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Guias e Dicas
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Propedêutica em Enfermagem, Notas de estudo de Enfermagem

Propedêutica em Enfermagem

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 24/04/2014

Amanda_90
Amanda_90 🇧🇷

4.6

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Continuada a Distância
Curso de
Propedêutica em Enfermagem
Aluno:
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Programa de Educação

Continuada a Distância

Curso de

Propedêutica em Enfermagem

Aluno:

EAD - Educação a Distância

Parceria entre Portal Educação e Sites Associados

Curso de

Propedêutica em Enfermagem

MÓDULO I

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibido qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na bibliografia consultada.

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

  • Parâmetros de avaliação nutricional
  • Avaliação bioquímica do estado nutricional
  • Distúrbios Nutricionais

MÓDULO III

AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO

  • Sistema nervoso
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico neurológico AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
  • Sistema cardiovascular
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema cardiovascular

MÓDULO IV

AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

  • Sistema respiratório
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema respiratório AVALIAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO
  • Sistema digestório
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema digestório

MÓDULO V

AVALIAÇÃO DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

  • Sistema musculoesquelético
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema musculoesquelético AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO
  • Sistema urinário
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema urinário AVALIAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
  • Sistema reprodutor feminino
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema reprodutor feminino AVALIAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
  • Sistema reprodutor masculino
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico do sistema reprodutor masculino AVALIAÇÃO DAS MAMAS
  • Mamas
  • Obtenção do histórico de saúde
  • Exame físico das mamas

PROCESSOS DE ENFERMAGEM

Com Florence Nightingale a enfermagem iniciou sua caminhada para a adoção de uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura de atividade caritativa, intuitiva e empírica. Com esse intuito, diversos conceitos, teorias e modelos específicos à enfermagem foram e estão sendo desenvolvidos, com a finalidade de prestar uma assistência, ou seja, planejar as ações, determinar e gerenciar o cuidado. Registrando tudo o que foi planejado e executado e, finalmente, avaliar estas condições, permitindo assim gerar conhecimentos a partir da prática, realizando assim o processo de enfermagem. Na década de 70, Wanda de Aguiar Horta, desenvolveu um modelo conceitual, no qual a própria vivência na enfermagem levou-a procurar desenvolver um modelo que pudesse explicar a natureza da enfermagem, definir seu campo de ação específico e sua metodologia. Essa mesma autora define o processo de enfermagem, como sendo a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano. No processo de enfermagem a assistência é planejada para alcançar as necessidades específicas do paciente, sendo então redigida de forma a que todas as pessoas envolvidas no tratado possam ter acesso ao plano de assistência. Possui um enfoque holístico, ajuda a assegurar que as intervenções sejam elaboradas para o indivíduo e não apenas para a doença, apressa os diagnósticos e o tratamento dos problemas de saúde potenciais e vigentes. Reduzindo a incidência e a duração da estadia no hospital, promove a flexibilidade do pensamento independente, melhora a comunicação e previne erros, omissões e repetições desnecessárias; os enfermeiros obtêm satisfação de seus resultados. O processo de enfermagem considerado instrumento profissional do enfermeiro, que guia sua prática e pode fornecer autonomia profissional e concretizar a proposta de promover, manter ou restaurar o nível de saúde do paciente, como também documentar sua prática profissional, visando à avaliação da qualidade da assistência prestada.

Após a promulgação da lei 7.498, de 25 de junho de 1986, referente ao exercício da enfermagem, dispõe o artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. O processo de enfermagem é sistemático pelo fato de envolver a utilização de uma abordagem organizada para alcançar seu propósito. Portanto, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação das situações de saúde/saúde, subsidiando a prescrição e implementação das ações de Assistência de Enfermagem, que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade. A SAE requer do enfermeiro interesse em conhecer o paciente como indivíduo, utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas. A implementação da SAE, deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente devendo ser composta por:

  • Histórico de Enfermagem;
  • Exame Físico;
  • Prescrição da Assistência de Enfermagem;
  • Evolução da Assistência de Enfermagem;
  • Anotações de Enfermagem.

