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Projeto TIRDI 2 - Final, Notas de estudo de Engenharia Civil

mobilidade urbana

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 31/03/2015

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PROJETO INTEGRADOR ll
Almir Matias Leite Jr. RA:51410068
Everton dos Santos Mateus RA:51411283
Jadson dos ReisGuedes Jr. RA:51411580
Jonathan Suda Ayres RA:51414519
Joseildo João dos Santos RA:51410256
Rosângela M. Farias Barbosa RA:51414678
ORIENTADOR: Professor: Antônio Giffoni
MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA
SANTISTA
Mobilidade Urbana com Sustentabilidade
Santos
2014
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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PROJETO INTEGRADOR ll

Almir Matias Leite Jr. RA: Everton dos Santos Mateus RA: Jadson dos ReisGuedes Jr. RA: Jonathan Suda Ayres RA: Joseildo João dos Santos RA: Rosângela M. Farias Barbosa RA:

ORIENTADOR: Professor: Antônio Giffoni

MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA

SANTISTA

Mobilidade Urbana com Sustentabilidade

Santos 2014

Almir Matias Leite Jr. RA: Everton dos Santos Mateus RA: Jadson dos ReisGuedes Jr. RA: Jonathan Suda Ayres RA: Joseildo João dos Santos RA: Rosângela M. Farias Barbosa RA:

MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA

SANTISTA

Mobilidade Urbana com Sustentabilidade

Trabalho de Projeto Integrador Il, segundo módulo do curso de Engenharia Civil da Unimonte. Orientador: Professor: Antônio Giffoni

Santos 2014

Sumário

1 INTRODUÇÃO

A Mobilidade Urbana é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação de pessoas que visam proporcionar o deslocamento dentro do espaço urbano de um munícipio. Esse conjunto de princípio envolve o transporte coletivo e privado para direcionar o desenvolvimento urbano, o aumento na população que de forma direta atrai a indústria da construção civil com novos imóveis residenciais e comerciais. A Região Metropolitana da Baixada Santista, localizada no litoral do estado de São Paulo, é formada por 9 municípios que são eles: Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Cubatão, Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Bertioga.

Durante os últimos anos houve um aumento substancial no número de pessoas, apartamentos e carros, que foram atraídos por conta do possível investimento que a região proporcionaria com o pré-sal. Assim destacamos toda Baixada Santista em especial Santos, pois cidade histórica não foi projetada para o crescimento por se tratar de uma ilha onde seu território é limitado. Como o maior porto do país está situado na baixada santista, as consequências da mobilidade urbana afetam diretamente as pessoas que aqui habitam.

Devido a essa superlotação, o movimento de pessoas em um mesmo lugar está ocasionando inúmeros problemas de mobilidade urbana, como podemos observar o trânsito na região que causa muito congestionamento. Os maiores prejudicados são os idosos que sofrem com esse impacto em sua rotina de vida, o fato de ir somente ao supermercado já causa inúmeros transtornos, ter a sua saúde abalada pela poluição gerada e o superaquecimento, a falta de estrutura nos hospitais para atender toda a população. Muitos moradores estão se deslocando de suas casas e indo embora para outras cidades em busca de mais tranquilidade e uma vida mais saudável.

3 OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO

3.1 Objetivo geral

Esse trabalho é apresentar através de tabelas e gráficos as estatísticas relacionadas ao desenvolvimento urbano da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) e o aumento da frota de veículos, ocasionando congestionamentos e elevando os riscos de acidentes de trânsito, os índices médios de internações devido a esses acidentes, dificuldades de acesso com transporte público e impactos ao meio ambiente.

3.2 Objetivo especifico

Tem por objetivo especifico mostrar que pode-se obter novos empreendimentos, como também criar soluções especificas que contribuam para solucionar ou pelo menos amenizar os problemas causados na mobilidade urbana.

4 METODOLOGIA

O presente capítulo, visa apresentar os métodos utilizados nesse projeto, assim como os tipos de pesquisas e as técnicas adotadas.

Os meios de pesquisa utilizadas nesse projeto foram com base principal a pesquisas através de sites com assuntos direcionados e experiências do dia- dia no que diz respeito à locomoção e transporte público. Essas informações conduzidas por esse meio de comunicação geraram pontos de vista que foram trabalhados e aplicado no projeto. Com tudo para a melhoria do desenvolvimento da mobilidade urbana na baixada santista.

Usamos com maior visão as nove cidades do litoral paulista são elas: (Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande, Guarujá, Mongaguá, Itanhaém, Bertioga e Peruíbe).

5 MOBILIDADE URBANA

6 GEOGRÁFIA DA BAIXADA SANTISTA

Região:

  • Abriga o maior porto da américa latina
  • Comporta grandes complexos Industrias
  • Localizada a aproximadamente 72 km da capital de São Paulo e indústrias do ABC
  • Conexões de transporte viário (Sistema Anchieta – Imigrantes e Rodovia Manuel da Nobrega) A Região metropolitana da baixada santista (RMBS), está localizada no litoral paulista sendo constituída por nove municípios: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, São Vicente e Santos.

Situada a menos de 72 km da Capital São Paulo e indústrias do ABC, tem suas conexões para transportes viários através da malha rodoviária, Sistema Anchieta – Imigrantes, Padre Manuel da Nobrega, BR101 que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, duas linhas ferroviárias atravessando todo estado e o maior

porto que de cargas e passageiros fazendo conexões com todo Brasil e exterior.

CIDADES

Tabela 1:DISTÂNCIA E QUILOMÊTROS Bertioga Cubatão Guarujá Itanhaém Mongaguá Peruíbe

Praia Grande Santos

São Paulo

São Vicente Bertioga 45 31 83 79 132 78 57 92 63 Cubatão 45 29 55 34 87 22 12 47 16 Guarujá 31 29 84 63 116 51 41 76 44 Itanhaém 83 55 84 21 32 44 57 98 51 Mongaguá 79 34 63 21 53 23 36 77 30 Peruíbe 132 87 116 32 53 76 89 130 73 Praia Grande 78 22 51 44 23 76 13 67 7 Santos 57 12 41 57 36 89 13 55 6 São Paulo (^) 92 47 76 98 77 130 67 55 61

São Vicente 63 16 44 51 30 73 7 6 61 FONTE: DR5-D.E.R- CUBATAO

7 DESENVOLVIMENTO URBANO

O processo de desenvolvimento da Baixada Santista iniciou no final do século XIX, a partir do aumento da economia cafeeira no Estado de São Paulo. Nesse período o porto tornou-se o maior exportador de café superando o porto da Cidade do Rio de Janeiro, e a mercantilização cafeeira ampliou as atividades como: o comércio, a construção civil, casas bancárias e transportes. O município de Santos recebeu muitos imigrantes: espanhóis, italianos e ingleses como força de trabalho especializada para a construção do Porto e, mais tarde, para construção da malha ferroviária, principal transporte da produção agrícola cafeeira na época. As atividades portuárias na cidade de Santos foram um fator determinante na formação do parque industrial no município de Cubatão. Inicia-se, assim, a era fordista que agrega metalurgia, química, petroquímica e seus derivados. Esse desenvolvimento atraiu para o município de Cubatão, e outros do entorno, migrantes do norte e nordeste do País pela demanda de mão de obra especializada e não especializada, principalmente voltadas à construção civil.

8 AUMENTO DA FROTA DE VEICULOS NA BAIXADA SANTISTA

O trânsito nas cidades da baixada santista estácada dia mais difícil, um levantamento divulgado pelo Departamento de Trânsito de São Paulo (DETRAN), mostra que só na cidade de Santos existem um carro para a cada duas pessoas. Nas nove cidades da baixada santista o número de veículos em um ano passou de 682 mil para 728mil, obtendo um aumento de 6,81% o que é mais que na capital paulista no mesmo período que foi apenas de 3,02%.

Fonte: DENATRAN(2013)

O Aumento no número de veículos torna-se quase impossível se deslocar dentro das cidades da baixada, um percurso que normalmente é efetuado em 30min em horários normais, hoje demora-se cerca de 1h30min em horários de pico. Esse problema associado ao custo levou o numero da frota de motocicletas que atingiu a taxa de 56,27 % entre 2013 e 2014, que também elevou o número de ocorrências evolvendo motocicletas. Explicam também os dados alarmantes do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que apontam que o número de mortes em acidente envolvendo moto subiu 263,5% em 10 anos. Estatísticas mostram que, de 2012 até 04/2014, houve quase uma morte por dia em acidentes de trânsito na Baixada Santista.

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Automóvel Motocicleta Motoneta Total de Veículos

Milhares

Frotas de veiculos e Motos na Baixada Santista

Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013

Grafico1:

Fonte: DENATRAN (2014)

8.1 Custo ao Sistema de Saúde

Os acidentes de transito é um dos maiores responsáveis pelos elevados custos no sistema Único de Saúde pública, só ano de 2010 foram gastos aproximadamente 190 milhões de reais para atender pessoas vítimas desses tipos de acidentes. Acidentes com motos e carros, vêm aumentando nos últimos anos, sendo considerado como uma nova “epidemia” que o país enfrenta. Segundo o SUS foram registrados em 2010, 145 mil internações de vítimas de acidentes no trânsito. Cerca de 35% dos leitos hospitalares nos prontos- socorros do país e quase 40% dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) são ocupados por vítimas de acidentes de trânsito.

Ações de correções resolução dos congestionamentos ilusórias que propiciam curto momento de alívio, acabam incentivando mais uso de veículos, piorando transito logo depois. Os problemas de transito são causadores diretos e indiretos de agravo a saúde (stress, respiratórios e ansiedade).

190901 241086

Frota de Motos

Ano 2010 ano 2014

A poluição atmosférica é formada pela presença no ar de partículas sólidas e gases tóxicos como, exemplo: óxido de nitrogênio, dióxido de carbono, os CFCs (clorofluorcarbonos), metano, etc.

Essa poluição contribui diretamente apara a elevação da temperatura da Terra, conhecido como efeito estufa, dados indicam que entre 1880 a 1980 temperatura média do planeta subiu, cerca de 0,5 °C, reflexo do aumento de CO2 na atmosfera.

Em 2011 a pela Baixada Santista foi responsável por lançar 11. toneladas de CO2, resultando em mais pessoas doentes, mais internações, remédios, mortes prematuras e menos produtividade no trabalho

Se as pessoas deixassem de utilizar veículos por um dia e utilizarem os transportes públicos (ônibus e trens) ou bicicleta, só com essa atitude deixaria de se emitir 440 quilos por ano de gás carbônico na atmosfera (considerando um trajeto de 20 quilômetros.

9 CRESCIMENTO MOBILIÁRIO

Nesses últimos anos o mercado imobiliário cresceu muito na região da Baixada Santista, com liderança temos Santos com o maior número de imóveis vendidos. O motivo deste crescimento deve-se aos investimentos trazidos com a descoberta do pré Sal na cidade.

Segundo um estudo feito pelo Secovi–SP(Sindicato de Habitação) em parceria de Robert Michel ZarfAcessória Economia Ltda, destacam-se Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande como as regiões que mais desempenharam a comercialização de imóveis. Os fatores mais influenciados na compra de um imóvel devem-se ao tamanho por m^2 e o número de dormitórios. Os mais vendidos são os de 2 e 3 dormitórios devido ao número de pessoas na família.Vejamos a tabela no período de 2009 a 2012:

Tabela 2: Tabela de imóveis por dormitório e região

Habitação Santos São Vicente Guarujá (^) GrandePraia Total 1 Dormitório 1.558 36 16 812 2. 1 Dormitório Econômico 0 0 0 146 146 2 Dormitórios 2.790 209 256 2.937 2. 2 Dormitórios Econômico 0 0 0 170 170 3 Dormitórios 2.431 100 552 1.232 4. 4 Dormitórios 928 0 34 63 1. Total 7.707 345 858 5.360 14. Fonte: Zaf Acessória.com (2012)

Com base nessas informações podemos observar que Santos obteve 54% de imóveis vendidos, Praia Grande com 37,6%, Guarujá com 6% e São Vicente com 2,4%. Os números influenciam nos valores dos imóveis que subiram nos últimos anos, por exemplo, um imóvel que valia R$ 300/ m^2 aumentou para cerca de R$ 1 mil a 2 mil/ m^2 , segundo o Deconte (Departamento de Controle do Uso e Ocupação do Solo e Segurança de Edificações). Os valores de 2 dormitórios têm valor médio de R$ 5,4 mil o m^2 a R$ 12,5 mil m^2 , os de 3 dormitórios têm valor médio de R$ 5,8 mil o m^2 a R$ 14 mil o m^2.

Cidade Estimativa populacional 2014 Quantidade de novos habitantes

Fonte: IBGE (2013)

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 JUSTIFICATIVA
  • 3 OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
    • 3.1 Objetivo geral
    • 3.2 Objetivo especifico
  • 4 METODOLOGIA
  • 5 MOBILIDADE URBANA
  • 6 GEOGRÁFIA DA BAIXADA SANTISTA
  • 7 DESENVOLVIMENTO URBANO
  • 8 AUMENTO DA FROTA DE VEICULOS NA BAIXADA SANTISTA
    • 8.1 Custo ao Sistema de Saúde
    • 8.2 Veículos e os Impactos Ambientais
  • 9 CRESCIMENTO MOBILIÁRIO..........................................................................................
  • 10 CRESCIMENTO POPULACIONAL NA RMBS
  • 11 LOCOMOÇÃO
    • 11.1 Obras e seus impactos
  • 12 PRINCIPAIS PROBLEMAS DE TRÁFEGO NA REGIÃO
    • 12.1 Santos
    • 12.2 São Vicente
    • 12.3 Guarujá
    • 12.4 Praia Grande
    • 12.5 Cubatão
    • 12.6 Peruíbe
    • 12.7 Itanhaém, Bertioga e Mongaguá
  • 13 SOLUÇÕES E PROJETOS IMPLANTADOS
    • 13.1 Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
  • 14 PROPOSTAS DE AÇÕES DE MELHORIAS
    • 14.1 São Vicente
    • 14.2 Itanhaém
    • 14.3 Peruíbe
    • 14.4 Mongaguá
    • 14.5 Guarujá
    • 14.6 Praia Grande
    • 14.7 Santos
  • 15 CONCLUSÃO
  • 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    • Tabela 3: Novos habitantes na baixada santista até o ano de
  • Santos 433.153
  • São Vicente 350.465 2.
  • Guarujá 306.683 2.
  • Praia Grande 287.967 5.
  • Cubatão 125.178
  • Itanhaém 93.696 1.
  • Peruíbe 63.815
  • Bertioga 53.679 1.
  • Mongaguá 50.641
  • Baixada Santista 1765.277 16.
    • Grafico 2: Novos Habitantes entre 2013 a Fonte: IBGE (20013)
      • 2.575 2.
          • 927 1.281^716 1.459

11 LOCOMOÇÃO

A locomoção nas cidades da Baixada Santista tem se tornado uma questão seríssima, percursos que deveriam durar em média 30 minutos chegam a levar três vezes mais tempo para serem concluídos. As pessoas que residem em cidades como Praia Grande e São Vicente e trabalham em Santos ou Guarujá tem enfrentado longas filas no trânsito, e as que dependem do transporte público além de todo desperdício de tempo gasto, tem que enfrentar coletivos lotados e de péssima qualidade, longas esperas no ponto de ônibus e com preços superiores ao retorno atendido.

Foto: Rádio da Juventude (2013)