Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

PROJETO SISTEMAS AGROFLORESTAIS, Trabalhos de Agroflorestal

aertgertertawssssssssssssssasssssssssssssssasasasasasa

Tipologia: Trabalhos

2021

Compartilhado em 14/04/2021

suziborgmann
suziborgmann 🇧🇷

4 documentos

1 / 11

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – Campus Urutaí
Rodovia Geraldo Silva Nascimento, km 2,5, Zona
Rural Urutaí, GO
PROJETO DA DISCIPLINA
Sistemas Agroflorestais – SAFs
Implantação de um sistema contínuo de Cacaueiros com
coqueiro, banana e gliricidia.
CURSO: Agronomia
DOCENTE: Prof. Dr. Milton Sérgio Dornelles
GRUPO 01 NOME DO ALUNO
1. Denilson de Souza Santos
2.Marcela Oliveira Baía
3. Suzana Borgmann S. Rodrigues
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe PROJETO SISTEMAS AGROFLORESTAIS e outras Trabalhos em PDF para Agroflorestal, somente na Docsity!

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO – Campus Urutaí Rodovia Geraldo Silva Nascimento, km 2,5, Zona Rural Urutaí, GO

PROJETO DA DISCIPLINA

Sistemas Agroflorestais – SAFs

Implantação de um sistema contínuo de Cacaueiros com

coqueiro, banana e gliricidia.

CURSO: Agronomia DOCENTE: Prof. Dr. Milton Sérgio Dornelles GRUPO 01 NOME DO ALUNO

  1. Denilson de Souza Santos 2.Marcela Oliveira Baía
  2. Suzana Borgmann S. Rodrigues

Urutaí, 20 de março de 2021 Implantação de um sistema contínuo de Cacaueiros com coqueiro, banana e gliricidia

1. INTRODUÇÃO O termo agrofloresta surge da junção de “agro” que remete à agricultura, agrícola, agropecuária e a palavra “floresta” que faz menção a árvores, sejam elas frutíferas, produção de madeiras ou espécies lenhosas nativas. Uma agrofloresta é, portanto, uma mistura de culturas agropecuárias (lavouras e/ou animais) e árvores concomitantes em uma mesma área de cultivo, em que agricultores convergem, de maneira consciente e respeitosa, o uso da terra na promoção de uma alimentação humana mais saudável. Logo, a implantação de agrofloresta é uma prática agricultável aderida por produtores, que nos anos mais recentes, buscam a sustentabilidade da produção agrícola, o incremento da produtividade e rentabilidade no uso da terra a partir da observação dos estratos vegetais dispostos na natureza(IFOPE, 2020). A partir deste conceito, novas formas de uso e ocupação dos solos, bem como arranjos em importantes dinâmicas da formação de um sistema sustentável, são implantados para a manutenção da biodiversidade e produção de alimentos. Muitas são as relações e os serviços ambientais contemplados pelos Sistemas Agroflorestais (IFOPE, 2020). Os sistemas agroflorestais (SAFs) são consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas de estrato de folhagens alto, médio e baixo que plantadas juntas e na época certa controlando a competição e ajudando no desenvolvimento de cada cultura. Cultivando várias culturas ao mesmo tempo e gerando renda todos os meses. Onde se planta hortaliças, se planta frutas, raízes como mandioca e árvores, para geração de madeira para venda ou consumo(IFOPE, 2020). O objetivo principal é cultivar o solo, deixar cada vez mais fértil, usando a compostagem mais natural, igual da natureza. Intervir para deixar a luminosidade entrar onde precisa, para aquelas plantas que necessitam de mais luz e outras nem tanto. Quedas naturais de árvores são muito

um extrato emergente. A gliricida que é da família Fabaceae, também possui extrato alto, sendo pioneira. Essas espécies foram escolhidas devido a uma boa adaptação ao clima e solo da região, e são espécies que de maneira geral devido a seus estratos, se dão muito bem em consórcio. O projeto vai ser implantado em uma área de quatro hectares na Fazenda Calvo, munícipio de Vianópolis, Goiás. A área rural é localizada a oitocentros metros da GO-139, quilometro 15; que liga Vianópolis a São Miguel do Passa Quatro, o que torna bastante viável o escoamento dos produtos para a capital Goiânia onde há uma alta demanda das fábricas de chocolate pelo cacau, além da água de coco que é bastante comercializada em quiosques. A banana além de ser comercializada nos mercadões da capital, poderá também ser comercializada nos comércios das cidades vizinhas, que buscam sempre por frutas e hortaliças frescas. Já a gliricida, além de ser rica em nutrientes para o solo, também servirá de alimento para os animais da propriedade. O clima predominante da região é o tropical semi-úmido onde se tem um inverno seco e verão quente e chuvoso, e o solo predominante da região são os latossolos, que apresentam fertilidade alta.

2. OBJETIVOS 2.1 GERAL : Implantação de um sistema permanente contínuo.

2.2 ESPECÍFICOS:

Implantação de um sistema contínuo de Cacaueiros com coqueiro, banana e gliricidia.

3. METODOLOGIA 3.1 Arranjo e modelo de safs (postar o croqui, planta baixa)

Figura 1 Croqui e planta baixa do sistema permanente contínuo ou consorciação de cacau e coco: cacau(+), coco ( º) e gliricidia ( * ). 3.2 Espécies selecionadas Cacau – (Theobroma cacao); Coqueiro (Cocos nucifera); Banana (Musa); Gliricidia (Gliricidia sepium) 3.3 Manejo e tratos culturais O sistema é constituído de filas duplas de cacaueiros, no espaçamento de 3 x 3 m, estabelecidos entre fileiras de coqueiros (Cocos nucifera) no espaçamento de 9 x 9 m. A bananeira é implantada entre os cacaueiros (3 x 3 m) como sombra provisória e a gliricidia (Gliricidia sepium), leguminosa arbórea de rápido crescimento, é estabelecida na mesma linha do coqueiro. Quanto aos tratos culturais do cacaueiro a poda é uma das mais importantes. A poda em cacaueiros destina-se a manter a planta individualizada em relação as demais plantas. A poda deve ser realizada de dentro para fora das plantas, eliminando-se os ramos que se cruzam, porém sem deixar espaços que possam dar entrada excessiva de luz sobre o caule da planta e o solo. Com isso, evita-se a desidratação e queima do caule, pela incidência direta da luz solar e aumento de plantas

 Toalete: refere-se à técnica que deverá ser realizada em todas as fases da cultura, na qual todas as folhas secas ou mortas deverão ser retiradas e, para localizá-las, será necessário percorrer, mensalmente, o coqueiral.  Desbaste de frutos: o processo de seleção dos frutos deverá ser iniciado bem cedo, quando estes se encontram em desenvolvimento, ou seja, quando os frutos estiverem com tamanho aproximadamente igual ao de uma laranja. Essa seleção será obtida fazendo-se o desbaste, ou seja, a retirada do excesso de frutos, de tal maneira que cada planta permaneça com, no máximo, 20 frutos por cacho.  Manejo de plantas daninhas: se o mato que cresce entre a cultura não for controlado, irá estabelecer uma competição por água, luz e nutrientes com os coqueiros. Esse controle poderá ser feito de forma mecânica ou química.  Irrigação: para que o coqueiro anão se desenvolva e produza bem, será necessário fornecer, pelo menos, 1.600 mm de água bem distribuídos durante o ano, ou seja, trata-se de uma cultura muito exigente em termos hídricos.  Controle de pragas e doenças: as pragas e doenças do coqueiro anão são apontadas como os principais fatores responsáveis pela queda de produção da cultura, sendo assim, o produtor deve investir em um controle efetivo para não ter prejuízos com pragas e doenças. A cultura da banana também possui diversos tratos culturais, como:  Adubação de plantio: aplicar antes do plantio, por cova, 10 litros de esterco de curral curtido ou 2 litros de esterco de aves ou 1 litro de torta de mamona, especialmente em solos arenosos. Aplicar 20 a 100 kg/ha de P2O5, misturados com a terra no fundo da cova ou sulco. Em solos deficientes, aplicar também 5kg/ha de Zn.  Adubação de formação: para a mesma meta de produtividade e dependendo dos teores de P e K no solo, aplicar 40 a 70 kg/ha de N e 30 a 120 kg/ha de K2O aos 30-40 dias após o plantio. Aos 70 a 90 dias, aplicar 20 a 100 kg/ha de P2O5, mais 90 a 180 kg/ha de N e 70 a 280 kg/ha de K2O. Aos 120-150 dias aplicar mais 60 a 100 kg/ha de N, 50 a 170 kg/ha de K2O. Utilizar adubos (fontes de N ou P) que forneçam sulfato (30 kg/ha/ano de S). Distribuir o adubo em círculos de 100cm de diâmetro ao redor das plantas.  Adubação de produção: as adubações anuais de N, P e K, por família de plantas, deverão ser ajustadas em função da produtividade esperada e dos teores de P e K obtidos pela análise de solo. Parcelar a adubação em três vezes (início, meio e fim da estação das

chuvas) e em áreas irrigadas em seis vezes, distribuindo o adubo em uma faixa a 40cm, em semicírculo de 100cm de raio, na frente do rebento mais jovem (sentido do caminhamento do bananal). Aplicar por ano 120 a 500 kg/ha de N, 20 a 260 kg/ha de P2O5 e 130 a 730 kg/ha de K2O.  Controle de pragas e doenças: broca e nematóides - plantar somente mudas livres de broca e nematóides; aos 30 dias após o plantio, aplicar nematicida sistêmico rente à muda e antes de fechar a cova, repetindo o tratamento após 6 meses. Em mudas obtidas por biotecnologia e em áreas livres de nematóide, não é preciso fazer esse tratamento no plantio. No bananal em produção, aplicar o nematicida logo após a colheita dentro da planta-mãe com o auxílio da lurdinha. Após 6 meses, repetir o tratamento dividindo a dose entre os filhos desbastados. Vírus – eliminar todas as plantas com sintomas. Mal-de- sigatoka – atomizar mensalmente de outubro a maio, óleo mineral com fungicida. Mal-do- panamá – utilizar cultivares tolerantes.  Reforma do bananal: efetuar reformas periódicas nos bananais. Um indicador de ordem prática do momento em que o bananal exige uma reforma é a inexistência de neto quando da colheita da mãe.  Outros tratos culturais: manter o solo sempre limpo com capinas manuais ou herbicida em jato dirigido. Em terrenos declivosos, fazer somente roçadas ou usar herbicida de contato. Não empregar cultivares em bananais com mais de 1m de altura. Após as adubações, eliminar as folhas velhas com penado ou facão e retirar as brotações supérfluas com a lurdinha, deixando apenas uma família por cova. Escorar os cachos em bananais com raízes fracas ou em áreas sujeitas a ventos fortes. Deve-se deixar as plantas de gliricídia desenvolverem-se durante o primeiro ano sem efetuar cortes, o que permite um bom enraizamento, dando às plantas boa capacidade de suportar cortes e/ ou podas periódicas da parte aérea, por longo período de tempo. A partir do segundo ano, próximo ao início do período chuvoso, efetua-se um corte drástico das plantas de gliricídia, entre 20 cm e 50 cm de altura, podendo abrir espaço para a implantação de culturas de ciclo curto nas entrelinhas. Em seguida ao corte, deitam-se os galhos e folhas nas entrelinhas, sendo a biomassa produzida neste corte destinada à adubação verde, através da sua incorporação ao solo. Este corte deve ser realizado pelo menos um mês antes do plantio das culturas intercalares, tempo suficiente para que haja secamento e desprendimento da folhagem dos galhos, antecipando o processo de decomposição da biomassa. A gliricídia apresenta grande capacidade de rebrota e, em torno de quatro meses após algum corte, em geral as plantas recompõem toda parte aérea, sendo possível

Neste sistema, busca-se tornar a cacauicultura num empreendimento mais lucrativo ao selecionar espécies arbóreas capazes de sombrear adequadamente o cacaueiro e fornecer produtos de valor econômico para aumentar a receita por unidade de área cultivada. Além disso, o cacau permite armazenagem por alguns meses, mantendo suas qualidades organolépticas, físicas e químicas, e possibilitando melhor ocasião para comercialização. Também, o cacau constitui-se num dos poucos produtos agropecuários tropicais com grande facilidade de comercialização, tanto no mercado nacional como no internacional, mesmo nos períodos de superprodução. Dispõe de tecnologias capazes de elevar os rendimentos físicos sem comprometer a viabilidade econômica do empreendimento.

4. COSIDERAÇÕES FINAIS Os sistemas agroflorestais de cacau têm mostrado elevado nível de sustentabilidade em decorrência das baixas quantidades de nutrientes exportados com a produção de sementes e das pequenas perdas por lixiviação; assim, a estratégia de fertilização se deve basear na adição de elementos apenas em doses de manutenção. Nesse sentido, são fortes as evidências de que o manejo do mecanismo de ciclagem de nutrientes contribui para a melhoria da fertilidade do solo, aumentando a produtividade em muitos agrossistemas de cacau. A adoção de tecnologias e o apoio de políticas públicas com incentivos governamentais poderão proporcionar ao Goias posição de destaque na produção de cacau, coco e banana, podendo ser competitivos a nível nacional e internacional. 5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CDALGALLO, 2017.SÍTIO PEMA. Agricultura Orgânica e Sustentável- Disponível em: https://www.sitiopema.com.br/sistemas-agroflorestais-safs-o-que-e/ Acessado em : 23 março 2021 ás: 10: IFFOPE, 2020. IFOPE EDUCACIONAL. SAF- Sistemas Agroflorestais- disponívem em : https://blog.ifope.com.br/saf-sistemas-agroflorestais/ Acessado em : 23 março 2021 ás: 11: EMBRAPA, 2015. SISTEMAS AGROFLORESTAIS SUCESSIONAIS - Agroecologia. Disponível em :

http://www.agroecologia.gov.br/sites/default/files/publicacoes/54%20Documentos %20190.pdf SODRÉ, G. A.; MARROCOS, P. C. L.; SARMENTO, D. A. 2017. Cultivo do cacaueiro no estado do Ceará. Ilhéus, BA, CEPLAC/CEPEC. Boletim Técnico nº 209. 34p. http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/frutas/frutiferas_cont.php?nome=Banana Barreto, A. C. 2005. CULTIVO DE ALAMEDAS DE GLIRICÍDIA (Gliricidia sepium) EM SOLOS DE TABULEIROS COSTEIROS Müller, Manfred Willy, and Antonio Carlos Gama-Rodrigues. "Sistemas agroflorestais com cacaueiro." Ciência, Tecnologia e Manejo do Cacaueiro. CEPLAC/CEPEC, Ilhéus (2007): 246