A SAE caracteriza-se pelo inter-relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos. O primeiro passo do processo de enfermagem é o histórico de enfermagem: roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para a(o) enfermeira(o)) do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas, seguidos do exame físico. Estes dados, convenientemente analisados e

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

No Brasil, o histórico de enfermagem foi introduzido na prática por volta de 1965, por Wanda de Aguiar Horta, com alunos de enfermagem. Nessa época recebeu a denominação de anamnese de enfermagem e devido ao problema da conotação com a anamnese médica, foi adotado o termo histórico de enfermagem. Para Horta, o histórico de enfermagem também é denominado por levantamento, avaliação e investigação que, constitui a primeira fase do processo de enfermagem, pode ser descrito como um roteiro sistematizado para coleta e análise de dados significativos do ser humano, tornando possível a identificação de seus problemas. Portanto, o Histórico de Enfermagem é o levantamento das condições do paciente através da utilização de um roteiro próprio, que deverá atender as especificidades da clientela a que se destina. Ele tem a finalidade de conhecer os hábitos individuais e biopsicossociais visando à adaptação do paciente a unidade e ao tratamento, assim como a identificação de problemas. O Histórico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativas para a enfermagem sobre paciente, família ou comunidade, a fim de tornar possível a identificação dos seus problemas de modo que, ao analisá-lo adequadamente, possa chegar ao diagnóstico de enfermagem".

A obtenção da história de saúde

A realização da história ou histórico de saúde é o primeiro entre dois passos essenciais no processo histórico de enfermagem. Embora essas etapas possam ser um pouco demoradas, é importante completá-las com precisão e na sua totalidade. Dessa forma, você descobrirá problemas importantes e estabelecerá um plano de cuidados adequado ao seu cliente. A história de saúde organiza informações sobra à fisiologia, psicologia, aspectos culturais e psicossociais. Relaciona-se ao estado atual de saúde do cliente

e considera influências, como: estilo de vida, relações familiares e questões culturais.

Coleta de dados É um processo sistematizado de colher dados significativos do paciente que torna possível a identificação das necessidades, problemas, preocupações ou respostas humanas.

Recursos utilizados: Entrevista; Exame físico; Consulta de prontuário

Interação enfermeiro-cliente Fatores que influenciam a interação enfermeiro-cliente:

  • O propósito da interação enfermeiro-cliente
  • As pessoas envolvidas
  • O conhecimento que o enfermeiro tem sobre a situação do cliente
  • As interações verbais e não-verbais Coleta de dados:
  • Dados demográficos
  • Motivo da busca de cuidado de saúde
  • Expectativas do cliente sobre a doença atual
  • História pregressa de saúde
  • História familiar
  • História ambiental
  • História psicossocial
  • Saúde espiritual
  • Exame físico (informações objetivas)
  • Dados diagnósticos e laboratoriais.
  • Silêncio: Os momentos de silêncio durante a entrevista estimulam o cliente a continuar falando e dão a você a oportunidade de avaliar a habilidade que ele tem de organizar pensamentos.
  • Audição atenta: ouvir atentamente o cliente, empregar a comunicação verbal e não verbal para estimular o cliente a continuar falando. A audição atenta exige prática. É fácil se distrair e começar a pensar adiante na próxima pergunta ou em outra coisa. Você deve se concentrar e direcionar a sua atenção para o que está sendo comunicado pelo cliente.
  • Facilitação: estimula o cliente a continuar a sua história. O emprego de frases “como, por favor, continue”, “não pare”, ou até mesmo “hum” mostra que você está interessado no que ele está dizendo. Inclinar-se para a frente e manter contato visual também soa exemplos de facilitação.
  • Confirmação: certifica que tanto você quanto o cliente encontram-se no mesmo caminho. Você pode dizer: “Se eu compreendi bem, você disse...”, e a seguir repita a informação que o cliente deu. Essa técnica ajuda a esclarecer juízos falsos que você ou o cliente possam ter estabelecido.
  • Reflexão: repetir algo que o cliente acabou de dizer – pode ajudar você a obter informações mais especificas.
  • Esclarecimento: é empregado para tirar dúvidas quanto às informações confusas, vagas ou mal compreendidas.
  • Observação: observe o cliente a fim de interpretar e confirmar seu comportamento não verbal.

Objetivos da entrevista

  • Estabelecer um relacionamento terapêutico;
  • Estabelecer um sentimento de cuidado;
  • Apresentar ao cliente a instituição de uma maneira que não o assuste.
  • Obter dados sobre os interesses do cliente;
  • Determinar as expectativas do cliente relativas aos profissionais e ao sistema de prestação do cuidado de saúde;
  • Obter pistas sobre os dados que precisam de uma investigação mais detalhada;

Regras para a entrevista

  • Planejar a entrevista (ter roteiro para registrar dados importantes e de referência)
  • Determinar um tempo (máximo 30 minutos);
  • Assegurar um ambiente adequado (para que a pessoa tenha resguardado sua privacidade e sinta-se à vontade)
  • Concentrar-se na pessoa que você está conhecendo (identifique e chame a pessoa pelo nome)
  • Não ter pressa (ouça as palavras ditas e não ditas, e as que refletem as emoções).

Perguntas específicas a fazer Fazer as perguntas certas é parte fundamental de uma entrevista. Certifique-se de documentar de modo rotineiro a data e a hora em que a entrevista acontece. Para conseguir uma história de saúde completa, junte as informações de cada uma das seguintes categorias, em seqüência:

  1. Dados biográficos
  2. Queixa principal
  3. História clínica
  4. História familiar
  5. História psicossocial
  6. Nível de estresse
  7. Atividades de vida diária (AVD)
  8. Dados biográficos Inicie a história de saúde obtendo informações biográficas do cliente. Ao começar dessa maneira, você não se esquecerá dessas informações após estar

caso de afirmativo, é mais intenso ou menos intenso do que o habitual?

  • Até que ponto o sintoma afeta as suas atividades normais?

R

Região ou radiação Pergunte ao cliente:

  • Em que parte do corpo ocorre o sintoma?
  • O sintoma ocorre em outras regiões? Em caso de afirmativo, onde?

S

Severidade (gravidade/intensidade) Pergunte ao cliente:

  • Qual a intensidade do sintoma? Como você o classificaria numa escala de 1 a 10, sendo 10 o mais intenso?
  • O sintoma parece que está melhorando, se intensificando ou permanece igual?

T

Tempo Pergunte ao cliente:

  • Quando o sintoma começou? O início foi súbito ou gradual?
  • Com que freqüência ocorre o sintoma?
  • Quanto tempo dura o sintoma?
  1. História Clínica Pergunte aos clientes sobre os problemas clínicos anteriores e atuais, como hipertensão, diabetes ou dor nas costas. As questões típicas são:
  • Você já foi hospitalizado? Em caso afirmativo, quando e por quê?
  • Que doenças da infância você teve? Você tomou todas as vacinas da infância?
  • Você esta fazendo algum tratamento? Qual o problema e quem é o médico responsável?
  • Você já foi operado? Quando e por quê?
  • Você tem algum tipo de alergia? É alérgico a algum tipo de medicamento? Qual? Qual o tipo de reação alérgica você tem?
  • Está tomando algum remédio?
  1. História familiar Questionar o cliente sobre a saúde de sua família é uma boa maneira de descobrir o risco para determinadas doenças. as perguntas típicas são:
  • Sua mãe, seu pai e seus irmãos estão vivos? Caso contrário, qual a idade que tinham quando morreram? Qual a causa da morte?
  • Eles tem alguma doença, tipo diabetes, hipertensão, cardiopatia, asma , câncer, anemia falciforme, hemofilia, catarata, glaucoma ou outras doenças?
  1. História psicossocial Descubra como o cliente vê a si próprio, seu lugar na sociedade e suas relações com outras pessoas. Indague sobre ocupação, nível educacional, condições financeiras e responsabilidades.
  2. Nível de estresse As demandas emocionais, sociais e físicas sobre o corpo provocam estresse. A quantidade de estresse que o cliente sobre afeta sua saúde fisiológica. Essas perguntas podem ajudar a avaliar o estresse para lidar com ele:
  • Como você sabe que está estressado?
  • Que situações são estressantes para você?
  • Como você responde fisicamente ao estresse? Ex. transpira, sente frio na barriga, fica cm dor de cabeça, dor de estomago?
  • O que você faz quando se sente estressado?
  • O estresse afeta suas relações familiares ou seu trabalho?
  • Que fatores de estresses você experimentou durante este último ano?
  • Como você lidou com esses fatores?
  • Como esses fatores provocaram alterações importantes para você?

