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Protocolos Urgencia e Emergência
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1ª Edição Revisada e Ampliada
É permitida a reprodução parcial ou total desde que citada a fonte.
Tiragem: 1ª. Ed. Revisada e ampliada – 1.000 exemplares.
Produção, distribuição e informações: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Subsecretaria de Atenção à Saúde Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde S I A trecho I, lote 1730, bloco A/B térreo, sala 31 CEP 71200- Telefones - 61- 3403-2322; Fax – 3403- Endereço Eletrônico – www.saude.df.gov.br
Coordenadora da Comissão de Revisão e Disposição dos Protocolos Clínicos da SES/DF - Cristina Lúcia Rocha Cubas Rolim; Médica Neonatologista da SES/DF;
Revisão da 1ª edição - Osmar Willian Vieira e colaboradores
Paginação e Diagramação: Júlio César Trindade - Núcleo de Apoio Tecnológio e Informática - NATIN/HRAN/SES/DF Capa: Ada Suene Pereira. Assessoria de Comunicação - ASCOM/SES/DF
Impresso no Brasil / printed in Brazil
Catalogação na fonte – Gráfica da SES/DF Ficha Catalográfica
Brasil. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Protocolos de Urgência e Emergência da SES/DF. 1ª. Ed. Revisada e ampliada – Brasília: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, 2006. 285 p.: il.
Gráfica da SES/DF SIA trecho I, SGAPS lote 06, bloco A/B térreo, sala 31. CEP 71215- Telefone - 61- 33632231;
Cristina Lúcia Rocha Cubas Rolim – Médica Neonatologista, Coordenadora da CRDPC; Agnaldo Antonio Abdala – Médico, Membro titular e Chefe da UTI Pediátrica do HRT; Erivaldo Fernandes Lira – Médico, Membro titular e Coordenador de Colo-proctologia; Gleim Dias de Souza – Médico, Membro suplente e Coordenador de Radiologia; José Henrique L. Araújo - Médico, Membro suplente e Coordenador de Anestesiologia; Luciano Rocha – Médico, Membro titular e Chefe da Unidade de Clínicas Médicas do HRT; Marcos Belarmino da Silva – Médico cirurgião do HRT, Membro suplente; Mauro Birche de Carvalho – Médico, Membro titular e Coordenador de Gastroenterologia; Osmar Willian Vieira – Médico, Membro titular e Coordenador de Clínica Médica; Paulo Guilerme Carmo da Rocha -Membro suplente e Chefe da Unidade de Cardiologia do HRAN; Sergio Miyazaki – Médico cirurgião do HRG, Membro titular; Sérgio Tamura – Médico, Membro titular e Coordenador de Cirurgia Geral; Weldson Muniz Pereira – Médico Ortopedista do HRC, Membro suplente.
COORDENADORES DE ESPECIALIDADES E CHEFES DE NÚCLEO DA SES/DF Antonio Leitão T. Araújo - Patologia Clínica; Avelar de Holanda Barbosa - Ginecologia Obstetrícia; Carlos André dos S. Lins - Emergência; Carlos Silvério de Almeida – Neurocirurgia; Didimo Carvalho Torres – Urologia; Divaldo Dias Mançano – Médico Homeopata – Chefe do Núcleo de Medicina Natural e Terapêuticas de Integração
OUTROS COLABORADORES Adelson Guimarães da Costa – Enfermeiro da DIVEP; Ailton Domício da Silva – Enfermeiro Chefe do Núcleo de Controle de Endemias/DIVEP; Andrea Amoras Magalhães – Médica Toxicologista Coordenadora do Centro De Informação e Assistência Toxico- lógica do DF – CIAT; Antonio Geraldo da Silva – Médico Psiquiatra; Ary Sílvio Fernandes dos Santos - Médico Chefe da Unidade de Neonatologia do HRG; Cláudia Castro Bernardes Magalhães – Odontóloga – Gerente do Centro Estadual de Referencia em Saúde do Trabalhador do DF – CEREST/DISAT; Columbano Junqueira Neto – Médico Chefe da Gastroenterologia do Hospital de Base do DF; Cristiane Alves Costa – Médica do Instituto Médico Legal;
Esta publicação se destina aos profissionais da área de saúde, em especial àqueles que trabalham na área de urgência e emergência, ambulatorial e internação na Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Esses protocolos são guias de orientação sucinta para auxiliar na prática diária e foram construídos a partir da colaboração principal dos Coordenadores das áreas técnicas do Núcleo de Medicina Integrada, da Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde e outros colaboradores de várias especialidades.
