Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Valvuloplastia: Incidentes e Gerenciamento Intraoperatório, Exercícios de Saúde do Idoso

O procedimento de valvuloplastia (troca de valva mitral) em um paciente, com ênfase nos incidentes intraoperatórios, como fibrilação ventricular, hemorragia e interrupção do procedimento. O documento também apresenta a admissão do paciente, com informações sobre sua identificação, estado físico geral, sistema cardiovascular, gastrointestinal e outros sistemas corporais.

Tipologia: Exercícios

2024

Compartilhado em 07/03/2024

amanda-talavera
amanda-talavera 🇧🇷

1 documento

1 / 14

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Pós UCO, Valvuloplastia (Troca de Valva Mitral)
EVOLUÇÃO INTRA OPERATÓRIA - ENFERMEIRO CIRCULANTE
Procedimento: Pós UCO, Troca de Válvula Mitral
PROCEDIMENTO CIRÚRGICOS:
- Urgência/ Eletividade: Indicação de urgência
- Procedimentos Realizados:
1. CEC (Circulação Extracorpórea)
2. Troca de Válvula Mitral
Início da Cirurgia:
O paciente foi posicionado adequadamente na mesa cirúrgica, garantindo a acessibilidade
ao campo operatório para a equipe cirúrgica. A anestesia foi mantida, e o monitoramento
contínuo, incluindo ECG, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura, foi iniciado.
Estabelecimento da Circulação Extracorpórea (CEC):
A CEC foi estabelecida com sucesso, assegurando a circulação sanguínea enquanto a
equipe cirúrgica preparava-se para o procedimento.
Durante a CEC, foram mantidos parâmetros hemodinâmicos estáveis, com atenção
especial à perfusão dos órgãos vitais.
Troca da Válvula Mitral:
A valva mitral danificada foi removida, foi realizada troca por valva mitral biológica
conforme a decisão pré-operatória. Durante a troca da valva, a integridade dos tecidos
circundantes foi cuidadosamente preservada, e a nova valva foi implantada com sucesso.
Intercorrências e Intervenções:
Durante o procedimento, duas intercorrências foram enfrentadas: uma arritmia ventricular
súbita (Fibrilação Ventricular) e uma hemorragia intraoperatória. Ambas foram prontamente
tratadas, incluindo massagem cardíaca, administração de dose de adrenalina e dose de
amiodarona, paciente reanimado com sucesso.
Intercorrência 1: Arritmia Ventricular Súbita
Durante o procedimento de troca de valva mitral, o paciente apresentou uma Fibrilação
Ventricular, manifestando-se por uma mudança abrupta nos sinais vitais e no monitor de ECG. A
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Valvuloplastia: Incidentes e Gerenciamento Intraoperatório e outras Exercícios em PDF para Saúde do Idoso, somente na Docsity!

Pós UCO, Valvuloplastia (Troca de Valva Mitral) EVOLUÇÃO INTRA OPERATÓRIA - ENFERMEIRO CIRCULANTE Procedimento: Pós UCO, Troca de Válvula Mitral PROCEDIMENTO CIRÚRGICOS:

  • Urgência/ Eletividade: Indicação de urgência
  • Procedimentos Realizados:
    1. CEC (Circulação Extracorpórea)
    2. Troca de Válvula Mitral Início da Cirurgia: O paciente foi posicionado adequadamente na mesa cirúrgica, garantindo a acessibilidade ao campo operatório para a equipe cirúrgica. A anestesia foi mantida, e o monitoramento contínuo, incluindo ECG, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura, foi iniciado. Estabelecimento da Circulação Extracorpórea (CEC): A CEC foi estabelecida com sucesso, assegurando a circulação sanguínea enquanto a equipe cirúrgica preparava-se para o procedimento. Durante a CEC, foram mantidos parâmetros hemodinâmicos estáveis, com atenção especial à perfusão dos órgãos vitais. Troca da Válvula Mitral: A valva mitral danificada foi removida, foi realizada troca por valva mitral biológica conforme a decisão pré-operatória. Durante a troca da valva, a integridade dos tecidos circundantes foi cuidadosamente preservada, e a nova valva foi implantada com sucesso. Intercorrências e Intervenções: Durante o procedimento, duas intercorrências foram enfrentadas: uma arritmia ventricular súbita (Fibrilação Ventricular) e uma hemorragia intraoperatória. Ambas foram prontamente tratadas, incluindo massagem cardíaca, administração de 1° dose de adrenalina e 2° dose de amiodarona, paciente reanimado com sucesso. Intercorrência 1: Arritmia Ventricular Súbita Durante o procedimento de troca de valva mitral, o paciente apresentou uma Fibrilação Ventricular, manifestando-se por uma mudança abrupta nos sinais vitais e no monitor de ECG. A

frequência cardíaca aumentou rapidamente, acompanhada por uma queda na pressão arterial. A equipe cirúrgica prontamente interrompeu o procedimento, realizou massagem cardíaca externa e iniciou a administração de medicamentos antiarrítmicos, enquanto se mantinha a circulação extracorpórea para garantir a perfusão vital. Após alguns minutos de intervenção, a arritmia foi controlada, e a cirurgia foi retomada com sucesso. Após a conclusão do procedimento, medidas adicionais foram tomadas para monitorar a estabilidade cardíaca do paciente no pós-operatório, incluindo a administração de medicamentos específicos. Intercorrência 2: Hemorragia Intraoperatória de Origem não Identificada Durante a fase de troca da valva mitral, a equipe cirúrgica deparou-se com uma hemorragia intraoperatória significativa cuja origem não pôde ser prontamente identificada. Apesar do controle rigoroso do campo cirúrgico e da aplicação de técnicas hemostáticas convencionais, a hemorragia persiste. A decisão imediata foi a interrupção do procedimento, a administração de hemoderivados para manter a estabilidade hemodinâmica do paciente. Foi identificado um pequeno vaso sanguíneo acessório que não havia sido previamente diagnosticado nos exames pré-operatórios. A hemorragia foi controlada com sucesso, e o procedimento foi retomado após as devidas medidas corretivas. Ambas as intercorrências foram devidamente registradas no prontuário do paciente, e a equipe multidisciplinar implementou estratégias adicionais para garantir a estabilidade do paciente no período pós-operatório. Conclusão da Cirurgia: Após a conclusão do procedimento, a circulação extracorpórea foi gradualmente descontinuada, e o paciente foi cuidadosamente transferido da sala cirúrgica para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para monitoramento adicional. Comunicação com a Equipe Cirúrgica: A comunicação efetiva com a equipe cirúrgica foi mantida durante todo o procedimento, garantindo a sincronização de ações e a pronta resposta a qualquer desafio intraoperatório. ADMISSÃO DO PACIENTE

FICHA DE ADMISSÃO — CLÍNICA MÉDICA

IDENTIFICAÇÃO ID: José Carlos dos Santos DN: 14/07/1965 IDADE: 59 COR: Branco ESTADO CIVIL: Casado NATURALIDADE: Foz do Iguaçu PROCEDÊNCIA: Foz do Iguaçu

OBS: PUPILAS: (X) ISOCÓRICAS () MIOSE () ANISOCÓRICAS () MIDRÍASE (x) FOTORREAGENTES NARIZ: (X) ÍNTEGRO () MANCHAS () CICATRIZES () DESVIO DE SEPTO OBS: Uso de cateter nasal de O 2 para conforto. OUVIDOS: () BOA ACUIDADE AUDITIVA (X) ORELHAS E CANAL AUDITIVO PRESERVADOS () CICATRIZES OBS: BOCA: (X) MUCOSA CORADA E HIDRATADA (X) SIMÉTRICA () SABURRA LINGUAL () DENTIÇÃO COMPLETA () USO DE APARELHO ORTODÔNTICO () DENTES PRESERVADOS OBS: PESCOÇO: (X) MOV. FLEXÃO PRESERVADO (X) MOV. EXTENSÃO PRESERVADO OBS: SISTEMA RESPIRATÓRIO INSPEÇÃO: (X) TÓRAX SIMÉTRICO () USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA OBS: Paciente com curativo oclusivo na região do tórax. (X) BOA EXPANSIBILIDADE TORÁCICA OBS: AUSCULTA: (X) MV s/ RA () RUÍDOS ADVENTÍCIOS () SIBILOS () CREPITAÇÕES () RONCOS OBS: PALPAÇÃO: Sem presença de massas, deformidades e abaulamentos. PERCUSSÃO: Som claro pulmonar, timpânico. SISTEMA CARDIOVASCULAR (X) NORMOCÁRDICO ()BRADICÁRDICO ()TAQUICÁRDICO AUSCULTA: (x) BRNF em 2T s/ SOPROS () RUÍDOS () 3 BULHA CARDÍACA () SOPROS OBS: Paciente com acesso venoso central subclávio direito.