cabeça e vá descendo pelo corpo. Dessa forma, assegura-se o exame de todas as áreas. Este exame sistemático é conhecido como exame físico. O exame físico tem como finalidade à obtenção de dados completos sobre a situação do paciente. Consiste em quatro técnicas fundamentais: a inspeção, onde se deve observar a presença de anomalias, deformações e distúrbios da pele; a palpação, que permite a enfermeira sentir algumas modificações, como tamanho, forma, textura, espessura, entre outros; a percussão, para sentir a presença de vibrações características quanto à intensidade, timbre e tonalidade; e a ausculta, onde se percebe sons e ruídos normais e patológicos com a ajuda do estetoscópio. A superfície corporal é dividida em regiões para facilitar o exame físico. O enfermeiro utiliza alguns de seus sentidos para a realização do exame, principalmente visão, tato e audição. Usa também, instrumento e aparelhos necessários. O aprofundamento sobre a realização do exame, será descrito no próximo módulo.

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

O termo diagnóstico de enfermagem surgiu na literatura norte-americana em 1950, quando Mac Manus propôs, dentre as responsabilidades do enfermeiro, a identificação dos diagnósticos ou problemas de enfermagem. A partir da década de 70 estudos foram realizados, com o objetivo de estabelecer uma classificação internacional dos diagnósticos de enfermagem. Mais recentemente, a Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), dando continuidade aos estudos publicou em 1986 a primeira classificação internacional, denominada Taxonomia I, sendo atualizada posteriormente e republicada com Toxonomia II. No Brasil, a expressão diagnóstica de enfermagem foi introduzida por Wanda de Aguiar Horta, na década de 60, e constitui-se em uma das etapas do processo de enfermagem (Horta, 1979). Para Horta (1979), diagnóstico de enfermagem é a identificação das necessidades do se humano que precisa de atendimento e a determinação, pelo enfermeiro, do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão.

O enfermeiro após ter analisado os dados escolhidos no histórico e exame físico, identificará os problemas de Enfermagem, as necessidades básicas afetadas, grau de dependência e fará um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem é conceituado como um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade aos processos vitais ou problemas de saúde atuais ou potenciais. O diagnóstico fornece a base para as prescrições de enfermagem e o estabelecimento de resultados pelo qual o enfermeiro é responsável. É o momento de análise e interpretação criteriosa de dados para julgar necessidades, problemas, preocupações e respostas humanas do cliente. Em todas as profissões o diagnóstico precede a ação. É dessa forma que os profissionais identificam as necessidades e planejam suas decisões em relação à determinada situação. A enfermagem compete à responsabilidade de diagnosticar respostas humanas relacionadas à saúde ou a atividade cotidiana. A partir dos problemas levantados e já conhecidos, a enfermeira pode prever complicações e agir na prevenção das mesmas ou no controle, se não for possível evitá-las. O diagnóstico de enfermagem é domínio da enfermagem, ou seja, as atividades que os enfermeiros têm qualificação legal para tratar e responsabilizar-se. É base para o planejamento de intervenções e acompanhamento da evolução do estado de saúde do cliente.

Raciocínio diagnóstico Conhecimentos Habilidades Experiências Processo de raciocínio diagnóstico - Após coleta de dados: Listagem dos problemas Agrupamentos dos dados que tem relação entre si