Outra fonte amplamente consultada foi a obra publicada pelo Ministério da Saúde – “Protocolos da Unidade de Emergência” que serviu de modelo. Contudo, procuramos com os atuais protocolos refletir problemas vividos pela SES/DF e, além de tratar de situações mais prevalentes, abordamos temas do dia-a-dia como a violência contra a criança, a mulher e o idoso, bem como as responsabilidades referentes à Declaração de Óbito em diversas circunstâncias. Além disso, disponibilizamos o material em consulta pública para que pudesse ser uma construção coletiva, ampla e democrática, imbuída do espírito que várias cabeças pensam melhor.
Sabe-se da necessidade da padronização de condutas, idealmente respaldadas em evidências científicas, e, para isto, é preciso um envolvimento de todos os atores, desde os servidores das Unidades de Saúde até o Gestor maior. Cabe ao sistema público de saúde propiciar os recursos e meios para o exercício de boas práticas em saúde. Assim, é importante que cada elo desta cadeia cumpra sua parte da melhor forma.
Portanto, não basta apenas a publicação deste livro, mas ações continuadas para implementação e melhoria destas tecnologias bem como a participação efetiva desses atores para revisões e mudanças de posturas. É preciso que a SES/DF faça de forma consistente e periódica a discussão do papel da avaliação de tecnologias, e da análise custo-efetividade em particular, no planejamento e gerência da difusão e incorporação de tecnologias de saúde.
A institucionalização desta obra na SES/DF torna responsáveis solidários por sua prática todos os gestores, sejam Diretores, Gerentes ou Chefes de Núcleos e Unidades, assim como os servidores, que passam a tê-la como norma técnica. Esperamos que uma política de implantação e implementação de protocolos represente um marco de extrema relevância na história da SES/DF, tendo em vista a ampliação e melhora do atendimento à população.
Temos a certeza que lançamos boa semente em solo fértil. A DIPAS estará aberta ao recebimento de sugestões de novos temas, aperfeiçoamento dos agora apresentados, com vistas a futuras edições. Este material ficará disponível no site da instituição – www.saude.df.gov.br - com a finalidade de ser difundido e aperfeiçoado, pois as sugestões de novos temas e modificações dos atuais protocolos poderão ser encaminhadas ao responsáveis para a tomada das devidas providências. Agradecemos o esforço de todos aqueles que se empenharam na elaboração dos protocolos.
Dr. JOSÉ RIBAMAR RIBEIRO MALHEIROS Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde Diretor
Drª. CRISTINA LÚCIA R. C. ROLIM Comissão de Revisão e Disposição de Protocolos Clínicos Coordenadora
P1 Paciente normal sem doença P2 Paciente com doença sistêmica leve P3 Paciente com doença sistêmica grave P4 Paciente com doença sistêmica que representa ameaça constante à vida P5 Paciente moribundo, sem expectativa de vida a menos que seja operado P6 Paciente com morte cerebral, onde os órgãos serão removidos para doação E Sufixo colocado após a classificação para designar emergência
(refeição leve – torrada e chá)
(refeição completa – gorduras, carnes)
< 6 meses 6 horas 4 horas 2 horas 6 - 36 meses 6 horas 8 horas 6 horas 4 horas 2 horas
36 meses 6 horas 8 horas 8 horas 2 horas Adulto 6 horas 8 horas 8 horas 2 horas Líquido claro: água, suco de fruta sem polpa, chá claro, bebidas isotônicas, bebidas carbonatadas (refrigerantes).
