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Pneumonia Micoplásmica Suína: Causas, Sintomas e Prevenção, Resumos de Doença Infecciosa

Informações sobre a pneumonia micoplásmica suína (pms), uma doença crônica e contagiosa que afeta suínos. A pms é causada pelo mycoplasma hyopneumoniae e caracterizada por sintomas como tosse seca, atraso no ganho de peso e alta morbidade. O documento discute as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, além de fornecer informações sobre a epidemiologia, transmissão e fatores ambientais que contribuem para sua incidência.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 28/05/2024

eduarda-riboli
eduarda-riboli 🇧🇷

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Também conhecida como Pneumonia Micoplásmica Suína (PMS)
É uma doença crônica infecciosa, muito contagiosa e economicamente importante - Perdas de até 20% na CA e até 30% sobre o GPD
(depende da gravidade das lesões)
Caracterizada por uma broncopneumonia catarral que se manifesta com: Tosse seca, atraso no ganho de peso, alta morbidade e baixa
mortalidade
Cosmopolita - Distribuição mundial
7 dias em matéria orgânica
17 dias em água a temperatura entre 2 a 7ºC
9 -11 dias em 1 a 6ºC
3 - 7 dias em 17 a 25ºC
Pasteurella multocida (Rinite atrófica progressiva)
A infecção restringe-se ao sistema respiratório
Lesões podem estar presentes em 40 a 80% dos pulmões
Alto índice de morbidade (40 a 60%) e baixa taxa de mortalidade (máx. 5%)
Ocorre pelo contato direto com secreções do aparelho respiratório e pode ocorrer por aerossóis (eliminados durante a tosse)
Transmissão por aerossóis em clima frio e úmido pode percorrer a distância de até 2Km, entre granjas
Pode ocorrer transmissão indireta por instrumentos, ferramentas e roupas
A fonte de infecção mais importante é a porca que transmite a doença a sua leitegada logo após o nascimento, depois os leitões quando
misturados com outros na creche e crescimento também transmitem a doença
Grandes flutuações na temperatura do ambiente interno
Muita variação da umidade relativa (ideal)
Ventilação errada
Confinamento durante o inverno
Aumento do tamanho do lote
Densidade populacional
Redução do espaço/animal
Galpões com suínos de múltiplas origens
Não uso do sistema “all in all out”
Não realização do vazio sanitário entre os lotes
Parece contribuir para o aumento da incidência da doença clínica, mas não se sabe ao certo
Poeira
Pneumonia enzoótica
Definição
Etiologia
Causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae
M. hyopneumoniae é habitante do trato respiratório de suínos, ela é resistente:
Geralmente ocorrem complicações secundárias com a Pasteurella multocida que agrava o quadro de Pneumonia
Epidemiologia
Transmissão
1.
2.
3.
4.
Quatro grupos de fatores ambientais que contribuem para aumento da incidência de doença clínica e lesões
encontradas
1.Clima
2. Populacional
3. Manejo
4. Poluição do ar:
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
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Também conhecida como Pneumonia Micoplásmica Suína (PMS) É uma doença crônica infecciosa, muito contagiosa e economicamente importante - Perdas de até 20% na CA e até 30% sobre o GPD (depende da gravidade das lesões) Caracterizada por uma broncopneumonia catarral que se manifesta com: Tosse seca, atraso no ganho de peso, alta morbidade e baixa mortalidade Cosmopolita - Distribuição mundial

7 dias em matéria orgânica 17 dias em água a temperatura entre 2 a 7ºC 9 -11 dias em 1 a 6ºC 3 - 7 dias em 17 a 25ºC

Pasteurella multocida (Rinite atrófica progressiva)

A infecção restringe-se ao sistema respiratório Lesões podem estar presentes em 40 a 80% dos pulmões Alto índice de morbidade (40 a 60%) e baixa taxa de mortalidade (máx. 5%)

Ocorre pelo contato direto com secreções do aparelho respiratório e pode ocorrer por aerossóis (eliminados durante a tosse) Transmissão por aerossóis em clima frio e úmido pode percorrer a distância de até 2Km, entre granjas Pode ocorrer transmissão indireta por instrumentos, ferramentas e roupas A fonte de infecção mais importante é a porca que transmite a doença a sua leitegada logo após o nascimento, depois os leitões quando misturados com outros na creche e crescimento também transmitem a doença

Grandes flutuações na temperatura do ambiente interno Muita variação da umidade relativa (ideal) Ventilação errada Confinamento durante o inverno

Aumento do tamanho do lote Densidade populacional Redução do espaço/animal

Galpões com suínos de múltiplas origens Não uso do sistema “all in all out” Não realização do vazio sanitário entre os lotes

Parece contribuir para o aumento da incidência da doença clínica, mas não se sabe ao certo Poeira

Pneumonia enzoótica

Definição

Etiologia

Causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae M. hyopneumoniae é habitante do trato respiratório de suínos, ela é resistente:

Geralmente ocorrem complicações secundárias com a Pasteurella multocida que agrava o quadro de Pneumonia

Epidemiologia

Transmissão

Quatro grupos de fatores ambientais que contribuem para aumento da incidência de doença clínica e lesões

encontradas

1.Clima

  1. Populacional
  2. Manejo
  3. Poluição do ar:

Pneumonia ocupa a posição mais economicamente relevante da doença em animais em fase final perdas com: alteração da eficiência da CA, taxa diária de GPD, mortalidade, medicação e condenação de carcaças ganho de peso diário médio diminui de 23 a 37g para cada 10% de pulmão acometido pode atrasar a saída para o abate em 6 dias

Suínos de todas as idades podem adoecer, dependendo da imunidade em relação ao agente Mas na maioria das granjas os SC são vistos, principalmente nos animais em cresc/term O primeiro sinal é a tosse crônica que é vista facilmente quando os animais são forçados a se movimentar O quadro clinico geral do rebanho é influenciado pela presença de outras infecções respiratórias e pelos fatores de risco existentes no rebanho

Baixo ganho de peso

Tosse seca, curta e repetida Crescimento retardado

Congestão pulmonar

Áreas de consolidação pulmonar de cor púrpura e cinza Catarro muco-purolento nos brônquios e bronquíolos Aumento do volume dos linfonodos bronquiais e mediastínicos

Observação dos sinais clínicos, lesões de necropsia e exames histopatológicos

Isolamento do agente etiológico (imunoflorescência) Teste de fixação de complemento (TFC) Hemaglutinação indireta ELISA: ideal para laboratório (detecção de anticorpos no soro de suínos)

Estabelecer o perfil sorológico de rebanhos Adoção de medidas de controle da doença Monitoramento de rebanhos livres da infecção

Estabelecer a frequência e a severidade da doença no rebanho de acordo com o índice de pneumonia (IP) encontrado

Pesquisas realizadas

Patogenia

Sinais clínicos

Forma subclínica:

Forma crônica:

Forma aguda:

Lesões

Macroscópicas

Diagnóstico

Presuntivo

Confirmatório

Detecção de anticorpos no soro de suínos através do ELISA, serve para:

A realização de monitorias patológicas no matadouro, de lotes de suínos terminados, permite: