Procedimento Operacional Padrão
Rotina de Instalação de Hemocomponentes para a Transfusão
1. Definição
Tipos de transfusão
Rotina: a transfusão pode ocorrer dentro de um período de 24h;
Reserva cirúrgica: necessidade de hemocomponentes á disposição para o procedimento a ser
realizado;
Urgência: quando a transfusão tem que ser iniciada num período de até 3h;
Emergência: quando qualquer retardo na administração da transfusão pode acarretar risco
para a vida do paciente.
Administração de hemocomponentes
Tempo de administração
O tempo para a infusão de qualquer hemocomponentes (hemácia, plaqueta, plasma,
criopreciptado) não deve exceder o prazo de quatro horas. Quando esse período for
ultrapassado a transfusão deverá ser interrompida e a unidade descartada. O tempo médio
para a administração da transfusão em pacientes hemodinamicamente estáveis é:
-Hemácia: a 4h/unidade.
-Plaquetas: 30 – 60 minutos/unidade.
-Plasma e Crioprecipitado: 30-60 minutos/unidade.
O tempo para a infusão de hemocomponentes prescrito depende da condição individual de
cada paciente, e deverá ser especificado na prescrição pelo médico solicitando, uma vez que a
infusão rápida pode causar sobrecarga de volume em pacientes instáveis (especialmente
pacientes pediátricos e idosos). Recomenda-se o inicio imediato da transfusão, pois existe o
risco de proliferação bacteriana ou perda da função do hemocomponente.
Adição de medicação
Nenhum medicamento pode ser adicionado à bolsa do hemocomponentes, nem ser infundido
em paralelo (no mesmo acesso venoso). Os concentrados de hemácias podem ser
transfundidos em acesso venoso compartilhado, APENAS, com soro fisiológico 0,9%. Exemplo:
soluções de glicose 5% podem causar hemólise das hemácias, soluções de Rnger Lactato
podem ocasionar formação de coágulos pela presença de cálcio.
Equipo de transfusão
Para a transfusão de qualquer hemocomponente, é obrigatório o uso de equipos próprios para
a transfusão. Este equipo possui malha no seu interior (filtro para microagregado), capazes de
reter pequenas partículas (debris celulares) que se formam durante a estocagem do produto.