Não
Não
Sim
Sim
Jejum OK
Estômago Cheio
Paciente Risco Estômago Cheio*
Considerar “Estômago Cheio”
Nos pacientes de risco, introduzir profilaxia medicamentosa (gastrocinéticos como a metoclopramida, antiácidos não particulados como o citrato de sódio e antagonistas do receptor H como ranitidina) e associar indução seqüencial rápida. Quando o paciente já estiver em uso de sonda nasogástrica esta deve ser aspirada e não deve ser removida.
Considerar Jejum OK
a) Hipoglicemiante oral de longa duração suspender com antecedência se possível. b) Hipoglicemiante oral de curta duração suspender no dia c) Avaliação da glicemia deve ser feita no dia da cirurgia d) Glicemia entre 150 e 200 mg % evitar insulina pelo risco de hipoglicemia e) Glicemia até 250 mg/dL não contra indica cirurgia f) Insulina deve ser utilizada no controle pré-operatório (ver esquema a seguir) g) Evitar estresse e situações que desencadeiam reações catabólicas e hiperglicemia, sempre que pos s í - vel prescrever medicação pré-anestésica, planejar analgesia pós-operatória.
Obs .: Paciente diabético pode ter uma maior dificuldade para intubação traqueal
Cuidados Específicos Em caso de pacientes compensados com dieta: Realizar glicemia capilar de 6/6 horas até o retorno da alimentação Evitar infusões de grandes volumes de soluções com glicose
Em caso de pacientes compensados com hipoglicemiante oral: Suspender hipoglicemimiante Manter dextro de 6/6 horas na véspera, no intra o pós-operatório até a suspensão do jejum e o retorno do hipoglicemiante oral
Em caso de paciente compensado com insulina: Em uso de insulina ultralenta a mesma deverá ser suspensa 3 dias antes da cirurgia e substituí-la por insulina NPH e regular, se possível. Manter dextro de 6/6 horas e insulina se necessário, além da infusão de solução glicosada a 5%, durante o período de jejum. Nos pacientes com insulina NPH, administrar 1/3 da dose habitual na manhã da cirurgia e manter com solução glicosada a 5%.
MEDICAÇÕES QUE DEVEM SER SUSPENSAS ANTES DO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO QUANDO POSSÍVEL
Antidepressivo tricíclico – ADT (quando utilizando forma aguda menos de 4 semanas e ou utilizado doses elevadas)
15 a 21 dias
Inibidores da MAO (quando clinicamente viável) 15 dias Hipoglicemiante oral 8 a 12 horas Hipoglicemiante oral de longa duração 24 a 72 horas Inibidores do apetite 15 dias AAS 7 dias ticlopidina 10 dias clopidogrel 7 dias
Inibidores da GP lIb/IIIa
Bloqueio neuraxial não recomendado, monitorizar função plaquetária se punção for necessária
Heparina não-fracionada
Bloqueio neuraxial ou remoção do cateter peridural pode ser realizado 1h antes ou 2-4h depois da dose de heparina
Heparina de baixo peso molecular
Bloqueio neuraxial ou remoção do cateter peridural pode ser realizado 10-20h após baixas doses ou 24h após altas doses e reiniciar a terapia 2-4h depois do bloqueio.
Anticoagulantes orais
Monitorizar INR, se < 1,4 pode ser realizado bloqueio neuraxial; para cirurgias eletivas suspensão 1 a 3 dias antes e observar TP = 20% do valor normal e retornar com tratamento 1 a 7 dias após cirurgia.
Politraumatizados (^) Avaliação dos Fatores de Risco
Politraumatizado Reavaliação com controle médico
Exames de rotina em todos os politraumatizados
PESO >20kg 10 a 20Kg < 10Kg
Vias aéreas Normal Via aérea nasal ou oral Intubação ou Traqueostomia
Pressão arterial > 90mmHg 50 a 90mmHg < 50mmHg
Nível de consciência Completamente desperto
Obnubilado ou qualquer perda da consciência
Comatoso
Lesões abertas Nenhuma Menor Maior ou penetrantes
Fraturas Nenhuma Menor Mútiplas ou penetrantes
Freqüência Respiratória
10 a 24 25 a 35
36 1 a 9 0
Pressão Sistólica mm Hg
70 a 89 50 a 69 1 a 49 0
Escala de Coma Glasgow
13 a 15 09 a 12 06 a 04 a 05 < 04