PALPAÇÃO: (x) S/ ABAULAMENTOS () ABAULAMENTOS () TUMORES () FLACIDEZ ABDOMINAL GASTROINTESTINAL: Paciente apresentou êmese com volume aproximado de 200ml, sem presença de sangue. INSPEÇÃO: () PLANO (X) GLOBOSO () GRAVÍDICO () AVENTAL () ESCAVADO () PERISTALTISMO () ESTRIAS () HEMATOMAS () ABAULAMENTOS () CICATRIZES () VARIZES OBS: Abdome globoso flácido. AUSCULTA: (X) RUÍDOS HIDROAÉREOS PRESENTES OBS: PALPAÇÃO: () DOR A PALPAÇÃO (X) INDOLOR À PALPAÇÃO () VISCEROMEGALIAS () ASCITE OBS: Sem alterações PERCUSSÃO: (x) SOM TIMPÂNICO () SOM MACIÇO () SUB-MACIÇO OBS: GENITURINÁRIO MASCULINO: () HÉRNIA () CICATRIZ () VARICOCELE () MASSA NA BOLSA ESCROTAL () FIMOSE () REGIÕES DOLOROSAS () DESCARGA URETRAL () SECREÇÃO OBS: Presença de sonda vesical de demora, diurese límpida, clara e sem odor (débito anotado em BH). RETO E ÂNUS: () HEMORROIDAS () EDEMA () FISSURAS () PROLAPSOS () ABCESSOS OBS: Sem alterações MUSCULOESQUELÉTICO (X) SIMÉTRICOS () PELE ÍNTEGRA () CICATRIZES (X) COLUNA ALINHADA OBS: MMSS: (x) FORÇA MUSCULAR PRESERVADA (x) MOBILIDADE PRESERVADA () PARESTESIA OBS: Acesso Venoso Periférico com jelco n° 18, fixado com micropore em veia cefálica na fossa antecubital esquerda. MMII: (X) FORÇA MUSCULAR PRESERVADA (x) MOBILIDADE PRESERVADA () PARESTESIA () PLEGIA () PARALISIA OBS: Edema discreto (+) em ambos os membros inferiores. Enfªs Responsáveis

Insulina Glicose HGT 180 - 200 mg/dl - 2U de insulina HGT < 60 mg/dl: administrar glicose 50%

  • 25 ml HGT 201 - 250 mg/dl - 4U de insulina HGT 60 - 80 mg/dl: administrar glicose 10%
  • 25 ml HGT 251 - 300 mg/dl - 6U de insulina HGT 301 - 350 mg/dl - 8U de insulina HGT 351 - 400 mg/dl - 10U de insulina OBS: realizar controle glicêmico conforme HGT > 400 mg/dl - chamar médico plantonista necessidade BALANÇO HÍDRICO HORA GANHOS TOTAL PERDAS TOTAL SORO HEMOD SNE/SNG CIPRO NORA AMIO NITRO ORAL SNG EMESE DRENO DIURESE - 08:00 - - - 100ml 5,6 ml - 28ml - - - - - 250 ml - 10:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 12:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 14:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 16:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - ++++ - - - 18:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - 150ml - 20:00 - - - 100ml 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 22:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 00:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 02:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - 250 ml - 04:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - 06:00 - - - - 5,6 ml - 28ml - - - - - - - SUBT 200 ml 67,2 ml 336 ml 603,2 ml SUBT 200 ml 650 ml 850 ml BALANÇO TOTAL: + 246,8 ml (BH negativo) INTERCORRÊNCIAS SRPA Paciente internado sem intercorrência.

