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Prática das construções, Notas de estudo de Administração Empresarial

sobre praticas das Construções,Arquito em Doc, do Professor Julio Lopes FAUPE

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 02/02/2010

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marco-aurelio-gomes-3 🇧🇷

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Prática Das Construções / 2010
Capitulo 1
Introdução
Estudos Preliminares
Anteprojeto
Projeto.
INTRODUÇÃO
Entendemos por Construção Civil a ciência que estuda as disposições e métodos
seguidos na realização de uma obra sólida, útil, e econômica; por obra todos os
trabalhos de engenharia de que resulte criação, modificação ou reparação, mediante
construção, ou que tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente
natural; por edifício toda construção que se destina ao abrigo e proteção contra as
intempéries, dando condições para desenvolvimento de uma atividade.
Para construir um edifício necessitamos da colaboração do arquiteto e do construtor. As
atribuições do arquiteto é a criatividade, concepção e aproveitamento do espaço; cabe a
ele entre outras atividades a de elaborar:
A) Os estudos preliminares
B) O anteprojeto
C) O projeto.
Ao construtor cabe materializar o projeto, construindo o edifício.
ESTUDOS PRELIMINARES
No estudo preliminar são focalizados os aspectos social, cnico e econômico, a
localização do lote e suas características, as características de uso, as opções possíveis,
as avaliações de custo e de prazo.
Para esse estudo, o projetista deverá dirigir-se ao local e fazer identificação do lote
medindo atestada e o perímetro do mesmo, verificar a área de localização e a situação
do lote dentro da quadra (medidas do lote às esquinas), medidas de ângulos se for o
caso, orientação do lote com relação a linha N S.
Anotar os números das casas vizinhas ou mais próximas do lote, para eventual
identificação, verificar se existe rede elétrica, rede de água, rede de esgoto, rede de gás,
rofessor Júlio Lopes
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Prática Das Construções / 2010

Capitulo 1

• Introdução

• Estudos Preliminares

• Anteprojeto

• Projeto.

INTRODUÇÃO

Entendemos por Construção Civil a ciência que estuda as disposições e métodos seguidos na realização de uma obra sólida, útil, e econômica; por obra todos os trabalhos de engenharia de que resulte criação, modificação ou reparação, mediante construção, ou que tenham como resultado qualquer transformação do meio ambiente natural; por edifício toda construção que se destina ao abrigo e proteção contra as intempéries, dando condições para desenvolvimento de uma atividade.

Para construir um edifício necessitamos da colaboração do arquiteto e do construtor. As atribuições do arquiteto é a criatividade, concepção e aproveitamento do espaço; cabe a ele entre outras atividades a de elaborar: A) Os estudos preliminares B) O anteprojeto C) O projeto. Ao construtor cabe materializar o projeto, construindo o edifício.

ESTUDOS PRELIMINARES

No estudo preliminar são focalizados os aspectos social, técnico e econômico, a localização do lote e suas características, as características de uso, as opções possíveis, as avaliações de custo e de prazo. Para esse estudo, o projetista deverá dirigir-se ao local e fazer identificação do lote medindo atestada e o perímetro do mesmo, verificar a área de localização e a situação do lote dentro da quadra (medidas do lote às esquinas), medidas de ângulos se for o caso, orientação do lote com relação a linha N S. Anotar os números das casas vizinhas ou mais próximas do lote, para eventual identificação, verificar se existe rede elétrica, rede de água, rede de esgoto, rede de gás,

cabos telefônicos na via publica, tipo de pavimentação existente na área e largura da mesma, e nível econômico das construções vizinhas.

1- Não existindo rede de água, haverá a necessidade de colher informação dos vizinhos, que possam dirimir dúvidas no projeto, como a profundidade media dos poços, quantidade de água no período da seca e a qualidade da água.

2- Verificar o tipo de solo existente: se é natural, aterro ou depósito de lixo, se possui olhos d água (nascente) e fazer uma avaliação.

3- A mão de obra local é de grande importância na elaboração da peça orçamento, pois, dependendo do local a mão-de-obra será difícil; zonas industrias, existem também zonas que a mão-de-obra flutua, são regiões onde predomina a agricultura que utiliza os chamados bóias frias.fora da safra eles oferecem trabalho a baixo custo. No entanto, na época da safra , corte de cana ou colheita de fruta, esse trabalho sobe assustadoramente, desequilibrando o orçamento.

