Lúcia Andrade de Caldas Lins – Neonatologia; Sandra Lúcia Branco Mendes Coutinho - Anatomia Patológica; Sidney de Paula Silveira - Chefe da Unidade de Oftalmologia do HRT Simone Karst Passos Soares – Dermatologia.

OUTROS COLABORADORES Adelson Guimarães da Costa – Enfermeiro da DIVEP; Ailton Domício da Silva – Enfermeiro Chefe do Núcleo de Controle de Endemias/DIVEP; Andrea Amoras Magalhães – Médica Toxicologista Coordenadora do Centro De Informação e Assistência Toxico- lógica do DF – CIAT; Antonio Geraldo da Silva – Médico Psiquiatra; Ary Sílvio Fernandes dos Santos - Médico Chefe da Unidade de Neonatologia do HRG; Cláudia Castro Bernardes Magalhães – Odontóloga – Gerente do Centro Estadual de Referencia em Saúde do Trabalhador do DF – CEREST/DISAT; Columbano Junqueira Neto – Médico Chefe da Gastroenterologia do Hospital de Base do DF; Cristiane Alves Costa – Médica do Instituto Médico Legal;

APRESENTAÇÃO

Esta publicação se destina aos profissionais da área de saúde, em especial àqueles que trabalham na área de urgência e emergência, ambulatorial e internação na Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Esses protocolos são guias de orientação sucinta para auxiliar na prática diária e foram construídos a partir da colaboração principal dos Coordenadores das áreas técnicas do Núcleo de Medicina Integrada, da Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde e outros colaboradores de várias especialidades.

Outra fonte amplamente consultada foi a obra publicada pelo Ministério da Saúde – “Protocolos da Unidade de Emergência” que serviu de modelo. Contudo, procuramos com os atuais protocolos refletir problemas vividos pela SES/DF e, além de tratar de situações mais prevalentes, abordamos temas do dia-a-dia como a violência contra a criança, a mulher e o idoso, bem como as responsabilidades referentes à Declaração de Óbito em diversas circunstâncias. Além disso, disponibilizamos o material em consulta pública para que pudesse ser uma construção coletiva, ampla e democrática, imbuída do espírito que várias cabeças pensam melhor.

Sabe-se da necessidade da padronização de condutas, idealmente respaldadas em evidências científicas, e, para isto, é preciso um envolvimento de todos os atores, desde os servidores das Unidades de Saúde até o Gestor maior. Cabe ao sistema público de saúde propiciar os recursos e meios para o exercício de boas práticas em saúde. Assim, é importante que cada elo desta cadeia cumpra sua parte da melhor forma.

Portanto, não basta apenas a publicação deste livro, mas ações continuadas para implementação e melhoria destas tecnologias bem como a participação efetiva desses atores para revisões e mudanças de posturas. É preciso que a SES/DF faça de forma consistente e periódica a discussão do papel da avaliação de tecnologias, e da análise custo-efetividade em particular, no planejamento e gerência da difusão e incorporação de tecnologias de saúde.

A institucionalização desta obra na SES/DF torna responsáveis solidários por sua prática todos os gestores, sejam Diretores, Gerentes ou Chefes de Núcleos e Unidades, assim como os servidores, que passam a tê-la como norma técnica. Esperamos que uma política de implantação e implementação de protocolos represente um marco de extrema relevância na história da SES/DF, tendo em vista a ampliação e melhora do atendimento à população.

Temos a certeza que lançamos boa semente em solo fértil. A DIPAS estará aberta ao recebimento de sugestões de novos temas, aperfeiçoamento dos agora apresentados, com vistas a futuras edições. Este material ficará disponível no site da instituição – www.saude.df.gov.br - com a finalidade de ser difundido e aperfeiçoado, pois as sugestões de novos temas e modificações dos atuais protocolos poderão ser encaminhadas ao responsáveis para a tomada das devidas providências. Agradecemos o esforço de todos aqueles que se empenharam na elaboração dos protocolos.

Dr. JOSÉ RIBAMAR RIBEIRO MALHEIROS Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde Diretor

Drª. CRISTINA LÚCIA R. C. ROLIM Comissão de Revisão e Disposição de Protocolos Clínicos Coordenadora

SUMÁRIO

  • ROTINAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM ANESTESIA 1- ANESTESIA.
  • POLITRAUMATIZADO – I 2- POLITRAUM ATISMO
  • POLITRAUMATIZADO – II
  • ESCORE DE TRAUMA ADULTO
  • ESCORE DE TRAUMA PEDIÁTRICO
  • ESCALA DE COMA DE GLASGOW
  • POLITRAUMATISMO - CONDUTA IMEDIATA
  • CHOQUE: - DESEQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E CONSUMO DE OXIGÊNIO
    • HIPOVOLÊMICO I
  • ADULTO - HIPOVOLÊMICO II ESTIMATIVA DE PERDAS DE FLUÍDOS OU SANGUE NO PACIENTE
    • REPOSIÇÃO DE VOLUME NO CHOQUE E NO PACIENTE CARDIOPATA
    • RESPOSTA SISTÊMICA À PERDA SANGUÍNEA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
    • CHOQUE PERSISTENTE
  • TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO (TCE)
  • RISCO RELATIVO DE LESÃO INTRACRANIANA GRUPO DE RISCO
  • TCE LEVE MODERADO E GRAVE NA CRIANÇA
  • TCE LEVE (GLASGOW 15 A 14) EM LACTENTES
  • TCE MODERADO (GLASGOW 13 A 9)
  • TCE GRAVE (GLASGOW 8 A 3)
  • TRAUMATISMO ABDOMINAL – AVALIAÇÃO E RESSUSCITAÇÃO INICIAL
  • TRAUMATISMO DE FACE – PARTES MOLES E FRATURA I
    • RADIOGRAFIAS DO TRAUMATISMO DA FACE
  • TRAUMATISMO DE MÃO
  • PADRONIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO NEUROLÓGICA DA LESÃO MEDULAR
  • ÍNDICES SENSITIVOS E MOTORES – NÍVEIS
  • ESCORES DE TRAUMA
  • ESCALA ABREVIADA DE LESÕES (OIS – ORGAN INJURY SCALE)
  • ATENDIMENTO EM CASOS DE URGÊNCIA EM REUMATOLOGIA 3- SISTEM A LOCOMOTOR (ORTOPEDIA E REUM ATOLOGIA)
  • MONOARTRITE AGUDA
  • POLIARTRALGIAS OU POLIARTRITES AGUDAS
  • LOMBALGIA AGUDA
  • LOMBALGIA POSTURAL
  • REAÇÕES ADVERSAS AOS MEDICAMENTOS REUMATOLÓGICOS
  • LUXAÇÃO DO OMBRO
  • ENTORSE DO JOELHO
  • ENTORSE DE TORNOZELO
  • TORCICOLO
  • URGÊNCIAS VASCULARES 4- SISTEM A VASCULAR
  • TRAUMAS VASCULARES
  • TROMBOEMBOLIA ARTERIAL
  • TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
  • PÉ DIABÉTICO
  • ANEURISMAS
  • PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 5-SISTEM A CARDIOVASCULAR
  • ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO ESTRATÉGIA DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DO PACIENTE COM:
  • ASSISTOLIA
  • BRADIARRITMIA
  • TAQUICARDIA VENTRICULAR
  • TAQUIARRITMIA VENTRICULAR MULTIFOCAL
  • TAQUICARDIAS SUPRAVENTRICULARES COM QRS ESTREITO
  • DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO
  • EDEMA AGUDO DE PULMÃO
  • CRISE HIPERTENSIVA
  • ANAFILAXIA 6-SISTEMA RESPIRATÓRIO
  • URTICÁRIA E ANGIOEDEMA
  • ASMA.....................................................................................................................................................
  • ANGINAS
  • OTALGIAS
  • SINUSITE
  • SURDEZ SÚBITA
  • TRAUMA EM OTORRINOLARINGOLOGIA
  • CORPO ESTRANHO
  • ROLHA CERUMINOSA
  • EPISTAXE.............................................................................................................................................
  • LABIRINTITE AGUDA...........................................................................................................................
  • PNEUMONIAS
  • PNEUMONIAS I E II
  • PNEUMONIA COMUNITÁRIA EM CRIANÇAS MAIORES DE 2 MESES
  • PNEUMONIA HOSPITALAR
  • EMBOLIA PULMONAR:
    • TERAPÊUTICA
  • MANEJO DA TROMBOCITOPENIA INTRODUZIDA POR HEPARINA................................................
  • ABORDAGEM DO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) MACIÇO
  • VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ADULTO 7-ALGUNS ASPECTOS DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA
  • ADMISSÃO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA ADULTO
  • DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
  • VENTILAÇÃO MECÂNICA EM PACIENTE NEUROLÓGICO
  • VENTILAÇÃO MECÂNICA EM DOENÇA PULMONAR OBSRUTIVA CRÔNICA
  • ADULTO (SDRA) E CHOQUE SÉPTICO VENTILAÇÃO MECÂNICA NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO NO
  • LESÃO PULMONAR AGUDA (LPA) / SDRA
  • CÁLCULO DE CURVA PRESSÃO/VOLUME NO ADULTO
  • MANOBRA DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR NO ADULTO
  • HIPERCAPNIA – MANEJO FISIOTERÁPICO
  • DOR ABDOMINAL AGUDA 8-SISTEMA DIGESTÓRIO
  • CAUSAS DA DOR ABDOMINAL LOCALIZADA
  • ROTINAS DE EXAME NA DOR ABDOMINAL AGUDA........................................................................
  • OBSTRUÇÃO INTESTINAL
  • ABDOME AGUDO – DIAGNÓSTICOS
  • ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
  • PERITONITES
  • DIARRÉIA AGUDA
  • DIARRÉIA AGUDA COM MAIS DE 7 DIAS
  • PANCREATITE AGUDA I E II
  • ICTERÍCIA
  • COLANGITE
  • INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
  • ABORDAGEM DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA
  • HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA I, II E III
  • HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA
  • HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA SEVERA
  • HEMATOQUEZIA
  • MELENA
  • INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO
  • INGESTÃO DE CÁUSTICOS
  • ASCITE NO PRONTO-SOCORRO
  • TRATAMENTO DA ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA
  • ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COLOPROCTOLOGIA
  • DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS
  • ABSCESSO ANORRETAL
  • DOENÇA PILONIDAL SACROCOCCÍGEA
  • FISSURA ANAL IDIOPÁTICA
  • HEMORRÓIDAS
  • FECALOMA
  • VOLVO
  • INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 9-SISTEMA GENITOURINÁRIO
  • INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO BAIXO
  • INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ALTO
  • CÓLICA URETERAL
  • HEMATÚRIA
  • HEMATÚRIA MACIÇA
  • ANÚRIA OBSTRUTIVA
  • RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA
  • PRIAPISMO
  • PARAFIMOSE
  • ESCROTO AGUDO
  • TRAUMA RENAL
  • TRAUMA URETRAL
  • TRAUMA VESICAL
  • FRATURA PENIANA
  • TRAUMA GENITAL
  • FERIMENTOS PENETRANTES DE PÊNIS
  • TRAUMA DE TESTÍCULO
  • CONDUTA NO ABORTAMENTO PRECOCE 10-SAÚDE DA MULHER
  • CONDUTA NO ABORTAMENTO TARDIO
  • ATENDIMENTO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA
  • GESTAÇÃO PROLONGADA 11-PARTO E NASCIMENTO
  • TRABALHO DE PARTO
  • CONDUTA NA AMNIORREXE PROLONGADA
  • PLACENTA PRÉVIA
  • PRÉ ECLÂMPSIA GRAVE
  • ECLÂMPSIA
  • ATENDIMENTO AO RECÉM NASCIDO
  • DROGAS NO ATENDIMENTO AO RN
  • DOENÇAS CEREBROVASCULARES NA EMERGÊNCIA 12-SISTEMA NERVOSO
  • ATENDIMENTO AO PACIENTE COM DOENÇA CEREBROVASCULAR AGUDA
  • ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COMA
  • ESTADO DE MAL EPILÉPTICO (EME)
    • TRATAMENTO
    • ESTADO DE MAL EPILÉPTICO REFRATÁRIO
  • ATENDIMENTO AO PACIENTE COM CRISE EPILÉPTICA NA EMERGÊNCIA.................................
  • ATENDIMENTO DE EMERGÊNICA AO PACIENTE COM ESTADO CONFUSIONAL AGUDO
  • DROGAS
  • ATENDIMENTO AO PACIENTE COM HISTÓRIA DE SÍNCOPE
  • DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA
  • TERMO DE DECLARAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA
  • ATENDIMENTO DO PACIENTE EM COMA
  • ATENDIMENTO A PACIENTES COM CEFALÉIA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA
  • QUEIXA DE CEFALÉIA
  • INFECÇÃO INTRACRANIANA (SUSPEITA); AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
  • FRAQUEZA MUSCULAR AGUDA
  • ABORDAGEM PSICOLÓGICA DO PACIENTE TERMINAL 13-SAÚDE MENTAL
  • PACIENTE VIOLENTO
  • GESTAÇÃO E PUERPÉRIO
  • SÍNDROMES MENTAIS ORGÂNICAS
  • QUADROS PSIQUIÁTRICOS MAIS COMUNS EM EMERGÊNCIA EM HOSPITAL GERAL
  • TRAUMAS QUÍMICOS 14-OLHO E ANEXOS
  • LACERAÇÕES OCULARES
  • CORPOS ESTRANHOS CONJUNTIVAIS OU CORNEANOS
  • TRAUMA OCULAR
  • OLHO VERMELHO
  • UVEÍTES
  • DOR OCULAR PÓS CIRURGIA OFTALMOLÓGICA
  • ABRASÕES CORNEANAS
  • ÚLCERA DE CÓRNEA
  • GLAUCOMA
  • TUMOR PALPEBRAL
  • CERATOCONJUNTIVITE POR RADIAÇÃO, CELULITE ORBITÁRIA, DACRIOCISTITE)
  • CONJUNTIVITE BACTERIANA
  • CONJUNTIVITE VIRAL
  • CONJUNTIVITE POR HERPE SIMPLES
  • CONJUNTIVITE ALÉRGICA
  • CONJUNTIVITE PRIMAVERIL / ATÓPICA
  • HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL
  • HORDÉOLO / CALÁZIO
  • BLEFARITES E ESPISCLERITES
  • HIPERCALCEMIA 15-SISTEMA ENDÓCRINO
  • CRISE TIREOTÓXICA
  • COMA MIXEDEMATOSO – ABORDAGEM E TRATAMENTO
  • HIPOGLICEMIA
  • CETOACIDOSE DIABÉTICA
  • ESTADO HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICO
  • INSUFICIÊNCIA ADRENAL
  • CRISE FALCÊMICA 16- SISTEMA HEMATOLÓGICO
  • TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
  • TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE PLAQUETAS
  • TRANSFUSÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO (PFC)
  • TRANSFUSÃO DE CRIOPRECIPITADO
  • INCIDENTES TRANSFUSIONAIS NOTIFICÁVEIS
  • REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
  • REAÇÕES FEBRIS
  • REAÇÃO ALÉRGICA
  • REAÇÕES HEMOLÍTICAS
  • NEUTROPENIA FEBRIL I
  • NEUTROPENIA FEBRIL II
  • CONDIÇÕES ESPECIAIS DO NEUTROPÊNICO
  • COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM PEDIATRIA
  • HIPONATREMIA – I E II 17-DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS
  • HIPOCALEMIA – I E II
  • HIPERCALEMIA – I E II E III
  • HIPERMAGNESEMIA
  • HIPOMAGNESEMIA
  • DISTÚRBIOS DO CÁLCIO NO RN 18-DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS NO RN
  • DISTÚRBIOS DO SÓDIO NO RN
  • DISTÚRBIOS DO POTÁSSIO NO RN
  • DISTÚRBIOS DO MAGNÉSIO NO RN
  • DISTÚRBIOS DA GLICEMIA NO RN
  • PIODERMITES 19- PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO
  • CELULITE E ERISIPELA
  • FURÚNCULO
  • HERPES VÍRUS: SIMPLES E ZOSTER
  • ECTIMA
  • REAÇÕES HANSÊNICAS
  • NEURITE HANSÊNICA
  • ERITEMA NODOSO HANSÊNICO
  • DOENÇA MENINGOCÓCICA 20-DOENÇAS INFECCIOSAS
  • LEISHMANIOSE VISCERAL
  • DENGUE – DIAGNÓSTICO E CONDUTA
  • HANTAVIROSE - SÍNDROME CÁRDIO-PULMONAR
  • ESTADO DE MAL CONVULSIVO........................................................................................................ 21- CUIDADOS INTENSIVOS NA CRIANÇA - ALGUNS ASPECTOS
  • CRISE EPILÉTICA AGUDA - SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
    • HIERARQUIZAÇÃO DO ATENDIMENTO UTI PEDIÁTRICA
    • CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO
    • NORMAS PARA ALTA
    • NORMAS PARA TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES
  • DRENAGEM TORÁCICA FECHADA
  • SEDAÇÃO E ANALGESIA NOS PACIENTES INTERNADOS EM U.T.I. PEDIÁTRICA
  • ABORDAGEM INICIAL 22-INTOXICAÇÃO EXÓGENA
  • ATENDIMENTO INICIAL INTRA-HOSPITALAR
  • SÍNDROMES TOXICOLÓGICAS
  • EFEITOS DAS TOXINAS
  • ANAMNESE E EXAME FÍSICO
  • BASES DO TRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADO
  • DESCONTAMINAÇÃO
  • DESCONTAMINAÇÃO GASTROINTESTINAL
    • INDUÇÃO DA EMESE
    • LAVAGEM GÁSTRICA
  • CATÁRTICOS
  • ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
  • ADSORVENTES
  • MÉTODOS PARA AUMENTAR A ELIMINAÇÃO
  • ANTÍDOTOS
  • ENVENENAMENTO ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA, SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA E
  • 23- PROCEDIM ENTOS RELATIVOS À DECLARAÇÃO DE ÓBITO
  • 24- ACIDENTE DE TRABALHO
  • EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLOGICO
  • MEDICAMENTOS – DROGAS VASOATIVAS CARDIOVASCULARES 25- ANEXOS
  • DROGAS – INFORMAÇÕES GERAIS
  • BIBLIOGRAFIA

CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO

CLASSE DESCRIÇÃO

P1 Paciente normal sem doença P2 Paciente com doença sistêmica leve P3 Paciente com doença sistêmica grave P4 Paciente com doença sistêmica que representa ameaça constante à vida P5 Paciente moribundo, sem expectativa de vida a menos que seja operado P6 Paciente com morte cerebral, onde os órgãos serão removidos para doação E Sufixo colocado após a classificação para designar emergência

DEFINIÇÃO DO TEMPO DE JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO

IDADE

SÓLIDO

(refeição leve – torrada e chá)

SÓLIDO

(refeição completa – gorduras, carnes)

LEITE NÃO

HUMANO

LEITE

MATERNO

LÍQUIDO

CLARO

RN

< 6 meses 6 horas 4 horas 2 horas 6 - 36 meses 6 horas 8 horas 6 horas 4 horas 2 horas

36 meses 6 horas 8 horas 8 horas 2 horas Adulto 6 horas 8 horas 8 horas 2 horas Líquido claro: água, suco de fruta sem polpa, chá claro, bebidas isotônicas, bebidas carbonatadas (refrigerantes).

ESTÔMAGO CHEIO

Não

Não

Sim

Sim

Jejum OK

Estômago Cheio

Paciente Risco Estômago Cheio*

Considerar “Estômago Cheio”

Nos pacientes de risco, introduzir profilaxia medicamentosa (gastrocinéticos como a metoclopramida, antiácidos não particulados como o citrato de sódio e antagonistas do receptor H como ranitidina) e associar indução seqüencial rápida. Quando o paciente já estiver em uso de sonda nasogástrica esta deve ser aspirada e não deve ser removida.

Considerar Jejum OK

  • Pacientes de risco estômago cheio: falta de jejum, refluxo gastroesofágico, acalasia, neuropatia autonômica diabética, divertículo de Zencker, estenose CA de esôfago, diminuição do tônus do EEI, TCE, isquemia cerebral, desordens neuromusculares, distrofias musculares, dor, estenose intestinal, ascites de grande volume, gestação, uremia, hipo e acloridria gástrica.

DIABETES MELLITUS

a) Hipoglicemiante oral de longa duração suspender com antecedência se possível. b) Hipoglicemiante oral de curta duração suspender no dia c) Avaliação da glicemia deve ser feita no dia da cirurgia d) Glicemia entre 150 e 200 mg % evitar insulina pelo risco de hipoglicemia e) Glicemia até 250 mg/dL não contra indica cirurgia f) Insulina deve ser utilizada no controle pré-operatório (ver esquema a seguir) g) Evitar estresse e situações que desencadeiam reações catabólicas e hiperglicemia, sempre que pos s í - vel prescrever medicação pré-anestésica, planejar analgesia pós-operatória.

Obs .: Paciente diabético pode ter uma maior dificuldade para intubação traqueal

Cuidados Específicos Em caso de pacientes compensados com dieta: Realizar glicemia capilar de 6/6 horas até o retorno da alimentação Evitar infusões de grandes volumes de soluções com glicose

Em caso de pacientes compensados com hipoglicemiante oral: Suspender hipoglicemimiante Manter dextro de 6/6 horas na véspera, no intra o pós-operatório até a suspensão do jejum e o retorno do hipoglicemiante oral

Em caso de paciente compensado com insulina: Em uso de insulina ultralenta a mesma deverá ser suspensa 3 dias antes da cirurgia e substituí-la por insulina NPH e regular, se possível. Manter dextro de 6/6 horas e insulina se necessário, além da infusão de solução glicosada a 5%, durante o período de jejum. Nos pacientes com insulina NPH, administrar 1/3 da dose habitual na manhã da cirurgia e manter com solução glicosada a 5%.

MEDICAÇÕES QUE DEVEM SER SUSPENSAS ANTES DO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO QUANDO POSSÍVEL

DROGA TEMPO PRÉVIO DE SUSPENSÃO

Antidepressivo tricíclico – ADT (quando utilizando forma aguda menos de 4 semanas e ou utilizado doses elevadas)

15 a 21 dias

Inibidores da MAO (quando clinicamente viável) 15 dias Hipoglicemiante oral 8 a 12 horas Hipoglicemiante oral de longa duração 24 a 72 horas Inibidores do apetite 15 dias AAS 7 dias ticlopidina 10 dias clopidogrel 7 dias

Inibidores da GP lIb/IIIa

Bloqueio neuraxial não recomendado, monitorizar função plaquetária se punção for necessária

Heparina não-fracionada

Bloqueio neuraxial ou remoção do cateter peridural pode ser realizado 1h antes ou 2-4h depois da dose de heparina

Heparina de baixo peso molecular

Bloqueio neuraxial ou remoção do cateter peridural pode ser realizado 10-20h após baixas doses ou 24h após altas doses e reiniciar a terapia 2-4h depois do bloqueio.

Anticoagulantes orais

Monitorizar INR, se < 1,4 pode ser realizado bloqueio neuraxial; para cirurgias eletivas suspensão 1 a 3 dias antes e observar TP = 20% do valor normal e retornar com tratamento 1 a 7 dias após cirurgia.

POLITRAUMATIZADO II

(IDENTIFICAÇÃO)

SIM NÃO

Politraumatizados (^) Avaliação dos Fatores de Risco

  • Idade < 5 ou > 55 anos
  • Presença de doença cardíaca, respiratória ou uso de medicações psiquiátricas
  • Diabéticos em uso de insulina, cirrose, malignidade, obesidade ou coagulopatia

Politraumatizado Reavaliação com controle médico

QUANDO EM DÚVIDA, CONSIDERE TODO O

ACIDENTADO UM POLITRAUMATIZADO

Exames de rotina em todos os politraumatizados

  • Ht, Hb
  • Grupo sanguíneo e fator Rh
  • Amilase
  • Radiografia de tórax AP
  • Radiografia de bacia AP
  • Radiografia de coluna cervical
  • ECG
  • βHCG na mulher em idade fértil
  • Ultra-som do abdômen total
  • Ejeção do automóvel
  • Morte no mesmo compartimento do passageiro
  • Atropelamento
  • Impacto de alta velocidade
  • Velocidade inicial > 64 Km/h
  • Mudança de velocidade > 32 Km/h
  • Maior deformidade > 50 cm
  • Intrusão no compartimento do passageiro > 30cm

SIM NÃO

ATENÇÃO

  • Tempo resgate > 20min
  • Queda > 20 pés (± 6 metros)
  • Capotagem
  • Lesão do pedestre com impacto significante > 8Km/h
  • Impacto de motocicleta > 32Km/h com sepa- ração da roda do guidão

PACIENTE POLITRAUMATIZADO

ESCORE DE TRAUMA PEDIÁTRICO

ESCORE

AVALIAÇÃO

PESO >20kg 10 a 20Kg < 10Kg

Vias aéreas Normal Via aérea nasal ou oral Intubação ou Traqueostomia

Pressão arterial > 90mmHg 50 a 90mmHg < 50mmHg

Nível de consciência Completamente desperto

Obnubilado ou qualquer perda da consciência

Comatoso

Lesões abertas Nenhuma Menor Maior ou penetrantes

Fraturas Nenhuma Menor Mútiplas ou penetrantes

ESCORE DE TRAUMA ADULTO

VARIÁVEIS ESCORE

Freqüência Respiratória

10 a 24 25 a 35

36 1 a 9 0

Pressão Sistólica mm Hg

70 a 89 50 a 69 1 a 49 0

Escala de Coma Glasgow

13 a 15 09 a 12 06 a 04 a 05 < 04