Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Políticas da manutenção, custos da manutenção, Slides de Engenharia Mecânica

Políticas da manutenção, custos da manutenção

Tipologia: Slides

2019

Compartilhado em 04/11/2019

eduardo-felissetti-mascarello-11
eduardo-felissetti-mascarello-11 🇧🇷

4.7

(6)

15 documentos

1 / 26

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Bacharelado em Engenharia Mecânica
Disciplina: Manutenção Industrial
Aula 5 - Políticas da Manutenção, Custos da Manutenção
Marcelo Lourenço Antunes
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Políticas da manutenção, custos da manutenção e outras Slides em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity!

Bacharelado em Engenharia Mecânica

Disciplina: Manutenção Industrial

Aula 5 - Políticas da Manutenção, Custos da Manutenção

Marcelo Lourenço Antunes

5. 1. Introdução Tem-se observado, nos últimos anos, uma preocupação frequente com as questões estratégicas da produção. Desta forma, é impossível imaginar os objetivos da área de manutenção sendo traçados de maneira alheia aos objetivos estratégicos da produção. Nota-se, então, a necessidade de se estabelecer critérios mais claros para a formulação de políticas de manutenção adequadas, em consonância com os objetivos estratégicos da produção. A seguir são explicitadas a política e as diretrizes da PETROBRÁS para a manutenção de suas refinarias de petróleo, que podem subsidiar o leitor para aplicação em outros segmentos. POLÍTICA Contribuir para o atendimento do programa de produção, maximizando a confiabilidade e a disponibilidade dos equipamentos e instalações dos órgãos operacionais, otimizando os recursos disponíveis com qualidade e segurança e preservando o meio ambiente, contribuindo para a continuidade do desenvolvimento do refino.

DIRETRIZES

  • Elaboração dos planos de inspeção que garantam os tempos de campanha das Unidades.
  • Preservação da melhoria contínua da capacitação, através da busca, avaliação, aplicação e incorporação de novas tecnologias, da realização de programas de treinamento e do desenvolvimento de novos métodos e procedimentos.
  • Redução das interdependências na execução dos serviços de manutenção e inspeção, priorizando a capacitação, a multifuncionalidade e a garantia da qualidade pelo executante.
  • Orientação dos recursos próprios de supervisão para a gestão das atividades de manutenção, de inspeção e de suprimento, macroplanejamento, análise preditiva, suporte técnico, preservação da experiência e competência, e para a fiscalização dos serviços contratados.
  • Utilização plena dos recursos próprios de execução orientados para os serviços de grande complexidade tecnológica ou críticos, atuando, prioritariamente, de forma multidisciplinar.

DIRETRIZES

  • Contratação de empresas capacitadas técnica e gerencialmente, observando os aspectos de economicidade, qualidade, preservação de tecnologia, risco operacional, riscos materiais e humanos e necessidade de conhecimento global de sistemas, viabilizando o desenvolvimento e a consolidação da experiência do mercado prestador de serviços, buscando contratos o mais próximo possível dos de parceria através da:  contratação que garanta a multifuncionalidade, a otimização de métodos e de recursos e a minimização de interfaces.  incentivo ao aumento da produtividade dos serviços e da disponibilidade das instalações com ganhos divididos entre as partes.  adoção de prazos contratuais longos.  exigência de empregados qualificados e certificados pelo PNQC – Programa Nacional de Qualificação e Certificação, da Abraman.  realização de análise de valor nos contratos mais representativos.  manutenção de programa de auditoria nos contratos.

Prevenção de acidentes pessoais e ambientais Em primeiro lugar, é preciso que os gestores e os funcionários aceitem o fato de que os riscos de acidentes fazem parte de qualquer trabalho, em especial, quando não há o cuidado adequado, somando-se à falta de preparo dos trabalhadores e das condições apropriadas para o desempenho das funções. Em segundo lugar, a prática de segurança requer um grande planejamento, muitas vezes, destacando a importância do uso de vários tipos de protetores como óculos, luvas, kits de boqueio e outros, uma vez que é fundamental realizar a manutenção de máquinas, equipamentos e sistemas com regularidade. É dever do funcionário executar seu trabalho com segurança, ter cautela, seguir as regras de segurança, evitar hábitos de trabalho perigosos e arriscados que podem resultar em acidentes e ferimentos. Uma atitude positiva deve ser desenvolvida pelo empregador e também pelo empregado, em prol da segurança de todos, bem como desenvolver hábitos de segurança, adquirir conhecimentos e habilidades para proteger a si mesmo e aos outros. Para isso é preciso estar ciente dos riscos de acidentes industriais, e das lesões que são possíveis de acontecer.

5. 2. Custos da Manutenção Antigamente, quando se falava em custos de manutenção, a maioria dos gerentes achava que:

  • Não havia meios de controlar os custos de manutenção;
  • Os custos de manutenção oneravam, e muito, o produto final. Em síntese, a Manutenção era considerada, tão somente, um Centro de Custo, o que é uma visão inteiramente distorcida desta importante e estratégica atividade. Em termos de Brasil, essas afirmações eram muito intuitivas, desde que a mensuração desses custos era meramente contábil, ou seja, não havia indicadores técnico-gerenciais que fossem representativos. Por outro lado, alguma verdade se escondia sob essas afirmações, pois a performance global da manutenção deixava a desejar.

O gráfico abaixo mostra a evolução desse indicador entre 1991 e 2011 , baseado nos dados do Documento Nacional, elaborado pela ABRAMAN.

5. 2. Custos da Manutenção Observa-se que entre os anos de 1995 e 2011 esse percentual apresenta uma discreta tendência de redução a partir de 2001 e a média está em 4 , 11 %. Convém frisar que essa relação, obtida do Documento Nacional, representa a média dos valores informados pelas empresas que responderam ao questionário enviado pela ABRAMAN, dentre as quais predominam as de maior porte (diversas unidades da Petrobrás, empresas de transporte ferroviário, empresas do setor elétrico e empresas do setor siderúrgico - ferrosos e não ferrosos). No entanto, nesse grupo aproximadamente 20 % das empresas não informam este indicador.

5. 2. Custos da Manutenção O custo de manutenção se relaciona com o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em função do indicador Custo de Manutenção / Faturamento Bruto que, na média entre 1995 e 2011 , é de 4 , 11 %. O gráfico abaixo mostra o aumento do PIB e, em consequência, do custo de Manutenção que atingiu em 2011 o valor de R$ 145 , 6 milhões.

5. 2. Custos da Manutenção O gráfico abaixo mostra o custo da Manutenção em relação ao valor patrimonial ou patrimônio imobilizado.

5. 2. Custos da Manutenção O Custo de Serviços de Terceiros pode incluir:

  • Contratação de empresas para prestação de serviço de manutenção na planta da contratante;
  • Serviços de recuperação de peças, balanceamento, cromagem, entre outros, prestados por empresas externas;
  • Contratação de serviços de consultoria, assessoria, planejamento e administrativos. O gráfico a seguir mostra a evolução dos itens que compõe os custos de manutenção no Brasil no período entre 1995 e 2011 , segundo a ABRAMAN.

5. 2. Custos da Manutenção Obviamente, esses custos podem ser mais ou menos significativos, dependendo do tipo de empresa ou setor da economia. Por exemplo, no setor de mineração, os custos de materiais são bastante representativos, chegando a igualar ou a superar os custos de pessoal próprio e serviços de terceiros somados. Já em aeroportos e shoppings, os custos de pessoal próprio somados aos custos de serviços contratados podem chegar a 90 % do custo total de manutenção. Para fins de controle, podemos classificar os custos de manutenção em três grandes famílias:

1. Custos diretos São aqueles necessários para manter os equipamentos em operação. Neles se incluem:  Manutenção corretiva;  Manutenção preventiva;  Manutenção detectiva;  Custo de reparos e revisões.

5. 2. Custos da Manutenção Os componentes do custo direto de manutenção são os seguintes:

  • Custos de mão-de-obra direta – para uma dada função é:  mão-de-obra própria - número de horas alocadas ao serviço x salário médio mensal, incluindo encargos sociais.
  • Custo de materiais  Custo de sobressalentes – custo da peça aplicada que pode ser dado pela nota fiscal, se a compra for para aplicação imediata, ou pelo valor corrigido, se a peça foi retirada do estoque e já tenha sido comprada há mais tempo.  Custo de materiais de consumo – óleo, graxa, produtos químicos, lixa e similares. Em algumas empresas, esses custos são considerados indiretos e rateados por todos os equipamentos que tiveram manutenção em um determinado período.