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Pré-Eclampsia, Notas de estudo de Enfermagem

Pré-Eclampsia e Eclampsia

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 25/03/2010

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marco-tardelle-2 🇧🇷

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PRÉ-ECLAMPSIA
A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um
conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba
desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de
pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP.
A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na
urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro.
Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos),
diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro
e a outros órgãos da mulher.
A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou
coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.
A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e
recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das
mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é
freqüentemente fatal se não é tratada.
Estar na primeira gravidez
Ser diabética com problemas vasculares
Ter obesidade
Ser portadora de hipertensão arterial crônica
Ter problemas renais
Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade
Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais)
Ser da raça negra
Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno
Ter uma história familiar de toxemia gravídica (mãe, irmã, filha, avó, tia, etc)
Pré-eclampsia leveA mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma,
ou pode ter um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres
grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia.
Pré-eclampsia Grave — Os sintomas podem incluir:
Dor de cabeça,
Alterações Visuais,
Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo,
Falta de ar,
Dor pélvica,
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PRÉ-ECLAMPSIA

A toxemia gravídica ou doença hipertensiva específica da gravidez compreende um

conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba

desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de

pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP.

A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na

urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro.

Na pré-eclampsia, os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos),

diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro

e a outros órgãos da mulher.

A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou

coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.

A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e

recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das

mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é

freqüentemente fatal se não é tratada.

  • Estar na primeira gravidez
  • (^) Ser diabética com problemas vasculares
  • Ter obesidade
  • Ser portadora de hipertensão arterial crônica
  • Ter problemas renais
  • Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade
  • (^) Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais)
  • Ser da raça negra
  • Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno
  • Ter uma história familiar de toxemia gravídica (mãe, irmã, filha, avó, tia, etc)
  • (^) Pré-eclampsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma,

ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia.

  • Pré-eclampsia Grave — Os sintomas podem incluir:

Dor de cabeça, Alterações Visuais, Náuseas, vômitos e dor abdominal, normalmente acima do umbigo,

Falta de ar, Dor pélvica,

Sangramento vaginal,

Hematúria (presença de sangue na urina).

Eclampsia — A eclampsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de

consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem

liberação de urina ou fezes.

Tratamento

O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança.

Pré-Eclampsia Leve

o Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante; o Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo a maior parte do tempo; o Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia; o Controle do peso diariamente (valorizar o ganho de peso de 1 Kg por semana como piora); o Não fazer uso de diuréticos; o Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão; o Dosagem das proteínas na urina a cada três dias; o Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana; o Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente; o Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário. Pré-eclampsia Grave

o Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer); o Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida como a Hidralazina(endovenosa) ou Nifedipina (sub-lingual); o Hospitalização de todas as pacientes com pré-eclampsia grave; o Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas); o Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto. Eclampsia

o Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio intravenoso; o Anticonvulsivantes como os Benzodiazepínicos e a Fenil- hidantoína (Hidantal) também podem ser usados; o Medicamentos hipotensores como a hidralazina e a nifedipina poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial; o Indução do parto tão logo os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize; o Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos.