Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

PROJETO - CONTROLE DE SETOR ANALÍTICO DO LABORATÓRIO CLÍNICO, Manuais, Projetos, Pesquisas de Biomedicina

Projeto sobre o Controle de Setor Analítico do Laboratório Clínico, sendo ele, o Setor de Hematologia Clínica, Setor de Bioquímica Clínica e Setor de Imunologia Clínica.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 05/04/2023

RenanLunardi
RenanLunardi 🇧🇷

3 documentos

1 / 72

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
AMANDA SANCHES ELIAS RGM: 20535635
BIANCA SOUSA NASCIMENTO MAGALHÃES RGM: 30043140
BRUNO DE PAULA NISHIYAMAMOTO RGM: 30495938
CARLA ALEJANDRA DE SOUZA OLIVEIRA RGM: 29407001
CARLA CARVALHO DO NASCIMENTO RGM: 30425638
CRISTINA RODRIGUES SAMPAIO RGM: 29360021
FLORA MENDES BERENGER LOPES RGM: 30669162
GABRIELA DE SOUSA BIZERRA RGM: 30271614
GEOVANNA SOBRINHO DE ALMEIDA RGM: 29075556
GUSTAVO HIDEKI GOTO CHAGAS RGM: 29887577
HANI FERNANDES DOS SANTOS RGM: 29719704
KAILANE FERNANDES DA SILVA RGM: 29515602
KAILANY FIDALGO GOMES RGM: 28832027
KATHELYN MAYARA MAGALHÃES DE BRITO RGM: 30654874
LAISLA PEREIRA DA SILVA RGM: 30146372
LARISSA APARECIDA DE AGUIAR PRADO RGM: 30558077
LARISSA DOS SANTOS NOGUEIRA RGM: 29580765
LETICIA FERREIRA RGM: 30415390
LUÍSA FURLAN DE MELLO E SILVA RGM: 30659787
MARIA EDUARDA DE AMORIM SILVA RGM: 29837537
MARIA EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA RGM: 29268052
MARIA EMILIA BATISTA ROQUE RGM: 30034701
MARIA LUIZA DE MOURA AMARO RGM: 28709861
MELYSSA DE OLIVEIRA VIEIRA RGM 30310504
MILLENA VELOSO DE OLIVEIRA RGM 29652669
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48

Pré-visualização parcial do texto

Baixe PROJETO - CONTROLE DE SETOR ANALÍTICO DO LABORATÓRIO CLÍNICO e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Biomedicina, somente na Docsity!

CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO

PROJETO - CONTROLE DE SETOR ANALÍTICO DO LABORATÓRIO CLÍNICO

NAUANE HELOISA FREITAS DE SOUZA RGM: 30510244

PEDRO PAULO BUENO ALVES RGM: 30364809

RAFAELA DA SILVA COSTA RGM: 29513286

RENAN LUNARDI LAUREANO DA SILVA RGM: 28694201

ROBERT CALDEIRA BAPTISTA RGM: 29219663

ROSEMEIRE MARTINS RODRIGUES RGM: 30092078

SAMARA TODÃO SZENCZI RGM: 29467560

THAINÁ THOMÉ RGM: 29210542

THAUANY RAMOS RGM: 30570981

TIFANY JESUS SILVA DE ALMEIDA RGM: 29319854

VICTOR HUGO SOARES DE ARAUJO RGM: 29898544

YASMIN MOURA RGM: 30555965

PROJETO - CONTROLE DE SETOR ANALÍTICO DO LABORATÓRIO CLÍNICO

Projeto sobre o Controle de Setor Analítico do Laboratório Clínico, sendo ele, o Setor de Hematologia Clínica, Setor de Bioquímica Clínica e Setor de Imunologia Clínica. CARAGUATATUBA – SP

SUMÁRIO

 - AMANDA SANCHES ELIAS RGM: 
  • BIANCA SOUSA NASCIMENTO MAGALHÃES RGM: - BRUNO DE PAULA NISHIYAMAMOTO RGM: - CARLA ALEJANDRA DE SOUZA OLIVEIRA RGM: - CARLA CARVALHO DO NASCIMENTO RGM: - CRISTINA RODRIGUES SAMPAIO RGM: - FLORA MENDES BERENGER LOPES RGM: - GABRIELA DE SOUSA BIZERRA RGM: - GEOVANNA SOBRINHO DE ALMEIDA RGM: - GUSTAVO HIDEKI GOTO CHAGAS RGM: - HANI FERNANDES DOS SANTOS RGM: - KAILANE FERNANDES DA SILVA RGM: - KAILANY FIDALGO GOMES RGM:
  • KATHELYN MAYARA MAGALHÃES DE BRITO RGM: - LAISLA PEREIRA DA SILVA RGM: - LARISSA APARECIDA DE AGUIAR PRADO RGM: - LARISSA DOS SANTOS NOGUEIRA RGM: - LETICIA FERREIRA RGM: - LUÍSA FURLAN DE MELLO E SILVA RGM: - MARIA EDUARDA DE AMORIM SILVA RGM: - MARIA EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA RGM: - MARIA EMILIA BATISTA ROQUE RGM: - MARIA LUIZA DE MOURA AMARO RGM: - MELYSSA DE OLIVEIRA VIEIRA RGM - MILLENA VELOSO DE OLIVEIRA RGM
    • NAUANE HELOISA FREITAS DE SOUZA RGM: - PEDRO PAULO BUENO ALVES RGM: - RAFAELA DA SILVA COSTA RGM:
  • RENAN LUNARDI LAUREANO DA SILVA RGM: - ROBERT CALDEIRA BAPTISTA RGM: - ROSEMEIRE MARTINS RODRIGUES RGM: - SAMARA TODÃO SZENCZI RGM: - THAINÁ THOMÉ RGM: - THAUANY RAMOS RGM: - TIFANY JESUS SILVA DE ALMEIDA RGM: - VICTOR HUGO SOARES DE ARAUJO RGM: - YASMIN MOURA RGM: - AMANDA SANCHES ELIAS RGM: CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO
    • BIANCA SOUSA NASCIMENTO MAGALHÃES RGM: - BRUNO DE PAULA NISHIYAMAMOTO RGM: - CARLA ALEJANDRA DE SOUZA OLIVEIRA RGM: - CARLA CARVALHO DO NASCIMENTO RGM: - CRISTINA RODRIGUES SAMPAIO RGM: - FLORA MENDES BERENGER LOPES RGM: - GABRIELA DE SOUSA BIZERRA RGM: - GEOVANNA SOBRINHO DE ALMEIDA RGM: - GUSTAVO HIDEKI GOTO CHAGAS RGM: - HANI FERNANDES DOS SANTOS RGM: - KAILANE FERNANDES DA SILVA RGM: - KAILANY FIDALGO GOMES RGM:
  • KATHELYN MAYARA MAGALHÃES DE BRITO RGM: - LAISLA PEREIRA DA SILVA RGM: - LARISSA APARECIDA DE AGUIAR PRADO RGM: - LARISSA DOS SANTOS NOGUEIRA RGM: - LETICIA FERREIRA RGM: - LUÍSA FURLAN DE MELLO E SILVA RGM: - MARIA EDUARDA DE AMORIM SILVA RGM: - MARIA EDUARDA SOUZA DE OLIVEIRA RGM: - MARIA EMILIA BATISTA ROQUE RGM: - MARIA LUIZA DE MOURA AMARO RGM: - MELYSSA DE OLIVEIRA VIEIRA RGM - MILLENA VELOSO DE OLIVEIRA RGM
  • INTRODUÇÃO...........................................................................................................
  • 1 SETOR DE HEMATOLOGIA CLÍNICA
  • 1.1 OBJETIVO
  • 1.2 CAMPOS DE APLICAÇÃO
  • 1.3 DEFINIÇÕES SIGLAS E ABREVIATURAS
  • 1.4 RESPONSABILIDADES
  • 1.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS RESPONSÁVEIS
  • 1.6 WBC.............
  • 1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS ARCO-ÍRIS....................................................................
  • 1.7.1 1ª CLASSIFICAÇÃO
  • 1.7.2 2ª CLASSIFICAÇÃO
  • 1.7.3 3ª CLASSIFICAÇÃO
  • 1.7.4 4ª CLASSIFICAÇÃO
  • 1.8 HEMÁCIAS E PLAQUETAS
  • 1.9 HEMOGLOBINA
  • 1.10 INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO CLÍNICO
  • 1.11 SÉRIE VERMELHA
  • 1.11.1 CONTAGEM DE RGB
  • 1.11.2 HEMATÓCRITO
  • 1.11.3 HEMOGLOBINA
  • 1.11.4 VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
  • 1.11.5 HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA
  • 1.11.6 CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA
  • 1.12 SÉRIE BRANCA
  • 1.13 PLAQUETAS
  • 1.14 MÉTODO E PRINCÍPIO
  • 1.15 HEMOGRAMA
  • 1.16 PLANILHA COM CRITÉRIOS PARA CONFECÇÃO DE LÂMINAS ABAIXO
  • 1.17 CONFECÇÃO E COLORAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO
  • 1.18 ERITROGRAMA
  • 1.19 LEUCOGRAMA
  • 1.20 HEMATÓCRITO E HEMOGLOBINA
  • 1.21 CALIBRAÇÃO
  • 1.22 CÁLCULOS
  • 1.23 PONTOS CRÍTICOS DA EXECUÇÃO
  • 1.24 ROTINAS DOS RETICULÓCITOS...................................................................
  • 1.25 CAMPOS DE APLICAÇÃO
  • 1.26 DEFINIÇÕES SIGLAS E ABREVIATURAS
  • 1.27 RESPONSABILIDADES
  • 1.28 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DOS RESPONSAVEIS
  • 1.29 INTERPRETAÇÃO E SIGNIFICADO CLÍNICO
  • 1.30 CÁLCULOS
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • REFERÊNCIAS

