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ARTIGO SOBRE ARTE URBANA E A PRESERVAÇÃO ATRAVÉS DO RESTAURO
Tipologia: Trabalhos
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1.Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA. Arquitetura e Urbanismo. Rua dos Palotinos, 116 ap 42 – Cristo Rei, Curitiba, Brasil. CEP: 80050- caarol.burgos@hotmail.com 2.Centro Universitário Curitiba – UNICURITIBA. Arquitetura e Urbanismo. Rua Chile, 1.678 - Rebouças - CEP 80220- camargoary74@gmail.com
RESUMO O presente estudo refere-se à análise do processo de restauro do mural Brasilio de Araújo, de autoria do artista italiano Franco Giglio, nome que foi muito importante para a produção artística no Paraná, tendo obras marcantes em locais como o Cemitério Municipal de Curitiba, Assembléia Legislativa do Paraná e Museu Metropolitano de Arte, além de suas parcerias com artistas já renomados como Poty Lazzarotto. Giglio tem seu nome ligado à produção artística paranaense principalmente por meio da temática de suas obras e o período que estão inseridas, porém, ainda que particulares de sua época, geralmente alusivas à história paranaense. Após a morte do artista foram feitas diversas exposições póstumas na Itália e no Brasil, levando sua influência para diversos artistas. Em Curitiba, muitas de suas obras fazem parte da rotina das pessoas, como acontece no mural que foi escolhido como objeto de trabalho neste artigo. O mural, objeto deste estudo está situado no edifício Brasilio de Araújo, na Rua Visconde de Nácar, n° 1200 na cidade de Curitiba. Este mural retrata elementos da cultura paranaense, como o Movimento Tropeiro, entre outros símbolos característicos do estado do Paraná. Como objetivo geral propõe-se discutir a importância da preservação da obra artística para o patrimônio histórico e cultural da cidade. Como objetivos específicos do estudo apresentaram-se os seguintes: i) analisar cada etapa do processo de restauro, durante o seu andamento, o qual ainda não foi finalizado; ii) realizar a análise dos resultados de um instrumento de pesquisa aplicado à equipe responsável pelo projeto, iii) investigar a importância da preservação da imagem durante o processo de desmontagem e reconstituição posterior da mesma. A abordagem metodológica adotada parte de uma pesquisa qualitativa realizada por meio de pesquisa de campo e descritiva. Palavras chave: Arte Mural Urbana; Restauro e Preservação; Mural e Arquitetura
1º Simpósio Científico ICOMOS Brasil
São muitos os artistas que desenvolveram grandes trabalhos em Curitiba na área da música, do teatro, da dança e das artes plásticas, porém, muitos desses artistas ainda têm suas histórias vagando perdidas em arquivos públicos, aguardando que pesquisadores venham a tirá-los desse quase anonimato, levando a sua produção e a sua contribuição de vida ao conhecimento de um público maior. Franco Giglio certamente é um deles, artista com muita produção, porém ainda pouco conhecido na capital, apesar de emprestar seu nome para uma rua e uma biblioteca. Franco nasceu em 1943, em Dolceacqua, Itália, local onde permaneceu por toda sua infância e adolescência até mudar-se para o Brasil aos 19 anos e, inicialmente, firmar moradia no Rio de Janeiro. O seu interesse por cerâmica e trabalhos murais proveio do seu emprego como aprendiz de mosaicista no Ateliê de Alfredo Antonio Mucci (1920-), com quem colaborou intensamente na execução de painéis em São Paulo, Belo Horizonte, Juiz de Fora e também no Rio de Janeiro. Essa ligação com Mucci e seu envolvimento com o mosaico, fatalmente influenciou toda sua carreira como muralista no decorrer de sua história no Brasil, propiciando a execução de trabalhos espalhados pelos Estados de Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. A falta de dinheiro para prosseguir uma viagem programada para o Rio Grande do Sul em 1959, foi o que fez com que Franco se obrigasse a passar por Curitiba, onde acabou por manter contato com o Sr. Jayme Cannet, responsável pela sua primeira encomenda de mural residencial na cidade. Este foi apenas o ponto de partida para muitos outros trabalhos em Curitiba. A importância de Franco para a cultura paranaense, a constatação de que muitas de suas obras já passaram por processos polêmicos de restauro, enquanto outras ainda aguardam a devida projeção e reconhecimento, é o que torna essa pesquisa tão relevante. Cabe ressaltar, que se entende por Arte Mural, a obra executada sobre uma parede, diretamente em sua superfície, ou em um painel montado. Difere-se de outras técnicas, por estar vinculada à arquitetura, muitas vezes, não sendo possível distinguir o que é obra e o que é edifício. Técnica muito presente desde a Pré-História, até os dias atuais. No intuito de discutir o processo de restauro da obra, suas representações imagéticas, bem como a relação do mural de Franco com o entorno arquitetônico, este artigo será dividido em dois tópicos. Inicialmente será apresentada uma breve análise dos signos presentes na obra e sua relação com o edifício e com a cultura local, para então
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Segundo conceito definido pelo Iphan, que caracteriza o Patrimônio Cultural Brasileiro da seguinte forma:
Enquanto o Decreto de 1937 estabelece como patrimônio “o conjunto de bens móveis e imóveis existentes no País e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”, o Artigo 216 da Constituição conceitua patrimônio cultural como sendo os bens “de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. (IPHAN,2017. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br)
Além de apresentar um conceito mais abrangente a respeito do Patrimônio a Constituição de 1988, determina que o poder público juntamente com a comunidade deve tomar medidas para promover e preservar, de maneira a incentivar a preservação, produção e conhecimento dos bens de valor cultural. Para isso, é fundamental conhecer, refletir e aplicar nas relações do cotidiano, princípios que orientam a preservação de bens culturais. (BARROS;BARROS; MARDEN,2013, p.29) A partir desta nova definição é possível perceber as diferentes formas de expressão, modos de criar e viver, as pesquisas científicas, artísticas e tecnológicas, obras, documentos, todos os meios que de alguma maneira se destinam às manifestações artísticas e culturais, sendo eles de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico ou científico. A busca pelo futuro não pode significar descaso com o passado, o Patrimônio Histórico, tanto material quanto imaterial é valiosíssimo e ajuda a conferir identidade, portanto, lutar pela preservação, nada mais é que a valorização da sociedade e da cultura como um todo. A importância da educação patrimonial é inegável pois é por meio dela que os jovens podem conhecer e conviver com o passado, difundindo conhecimento, celebrando
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as tradições, criando bases consistentes para a construção do que se pode chamar de futuro culturalmente sustentável. O princípio da educação Patrimonial está previsto no artigo 225, VI, da Constituição de 1988, promovendo a gestão patrimonial de maneira a envolver a comunidade, pois ela também é responsável pela salvaguarda destes bens.
Art. 225, Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. [...] No Brasil, o trabalho de preservação está diretamente ligado ao restauro de obras arquitetônicas, porém é preciso ampliar o raio de abrangência desta preservação, não se limitando apenas a bens imóveis, mas também em monumentos, obras artísticas, bens culturais, entre outros. No Paraná, a preservação do Patrimônio Histórico tomou novo rumo quando os projetos da Coordenação de Patrimônio se voltaram aos grandes temas da história regional.
Entende-se por restauração qualquer intervenção voltada a dar novamente eficiência a um produto da atividade humana. (BRANDI, 2004, p.25). Dessa forma, baseia-se no respeito pela autenticidade material da obra, visando “conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito pelo material original e aos documentos autênticos” (Carta de Veneza, 1964). Em uma perspectiva contemporânea, restauro visa revelar a condição atual da matéria original, diminuindo o ritmo da degradação, visando sua manutenção e permanência para a fruição das gerações futuras (CUNHA, 2010, p. 33) Vários autores discutem as premissas que abrangem a teoria da restauração e suas vertentes, é necessário cada vez mais resgatar memória, identidade e história, não só de elementos arquitetônicos, mas também de obras importantes para o acervo artístico e elementos que tragam à tona discussões sobre identidades da sociedade. O antigo Patrimônio Histórico e Artístico, hoje denominado Patrimônio Cultural está dividido em Patrimônio Material, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Arqueológico, Patrimônio da Humanidade e Educação Patrimonial. O primeiro é mais notável e de muito mais interesse de preservação diante das autoridades, porém o que muitas vezes não é levado em conta é que no Patrimônio Imaterial estão presentes diversos elementos que fazem
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Antes da retirada do mural, foram feitos diversos levantamentos com o objetivo de mapear a obra e suas patologias, quantificar as áreas degradadas e o total de área do mosaico que foi perdido ao longo do tempo. O processo propriamente dito teve seu início com a retirada do mural, feita cuidadosamente por uma equipe especializada, retirando as peças em quadrantes de 1m² cada um, a partir de mapa criado a e de levantamentos fotogramétricos detalhando o mosaico. (Primeira linha da Figura 02). A imagem abaixo mostra o estado do mural antes do início do restauro, o processo de limpeza das peças e a montagem dos quadrantes, após a limpeza.
Figura 02 – Etapas do Processo de Restauro Fonte: Washington Takeuchi/ Acervo da Autora
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Após a retirada das peças, foram feitos alguns processos de limpeza para retirada de impurezas, argamassa e rejunte. Primeiramente as peças passaram por uma peneira, onde são separados os resíduos mais graúdos, para que depois elas passem horas de molho em um detergente ácido, o qual removeu suas impurezas, a argamassa e o rejunte antigos. Concluída essa parte, as peças passam por uma lavagem e secagem minuciosa, para finalmente, serem separadas manualmente e por cores e de acordo com as siglas de seus módulos. (Ex: módulo A1, módulo G3). Após a finalização desta etapa estas peças separadas de acordo com sua localização no mural são armazenadas para posterior utilização conforme montagem dos módulos a serem restaurados.
Com objetivo de mapear a obra foram feitos levantamentos fotogramétricos, que posteriormente levaram à recriação digital das imagens constantes no mural, etapa de grande complexidade. Tal processo se faz imprescindível para execução do projeto, pois, além de criar uma modulação específica e uma espécie de quebra cabeça do mural para posterior montagem, estes documentos servem ainda para fins de acompanhamento do projeto, de forma a quantificar as áreas e peças existentes e faltantes que devem estar presentes no orçamento final da obra.
Figura 03 – Recriação Digital a Cores do Mural Fonte: Acervo da Autora
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Para o processo inicial do trabalho de montagem do mural, foram feitas bases a partir do mapeamento criado nas primeiras etapas, criando módulos de 1m², para que com isso fosse possível recriar o trabalho feito por Giglio da melhor maneira possível, seguindo seus padrões e tendo como base imagens tiradas do mural original, buscando interferir o mínimo possível no aspecto final da obra. Esta etapa é a que necessita mais tempo e maior detalhamento, pois além de seguir o trabalho já executado por Franco, há a dificuldade de obter peças o mais próximo possível dos originais, pois muitas já haviam sido perdidas ao longo do tempo, e outras não resistiram ao processo de retirada e acabaram se quebrando ou se danificando em tal etapa.
As peças faltantes devem ser substituídas por novas peças que sejam o mais próximo possível das peças originais, de maneira a harmonizar com o aspecto original da obra que está sendo restaurada. Outro ponto importante desta etapa também é a fragmentação da imagem, que facilita a visualização das partes para que possa ser replicada a técnica utilizada pelo artista original desta obra. O acompanhamento e conferência dessas imagens nesta etapa é fundamental, pois é a partir desses registros que a restauração se torna fiel, não sendo uma recriação da obra. Esta além da recolocação do mural, seja talvez a etapa que deve ser planejada muito bem e seguir de maneira fiel as bases gerais do artista.
Com o intuito de analisar a percepção das pessoas em relação ao mural em estudo, foi elaborada uma pesquisa de opinião, que inicialmente seria aplicada aos moradores do edifício Brasilio de Araújo, porém devido ao andamento da obra, essa etapa não pôde ser concluída. Apesar disso, a pesquisa foi reestruturada e apresentada para a equipe responsável e envolvida no projeto, totalizando 4 pessoas respondentes. A breve análise realizada possibilita perceber que a equipe se encontra inserida no contexto da obra, e que percebe a importância de tal intervenção para preservar a memória da cidade.
Esta pesquisa foi realizada através de cinco perguntas onde foram apresentados os seguintes questionamentos:
sim, por que você o considera importante?
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o conheceu?
imagens significam para você?
Quando questionados se tinham conhecimento que o mural em estudo é considerado patrimônio artístico da cidade, todos responderam de maneira afirmativa, alguns ainda ressaltaram o porquê da sua importância, como a relação com a cidade, sua memória e como marco referencial para a região. Além disso, apenas 1 dos respondentes nunca havia ouvido falar do autor, seja por esta obra ou por outras espalhadas pela cidade.
Apesar da correria do cotidiano, 3 dos respondentes afirmaram já terem parado para observar a obra com mais detalhes, percebendo que os símbolos retratados no mural fazem alusão a cultura da região, e exaltam elementos do Paranismo, movimento artístico desenvolvido entre 1920 e 1930 e que tinha como papel central construir a identidade regional do estado Paraná. Um dos entrevistados afirmou ter lembranças de sua infância, pois passava toda semana pelo mural, portanto, nota-se ainda um impacto não só dos seus elementos gráficos por si só, como de fazer referência a momentos vividos pelos frequentadores da região.
Outro ponto analisado nesta pesquisa, foi descobrir se o mural contribui como identidade do edifício na região, e todos os respondentes afirmaram que sim, ele contribui. Como conclusão da pesquisa, buscou-se entender o que motivou a equipe para o projeto de restauro do mural e revitalização da fachada, e basicamente, preservar a memória e a identidade do edifício, visto que aparentemente o condomínio não iria executar este projeto se não houvesse alguma pressão por trás disso.
É possível notar de maneira mais clara a interação da arte com o espaço urbano nos dias atuais, onde mesmo com o caos da cidade e a rotina acelerada, essas intervenções se destacam em meio ao concreto e a paisagem cinza das cidades contemporâneas. Na cidade de Curitiba, mais diretamente no centro, nota-se que o mural serve como um elemento demarcador da identidade do Edifício em que se instala, assumindo uma importância local que extrapola a própria edificação. Ao contar um fragmento da história
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É a partir da imersão na cultura e na emergência da individualidade que se leva o ser humano a compreender o meio em que está inserido. Dessa forma, deve-se considerar a arte muralcomo uma produção distinta, com princípios estéticos próprios e muito diferentes da pintura de cavalete. Ao contrário do que possa parecer, discutir a arte mural não é o mesmo que analisar um quadro ou um agrupamento de peças cerâmicas afixadas em uma parede. Um trabalho mural requer preocupações que se distanciam do trabalho de ateliê na medida em que adquire uma existência pública, geralmente travando um diálogo com os elementos arquitetônicos que o rodeiam. Outro aspecto importante nesse tipo de trabalho é o fato dele atingir um número muito maior de espectadores, do que um quadro de cavalete preso a parede de uma residência ou à sala de um museu. Além disso, a arte mural possibilita múltiplas leituras de acordo com o local onde se instala. Assim, um mural não se diferencia do quadro de cavalete somente na sua dimensão, mas também na sua forma espontânea de doar-se àqueles que transitam ao seu redor, ostentando um caráter muito mais democrático, muitas vezes impactando direta e indiretamente na rotina e vida da cidade, de seus habitantes e na sua região.
Além do estudo voltado especificamente para o acompanhamento do restauro do mural Brasílio de Araújo, a pesquisa se pautou também em discussões sobre arte mural e espaço urbano, possibilitando relacionar o mural em estudo com os demais espalhados pela cidade, e seu entorno, percebendo seus impactos e a sua repercussão em relação à sociedade contemporânea. No caso do mural destacado nesta pesquisa, seu legado se dá mais pelo lado histórico, sua simbologia que remete à história do Paraná, do que de maneira puramente estética, sendo assim a obra põe em pauta novamente costumes, elementos e hábitos muitas vezes esquecidos pelos próprios paranaenses.
Com esta pesquisa, fica ainda mais evidente, a importância da preservação de ícones da cidade, que contribuem para a construção da identidade cultural do estado do Paraná e que criam uma relação interessante entre o antigo, e as novas possibilidades artísticas no âmbito da Arte Mural, como o grafitti, e as projeções digitais. Apesar da dificuldade no âmbito da restauração e preservação, é possível notar o ressurgimento de antigas pautas e a criação de novas pautas e diretrizes que possam auxiliar a sociedade a se manter em equilíbrio em relação a seus bens materiais e imateriais, móveis ou imóveis.
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Devido ao estudo feito sobre o mural específico e seu processo de intervenção, foi possível conhecer de maneira mais detalhada algumas técnicas retrospectivas e de que maneira se dá a técnica do mosaico, podendo acompanhar in loco este processo junto à mosaicista Patricia Ono.
CAMARGO, Arildo. O mural como representação sócio-cultural da tecnologia: das pinturas parietais às constantes hibridações presentes na arte midiática. Curitiba. UTFPR,2008. TAKEUCHI, Washington. Painel Franco Giglio. Disponível em:<http://www.circulandoporcuritiba.com.br/2016/01/painel-franco-giglio-limpeza-das- pecas.html> Acesso em 18 de maio de 2016. CAMARGO, Arildo. Franco Giglio em Curitiba. Curitiba. FAP,2002.
ARGAN, Giulio. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Cotia, SP/; Ateliê Editorial, 2004.
LEMOS,Carlos A.C. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2013.
BARROS, Júlio Cesar Victoria; BARROS, Alzira Costa Rodrigues; MARDEN, Sanzio. Restauração do Patrimônio Histórico: uma proposta a formação de agentes difusores. São Paulo: SENAI-SP Editora,2013.