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Principais Síndromes Cromossômicas
Tipologia: Notas de estudo
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Universidade do Grande Rio Professor José de Sousa Herdy Escola de Ciência da Saúde – Curso de Enfermagem Discente: Ana Carolina Maia 1º Período - Rio de Janeiro – 11/
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética (Síndrome dos Genes Contíguos) que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Ocorre em 1 a cada 20.000 nativos e sua transmissão não é genética. Foi descrita pela primeira vez em 1961. A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação. Podemos encontrar problemas médicos freqüentes como cardíacos, renais e odontológicos. São crianças que precisam urinar com grande freqüência. Em geral, o quadro clínico é suficiente para o diagnóstico. Ele pode ser confirmado por meio de um exame de sangue específico, o cariótipo nos glóbulos brancos do sangue (linfócitos), complementado pela técnica de hibridação in situ (FISH) para os genes da elastina (ELN) e da L1Mquinase, que costuma ser positivo em 90 a 96% dos casos. Como é um exame especializado e de alto custo, pode não estar disponível na maioria dos laboratórios. Considerando essa dificuldade, dependendo do quadro clínico, sua realização pode não ser solicitada. Apesar dos adultos com SWB continuarem a exibir as manifestações características da síndrome, a gravidade dos problemas médicos pode ser variável.
A síndrome de Turner, um distúrbio genético de origem ainda desconhecida, sem qualquer afinidade hereditária, é condicionada por uma anomalia numérica relacionada ao cromossomo sexual, caracterizada pela deleção de um cromossomo X. A ST ocorre em apenas 1 mulhere entre 3.000 nascimentos, devido ao grande número de abortos que chega ao índice de 90-97,5%). Os organismos portadores são necessariamente do sexo feminino, possuindo, portanto, apenas 45 cromossomos no núcleo de suas células, 23 pares de cromossomos autossômicos e um único X (cariótipo = 45, X). Pode ser identificada desde o nascimento, por meio da manifestação das características fenotípicas, como também diagnosticada durante a adolescência (com puberdade), a partir de observações preliminares confluentes como: baixa estatura, pescoço muito curto e largo, esterilidade sem ciclo menstrual. Mesmo vivendo normalmente, os indivíduos afetados desencadeiam alterações de caráter endócrino (hormonal), decorrente a deficiência do cromossomo X. Entre as deficiências destacam-se:
A Síndrome Cri-Du-Chat foi originalmente descrita em 1963 pelo Dr. Lejeune na França. Esta Síndrome recebe esse nome pelo fato de seus portadores possuírem um choro semelhante ao miado agudo de um gato. Esta síndrome é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-. Por isso é também chamada de síndrome 5 p - (menos). A estimativa é que esta síndrome afeta cerca de 1 em 50.000 casos de crianças nascidas no mundo, e 1% dos indivíduos com retardamento mental. Na maioria das vezes, não é herdada dos pais, aproximadamente em 85% dos casos resultam de novas deleções esporádicas, enquanto que 5% dos casos se originam secundariamente a uma segregação desigual de uma tranlocação parental. Esses casos são causados pela translocação equilibrada nos cromossomas de um dos pais ( material genético de um cromossoma que se uniu a outro). As pessoas com translocações equilibradas são perfeitamente normais porque nenhum material genético foi perdido, assim sendo, provavelmente não saberão que são portadores até que tenham uma criança afetada com CDC na família. Os portadores se caracterizam por apresentar assimetria facial, com microcefalia (cabeça pequena), má formação da laringe (daí o choro lamentoso parecido com miado de gato), hipertelorismo ocular (aumento da distância entre os olhos), hipotonia (tônus muscular deficiente), fenda palpebral antimongolóide (canto interno dos olhos mais altos do que o externo), pregas epicânticas, orelhas mal formadas e de implantação baixa , dedos longos, prega única na palma das mãos, atrofia dos membros que ocasiona retardamento neuromotor e retardamento mental acentuado As crianças do CDC freqüentemente têm um caminhar desajeitado e parecem inábeis. Com a educação especial precoce e um ambiente de apoio familiar, algumas crianças atingem um nível social e psicomotor de uma criança normal de cerca de 6 anos de idade. As habilidades motoras finas são atrasadas também, embora algumas crianças estejam conseguindo aprender a escrever.
Considerada uma aberração cromossômica, a síndrome triplo-x (ou Síndrome da Superfêmea) é uma má formação genética que vem atingindo cerca de uma entre 800 e 1000 mulheres. Essas mulheres apresentam um cromossomo x excedente, que totalizam 47 cromossomos. Esses erros de cromossomos ocorrem durante a ovulogênese, pela não disjunção dos cromossomos. Ainda existem casos em que mulheres têm quatro ou mais cromossomos sobrando. Isso é prejudicial, pois quando mais cromossomos x, maior será o índice de retardamento mental dessas mulheres. O mais comum é 47 (xxx), as mulheres com retardo mais intenso possui 48 (xxxx), e também existem as que possuem as mesmas características dos triplos e tetra, porém é penta com 49 (xxxxx), decorrente disso possuem um retardo mental mais acentuado. Nas células 47 dois dos cromossomos x não são ativados e de replicação atrasada. A trissomia do x e as síndromes mais raras de tetrassomias 48 e pentassomia 49 são os equivalentes na mulher da síndrome de Klinefelter masculina. Muitas mulheres têm a síndrome do triplo x, mas uma grande quantidade desconhece a doença, pois não apresentam sintomas típicos desta doença. De modo geral a mulher possui características semelhantes aos homens, porém visualmente são normais, isso faz com que as pessoas tenham tendências a se atrair e/ou se interessar por pessoas do mesmo sexo, algumas apresentam uma vasta disposição sexual. A pessoa apresenta um menor grau de inteligência, as características sexuais e o comportamento são femininos, as mulheres são mais altas, apresentam genitália e mama subdesenvolvidas, possuem múltiplas peles mole no pescoço, são extremamente férteis, a menopausa começa bem mais cedo que nas demais, e possuem um retardo mental que varia de portadora para portadora. Mulheres com síndrome triplo-x normalmente dão a luz a crianças perfeitamente normais. A doença pode ser detectada através de estudos do cariótipo, onde fica evidente a presença dos cromossomos sexuais extras. Na verdade essa má formação genética pode partir tanto do erro genético do pai como da mãe. Infelizmente não existe tratamento para a síndrome do triplo x, mas se essa alteração genética foi diagnosticada cedo, a criança afetada pode receber um auxilio extra quanto ao atraso no seu próprio desenvolvimento. Algumas mulheres com trissomia do x são identificadas em clínicas de infertilidade e outras em instituições para retardados mentais, mas provavelmente continuaram sem diagnóstico.
Reconhecida em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13. Tem como causa a não disjunção dos cromossomos durante a anáfase 1 da mitose, gerando gametas com 24 cromátides. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não-balanceada. A sua incidência foi estimada em cerca de 1 caso para 6000 nascimentos. Aproximadamente 45% dos afetados falecem após 1 mês de vida; 70%, aos 6 meses e somente menos de 5% dos casos sobrevivem mais de 3 anos. A maior sobrevida relatada na literatura foi a de 10 anos de idade. Assim como a maioria das outras trissomias, associa-se à idade materna avançada, por estarem mais propícias a ocorrência da não disjunção dos cromossomos. A idade da mãe é superior a 35 anos em 40% dos casos. A trissomia tem origem do óvulo feminino, pelo fato da fêmea maturar geralmente apenas um ovócito, em antagonismo com o macho, que matura milhões de espermatozóides. Gametas masculinos portadores de alterações numéricas cromossômicas tem menor viabilidade que gametas normais, sendo mínimas as possibilidades de um gameta masculino com 24 cromátides fecundar um ovócito. O fenótipo inclui malformações graves do sistema nervoso central como arrinencefalia. Um retardamento mental acentuado está presente. Em geral há defeitos cardíacos congênitos e defeitos urigenitais incluindo criptorquidia nos meninos, útero bicornado e ovários hipoplásticos nas meninas gerando inviabilidade, e rins policísticos. Com freqüência encontram-se fendas labial e palato fendido, os punhos cerrados e as plantas arqueadas. A fronte é oblíqua, há hipertelorismo ocular e microftalmia bilateral, podendo chegar a anoftalmia, coloboma da íris, olhos são pequenos extremamente afastados ou ausentes. As orelhas são malformadas e baixamente implantadas. As mãos e pés podem mostrar quinto dedo (polidactilia) sobrepondo-se ao terceiro e quarto, como na trissomia do 18.
Descrita em 1960 por John H. Edwards, hoje a trissomia do 18 apresenta trissomia regular sem mosaicismo, isto é, cariótipo 47, XX ou XY, +18. Pode haver uma translocação envolvendo todo ou a maior parte do cromossomo 18, capaz de ser original ou herdada de um genitor portador balanceado. A trissomia também pode estar presente na forma de mosaico, com uma expressão variável mas geralmente mais leve. Ainda não se identificou a “região crítica” da trissomia do 18, mas a trissomia parcial de todo o braço longo produz o fenótipo típico da trissomia do 18. A incidência é de cerca de 1 por 6000 nascimentos. A Trissomia do 18 está associada à idade materna, pois grande parte dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos de idade. Os portadores apresentam retardamento físico e mental, defeitos cardíacos. O crânio é muito alongado na região occipital. O pescoço é curto. O pavilhão das orelhas é dismórfico, com poucos sulcos. A boca é pequena e triangular. Grande distância intermamilar. Os genitais externos são anômalos. O dedo indicador é maior do que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas. As unhas costumam ser hipoplásticas e atrofiadas. A morte ocorre em geral antes da primeira infância, aos 3 ou 4 meses de idade, mas pode ser protelada há quase 2 anos.
http://www.swbrasil.org.br/ - Acesso em 17 de Outubro de 2010 ás 19:15h.
PROJETO GHENTE - http://www.ghente.org/ciencia/genetica/turner.htm - Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 16:30h.
ABC DA SAÚDE - http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?393 – Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 17h.
ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA DA SAÚDE - http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001593.htm - Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 17:45h.
CULTURA MIX – SAÚDE - http://saude.culturamix.com/doencas/a-sindrome-triplo-x - Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 17:55h.
BRASIL ESCOLA - http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-klinefelter.htm - Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 18:35h.
SILVA, Ivana - http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-prader-willi.htm - Acesso em 16 de Novembro de 2010 às 18:55h.