1 SETOR DE HEMATOLOGIA CLÍNICA

1.1 OBJETIVO

Capacitar a equipe técnica para execução das rotinas do equipamento. Capacitar a equipe técnica para a execução da rotina do setor de hematologia. 1.2 CAMPOS DE APLICAÇÃO Esta rotina se aplica ao setor de hematologia do laboratório clínico. 1.3 DEFINIÇÕES SIGLAS E ABREVIATURAS SAME: serviços de arquivos médicos RDC 302: resolução diretoria Colegiada NR32: Norma regulamentadora NHE: núcleo hospitalar de epidemiologias SUCEN: superintendência de controle de epidemias VEC: vigilância de endemias central N.C: nova coleta BASO: basólifo BLAST: blastos C: centígrado ML: mililitro EDTA: ácido etilenodiaminotetracético EOS: eosinófilos FL: fentolitro G: grama HB: hemoglobina HT: hematócrito

HCT: hematócrito HGB: hemoglobina IG: células imaturas LYM: linfócitos M/MM3: milhões por milímetros cúbicos ML: mililitro MONO: monócitos MCH: hemoglobina corpuscular média MCHC: concentração hemoglobina corpuscular média MCV: volume corpuscular médio NEU: neutrófilos NRBC: eritrócitos nucleados PLT: plaquetas PG: picograma RBC: glóbulos vermelhos RBC MORFH: morfologia dos glóbulos vermelhos RDW: Anisocitose UTI: Unidade de Terapia Intensiva WBC: Glóbulos Brancos WOC: Glóbulos Brancos contados em leitor ótico

: Maior que <: Menor que 1.4 RESPONSABILIDADES Do Diretor Médico a aprovação; Do supervisor técnico fazer cumprir; Dos auxiliares Técnico e administrativos, Técnicos de laboratório e Analistas cumprir as responsabilidades.