HISTÓRICO DO PACIENTE M.S.V, um homem de 42 anos, é encaminhado ao hospital por seu cardiologista após uma avaliação de rotina revelar um agravamento de sua condição cardíaca. M.S.V possui um histórico médico de HAS, DM Tipo 2 e obesidade, que contribuíram para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva ao longo dos anos. Após a realização de exames diagnósticos, (ecocardiograma e angiografia), foi identificada uma disfunção grave na válvula mitral de M.S.V. O médico cardiologista decide que a melhor abordagem para o caso seria a realização de uma valvuloplastia mitral seguida pela troca da válvula mitral. M.S.V é submetido ao procedimento de UCO (Uma Comissura) Valvuloplastia, que visa corrigir a estenose da válvula mitral. HISTÓRICO FAMILIAR: Pai tabagista, mãe com obesidade mórbida. Irmãos com HX de patologias cardiológicas. USO DE

À voz 3 À dor 2 Nenhuma 1 Resposta Verbal - Orientada 5 Confusa 4 Palavras Inapropriad as 3 Palavras Incompreen síveis 2 Nenhuma 1 Resposta Motora - Obedece comandos 6 Localiza a dor 5 Movimento de retirada 4 Flexão anormal 3 Extensão anormal 2 Nenhuma 1 ESCORE MÍNIMO 3 / MÁX. 15

ESCORE DO

PCT: 15

Escala para risco de Lesão por Pressão: ESCALA DE BRADEN FATORES DE RISCO

PONTUAÇÃ

O

Percepção Sensorial 04 pontos Umidade 04 pontos Atividade 03 pontos Mobilidade 03 pontos Nutrição 03 pontos

Fricção e cisalhament o 03 pontos TOTAL 20 - Sem risco Escala para risco de quedas: ESCALA DE MORSE q Histórico de queda recente NÃO/SIM 0/ Diagnóstico secundário NÃO/SIM 0/ Auxílio para deambular - Nenhum 0 acamado 15 Auxiliado por profis., muleta, bengala, andador, mobiliário, parede 30 Terapia endovenos a/ dispos. endov. salinizado ou heparinizad o NÃO/SIM 0/ Marcha Normal 0 Sem deambulaçã o, acamado, cadeira de

RESULTADO 0 - Sem sinal de flebite Escala para risco de Tromboembolismo Venoso: ESCALA DE PÁDUA - TEV CARACTERÍSTICAS PONTUAÇÃO Câncer ativo 3 TEV prévio 3 Redução de mobilidade 3 Trombofilia conhecida 3 Trauma ou cirurgia recente 2 Idade avançada 1 ICC ou IR 1 Infecções ou doenças reumáticas 1 IAM ou AVC 1 Obesidade 1 Terapia hormonal 1 ESCORE ≥ 4 alto risco ESCORE < 4 - baixo risco ESCORE DO PCT: 7 (Alto risco) Escala para risco de Tromboembolismo Pulmonar: ESCALA DE WELLS - TEP CARACTERÍ STICAS

PONTUAÇÃ

O

TVP ou TEP prévios 0 FC > / 100/min 0 Cirurgia Recente ou Imobilizaçã o +1, Sinais Clínicos de TVP 0 Diagnóstico Alternativo Menos Provável que TEP 0 Hemoptise Câncer 0 ESCORE 0-

Baixa Probabilida de ESCORE 2- Probabilida de Intermediár ia ESCORE > Alta Probabilida de ESCORE DO PCT: 1, baixa probabilida de Escala para avaliação de dor: ESCALA DE DOR Escala Numérica-Verbal ESCORE DO PACIENTE: 03 - dor leve