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Propedêutica em Enfermagem
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibido qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na bibliografia consultada.
MÓDULO III
AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO
MÓDULO IV
AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
MÓDULO V
AVALIAÇÃO DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
Com Florence Nightingale a enfermagem iniciou sua caminhada para a adoção de uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura de atividade caritativa, intuitiva e empírica. Com esse intuito, diversos conceitos, teorias e modelos específicos à enfermagem foram e estão sendo desenvolvidos, com a finalidade de prestar uma assistência, ou seja, planejar as ações, determinar e gerenciar o cuidado. Registrando tudo o que foi planejado e executado e, finalmente, avaliar estas condições, permitindo assim gerar conhecimentos a partir da prática, realizando assim o processo de enfermagem. Na década de 70, Wanda de Aguiar Horta, desenvolveu um modelo conceitual, no qual a própria vivência na enfermagem levou-a procurar desenvolver um modelo que pudesse explicar a natureza da enfermagem, definir seu campo de ação específico e sua metodologia. Essa mesma autora define o processo de enfermagem, como sendo a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano. No processo de enfermagem a assistência é planejada para alcançar as necessidades específicas do paciente, sendo então redigida de forma a que todas as pessoas envolvidas no tratado possam ter acesso ao plano de assistência. Possui um enfoque holístico, ajuda a assegurar que as intervenções sejam elaboradas para o indivíduo e não apenas para a doença, apressa os diagnósticos e o tratamento dos problemas de saúde potenciais e vigentes. Reduzindo a incidência e a duração da estadia no hospital, promove a flexibilidade do pensamento independente, melhora a comunicação e previne erros, omissões e repetições desnecessárias; os enfermeiros obtêm satisfação de seus resultados. O processo de enfermagem considerado instrumento profissional do enfermeiro, que guia sua prática e pode fornecer autonomia profissional e concretizar a proposta de promover, manter ou restaurar o nível de saúde do paciente, como também documentar sua prática profissional, visando à avaliação da qualidade da assistência prestada.
Após a promulgação da lei 7.498, de 25 de junho de 1986, referente ao exercício da enfermagem, dispõe o artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. O processo de enfermagem é sistemático pelo fato de envolver a utilização de uma abordagem organizada para alcançar seu propósito. Portanto, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação das situações de saúde/saúde, subsidiando a prescrição e implementação das ações de Assistência de Enfermagem, que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade. A SAE requer do enfermeiro interesse em conhecer o paciente como indivíduo, utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas. A implementação da SAE, deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente devendo ser composta por:
A SAE caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos. O primeiro passo do processo de enfermagem é o histórico de enfermagem: roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para a(o) enfermeira(o)) do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas, seguidos do exame físico. Estes dados, convenientemente analisados e
No Brasil, o histórico de enfermagem foi introduzido na prática por volta de 1965, por Wanda de Aguiar Horta, com alunos de enfermagem. Nessa época recebeu a denominação de anamnese de enfermagem e devido ao problema da conotação com a anamnese médica, foi adotado o termo histórico de enfermagem. Para Horta, o histórico de enfermagem também é denominado por levantamento, avaliação e investigação que, constitui a primeira fase do processo de enfermagem, pode ser descrito como um roteiro sistematizado para coleta e análise de dados significativos do ser humano, tornando possível a identificação de seus problemas. Portanto, o Histórico de Enfermagem é o levantamento das condições do paciente através da utilização de um roteiro próprio, que deverá atender as especificidades da clientela a que se destina. Ele tem a finalidade de conhecer os hábitos individuais e biopsicossociais visando à adaptação do paciente a unidade e ao tratamento, assim como a identificação de problemas. O Histórico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativas para a enfermagem sobre paciente, família ou comunidade, a fim de tornar possível a identificação dos seus problemas de modo que, ao analisá-lo adequadamente, possa chegar ao diagnóstico de enfermagem".
A obtenção da história de saúde
A realização da história ou histórico de saúde é o primeiro entre dois passos essenciais no processo histórico de enfermagem. Embora essas etapas possam ser um pouco demoradas, é importante completá-las com precisão e na sua totalidade. Dessa forma, você descobrirá problemas importantes e estabelecerá um plano de cuidados adequado ao seu cliente. A história de saúde organiza informações sobra à fisiologia, psicologia, aspectos culturais e psicossociais. Relaciona-se ao estado atual de saúde do cliente
e considera influências, como: estilo de vida, relações familiares e questões culturais.
Coleta de dados É um processo sistematizado de colher dados significativos do paciente que torna possível a identificação das necessidades, problemas, preocupações ou respostas humanas.
Recursos utilizados: Entrevista; Exame físico; Consulta de prontuário
Interação enfermeiro-cliente Fatores que influenciam a interação enfermeiro-cliente:
Objetivos da entrevista
Regras para a entrevista
Perguntas específicas a fazer Fazer as perguntas certas é parte fundamental de uma entrevista. Certifique-se de documentar de modo rotineiro a data e a hora em que a entrevista acontece. Para conseguir uma história de saúde completa, junte as informações de cada uma das seguintes categorias, em seqüência:
caso de afirmativo, é mais intenso ou menos intenso do que o habitual?
Região ou radiação Pergunte ao cliente:
Severidade (gravidade/intensidade) Pergunte ao cliente:
Tempo Pergunte ao cliente:
cabeça e vá descendo pelo corpo. Dessa forma, assegura-se o exame de todas as áreas. Este exame sistemático é conhecido como exame físico. O exame físico tem como finalidade à obtenção de dados completos sobre a situação do paciente. Consiste em quatro técnicas fundamentais: a inspeção, onde se deve observar a presença de anomalias, deformações e distúrbios da pele; a palpação, que permite a enfermeira sentir algumas modificações, como tamanho, forma, textura, espessura, entre outros; a percussão, para sentir a presença de vibrações características quanto à intensidade, timbre e tonalidade; e a ausculta, onde se percebe sons e ruídos normais e patológicos com a ajuda do estetoscópio. A superfície corporal é dividida em regiões para facilitar o exame físico. O enfermeiro utiliza alguns de seus sentidos para a realização do exame, principalmente visão, tato e audição. Usa também, instrumento e aparelhos necessários. O aprofundamento sobre a realização do exame, será descrito no próximo módulo.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
O termo diagnóstico de enfermagem surgiu na literatura norte-americana em 1950, quando Mac Manus propôs, dentre as responsabilidades do enfermeiro, a identificação dos diagnósticos ou problemas de enfermagem. A partir da década de 70 estudos foram realizados, com o objetivo de estabelecer uma classificação internacional dos diagnósticos de enfermagem. Mais recentemente, a Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), dando continuidade aos estudos publicou em 1986 a primeira classificação internacional, denominada Taxonomia I, sendo atualizada posteriormente e republicada com Toxonomia II. No Brasil, a expressão diagnóstica de enfermagem foi introduzida por Wanda de Aguiar Horta, na década de 60, e constitui-se em uma das etapas do processo de enfermagem (Horta, 1979). Para Horta (1979), diagnóstico de enfermagem é a identificação das necessidades do se humano que precisa de atendimento e a determinação, pelo enfermeiro, do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão.
O enfermeiro após ter analisado os dados escolhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem é conceituado como um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade aos processos vitais ou problemas de saúde atuais ou potenciais. O diagnóstico fornece a base para as prescrições de enfermagem e o estabelecimento de resultados pelo qual o enfermeiro é responsável. É o momento de análise e interpretação criteriosa de dados para julgar necessidades, problemas, preocupações e respostas humanas do cliente. Em todas as profissões o diagnóstico precede a ação. É dessa forma que os profissionais identificam as necessidades e planejam suas decisões em relação à determinada situação. A enfermagem compete à responsabilidade de diagnosticar respostas humanas relacionadas à saúde ou a atividade cotidiana. A partir dos problemas levantados e já conhecidos, a enfermeira pode prever complicações e agir na prevenção das mesmas ou no controle, se não for possível evitá-las. O diagnóstico de enfermagem é domínio da enfermagem, ou seja, as atividades que os enfermeiros têm qualificação legal para tratar e responsabilizar-se. É base para o planejamento de intervenções e acompanhamento da evolução do estado de saúde do cliente.
Raciocínio diagnóstico Conhecimentos Habilidades Experiências Processo de raciocínio diagnóstico - Após coleta de dados: Listagem dos problemas Agrupamentos dos dados que tem relação entre si