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TFG-PROJETO ESCOLAR
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Monografia apresentada como requisito avaliativo-parcial da disciplina de Introdução do Trabalho Final de Curso, ministrada pelas Professoras: Me. Helena Zoraide Pelacani Almada e Esp. Kaciana Moretto Santos do curso de Arquitetura e Urbanismo, 9º período, da Faculdade Interamericana de Porto Velho/RO – UNIRON.
Orientador: Engenheiro Fernando Guimarães Filho
Dedico este trabalho a todos aqueles que contribuíram para sua realização, especialmente minha família.
“O homem é bom por natureza, mas uma educação equivocada o perverte.” Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)
The construction of an elementary school for public use should promote local development and learning for every student regardless of their age. It is analyzed in this paper as a result of expression of a cultural community, showing different approaches in building schools in developed countries and developing countries. In developed countries the schools demonstrates that constructions of school buildings represent not only the educational principles, but is considered in its architectural design, the adjustments necessary for each setting within a school can meet the teaching methodologies. Already in developing countries that often do not always meet the performance levels in its architecture as in richer countries, but many schools are used as examples in this work that incorporated elements of local culture and traditions as building schools with local characteristics constructive regional adopting ways that accommodate the environmental aspects of each region. From these aspects the construction of a school building must meet the education of students in their early years of study where each child can interact with the built environment, and the importance of grid environment school students to enter the teaching integral giving a good spot study without imprison students in classrooms. In construction practices were considered functional aspects as well as environmental comfort of the users in sustainability and proposing an architecture in which its physical configuration contributes to the intellectual, social, and that is aggregated across the community of New Hope neighborhood in Porto Velho, especially children.
Keywords: Architecture. Construction. Development. School.
QUADRO 1 - Evolução de matrículas do ensino fundamental em Porto Velho/RO. .............. 39 QUADRO 2 - Modalidade de ensino da escola Rio Madeira................................................... 40 QUADRO 3 - Ambientes da escola Rio Madeira..................................................................... 41
GRÁFICO 1 - Evolução da população de Porto Velho. ........................................................... 39 GRÁFICO 2 - População em Porto Velho, do ensino fundamental de 6 a 14 anos. ................ 40 GRÁFICO 3 - População em idade de 0 a 14 anos. ................................................................. 45
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A construção de escola um pública em Porto Velho, tem grandes consequências culturais, sociais e econômicas. A escola deve ser um equipamento de formação do cidadão no espaço onde se inseri espaço que por muitas não possuem uma estrutura adequada para formação da criança nos anos iniciais de sua vida escolar. A escolha do bairro nova esperança, foi devido a dois aspectos que justifica a escolha do bairro, a primeira e a procura de alunos que concluem os anos de ensino na escola Rio Madeira que atende apenas alunos do 1ª ao 5ª ano do ensino fundamental. O segundo aspecto foi devido à construção de condomínios que trazem uma demanda de moradores que por muita vezes escolhem matricular seus filhos em outras instituições fora do bairro, para isso pode-se justificar a construção de uma instituição de ensino que atenda a essa nova demanda. O projeto de construção de uma escola pública de ensino fundamental no bairro Nova Esperança, zona norte de Porto Velho/RO, se deve ao fato de que a escola Rio Madeira, atende alunos apenas do ensino fundamental nos anos iniciais do 1ª a 5ª ano. Por tal motivo a nova proposta de uma escola deverá atender alunos do 1ª ao 9ª ano do ensino fundamental, construindo uma estrutura que além de salas de aula tenham espaços onde os alunos sejam estimulados a aprender. A escolha de construir uma escola e de criar um projeto onde o principal beneficiado seja a comunidade onde a mesma irá ser construída, de modo que a escola seja um lugar de transição, interação e comunicação com o bairro alcançado todo o potencial que possa ser alcançado, deve-se planejar espaços onde o aluno não se torne um “prisioneiro” dentro da escola, mas sim que se sinta parte dele e isso vale para toda a comunidade do bairro nova esperança em Porto Velho. O projeto se baseia em construir um local que possa atender alunos do ensino fundamental dos anos iniciais e finais, dando uma melhor infraestrutura estimulando as varias atividades e inteligência que cada aluno possui o que futuramente terá boas consequências para comunidade onde a nova escola será construída. Para a proposta de construir uma escola pública de ensino fundamental, se deve ao fato de que a escola Rio Madeira, atende alunos apenas do ensino fundamental nos anos iniciais do 1ª a 5ª ano que atende o bairro nova esperança no Município de Porto Velho. Nas escolas de Porto Velho, como nas escolas do Brasil a poucos estudos sobre o ambiente escolar no que se refera a sua infraestrutura, a escola deve ser um equipamento urbano de grande referência, pois e dele que se formará novos cidadãos.
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2.1 Períodos da educação em Rondônia
A educação em Rondônia pode ser dividida em quatro principais períodos. O primeiro ocorreu com a construção da ferrovia Madeira-Mamoré e a formação das cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim; o segundo com a criação do Território Federal do Guaporé, o terceiro na ocasião da implantação dos projetos de colonização, o quarto e atual período foi iniciado a criação do FUNDEF^1 , pelo Governo Federal.
2.1.1 O Instituto Maria Auxiliadora, 1933 – 1937
A pedra fundamental do Instituto Maria Auxiliadora foi lançado em 4 de janeiro de 1933 e inaugurado e 15 de janeiro de 1937. Foi construído pelo mestre de obra português Pedro Renda. Localizado na Rua Irmã Capeli com a Riachuelo, sua construção de volumetria simples, no formato de “L”, destaca-se pelo seu ecletismo. Seu aspecto formal apresenta-se com duas fachadas e mais um terceira em corte diagonal, sendo a principal pela Rua Irmã Capeli (CARVALHO, J., 2009, p.119). As obras foram iniciadas sob a responsabilidade dos padres João Nicoletti e Dr. Antonio Carlos Peixoto. Com três pavimento destacava-se comparado aos demais da cidade de Porto Velho. Aluízio Ferreira, fiscal escolar do Instituto, relata ao Diretor do Departamento de Educação e Cultura do Estado do Amazonas:
“É um grande prédio, situado em um dos pontos mais altos e pitorescos [...] é sem favor o mais majestoso que existe na cidade”. Aluízio Ferreira As dependências internas do Instituto são amplas e claras. Após o vestíbulo de entrada que conserva ainda os móveis originais, vê-se a escadaria que conduz aos outros pavimentos cujas divisões são as salas de aula. O auditório confortável possui espaço para 320 pessoas em um palco quantificado para as práticas artísticas. Um marco da educação de Rondônia integrando a paisagem histórica de Porto Velho, emprestando à sua materialidade da arquitetura, a pureza de estilo e concepção moderna da época em que foi edificado, descrito na imagem abaixo (BORZACOV, 2007).
(^1) FUNDEF – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental.
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Figura 1 - Colégio Maria Auxiliadora, aproximadamente anos 50.
Fonte: Adaptado (CARVALHO, J., 2009).
Suas cores originais eram beges com detalhes brancos. Esse prédio foi reformado e desfigurado totalmente da sua proposta arquitetônica original (CARVALHO, J., 2009).
Figura 2 - Reformado, perdeu todas as suas características originais do ecletismo.
Fonte: Autor (2012).
2.1.2 Antigo Colégio Dom Bosco, 1935
Os padres salesianos desejavam construir um prédio para aumentar o número de salas de aula, inclusive implantar o curso ginasial (a escola atendia somente o curso primário) e funcionava desde 1922 nas dependências da agência da Companhia Fluvial, na Av.
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Figura 4 - Antigo Colégio Dom Bosco, hoje Seminário Maior João XXIII, e Arquidiocese de Porto Velho.
Fonte: Autor (2012).
Ainda bem preservado, observa-se que as janelas foram trocadas por ferro e vidro, com cobertura por telha de amianto e colocado um gradil sobre as janelas do piso inferior. Atualmente funciona como Seminário Maior João XXIII e também a Arquidiocese de Porto Velho/RO (CARVALHO, J., 2009).
2.1.3 Escola Normal Carmela Dutra 1950
Criada com o nome de Escola Normal Regional do Território Federal do Guaporé, em 19 de dezembro de 1947, pelo decreto de lei n°47, no governo de Frederico Trotta, o estabelecimento de ensino preencheu uma lacuna na área educacional pública do território Federal. Inicialmente as aulas eram ministradas em um anexo do Grupo Escolar Duque de Caxias hoje Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Duque de Caxias. Mantinha um internato feminino para as jovens do interior do Território e externato misto para alunos de Porto Velho. A construção de um prédio era imperiosa, no governo de Joaquim de Araújo Lima, em 1950, as obras foram iniciadas, na Av. Farqhuar, esquina com a Av. Pinheiro Machado. Projetado pelo engenheiro e arquiteto José Otino de Freitas, introduziu no Território a novidade das linhas modernas, porém moderadas, seguindo as tendências da arquitetura da época. Simplicidade e beleza, igualando às ideias e concepções do autor, essa construção lembra o formato de um navio (BORZACOV, 2007). Inicialmente, a área coberta era de 1.362 m², aumentando com as sucessivas reformas, onde foram acrescentados dois novos blocos e um ginásio de esportes. A Escola Carmela Dutra era dotada de uma biblioteca confortável com um acervo bibliográfico muito bom, possui um auditório amplo com capacidade para 290 pessoas que foi palco de recitais apresentados por vários artistas nacionais famosos.
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Figura 5 - Grupo Escola Carmela Dutra.
Fonte: http://www.gentedeopiniao.com.br.Acesso em 15 de Novembro de 2012.
2.2.3 Grupo Escolar Barão do Solimões
O Grupo Escolar Barão do Solimões foi construído no final dos anos trinta pelo Governo do Amazonas, pelo mestre de obras Simplício José da Silva, na Rua José do Bonifácio, inaugurado por Getúlio Vargas, em outubro de 1940, com uma volumetria simples em forma de “U”, segundo Júlio Carvalho (2009) o edifício tem características do Art Déco.
Figura 6 - Grupo Escolar Barão do Solimões, anos 40.
Fonte: Adaptado (CARVALHO, J., 2009).