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Os tipos de parto e os cuidados de enfermagem na hora do parto. 1) Quais são os tipos de parto? 2) Quais são os cuidados de enfermagem na assistência ao parto? 3) Qual o papel do enfermeiro na humanização da assistência obstétrica? Poste a sua resposta no Portfólio.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Atividade referente à, Enfermagem em Ginecologia, Obstetrícia e Saúde da Mulher sob orientação da Professora: Danielle Monteiro Vilela Halef Lopes Galdino RA: 025/set/
Os tipos de parto e os cuidados de enfermagem na hora do parto.
parto em um ambiente que lembre o útero materno: silencioso, de temperatura amena e com pouca iluminação. Benefícios: Todos os benefícios do parto normal e a possibilidade de escolha durante o trabalho de parto sobre as intervenções médicas desejadas. Desvantagens: Para ser humanizado, é preciso encontrar uma equipe que realmente acolha os princípios desse tipo de parto, o que pode ser um desafio, já que no Brasil ainda prevalecem práticas intervencionistas. CESÁREA Cirurgia em que é feito um corte no abdômen da mulher para a retirada do bebê. Pode ser planejada ou de emergência. A cesárea planejada ou eletiva ocorre ou quando a mulher escolhe a cirurgia por vontade própria ou quando existe alguma condição de saúde, como hipertensão e gestação de múltiplos, que aumenta significativamente o risco do parto normal. Já a cesárea de emergência ocorre quando existe algum imprevisto durante o parto normal que coloca em risco a saúde do bebê e da mãe, como descolamento da placenta e prolapso do cordão umbilical. Benefícios: Quando realizada para preservar a saúde de mãe e bebê, as cesáreas salvam vidas. No caso das cesáreas planejadas, a principal vantagem é saber exatamente quando o bebê vai nascer. Desvantagens: A recuperação da mãe é mais lenta do que no parto normal e há maior risco de infecção e hemorragia. A cicatriz no abdômen pode provocar dor e, caso a mulher tenha mais de uma cesárea, há aumento de risco de ruptura uterina. Além disso, bebês que nascem via cesárea tem chance maior de apresentar alergias e problemas respiratórios.
Também é uma categoria que está dentro do parto normal ou vaginal. A diferença aqui é que, após o nascimento, não é feita a ligadura do cordão e o bebê é mantido conectado à placenta até que o cordão se desprenda naturalmente do umbigo, o que geralmente ocorre uma semana depois do parto. Benefícios : Esperar o cordão parar de pulsar para fazer o desligamento, o que acontece cerca de 3 minutos após o parto, diminui o risco de anemia para o bebê. Depois desse intervalo, porém, não existem vantagens comprovadas. Desvantagens: É preciso ter alguns cuidados para diminuir o odor da placenta com o passar do tempo e a logística da amamentação pode ficar mais complicada por causa da ligação entre o bebê o órgão. PARTO DOMICILIAR Também é uma das modalidades de parto normal ou vaginal e, como o nome já diz, é quando o bebê nasce em casa, o que pode ser planejado, com uma equipe de assistência, com obstetrizes ou parteiras, e até sem, nos casos em que a mulher não consegue sair a tempo de o bebê chegar. Benefícios: Por estar na própria casa, o ambiente é seguro e confortável para a mulher. Além disso, ela pode ter um contato mais próximo com o bebê após o nascimento do que o permitido em hospitais. Desvantagens: Em caso de emergência, a estrutura hospitalar não está à disposição, o que, de acordo com a Federaçao Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), aumenta duas vezes o risco de morte neonatal etrês vezes a chance de complicações como convulsões e danos neurológicos neonatais.
Apesar do parto se constituir uma rotina nos hospitais e maternidades, cada mulher deve receber um atendimento diferenciado, pois a visão sobre o que é o parto e a maneira como ele é vivenciado é única, portanto, o cuidado e o conforto devem ser proporcionados visando a singularidade de cada parturiente. Uma vez que o objetivo principal da assistência materna de qualidade é favorecer experiências positivas para a mulher e sua família, mantendo a sua saúde física e emocional, prevenindo complicações e respondendo às emergências. Desta forma, uma discussão profunda e constante a respeito da reformulação do modelo de assistência ao parto e nascimento se faz necessária para reduzir o cunho intervencionista que este processo assumiu. O debate deve ser baseado em evidências científicas, buscando valorizar as concepções e as práticas de acompanhamento e aconselhamento no parto e no nascimento. O trabalho interdisciplinar entre médicos e enfermeiras na assistência ao parto e nascimento, com adoção de práticas de cuidados baseadas em evidências e com centralidade na mulher, se configura como um dos passos mais importantes para a efetiva qualificação da/na atenção obstétrica brasileira.
A assistência prestada pela enfermagem obstétrica é uma solução vital para os desafios de fornecer cuidados maternos-neonatais de alta qualidade para todas as mulheres e recém-nascidos, em todos os países. O potencial das enfermeiras obstétricas e obstetrizes para melhorar a qualidade do cuidado têm sido amplamente demonstrado em diversos estudos e é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. No entanto, persistem barreiras que devem ser superadas para que estas profissionais possam praticar todo o seu potencial de proporcionar uma excelente qualidade de cuidados, centrados nas mulheres. No Brasil, os serviços que integram estas profissionais na assistência ao parto e nascimento são reconhecidos pelos bons resultados em seus indicadores e são unânimes quanto a melhor custo-efetividade.