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Protocolo de Ação para Assistência de Enfermagem- PAIDÉIA, Notas de estudo de Enfermagem

material elaborado pela SMS de Campinas-SP,

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 17/01/2010

erika-doretto-blaques-9
erika-doretto-blaques-9 🇧🇷

4.8

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS
SECRETARIA DE SAÚDE
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

SECRETARIA DE SAÚDE

PR PROOTTOOCCOOLLOO DDEE AAÇÇÃÃOO

PAPARRAA AASSSSIISSTTÊÊNNCCIIAA DDEE

ENENFFEERRMMAAGGEEMM

DOCUMENTO FINAL

Índice

    1. INTRODUÇÃO
    1. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO
    1. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PSF
    1. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM
    1. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM..................
    1. FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UBS
  • PROJETO SAÚDE DA FAMÍLIA 7. PROTOCOLO DE AÇÕES PARA ENFERMAGEM NO
    • 7.1. ACOLHIMENTO
    • 7.2. AO LONGO DO CICLO VITAL
      • 7.2.1. CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL
      • 7.2.2. CRIANÇA
      • 7.2.3. CRIANÇA DE 0-2 ANOS CONSIDERADAS DE RISCO
      • 7.2.4. CRIANÇAS MAIORES 2 ANOS CONSIDERADAS DE RISCO
      • 7.2.5. PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR.......................................................
      • 7.2.6. ADOLESCENTE
      • 7.2.7. ADULTO
      • 7.2.8. MULHER
      • 7.2.9. IDOSO
    • 7.3. VIGILÂNCIA À SAÚDE
    1. ANEXOS GERAIS
    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. INTRODUÇÃO

Partindo de uma reflexão sobre as práticas de enfermagem nos serviços de saúde e da rede pública de Campinas, assim como da necessidade de reestruturá-las, de forma a qualificar a assistência e garantir a segurança e os direitos dos usuários e dos profissionais de enfermagem, tornou-se necessária a elaboração deste documento, que visa apoiar os profissionais, frente às mudanças do modelo de atenção propostas pelo Projeto Paidéia de Saúde da Família. As principais mudanças dizem respeito a ampliação da clínica, a responsabilização dos sujeitos, a construção e participação coletiva de trabalhadores e usuários e a integralização das ações através do trabalho interdisciplinar. Logo, a enfermagem necessita rever e adequar suas práticas em busca destes objetivos. O processo de discussão e construção deste documento foi norteado pelos conceitos de campo, núcleo, clínica ampliada, vigilância à saúde, interdisciplinaridade, intersetorialidade, equipe de referência, responsabilização e vínculo, com a intenção de organizar sob a ótica do PSF – Paidéia. Dessa forma, propomos a sistematização da assistência de enfermagem ao longo do ciclo vital, partindo da readequação dos protocolos existentes, trabalhando com conceitos ampliados de indivíduo, família, buscando a integralidade na lógica da ampliação da clínica.

2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO

Entendendo núcleo como uma “aglutinação de conhecimentos”, “que demarcaria a identidade de uma área de saber e de prática profissional” (Campos, 2000), e campo como “um espaço de limites imprecisos onde cada disciplina e profissão buscariam em outras apoio para cumprir suas tarefas” (Campos, 2000), esta comissão define de maneira resumida o campo e núcleo do Enfermeiro.

  • Núcleo e campo do Enfermeiro NÚCLEO CAMPO
  1. Gerenciar, supervisionar, organizar os serviços de Enfermagem.
  2. Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar a assistência de Enfermagem.
  3. Proporcionar educação continuada e em serviço à equipe de Enfermagem nas tarefas relativas à assistência de Enfermagem
  4. Realizar a SAE valorizando a consulta de Enfermagem ao longo do ciclo vital
  5. Realizar os Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, que exigem conhecimento científico adequado e capacidade de tomar decisões imediatas
  6. Participar de ações de Educação em saúde realizando grupos educativos.
  7. Participar das atividades em vigilância à saúde.
  8. Participar do núcleo de saúde coletiva.
  9. Integrar a equipe de acolhimento, recebendo, executando, resolvendo e realizando o encaminhamento necessário
  10. Apoiar a equipe de saúde
  11. Participar da discussão e elaboração de projetos terapêuticos
  12. Participar do processo de cadastramento e adscrição de clientela
  13. Executar procedimentos básicos de enfermagem
  14. Participar de atendimentos programáticos prestando assistência integral à saúde individual e coletiva ao longo do ciclo vital
  15. Participar e estimular o controle social
  16. Promover a intersetorialidade
  17. Produzir conhecimentos técnicos através da realização de pesquisas e estudos da ação profissional e utilizá-los como subsídios nas intervenções em saúde
  18. Prescrever medicamentos e solicitar exames laboratoriais previstos em protocolos de saúde pública (em anexo)

4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM

Considerando que apesar de ser facultado ao enfermeiro todas as ações de enfermagem, pela prática profissional e segundo legislação vigente, o auxiliar de enfermagem tem seu núcleo definido em atividades auxiliares de nível médio. Assim, para fins práticos, propomos:

NÚCLEO CAMPO

  • Realizar procedimentos básicos de enfermagem (verificação de sinais vitais, punção venosa periférica, curativo, administração de medicamento via oral, nasal, tópica, retal e parenteral, de inalação, oxigenoterapia, coleta de exames)
  • Executar e orientar ações do projeto terapêutico
  • Promover ações de higiene e conforto
  • Efetuar controle de rede de frio
  • Administrar imunobiológicos
  • Efetuar controle de pacientes e comunicantes em doenças transmissíveis
  • Realizar esterilização e desinfecção
    • Participar de ações de educação em saúde
    • Participar no acolhimento
    • Realizar visitas domiciliares e convocação
    • Participar no processo de cadastro e adscrição de clientela
    • Realizar funções de apoio à equipe de saúde (recepção e procedimentos)
    • Participar de discussão e elaboração de projetos terapêuticos
    • Atuar no Núcleo de Saúde Coletiva em ações de vigilância à saúde

A partir desta definição elaboramos as atribuições do Auxiliar de Enfermagem no Projeto Paidéia de Saúde da Família – SMS.

5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM

Decreto 94.406, art. 11

ATRIBUIÇÕES AÇÕES OBSERVAÇÕES

  • Prestar assistência de enfermagem individual e coletiva aos usuários do serviço - Realizando procedimentos básicos de enfermagem - Coletas de exames, - Verificação dos sinais vitais, - Curativos, - Administração de medicamentos, - Nebulização, - Oxigenioterapia, - Eletrocardiograma.
  • Promover o vínculo com o paciente de forma a estimular a autonomia e o autocuidado - Realizando abordagem integral do usuário contextualizando-o na família e na comunidade
  • Participar do acolhimento e efetuar atendimento de enfermagem individual e/ou coletivo - Utilizando-se da escuta ampliada - Observando, reconhecendo e descrevendo sinais e sintomas ao nível de sua qualificação - Executando tratamentos ou cuidados especificamente prescritos, planejados ou delegados pelo enfermeiro
  • Executar tarefas referentes a conservação e aplicação de imunobiológicos - Controlando rede de frio - Aplicando vacinas e orientando quanto ao tipo de imunobiológico, reações esperadas e efeitos adversos conforme manual de imunização - Participando de campanhas de vacinação.
  • Prestar cuidados de higiene e conforto na unidade e/ou no domicílio - Realizando visita domiciliar. - Executando cuidados de enfermagem

6. FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UBS

Nesta nova ótica de atendimento vê-se que as ações de saúde serão planejadas segundo as necessidades coletivas demandadas da comunidade e/ ou as queixas apresentadas pelo indivíduo. No campo das ações coletivas, sedimentada nas experiências já vividas, as equipes de referência, manterão programas de puericultura (0-2 anos); atendimento integral a saúde de crônicos (Hipertensos/ diabéticos); pré- natal; atenção no climatério. Estes clientes serão agendados e atendidos em cronograma específico de cada grupo. Qualquer cliente poderá servir-se dos procedimentos técnicos oferecidos pelo CS, mediante prescrição médica e/ ou de enfermagem, considerado demanda espontânea e referendando para seu núcleo de atenção de saúde. O indivíduo ou núcleo familiar que traz uma demanda ao PSF tem sua escuta (acolhimento) realizada por um membro da equipe de referência (enfermeiro/ pediatra/ ginecologista/ dentista/ profissional de saúde mental/ auxiliar de enfermagem), que, mediante essa escuta, solicita e discute com os profissionais da área específica para melhor encaminhamento do paciente. Ressaltamos que não é competência do Auxiliar de Enfermagem avaliar e decidir encaminhamentos Haverá também a demanda comunitária de problemas e agravos a saúde diagnosticados, que demandarão ações preventivas de saúde dentro da comunidade, com a integralização e participação de outros equipamentos da região.