Se a construção for fora da capital, informe-se a respeito dos meios de transportes, da capacidade do comercio de materiais de construção e da rede bancaria local.

Devem ser tomadas as seguintes providencias imediatas. Limpeza do terreno - a limpeza do terreno é necessária para maior facilidade de trabalho no levantamento

Plano - Altimétrico, permitindo obter-se um retrato fiel de todos os acidentes do terreno, assim como para os serviços de reconhecimento do subsolo (sondagens) para se fazer a limpeza do terreno pode carpir, roçar ou destocar de acordo com o que exige a vegetação.

Levantamento plano-altímetrico

Feito o estudo preliminar passa-se o estudo preliminar passa-se à elaboração do anteprojeto, para a qual necessitamos mais os seguintes elementos:

  1. Uso permitido do edifício (Plano diretor do município): a) residencial, b) comercial, c) industrial, d) recreativo, e) religioso, f) outros usos.
  2. Densidade populacional do edifício: a) Avaliação para cada uso (Plano Diretor do município) e b) Área construída prevista.
  3. Gabarito permitido (Código de Obras do Município): a) Altura do Edifício; b) recursos (frente, fundo e laterais); c) Coeficiente de ocupação do solo; e d) Coeficiente de aproveitamento do lote.
  4. (^) Elementos geográficos naturais do local: a) Latitude; b) meridiano (orientação magnética); c) regime de ventos predominantes; d) regime pluvial; e) regime de temperatura.

Os desenhos nessa fase podem ser esquemáticos, mas devem ser completos e definitivos claramente, de modo a permitir uma avaliação de custo e de prazo. As peças apresentadas são plantas, cortes esquemáticos e elevação.

PROJETO

O projeto é conseqüência direta do anteprojeto. Compõe-se de duas partes distintas: partes gráficas e partes escritas. Partes Gráficas – que constam das seguintes peças: a) planta; b) cortes, transversais e longitudinais; c) fachadas; d) detalhes arquitetônicos; e) infra e superestrutura – de concreto, de madeira e metálicas; f) instalações elétricas; g) instalações hidrosanitárias; h) impermeabilizações; i) cronograma físico – financeiro.

Planta – é a projeção horizontal da seção reta passando em determinada cota. Pode ser de quatro tipos:

  1. Planta baixa ou dos pavimentos – é a projeção horizontal da seção reta passando acima do peitoril ou 1,00m aproximadamente acima do piso. Nesse plano secante são assinalados por convenções, espessuras das paredes, largura e

posições dos vãos. Espécies de revestimento dos pisos. Dimensões, disposições dos aparelhos sanitários, etc. Todos os elementos são cotados. Por exemplo, janela 0,80 / 1,0m, onde o numerador representa a largura e o denominador a altura do vão.

  1. Planta de cobertura – representa a projeção horizontal das formas dos planos inclinados (água), cujas interseções são figuradas por traços contínuos. O sentido de declividades dessas águas é indicado por meio de pequenas setas.
  2. Planta de situação – é a que estabelece a posição do edifício dentro do lote, fixando os recuos e alinhamentos.
  3. Planta de locação – é a que fixa as cotas dos elementos da fundação e infra- estrutura com relação às divisas do terreno e ao alinhamento da via ou das vias públicas.

CORTES – São projeções verticais dos cortes feitos num edifício por planos secantes igualmente verticais, de modo a representar as partes internas mais importantes, obtendo-se um desenho das diferentes alturas de peitoris, janelas, portas, vigas, espessura das lajes dos pisos, do forro, dos telhados e dos alicerces. Usam-se no mínimo dois cortes, um longitudinal e um transversal. O primeiro é o correspondente ao sentido do maior comprimento da edificação. O segundo tem direção perpendicular ao primeiro, utilizando-se tantos cortes que se fizerem necessários, para melhor esclarecimento do projeto.

FACHADAS – São projeções verticais dos exteriores do edifício, apanhando todos os elementos dentro da configuração total.

DETALHES – São desenhos de dimensões ampliadas de certos elementos do edifício, para melhor interpretação.

ESTRUTURAS – São expressas por desenhos cotados e dimensionados de todos os elementos estruturais da obra como alvenaria, madeira (telhados, formas),concreto armado e aço (ferragens). INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – São expressas por desenhos e esquemas com bitolamento dos fios e conduítes das redes elétricas, telefônicas, antenas, etc, e a fixação de pormenores necessários à perfeita interpretação do projeto.

  • Ligação elétrica
  • Distribuição de áreas para materiais não perecíveis
  • Construções
  • Locação de obras

TERRAPLENAGEM

Obra de terra que tem por fim modificar o relevo natural do terreno e que consiste em 3 etapas distintas: escavação, transporte e aterro. A terra plenagem aplicada em preparo do terreno para edificações, geralmente de pequeno vulto, comparada com a aplicada em estradas, barragens, etc. Adota-se a expressão movimento de terra explicitamente na área de construção de edifícios, onde a preocupação maior é a saída e a entrada de terra no canteiro. Movimento de terra é a parte do terraplenagem que se dedica ao transporte, ou seja, entrada ou saída de terra do canteiro de obras.

O movimento de terra pode ser de quatro tipos:

1- Manual – Dizemos que o movimento de terra é manual quando é executado pelo homem através das ferramentas: pá, enchada e carrinho de mão. 2- Motorizado – Quando são usados para transporte, caminhão ou basculante, sendo que o desmonte ou a escavação, poderá ser feita manualmente ou por máquinas. 3- (^) Mecanizado – Quando a escavação, carregamento e transporte é efetuado pela própria maquina. 4- Hidráulico – Quando o veiculo transportador de terra é a água. Por exemplo, dragagem. O movimento de terra mecanizado é utilizado em obras industriais de desenvolvimento horizontal.

No movimento de terra devemos considerar o empolamento. Quando se move a terra do seu lugar natural, o seu volume em geral aumenta. A proporção de aumento de cada tipo de material pode ser estabelecida, através de uma tabela de propriedade de materiais. O empolamento ou aumento de volume é expresso geralmente, por uma porcentagem do volume original.

Fator de conversão =

Podemos também dizer que é igual à relação de metros cúbicos de material no corte por metros cúbicos de material solto.

Fator de conversão =

Definido o fator de conversão, determinamos a porcentagem de empolamento que é dado pela expressão: Porcentagem do empolamento =

Tabela –

CARACTERISTICAS APROXIMADAS DE ALGUNS

MATERIAS COM ECONTRADOS EM OBRAS

Material Kg/m³ corte Kg/m³ solto % empola mento

Fator de conversão

Argila 1722 1 261 40 0,

A) Afastada da entrada do lote no Maximo 1,50m; B) De fácil acesso para inspeção por parte da concessionária; C) Com percurso simples de caminhamento entre o cavalete e os reservatórios, caso a ligação seja no futuro usado para o abastecimento; D) Com distancia máxima de 7,00m do portão de entrada.

LIGAÇÃO ELÉTRICA

Para ligação de rede elétrica, devemos encaminhar carta à concessionária, solicitando estudo e orçamento, juntando planta do prédio a ser construído, endereço da obra, potência a ser instalada no canteiro e potência do maio motor empregado. Esclarecer que a ligação é provisória, assim como se a ligação será a aérea ou subterrânea. Providenciar a instalação para receber a ligação.

A instalação para ligação aérea será

A) Poste de cano de ferro fundido; B) Altura de 6,00m fora do chão e 1,00m enterrado; C) Conduíte de Ø 1 ¹/²’’. D) Cabo n° 2*; E) Caixa de chapa de aço tipo ‘l’ (padronizado)

A instalação para ligação subterrânea será

A) Cano de Ø 3 ¹/²’’ de ferro galvanizado até a testada do lote; B) Caixa de chapa de aço tipo ‘M’ (padronizada); C) A colocação da caixa deverá ser tal, que fique acima do piso 1,50 a 2,00m a contar de face superior da referida caixa.

A concessionária fornece normas de instalação e ligação de energia elétrica. Para cada concessionária existem normas próprias.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS PARA MATERIAIS NÃO-

PERECIVEIS

Consideramos como materiais não-perecíveis a areia, as pedras britadas, os tijolos, as madeiras e os ferros. Na obra, existem outros matérias não perecíveis, que entretanto são armazenados devido ao seu elevado custo em relação ao material citado anteriormente, por exemplo, azulejos, conexões e tubos de ferro galvanizado conduíte etc. como esses materiais são aplicados quando a obra já esta em fase de cobertura, vedos concluídos, são armazenados dentro da própria obra, evitando-se a construção de um barraco maior.

Areia - No andamento da obra precisamos ter o controle diário de consumo de materiais, assim como produção da mão - de - obra para cada serviço, para a devida apropriação. Assim podemos ter no canteiro um depósito para armazenar a areia e ao mesmo tempo servir para cubagem da quantidade gasta. Construindo um cercado de madeira (táboa pinho), com o fundo em tijolo ou madeira, para evitar o contato direto com o solo, com as seguintes dimensões (5,00m x 2,00m x 0,60m )

Pedras britadas – Do mesmo jeito que fizemos com a areia, procedemos com as pedras britadas.

Tijolos – A área para depósitos de tijolos de barro é de 0,25m² para 250 tijolos, considerando a altura de 1,65m sendo que cada bloco é coroado com dez unidades esparsas para identificação dos outros blocos adjacentes de igual capacidade.

Madeiras – designa-se uma área de comprimento mínimo de 6,00m e com base de 1,00m², para cada 1,00m³ de madeira arrumada, até 2,00m³ no máximo. equivale a 60 tábuas de 1’, ou 30 caibros de 10 / 10cm / m² 10 / 10cm / m².

Ferros – calcular uma área de comprimento mínimo de 15,00m e 0,50m² de base, para uma tonelada de barras, inclusive a banca de dobragem e montagem.

CONSTRUÇÕES

Distribuição das máquinas

Para distribuir as máquinas, não existe critério fixo, mais sim em função dos locais dos depósitos de circulação mínima possível considerando o abastecimento da maquina e do transporte para o local de aplicação do material preparado pela mesma, por fim da área disponível e o volume da obra.

Circulação – a circulação no canteiro é função principalmente do tipo de

desenvolvimento da obra. Podemos ter obra que desenvolve no sentido horizontal, exemplo industrias com linhas de montagens, outros no sentido vertical como prédios de apartamentos ou de escritórios. As obras que desenvolve horizontalmente, necessitam de grandes extensões de terrenos para suas construções, entretanto, obras com desenvolvimento vertical, obtém-se grandes áreas construídas em pequenos terrenos, desenvolvendo-se toda a construção verticalmente. Assim obras de desenvolvimento horizontal, necessitamos de maior área de circulação do canteiro, para distribuição e aplicação dos materiais, em alguns casos chega-se a construir vários canteiros para reduzir as extensões de transportes entre o armazenamento e o local de aplicação. Caso contrario são obras de desenvolvimento vertical onde o canteiro é concentrado e exige o mínimo de circulação pela própria característica da obra.

Trabalhos diversos – Reaproveitamento e tratamentos de materiais deverão ser feitos desde que o custo da mão-de-obra exigida seja menos que a do produto no mercado.

Andaimes e proteções – Os andaimes deverão ser construídos a uma altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade, o acesso de pessoas e materiais; devem ser bem firmes e bem escorados. Para grandes pés-direitos, externa e internamente, são aconselhados aos andaimes tubulares metálico. Os andaimes externos serão construídos com o maior cuidado, com as devidas amarrações, tendo-se o cuidados de usar tábuas que ultrapassam os vãos não se admitindo, em hipótese alguma, emendas no meio. O contraventamento é necessário e é feito a 45°, deve existir sempre guarda-corpo. Quando usar ‘’andaimes’’ suspensos (balancins), estes deverão ser perfeitamente fixados no pavimento superior, com proteção superior, com proteção lateral e as catracas e cabos devem estar em perfeito estado de conservação.

Em zonas urbanas de grande movimento de pedestres e quando os códigos e posturas municipais exigirem, será feto o encaixotamento do edifício com tabuas alternadas para evitar a queda de materiais no passeio. Deve sempre existir uma calha ou bandeja de proteção no teto do pavimento térreo e intermediários. O guincho ou a torre para elevação de materiais devem ser colocados de modo que fiquem o mais possível eqüidistantes dos pontos de distribuição de materiais; podem ser feitos de madeira ou de tubos de aço, devendo ser perfeitamente amarrados à estrutura para evitar ao máximo as oscilações. Em obras de grande porte é aconselhável o emprego de ‘torque’ ou ‘grua’ devido à sua grande mobilidade. Em quais quer desses casos a localização, sua execução e montagem devem ser atentamente observadas.

LOCAÇÃO DA OBRA

A obra deverá ser locada com rigor, observando-se o projeto quanto à planimetria e a altimetria. A locação será executada após observação da planta de fundação e utilizando-se quadros com piquetes e tábuas niveladas e fixadas para resistirem a tensão dos fios sem oscilação e sem sair da posição correta.

Processo da tábua corrida ou tabela

Consiste na cravação de pontaletes de pinho de 3’’x 3’’ x ou 3’’ x 4’’ distanciados entre si de 1,50m. Nos pontaletes serão pregadas tábuas de pinho sucessivas formando uma cinta em volta da área construída. A locação deve ser procedida com trena de aço. Para perfeito esquadro entre dois alinhamentos, devemos usar o teodolito, ou triangulo, formado por lados de 4,00m e 3,00m e hipotenusa 5,00m. é hábito ainda, ao terminarmos a locação, estendermos linha em dois alinhamentos finais e verificar a exatidão do ângulo reto com

FUNDAÇÕES DIRETAS

São aquelas em que a carga da estrutura é transmitida ao solo de suporte diretamente pela fundação. O dimensionamento da área necessária para o elemento da fundação deve satisfazer as condições essenciais a seguir.

  1. O centro de gravidade da fundação deve coincidir com o centro de gravidade do elemento transmissor de carga.
  2. (^) Tendo P a carga a transmitir e p a pressão admissível do terreno, a área necessária será dada por:
  3. Solução mais econômica.

SAPATA CORRIDA OU CONTÍNUA, SIMPLES.

Utilizada geralmente em edificações auto-portantes, onde a própria alvenaria tem função estrutural (sem utilização de pilares), a sapata se estende ao longo da parede, A largura mínima é igual a 60cm. As sapatas corridas simples são utilizadas em casos de valas abertas até 1,00m. As sapatas corridas armadas são recomendadas em casos onde as valas devem ser abertas a mais de 1,00m.

SAPATA CORRIDA OU CONTÍNUA ARMADA.

Quando a existência de terreno firme ultrapassa a profundidade de 1,00m ou largura,

por excessiva, torna-se antieconômico executar a fundação em alvenaria (tijolos) com

escalonamento, pois, aumenta a carga da própria fundação como encarece o seu preço. A solução, nesse caso, é a sapata corrida armada, que se caracteriza fundamentalmente, por resistir a flexão.

SAPATA ISOLADA

As sapatas isoladas consistem em construções de concreto armado, em forma de pirâmide, interligadas por vigas baldrames (vigas que ficam no solo). São utilizada para cargas não muito grandes em terreno que as suporte. Recebem a carga de um único pilar e são interligadas por baldrames que tornam a edificação mais

rígida. Podem assumir diversas formas geométricas, facilitando o apoio dos pilares excêntricos. As mais econômicas são as que possuem dimensões e apresentam esforços fletores parecidos em ambas as direções, afim de simplificar a armadura. A dimensão mínima é de 50cm.

REDIER

Recorre-se a esse tipo de fundação quando o terreno é de baixa resistência (fraco) e a espessura da camada do solo é relativamente profunda. Estando a camada resistente a uma profundidade que não permite a cravação de estacas, devido ao pequeno comprimento das mesmas, e por ser onerosa a remoção da camada fraca de solo, optamos pela construção do radier, que consiste em formar uma placa continua em toda a área da construção com o objetivo de distribuir a carga em toda a superfície, a mais uniformemente possível, para tanto constrói-se em concreto armado com armadura cruzada na parte superior e na parte inferior.