Os raios dispersos na faixa 1 a 3 (chamados de 0 ou Forward) correlacionam com o tamanho da célula. Aqueles dispersos na faixa 3 a 11 (chamados de 10) correlacionam-se a estrutura interna. Finalmente aqueles a 90 ortogonal polarizada e 90 ortogonal despolarizada, vão separar os eosinófilos, uma vez que os grânulos destas células têm a capacidade de tornar luz polarizada em despolarizada. Para esta análise, utiliza-se uma fonte de raios laser de Hélio-Néon que produz um feixe contínuo visível de comprimento de onda de 632,8nm. A presença de um filtro especial orienta os raios para que sejam paralelos e focalizados em um canal estreito onde o sangue diluído é injetado de maneira que as células passem individualmente perfiladas. 1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS ARCO-ÍRIS A classificação Arco-Íris é utilizada pelo Cell-Dyn e consiste na análise célula por célula, dos leucócitos, para realização do diferencial. 0,032 ml de sangue total são diluídos em 1,60 ml de reagente leucoprotetor. A diluição de 1: proporciona a leitura aproximada de 10.000 células para o processo de diferenciação. Os basófilos são considerados como agranulados no equipamento, já que perdem seus grânulos devido à hidrossolubilidade da membrana pelo reagente. 1.7.1 1ª CLASSIFICAÇÃO Em uma primeira classificação, separam-se os mono dos polimorfonucleares em função da complexidade leucocitária, relacionada com a proporção núcleo/citoplasma e a estrutura citoplasmática. 1.7.2 2 ª CLASSIFICAÇÃO

Na segunda classificação, preparam-se as populações granulares das agranulares em função de sua difração a 90º. 1.7.3 3ª CLASSIFICAÇÃO Na terceira classificação observa-se que somente a população dos eosinófilos despolariza a 90º. As células granulares que não despolarizam são neutrófilos e as polinucleares agranulares são basófilos. 1.7.4 4ª CLASSIFICAÇÃO Finalmente, classificam-se as células mononucleares agranulares que não despolarizam em função do seu tamanho em linfócitos e monócitos. As células de baixa leitura nos quatro detectores ópticos, correspondentes a hemácias e plaquetas, são consideras ruído de fundo. 1.8 HEMÁCIAS E PLAQUETAS A contagem e medição de volume de hemácias e plaquetas é realizada em amostra de sangue diluído a 1:1675, através da metodologia Óptica. A bomba de transferência de amostras transfere 24 uL da diluição RBC/PLT da câmara de mistura para um bocal de alimentação de amostra da Célula Óptica de Fluxo em uma pressão e velocidade menor que a do reagente de diluente/solução leucoprotetora, que envolve a diluição RBC/PLT e combina com a geometria especial da célula de fluxo de modo que as células individuais possam ser contadas. Um deixe de laser é focado na célula de fluxo, onde a luz dispersa a medida em 0º, 10º e 90º para as hemácias e em 0º e 10º para as plaquetas. 1.9 HEMOGLOBINA

relação ao conteúdo nuclear, que permite a hemácia alterar a sua forma na passagem pelos capilares do organismo, sem sofrer ruptura. O organismo do recém-nascido tem maior quantidade de hemácias do que o adulto, nas duas primeiras semanas de vida o número de hemácias circulantes se estabiliza em valores iguais a dos adultos normais. A quantidade de hemácias no sistema circulatório é controlada pelo organismo de modo a prover suficientes glóbulos para suprir as necessidades de oxigênio dos tecidos. Quando a medula óssea produz hemácias rapidamente, para compensar grandes perdas, numerosas células são liberadas no sangue, antes que se tornem eritrócitos maduros. As células jovens transportam o oxigênio com eficiência, porém como são mais frágeis e sua vida útil é menor. A vida das hemácias é relativamente mais curta, duram em média entre 100 e 120 dias na circulação. Ao final desse período suas membranas tornam-se frágeis, as hemácias mais velhas são retiradas da circulação. Para a criação de novas hemácias a medula óssea faz uso dos restos das hemácias envelhecidas e destruídas. Há um reaproveitamento do ferro contido na hemoglobina e reaproveitado, na formação das novas moléculas. Células fagocitarias de baço, fígado, gânglios linfáticos e da própria medula óssea, encarregam-se de destruir as hemácias envelhecidas e lançam o ferro na circulação, para que o organismo possa reaproveitá-lo. A grande e principal função das hemácias e a condução da hemoglobina, o pigmento que fica responsável pelo transporte do oxigênio para todos os tecidos.