OUTROS

INALAÇÃO

CURATIVO

VACINA

URGÊNCIA

NECESSIDADE DESAÚDE

ESPONTÂNEADEMANDA PROGRAMÁTICA

ACOLHIMENTOEQUIPE DE REFERÊNCIA

CE/CMAE GRUPOSNSC CURATIVOVACINA INALAÇÃOEtc...

7. PROTOCOLO DE AÇÕES PARA ENFERMAGEM NO

PROJETO SAÚDE DA FAMÍLIA

7.1. ACOLHIMENTO

Entendendo acolhimento como “receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de compreendê-la e solidarizar-se com ela” (Paidéia-2001), deve ser realizado por toda a equipe de saúde em toda relação entre profissional de saúde – pessoa em cuidado. Sendo assim, o Auxiliar de Enfermagem pode, dentro de suas atribuições legais (decreto 94.406, art II inciso I da lei do exercício profissional):

  • Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, levando em consideração o contexto em que o usuário está inserido;
  • Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação;
  • Comunicar ao enfermeiro ou médico quando o motivo for uma queixa, sinal ou sintoma para que, junto com a equipe responsável, o atendimento seja direcionado no sentido de responder as necessidades humanas básicas afetadas;
  • Referenciar o paciente à equipe responsável por ele;
  • Agendar retornos a partir de solicitação da equipe de saúde e/ou de acordo com o atendimento programático;
  • Responder às demandas de vigilância à saúde e encaminhar queixas ou denúncias de cunho ambiental/social às instâncias pertinentes (Núcleo de Saúde Coletiva, Vigilância à Saúde distrital) e realizar as orientações de saneamento. Cabe ao enfermeiro:
  • Supervisionar o acolhimento realizado pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem;
  • Receber os pacientes que procuram o serviço com queixa, sinal ou sintoma, realizar acolhimento e, quando necessário, consulta de enfermagem, assim como proceder os encaminhamentos necessários.
  • Inspeção de pele e mucosas
  • Palpação da tireóide e de gânglios
  • Ausculta cardiopulmonar
  • Exame do abdome
  • Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões)
  • Específico:
  • Inspeção de mamas (orientando para o aleitamento materno)
  • Medidas de altura uterina
  • Ausculta de BCF
  • Identificação da situação e apresentação fetal (3º trimestre)
  • Inspeção dos genitais externos
  • Exame especular (inspecionar: paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo uterino e colher citologia oncótica)
  • Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas
  • Prescrição de enfermagem (individual)
  • Enfermeiro deve solicitar os exames de rotina no pré-natal se for o primeiro atendimento da gestante:
  • Hb/ Ht,
  • Tipagem sanguínea e fator Rh,
  • Glicemia de jejum,
  • VDRL,
  • Sorologia para HIV, rubéola e toxoplasmose,
  • Anti-HbC, HbsAg,
  • Urina I,
  • PPF,
  • US obstétrico.
  • Realizar orientações dietéticas (fracionamento, ingestão de proteínas, fibras, hipossódica, hipogordurosa).
  • Usar antiemético prescrito pelo médico, caso a gestante não responda a orientação dietética.
  • Encaminhar ao atendimento odontológico.
  • Encaminhar ao grupo de orientações à gestante.
  • Compete ainda ao enfermeiro, assistir a puérpera, se necessário.

Ao auxiliar de enfermagem compete:

  • Ações de vigilância à saúde:
    • Cadastramento das gestantes,
    • Vacinação antitetânica,
    • Convocação no caso de exames alterados que foram avaliados por profissionais de nível universitário,
    • Controle de faltosos,
    • Realização de visita domiciliar de acordo com o projeto terapêutico estabelecido e Sistematização Ações de Enfermagem feita pelo enfermeiro
  • Participar junto com a equipe de grupos de orientação à gestante
  • Busca ativa precoce da puérpera e do RN.

7.2.2. CRIANÇA

Criança de 0 a 2 anos

A assistência de Enfermagem estará subdividida:

  • Atendimento integral a criança de 0 a 2 anos A todo RN será garantida uma primeira consulta pediátrica, onde o médico estabelecerá o risco propondo uma rotina de atendimento, de acordo com o projeto terapêutico individual ou coletivo, bem como consulta de enfermagem, onde será elaborada a SAE. O enfermeiro realizará novas consultas de Enfermagem para evoluir e adequará as prescrições para atendimentos de enfermagem posteriores. Para tanto propomos um modelo de Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas de baixo risco de 0 a 6 meses, de 6 a 12 meses e de 12 a 24 meses, e também uma sugestão de primeira consulta de enfermagem.
  • Primeira consulta de enfermagem na puericultura:
  • Promover ambiente agradável, livre de corrente de ar e privativo. Observar e anotar interação mãe e filho. Aproveitar este momento para perguntar sobre a saúde da mãe e agendamento da revisão de parto.
  • Histórico de enfermagem
    1. Relato da mãe sobre o parto
    2. Averiguação do cumprimento de prescrição médica da primeira consulta
    3. Peso/ estatura/ apgar e intercorrências ao nascer
  1. Orientar banho de sol antes das 10:00 e após 16:00 horas, progressivamente (5, 10, 15 minutos), realizando mudança de posição (ventral e dorsal)
  2. Orientar sobre lavagem de fraldas de pano e roupas do bebê: deverá ser utilizado somente sabão em pedra, devendo as roupas ser colocadas em mistura de água e vinagre (uma colher de vinagre para cada litro d’água); não usar sabão em pó e/ ou amaciante
  3. Verificar carteira vacinal, em caso do atraso, encaminhar à sala de vacinação
  4. Inquirir a mãe sobre hábitos alimentares, segundo o que foi orientado pelo Médico e/ ou Enfermeiro
  5. Observar e anotar reações esperadas para idade (apreensão de objetos, riso social, acompanha objetos com olhar)
  6. Demonstrar massagem de alívio para cólica
  7. Orientações para desobstrução nasal
  8. Orientar a mãe/ responsável sobre prevenção de acidentes na infância:
    • Não utilização de travesseiros grandes
    • Manutenção da vias aéreas pérvias
    • Não oferecer alimentos com a criança em decúbito dorsal
    • Utilizar cinto de segurança em veículos, dentro de cadeiras adequadas e no banco traseiro
    • Evitar ambientes fechados e aglomerados
    • Não colocar o bebê para dormir na mesma cama com os pais
    • Colocar o bebê para dormir em local protegido por grades ou similar.
  9. Ensinar a mãe/ responsável a ler termômetro
  10. Orientar brinquedos adequados
  11. Questionar a mãe/ responsável sobre dúvidas e/ ou necessidades e discutir com a Enfermeira
  • Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (6 – 12 meses)
  1. Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular o bebê
  2. Posicionar o bebê confortavelmente, oferecendo brinquedos e descrever atitudes, reações e interesse; e a interação mãe e filho
  3. Pesar e medir o bebê sem roupa
  1. Registrar hábitos intestinais, urinários e alimentares e reforçar as orientações já fornecidas pelo Médico e/ ou Enfermeiro
  2. Verificar cartão vacinal: em caso de atraso, encaminhar à sala de vacinação
  3. Registrar no gráfico de crescimento o peso e a altura; encaminhar ao enfermeiro em caso de fuga da curva padrão
  4. Orientar sobre prevenção de acidentes na infância:
    • Proteger tomadas elétricas e/ ou fios elétricos
    • Afastar objetos pequenos e/ ou quebráveis do alcance da criança
    • Proteger quinas de móveis
    • Afastar a criança de degraus e escadas
    • Fechar tampa do vaso sanitário
    • Manter fora do alcance da criança produtos de limpeza, venenos e medicamentos e eletrodomésticos que produzam calor (fogão, ferro etc.)
  5. Registrar as interações sociais do bebê (freqüenta creches/ mães na comunidade/ casa de parentes e vizinhos)
  6. Observar e anotar reações esperadas para a idade
  • Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (01 de 02 anos)
  1. Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular a criança
  2. Estabelecer contato amistoso com a criança, oferecendo brinquedos, realizar perguntas sobre a criança e seu meio.
  3. Registrar as respostas da criança aos estímulos e a postura da mãe durante o atendimento.
  4. Anotar as atividades sócio-educativas das quais a criança participa (creches, escolas, casa de familiares) e dinâmica familiar no cuidado à criança.
  5. Registrar relatos da mãe sobre patologias da infância que a criança tenha apresentado e não tenha comparecido à unidade.
  6. Questionar a mãe sobre dúvidas e/ ou necessidades e encaminhar ao enfermeiro.
  7. Orientações de higiene bucal.
  8. Orientações de desenvolvimento neuropsicomotor.

Solução: manter o bebê em posição ventral, fazer massagem e aplicação de calor no abdome; verificar e orientar alimentação materna. Se necessário consultar pediatra.

  • Conjuntivite - Presença de secreção nos olhos devido ao uso do nitrato de prata no nascimento. Solução: limpeza com água fervida sempre que houver secreção. Se necessário consultar pediatra.
  • Obstrução nasal - Conhecido como nariz entupido, é freqüente até o 4º mês de vida. Solução : Lavar as narinas com meio conta-gotas de soro fisiológico 0,9%, antes de cada mamada. Se necessário consultar pediatra.
  • Monilíase oral - Conhecido como sapinho, é a infecção causada por Cândida albicans. Solução : Higiene oral com água bicarbonatada (1 colher de chá de bicarbonato de sódio para 100 ml de água fervida); limpeza dos seios com água filtrada ou fervida antes e após cada mamada; ferver mamadeiras e bicos diariamente. Se persistir, solicitar avaliação do enfermeiro para tratamento segundo protocolo de ações.
  • Dermatite perineal - Conhecida como assaduras, dermatite de fraldas ou amoniacal. Solução : higiene com água e sabonete neutro a cada troca de fralda, manter pele seca, banho de sol e uso do amido de milho. Avaliar outras dermatites e tratar conforme protocolo estabelecido pela instituição para o enfermeiro.
  • Regurgitação Solução : manter o bebê apoiado no colo após as mamadas em posição vertical. Evitar trocas de fraldas e manuseios bruscos após as mamadas. Ao colocá-lo no berço, mantê-lo em decúbito lateral e cabeceira erguida.
  • Miliária - Erupção cutânea causada pela retenção de suor na pele com conseqüente formação de vesículas. Os RNs podem apresentar miliária nos dias mais quentes, durante processos febris ou situações que favoreçam sudorese intensa. Localiza-se freqüentemente em áreas de flexão da pele (pescoço, axilas e virilhas), região frontal e dorso_. Solução_ : manter o bebê em local ventilado, usar roupas leves, evitar banhos muito quentes ou sabonetes em excesso, dar preferência a sabonetes neutros.
  • Nódulo mamário - Ocorre em ambos os sexos devido a presença de excesso de hormônio feminino. Solução : não existem medidas terapêuticas, desaconselha-se expressão da mama, se houver sinais de inflamação consultar pediatra.
  • Dermatite seborréica - Descamação oleosa do couro cabeludo e eritema difuso constituindo a crosta láctea. Solução : remover as escamas com óleo de amêndoas, vaselina liquida ou até óleo de cozinha, se necessário consultar pediatra.
  • Granuloma Umbilical - Cicatrização incompleta do coto umbilical. Solução : higiene com álcool 70%, 4 x ao dia; cauterização do coto com nitrato de prata em bastão.
  • Constipação fisiológica - Característico em recém-nascidos com aleitamento materno exclusivo. Solução : Orientação da mãe.
  • Constipação por uso de leite artificial Solução : hidratação oral com água filtrada e fervida nos intervalos das mamadas, em pequenos volumes; estimulação perianal com vaselina ou óleo.