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Guias e Dicas
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Ponto Riscados na Umbanda, Manuais, Projetos, Pesquisas de Teologia

Pontos riscados de Orixas e Guias dentro da Umbanda.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020
Em oferta
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Compartilhado em 29/09/2020

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PONTOS RISCADOS
NA
UMBANDA
CONFORME PRINCÍPIOS DA
DOUTRINA DOS SETE REINOS
SAGRADOS
Manoel Lopes
2015
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PONTOS RISCADOS

NA

UMBANDA

CONFORME PRINCÍPIOS DA

DOUTRINA DOS SETE REINOS

SAGRADOS

Manoel Lopes

Apresentação

Esta apostila é parte integrante do curso a distância, oferecido pelo Núcleo Mata Verde.

O curso, “ Pontos Riscados na Umbanda conforme a doutrina dos Sete Reinos Sagrados ”, foi desenvolvido na forma presencial no Núcleo Mata Verde no mês de julho/2015.

Para atender aos interessados que residem distantes da cidade de Santos/SP, filmamos e transformamos as aulas presenciais em aulas virtuais a serem oferecidas através do módulo de ensino a distância do Núcleo Mata Verde ( www.ead.mataverde.org ).

Para facilitar o entendimento daqueles alunos que estão fazendo os cursos à distância, novos recursos didáticos foram incluídos (textos on- line, imagens, arquivos de áudio, slides do PowerPoint etc...).

Entre estes recursos inclui-se esta apostila, que é um material complementar e que deverá ser consultada pelo aluno ao assistir as aulas.

Incluímos na apostila o conteúdo principal referente a doutrina dos sete reinos sagrados.

Orixás

A palavra Orixá é de origem africana e significa Ori- cabeça, xá – luz, senhor ; significando “A luz da cabeça”, “Dono da cabeça”, “Senhor da cabeça”.

Designa as divindades do culto africano de origem Iorubá do sudeste da atual Nigéria.

Ao consultarmos as literaturas que tratam sobre o tema veremos que na África existiam muitos orixás, centenas de orixás.

Entre os vários tipos de divindades, podemos agrupa-las em dois grandes grupos.

Os Orixás ancestrais históricos , que viveram na Terra e os mitos tratam sobre suas vidas e os Orixás primordiais que viviam no Orum na presença de Olorum, muito antes do planeta Terra ter existido.

Como os Orixás primordiais não possuem um corpo físico, não utilizamos representações (imagens) para identifica-los.

A sua identificação é feita em conformidade com o ambiente natural onde vibra mais intensamente.

Por exemplo, temos orixás que se identificam com o fogo, outros com as águas, outros com as pedreiras, outros com a mata, outros com os ventos etc...

Ao estudarmos a formação do planeta Terra há 4,7 bilhões de anos, percebemos que o planeta foi se formando aos poucos, em períodos.

Começou seu processo como uma esfera de alta temperatura (Fogo), que aos poucos foi esfriando e formando a crosta terrestre (terra), após milhões de anos a primeira atmosfera terrestre (ar) ,na sequência surge a água em nosso planeta (água), a vida surge na água.

Passados mais alguns bilhões de anos as primeiras florestas cobrem a superfície terrestre (matas) e finalmente surge sobre o planeta o ser humano (humanidade), estes espíritos que encarnam e desencarnam formam a espiritualidade planetária (almas); esses são os sete reinos sagrados.

Agregando ao conhecimento cientifico a visão religiosa dos orixás, obtemos o que chamamos de Sete Reinos Sagrados ou fases evolutivas do planeta Terra.

1ª Fase evolutiva – Reino do Fogo

2ª Fase evolutiva – Reino da Terra

3ª Fase evolutiva – Reino do Ar

4ª Fase evolutiva – Reino da Água

5ª Fase evolutiva – Reino das Matas

6ª Fase evolutiva – Reino da Humanidade

7ª Fase evolutiva – Reino das Almas

Aqueles que quiserem conhecer melhor estes reinos, recomendamos o curso a distância Umbanda os Sete Reinos Sagrados.

A cada um destes sete reinos é identificado um Orixá Regente do reino, que necessariamente não é um orixá primordial.

1º Reino – Ogum – cor vermelha

2º Reino – Xangô – cor marrom

3º Reino – Iansã – cor amarela

4º Reino – Iemanjá – cor azul claro

5º Reino – Oxossi – cor verde

6º Reino – Oxalá – cor branca

7º Reino – Omulu – cor preta

Sete forças primordiais

Vinculadas aos sete reinos sagrados se manifestam na natureza e em nossas vidas sete tipos de forças.

As sete forças são chamadas pelo nome em tupi.

Tatá pyatã – força ígnea

Yby pyatã – força telúrica

Ybytu pyatã – força eólica

Y pyatã – força hídrica

Caá pyatã – força das matas (vegetal e animal)

Abá pyatã – força hominal

Anga pyatã – força espiritual

Chamamos estas forças de “forças primordiais”, pois sempre existiram, mesmo antes da formação do planeta Terra.

Estas forças possuem características físicas, etéricas, mentais, emocionais e espirituais.

Estas forças estão presentes em tudo aquilo que existe, tanto na dimensão física quanto espiritual.

Lembramos que estes cursos estão disponíveis em www.ead.mataverde.org

Hierarquias espirituais e os Sete Reinos Sagrados

As hierarquias espirituais são vinculadas aos sete reinos sagrados, portanto existem sete hierarquias espirituais.

Pertencem a estas sete hierarquias espirituais todos os seres existentes no universo.

As linhas de trabalho espirituais

A umbanda trabalha com linhas de trabalhos espirituais, qualquer trabalhador espiritual da umbanda sempre estará vinculado a uma linha.

Uma linha de trabalho é formada por um conjunto de falanges espirituais.

As sete linhas da umbanda

Como mencionamos acima, todos os trabalhadores espirituais da umbanda sempre estão vinculados a linhas espirituais de trabalho.

Estas linhas de trabalhadores da umbanda são conhecidas como sete linhas da umbanda.

O conceito das sete linhas da umbanda é muito antigo, mas até hoje muito pouco compreendido.

Vários foram os autores e pesquisadores umbandistas que tentaram explicar este conceito das sete linhas da umbanda , infelizmente interpretações equivocadas acabaram gerando uma grande confusão.

Atualmente existem muitas “ sete linhas da umbanda ”, algumas versões com 10, 14 e até 21 linhas.

Para que todos possam entender de forma bem simples, acreditamos que precisamos voltar a origem da umbanda no principio do século XX.

A primeira codificação das sete linhas

A primeira codificação das sete linhas da umbanda foi apresentada em 1932, pelo escritor Leal de Souza.

Leal de Souza era dirigente de uma das sete primeiras Tendas de Umbanda criadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Em 1932, Leal de Souza publica o livro “ O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda ” onde apresenta pela primeira vez as Sete Linhas da Umbanda.

Observando as várias entidades espirituais que se manifestavam nos terreiros de umbanda daquela época, Leal de Souza agrupou todas as entidades nas seguintes linhas:

Linha de Oxalá, Linha de Ogum, Linha de Oxossi, Linha de Xangô, Linha de Iansã, Linha de Iemanjá e a Linha das Almas.

Em 1941 no primeiro congresso de umbanda estas sete linhas foram ratificadas como as sete linhas da umbanda.

Na doutrina dos sete reinos sagrados adotamos exatamente estas sete linhas de trabalho, como as sete linhas da umbanda.

Entrecruzamento energético

Como já estudamos existem sete forças primordiais na natureza que estão vinculadas aos sete reinos sagrados e que possuem propriedades físicas, etéricas, mentais, emocionais e espirituais.

Estas sete forças primordiais se mesclam na natureza e na dimensão espiritual formando os pontos de força.

A este processo chamamos de Entrecruzamento energético.

Pontos de força

Pontos de força são regiões espirituais onde as sete forças primordiais se cruzam, formando regiões energéticas vibracionais com as características das forças constituintes.

A imagem abaixo apresenta os pontos de forças espirituais e os entrecruzamentos energéticos.

Uma linha de trabalho espiritual nada mais é do que um conjunto de pontos de força espiritual.

Da geometria sabemos que uma linha é definida como um conjunto de pontos, da mesma forma na umbanda, cada uma das sete linhas da umbanda é formada por um conjunto de pontos de forças onde existem as várias falanges de trabalho.

Vamos exemplificar, descrevendo em detalhes a Linha de Ogum.

A linha de Ogum é uma das sete linhas da umbanda e é representada na imagem pela linha vermelha horizontal.