  • Contagem das hemácias: é um procedimento comum e conta aproximadamente o número de hemácias circulantes. Já que as hemácias carreiam o oxigênio, uma redução de seu número resulta em um decréscimo no transporte de oxigênio aos tecidos, sendo essa condição conhecida como anemia;
  • Tamanho das hemácias: o tamanho normal da hemácia (hemácias normocíticas) varia com a idade do indivíduo, sendo seu diâmetro médio de 7,2 a 7,6 micra. A presença de hemácias com tamanhos

diferentes, sendo umas maiores (macrocíticas) outras menores (microcíticas), em um esfregaço sanguíneo denomina-se anisocitose;

  • Forma das hemácias: a forma normal de uma hemácia é mais ou menos circular (vista de frente) e bicôncava (de perfil). Existem várias formas de hemácias: falciformes, esferócitos, ovalócitos, esquizócitos, depranócitos, e mais algumas outras. Denomina-se poiquilocitose, a diferença entre as formas das hemácias, o que ocorre nas grandes solicitações da medula óssea;
  • Cor das hemácias: a hemácia e acidófila, contendo quantidade normal de hemoglobina são denominados hipercrômicos e os deficientes de hipocrômicos.

1.11.1 CONTAGEM DE RGB

A quantidade de hemácias é medida diretamente, sua contagem e corrigida para coincidência e interferência de WBC. 1.11.2 HEMATÓCRITO A quantidade de hemácias existentes no sangue é um indicador de grande importância na avaliação clínica dos indivíduos. A sua expressão mais simples é o hematócrito, o hematócrito representa o percentual ocupado pelas hemácias no sangue. O volume de hemácias no sangue tem relação direta com a quantidade de hemoglobina, o hematócrito, é, portanto, um indicador indireto da capacidade do sangue transportar oxigênio aos tecidos, ele é expresso por um valor percentual. 1.11.3 HEMOGLOBINA

vermelha do sangue em uma amostra particular de sangue. É informada em picogramas (pg). 1.11.6 CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA A CHCM é calculada pela relação entre hemoglobina e número de hemácias. Esse resultado estima a quantia média de hemoglobina em uma célula vermelha do sangue em uma amostra particular de sangue. É informada em picogramas (pg). 1.12 SÉRIE BRANCA Existem 5 tipos de leucócitos no sangue circulante, que diferem entre sim por diversas características, como: quantidades relativas, forma e estrutura interna e, principalmente, as suas funções.

  • Neutrófilos: São leucócitos granulares com uma coloração neutra. Seu núcleo é usualmente segmentado em 2 a 5 lóbulos, cada um conectado ao outro por uma banda ou filamento. O núcleo cora-se de violeta e tem uma aparência grosseira. Seu citoplasma é rosa pálido e contém grânulos finos. Os neutrófilos têm cerca de duas vezes o diâmetro de uma hemácia e são os mais numerosos leucócitos do sangue. Seu aumento ocorre em infecções (bacterianas e fúngicas), estresse, traumas, pancreatite aguda, infarto agudo do miocárdio, distúrbios metabólicos (uremia, cetoacidose, necrose), uso de corticoides, ou presença de fatores de crescimento de granulócitos doenças mieloproliferativas crônicas. Já sua diminuição pode ser causada por: agranulocitose infantil, infecções, drogas citotóxicas, infiltração medular, neutropenia crônica idiopática, quimioterapia, radioterapia, aplasia de medula óssea e uso de alguns medicamentos.
  • Linfócitos: São os menores dos leucócitos, pouco maiores que uma hemácia. Possuem núcleo homogêneo, com a forma redonda ou oval. Seu citoplasma é basófilo e varia em quantidade. Seu aumento ocorre em infecções virais (mononucleose infecciosa, citomegalovírus, hepatite, rubéola), coqueluche, toxoplasmose e leucemia linfocítica crônica. Já sua diminuição pode ser causada pelo vírus do HIV, stress agudo, uso de corticoides, quimioterapia e radioterapia.
  • Monócitos: São os maiores leucócitos em circulação. Seu núcleo pode ser oval, denteado ou em forma de ferradura. Possui citoplasma azul acinzentando, fosco. Vacúolos podem estar presentes no citoplasma. Seu aumento pode ocorrer em infecções crônicas (tuberculose), algumas leucemias mieloides agudas e síndromes mielodisplásica. Já sua diminuição pode ser causada por uma tricoleucemia, pancitopenia e uso de corticoides.
  • Eosinófilos: São leucócitos granulares cujos grânulos tem afinidade pelo corante ácido (eosina). Seu núcleo (violeta) é usualmente dividido em 2 ou 3 lóbulos. Possui citoplasma rosa pálido, porém de difícil visualização, uma vez que é rico em grânulos vermelho- alaranjados. Seu aumento pode ocorrer em doenças alérgicas, infecções parasitárias, doenças de Hodgkin e com uso de alguns medicamentos. Já sua diminuição pode ser causada por estresse, uso de corticoides e pela síndrome de Cushing.
  • Basófilos: São leucócitos granulares com afinidade pela parte alcalina do corante (azul de metileno). O núcleo do basófilo é segmentado e cora-se de violeta claro. O formato nuclear é difícil de se ver, às vezes, pois os numerosos e grosseiros grânulos azul-escuros

realizada através de uma tecnologia denominada MAPSS, classificação leucocitária através de múltiplos ângulos pós-dispersão do laser polarizado. A contagem é feita com sangue diluído a 1:51 e cada célula é individualmente caracterizada através da análise computadorizada da dispersão de quatro ângulos específicos dos raios laser de hélio-neon.

  • RCB e PLT: São obtidos por leitura no canal Ótico, utilizando amostra de sangue total diluído a 1:1 675. Essa diluição é transferida através da Bomba de Transferência de Amostra, da Câmara de Mistura de RBC/PLT para um Bocal de Alimentação de Amostra da Célula Ótica de Fluxo. Quando misturado com o reagente Diluente/Solução Leucoprotetora, sob pressão constante é direcionado para a Célula Ótica de Fluxo. Um deixe de laser é focado na célula de fluxo e conforme a corrente de amostra cruza com o feixe de laser, a luz dispersa é medida em 0º, 10° e 90° para as hemácias e em 0º e 10° para as plaquetas.
  • HGB: Obtido por leitura no canal de Hemoglobina. Uma diluição de 1:218 da amostra é realizada com diluente e lise na Célula de fluxo de HGB. As hemácias são lisadas e a hemoglobina é liberada. A concentração de hemoglobina é determinada usando um método modificado de cianohemoglobina. Um LED de baixa energia fixado na Célula de fluxo de HGB mede a absorbância da luz em 555nm. A absorbância é proporcional à concentração de HGB da amostra. São feitas cinco leituras separadas e a média é apresentada como resultado fina.
  • MCV: Volume corpuscular médio: é derivado do volume médio de RBC.
  • HCT: Hematócrito: proporção de células vermelhas no sangue total.
  • MCH: Hemoglobina corpuscular média.
  • MCHC: Concentração hemoglobina corpuscular média.
  • RDW: Distribuição média das hemácias. Mede a heterogeneticidade da população. É derivado do histograma RBC. 1.15 HEMOGRAMA
  • Homogeneizar a amostra;
  • Processar no equipamento conforme manual operacional dele;
  • Analisar o resultado. 1.16 PLANILHA COM CRITÉRIOS PARA CONFECÇÃO DE LÂMINAS ABAIXO
  • RN: Realizar lâmina de todos os recém-nascidos
  • CRIANÇAS: Menores ou iguais a 10 anos realizar lâmina de todos. CRITÉRIOS PARA CONFECÇÃO DE LÂMINAS MENOR QUE MAIOR QUE LEUCÓCITOS 3.200 20. NEUTRÓFILOS 25 85 LINFÓCITOS 8 55 MONÓCITOS 1 20 EOSINÓFILOS -------------------------------- 30 BASÓFILOS -------------------------------- 3 RBC 3,0 6, HB 7,5 20 HT -------------------------------- --------------------------------