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norma de rede de distribuição de media tensão
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Fevereiro 2009
Companhia Energética de Alagoas-CEAL Superintendência de Projetos e Obras-SPP Gerencia de Projetos e Obras de Distribuição-GPD
Av. Fernandes Lima, 3349 Gruta de Lourdes Maceió – AL. Tel. : (82) 3218- e-mail: ouvidoria@ceal.com.br site: www.ceal.com.br
Eng. Elias Jesus dos reis Eng. Hugo Ricardo Arantes Costa Tec. Luiz Fortes de oliveira Des. Marcos Antônio Soares da silva
Maceió AL, fevereiro 2009 30 paginas
- 1 - OBJETIVO ................................................................................................................................ - 2 - DEFINIÇÕES............................................................................................................................. - 3 - CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................................... - 3.1 -Condutores......................................................................................................................... - 3.2 -Aterramento....................................................................................................................... - 3.3 -Ramal de ligação................................................................................................................ - 3.4 -Afastamentos Mínimos...................................................................................................... - 3.5 -Amarrações e Ancoragens................................................................................................ - 3.6 -Conexões Elétricas.............................................................................................................
Estabelecer as estruturas básicas que nortearão os projetos e construções da rede secundária aérea isolada chamada também de rede multiplexada, no âmbito da CEAL.
2.1 - Cabo multiplexado
Cabo formado pela união de três condutores fase, de alumínio compactado, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE), com classe de tensão 0,6/1kV, que circundam o condutor neutro em alumínio–liga, o qual destina-se também a sustentação mecânica da rede.
2.2 - Conector perfurante isolado
Conector perfurante isolado destinado a conexão entre cabos isolados de alumínio ou cobre, com limitador de torque.
2.3 - Conector perfurante isolado com 4 saídas
Conector perfurante isolado destinado a conexão entre cabos da rede multiplexada com ramais, no limite de quatro consumidores. Contendo ainda um ponto para interligação de aterramento temporário.
2.4 - Conector cunha
Conector derivação tipo cunha utilizado para conexões com o neutro, quando nu.
2.5 - Caixa de distribuição
Caixa de distribuição com quatro barramentos e chave liga-desliga destinada a ligação dos ramais monofásicos, trifásicos e iluminação pública.
2.6 - Cinta plástica auto-travante (braçadeira)
Cinta flexível destinada a evitar o desencordoamento do cabo nos finais de linha. Deve ser fixada sobre a alça que sustenta a rede.
2.7 - Rede convencional
Rede de distribuição de energia onde os condutores não tem cobertura.
● 3x1x120mm^2 + 70mm^2 -fases CA, isolação colorida e neutro nu CAL; ● 3x1x70mm^2 + 70mm^2 -fases CA, isolação colorida e neutro nu CAL; ● 3x1x35mm^2 + 50mm^2 -fases CA, isolação colorida e neutro nu CAL.
Os condutores para interligação do transformador à rede secundaria serão em cabos unipolares de cobre isolado. A isolação destes condutores deve ser em XLPE (composto termofixo de polietileno reticulado) com tensão de isolamento de 0,6/1 kV na cor preto. Na determinação da seção nominal dos condutores deverão ter seção minima conforme a tabela 04.
3.2 - Aterramento
O sistema de aterramento é constituído de hastes ligadas em paralelo e dispostas linearmente segundo a direção dos condutores da rede de distribuição. As hastes de terra deverão ser cravadas verticalmente a uma profundidade mínima de 0,6 m da superfície do solo e com um afastamento mínimo de 1 metro da base do poste. O valor da resistência de aterramento deverá ser no máximo 10 ohms (terreno úmido), não devendo ultrapassar 25 ohms (terreno seco); para que se atinja o valor de resistência de terra desejado, considerando-se ainda a viabilidade de aplicação das seguintes alternativas:
a) Reforço de um ou ambos os aterramentos em vãos adjacentes ao equipamento interligando- o (s) ao primeiro aterramento.
b) Tratamento químico do solo (em último caso).
A conexão do cabo de aterramento com a haste de terra e do cabo de interligação do equipamento, neutro, etc., ao sistema de terra com conectores apropriados. O neutro deve ser contínuo e multi-aterrado devendo prever:
a) aterramento nos finais da rede secundaria;
b) aterramento no poste do transformador e nos postes adjacentes ao transformador;
c) a neutro deve ser interligado ao aterramento dos equipamentos;
d) interligado ao cabo mensageiro nos pontos de aterramento por intermédio de cabo de cobre de 25 mm^2.
3.3 - Ramal de ligação
Os condutores para interligação da rede secundária as unidades consumidores são:
● para os consumidores monofásicos o ramal deverá ser com cabo concêntrico ou cabo duplex auto-sustentável.
● para os consumidores trifásicos o ramal deverá ser com cabo quadriplex auto- sustentável.
O material condutor dos cabos concêntricos serão em cobre e dos cabos multiplexados os condutores fases e o neutro serão em alumínio. A isolação destes condutores deve ser em
XLPE (composto termofixo de polietileno reticulado) com tensão de isolamento de 0,6/1 kV na cor preto. Na determinação da seção nominal dos condutores deverão ter seção minima conforme a tabela 03. Para evitar problemas com os contatos elétricos do medidor e facilitar a passagem pelo eletroduto deve ser previsto a conexão com condutores unipolares de cobre conforme figura
a) conectando-se os condutores do ramal diretamente a rede secundária, através de conectores perfurantes;
b) conectando-se os condutores do ramal com conectores perfurantes isolados quatro saídas, este conector permite a instalação de múltiplas derivações, não há necessidade de substitui-lo em serviços como corte e religação e possuem uma quinta saída para ligação de estribo com a finalidade de realização de aterramento temporário de proteção em trabalhos de manutenção da rede;
c) conectando-se os condutores do ramal através de caixa de distribuição, fixada ao poste para a conexão dos ramais, este tipo de conexão apresenta facilidades de ligação e de corte, dificulta fraudes e/ou furtos de energia ;
A aplicação dos conectores deve seguir as seguintes regras:
a) a interligação do Ramal de ligação diretamente na rede com conector perfurante nas seguintes condições:
● apenas um único consumidor trifásico;
● apenas com iluminação publica;
● para ligação de ramais de entrada de bitola igual ou superior a 50mm²;
b) a interligação do Ramal de ligação diretamente na rede com conector perfurante de quatro saídas por fase, admite-se nas seguintes condições:
● numa estrutura onde for constatado apenas consumidores monofásicos deve ser previsto um conector por estrutura, limitando-se a três consumidores monofásicos;
● numa localidade onde for constatado consumidores trifásicos pode ser previsto um conector por fase por estrutura (três conectores) está alternativa deve estar limitada a três consumidores trifásicos;
c) a interligação dos ramais de ligação através de caixa de distribuição, recomenda-se a utilização nas seguintes situações;
● acima de 5 consumidores monofásicos incluindo a iluminação publica;
● acima de três consumidores trifásicos;
neutro dos ramais de ligação e da iluminação publica. A conexão ao estribo lateral deve ser através de conector cunha. Nas conexões de cabo de cobre com alumínio, os cabos de cobre devem ficar em baixo e os de alumínio por cima. As conexões só deverão ser realizadas, após o tencionamento e fixação dos cabos.
4 - Estruturas Básicas
SI Estrutura utilizada na interligação de neutro
SI1 Estrutura utilizada em tangência ou em ângulos de até 45°.
SI3 Estrutura utilizada em fim de rede. 2SI3 Estrutura utilizada em ângulos superiores à 45º; SI4 Estrutura utilizada para ancoragem intermediária ou mudança de bitola. 2SI4 Estrutura utilizada em cruzamento, com cabos de bitolas diferentes, ou quando houver secionamento; SI1.3 Estrutura utilizada para derivação lateral do mesmo lado da rede; SI1–3 Estrutura utilizada para derivação lateral do lado oposto da rede; SI1.4 Estrutura utilizada em cruzamento de rede, quando um lado for contínuo SI4.3 Estrutura utilizada em derivação com cabos de bitolas diferentes, ou quando houver secionamento; SIT Estrutura de transição da rede convencional (nua) para rede multiplexada;
ANEXO A – Tabelas
Tabela 01 – Dimensionamento de parafuso para poste duplo “T” (quantidade x comprimento em milimetro)
Estruturas
Resistência nominal dos postes duplo T (daN) Postes de BT Postes de AT 100 e 200 300 e 400 150 e 200 300 e 600 800 1000 1500 2000 SIT (^) __ 3x200 3x200 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI1 2x200 2x200 2x200 2x250 2x300 2x350 2x350 2x 2SI3 __ 3x200 __ 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI13 3x200 3x200 3x200 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI14 3x200 3x200 3x200 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI3 __ 2x200 2x200 2x250 2x300 2x350 2x350 2x SI4 __ 2x200 2x200 2x250 2x300 2x350 2x350 2x SI43 __ 3x200 3x200 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI1-3 __ 2x200 2x200 2x250 2x300 2x350 2x350 2x 2SI4 __ 3x200 3x200 3x250 3x300 3x350 3x350 3x SI 2x200 2x200 2x200 2x250 2x300 2x350 2x350 2x
Tabela 02 – Características dos cabos rede secundaria
Seção nominal (mm²)
Rca 90ºC ( Ώ /km)
Reatância indutiva ( Ώ /km)
Corrente nominal 90ºC (A)
Carga de ruptura (daN) 3x1x35+50 1,113 0,117 100 1500 3x1x70+70 0,568 0,109 157 1995 3x1x120+70 0,324 0,103 229 1995
Tabela 03 – Características dos cabos para ramais aéreos monofásicos
Carga instalada (kW)
Cabo alumínio multiplexado (mm²)
Cabo de cobre concêntrico (mm²) Até 5 1x1x10+10 4/ De 05 e 10 1x1x10+10 6/ De 10 e 15 1x1x25+25 - De 15 a 25 3x1x25+25 - De 25 a 40 3x1x35+35 - De 40 a 55 3x1x35+35 - De 55 a 75 3x1x70+70 -