Formação espiritual da linha de ogum

Para facilitar o entendimento as forças primordiais foram numeradas de um (1) a sete ( 7).

A linha de número um (1), que tem a cor vermelha representa a força primordial Tatá pyatã , que é uma força vinculada ao reino do fogo e tem como regente o orixá Ogum.

É fácil perceber que a linha vermelha se cruza com as demais linhas, formando os diversos pontos de forças ( entrecruzamento energético ) e de onde são formadas as diversas falanges espirituais.

(1,1) Ponto de força formado pela força tatá pyatã pura

Este ponto de força dará formação às falanges de Oguns , que comandam a linha de Ogum na Umbanda.

São falanges deste ponto de força: Ogum Sete Espadas, Ogum sete Escudos, Ogum Sete lanças etc...

Estas falanges atuam com a energia primordial pura do reino do fogo que é regida pelo Orixá Ogum.

(1,2) Ponto de força formado pela força tatá pyatã e yby pyatã

Este ponto de força dará formação a falanges de Oguns, que atuam no reino da terra.

São falanges deste ponto de forças aquelas que se identificam como Ogum das pedreiras, Ogum sete pedreiras, Ogum sete montanhas, Ogum das Cavernas, Ogum de Lei etc...

São as falanges de Ogum que trabalham no reino de Xangô.

Os pontos cantados falam de Ogum e Xangô e os pontos riscados possuem sinais que identificam os dois orixás.

São falanges de espíritos que trabalham sob a supervisão de Ogum e Xangô.

(1,3) Ponto de força formado pela força tatá pyatã e ybytu pyatã

Este ponto de força dará formação a falanges de Oguns, que atuam no reino do ar.

São falanges deste ponto de força aquelas que se identificam como Ogum ventania, Ogum dos Ventos, Ogum Tempestade, Ogum sete raios etc...

São falanges de Ogum que trabalham no reino de Iansã.

Os pontos cantados falam de Ogum e Iansã e os pontos riscados possuem sinais que identificam os dois orixás.

São falanges de espíritos que trabalham sob a supervisão de Ogum e Iansã.

(1,4) Ponto de força formado pelas força tatá pyatã e y pyatã.

Este ponto de força dará formação a falanges de oguns, que atuam no reino das águas.

Iemanjá é a regente deste reino, é responsável pelas águas salgadas e oxum pelas águas doces.

São falanges deste ponto de força aquelas que se identificam como Ogum Iara, Ogum Beira Mar, Ogum Sete Ondas etc...

São falanges de Ogum que trabalham no reino de Iemanjá (Oxum).

Os pontos cantados falam de Ogum e Iemanjá (oxum) e os pontos riscados possuem sinais que identificam os dois orixás.

São falanges de espíritos que trabalham sob a supervisão de Ogum e Iemanjá.

São falanges de espíritos que trabalham sob a supervisão de Ogum e Omulu.

A linha de Ogum que é uma das sete linhas da umbanda possui portanto sete pontos de forças, que darão formação a várias falanges. Este raciocínio é entendido a todas as sete linhas da umbanda, totalizando 49 pontos de energia vibracional.

Uma linha de trabalho na umbanda é formada, portanto por falanges de espíritos que possuem afinidades espirituais com aquela energia da linha.

Nomes de trabalho

Todos os espíritos que trabalham na umbanda possuem um nome de trabalho.

Este nome não é o nome que aquele espírito utilizava quando viveu no planeta.

O nome de trabalho é um nome que identifica a falange que aquele espírito está ligado, e é também o nome da falange que pertence.

Por exemplo, um Ogum Sete Ondas pertence a falange de Ogum Sete Ondas.

O nome de trabalho, portanto irá identificar a linha, qual orixá está vinculado, quais suas ordens de trabalho, forças espirituais que movimenta e qual a falange que está vinculado.

Por exemplo, um Caboclo que se identifica com o nome de Caboclo Pedra Preta , significa que está vinculado aos orixás Xangô e Obaluae (omulu), aos reinos da terra e das almas e movimenta as forças Yby Pyatã e Anga Pyatã.

O termo Pedra identifica o reino da Terra ( Xangô ) e o termo Preta a cor do sétimo reino ( Omulu/Obaluae ).

Lembrando que o Caboclo Pedra Preta pertence a falange dos Caboclos Pedra Preta.

Para saber mais sobre a natureza vibracional destas forças e reinos recomendamos o curso da doutrina Umbanda os Sete Reinos Sagrados , onde detalhamos várias vibrações, qualidades, sentimentos, profissões, plantas, minerais, metais, órgãos do corpo humano e doenças etc...

Além do nome de trabalho os espíritos utilizam os Pontos Riscados para se identificarem.

Este é o assunto principal deste curso.

Organização espiritual da umbanda

É importante registrar que para entendermos os pontos riscados das entidades que trabalham na umbanda será necessário conhecer bem os princípios seguidos por aquele Terreiro onde a entidade se manifesta.

Em nosso caso estamos apresentando os conceitos referentes a doutrina dos sete reinos sagrados.

Os princípios fundamentais da doutrina já foram apresentados acima e agora já podemos partir para estudar os sinais riscados.

O ponto riscado de identificação de um espírito irá mostrar de forma semelhante ao nome de trabalho , embora mais elaborado, as informações de trabalho daquele ser espiritual.

O ponto riscado da entidade irá apresentar qual sua linha de trabalho, sua falange, qual orixá está vinculado e quais suas ordens de trabalho ou forças espirituais que movimenta.

Para que possamos entender estes sinais riscados será necessário que se conheça, muito bem, a organização espiritual da umbanda.

São conceitos importantes:

Reinos : Fases da formação do planeta terra e que são utilizadas para identificação das hierarquias espirituais.

Hierarquias : Um conjunto de seres espirituais de diversos graus evolutivos.

Linhas : Um conjunto de falanges espirituais, ligadas ao orixá regente daquela linha.

Pemba

É um giz utilizado para riscar os pontos de identificação.

Sua origem é africana, nas videoaulas falamos mais sobre a pemba.

Estudando os Pontos Riscados

Para entendermos bem os pontos riscados será necessário conhecermos bem os sinais que identificam as sete linhas da umbanda.

Também será necessário saber onde e como estes sinais estão grafados.

Os pontos riscados podem ser abertos ou fechados , os pontos de identificação das entidades na sua maioria são fechados.

Ponto fechado é aquele onde os diversos sinais se encontram dentro de um circulo.

Os sinais e as sete linhas

A linha de Ogum , vinculada ao primeiro reino tem como símbolos as espadas, lanças, escudos e em alguns casos uma bandeira.

A linha de Xangô , vinculada ao segundo reino tem como símbolos o machado de dois lados, montanhas, pedreiras um triangulo.

A linha de Iansã , vinculada ao terceiro reino tem como símbolos o raio e a espiral.

A linha de Iemanjá , vinculada ao quarto reino tem como símbolos o coração e as ondas do mar.

A linha de Oxossi , vinculada ao quinto reino tem como símbolos o flechas, folhas, arco e flechas.

A linha de Oxalá , vinculada ao sexto reino tem como símbolo a estrela de cinco pontas.

A linha de Omulu , vinculada ao sétimo reino tem como símbolo a cruz, cruzeiro das almas.

Estudando os Pontos Riscados

Iremos a partir de agora, através de desenhos, começar o estudo dos pontos riscados.

Lembre-se que os conceitos apresentados até este momento, são conceitos definidos na doutrina dos sete reinos sagrados.

Infelizmente muitos Terreiros são possuem estudos para seus membros, o que acaba gerando uma grande confusão.

Ao pesquisarmos os diversos tipos de pontos riscados existentes, nem sempre iremos encontrar uma concordância doutrinária com os princípios da doutrina dos sete reinos sagrados.

A falta de estudos, o animismo existente em muitos médiuns, e até a má fé de algumas pessoas ajudaram a criar este clima de confusão existente em relação aos Pontos Riscados de identificação das entidades.

Agora que já estudamos de forma simples e rápida os principais conceitos, da doutrina dos Sete Reinos Sagrados , começaremos a exercitar.

A Flor dos Sete Reinos

Os sete reinos sagrados pode ser considerado uma lei universal, uma sequência de forças primordiais que se manifestam em todo o universo de forma cíclica.

Podemos, portanto representar os sete reinos sagrados da seguinte forma:

É a partir da Flor dos Sete Reinos que iremos encontrar o espaço onde serão traçados os pontos riscados de identificação das entidades.

E chegamos a imagem abaixo: