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Baixe Planos de cuidados de enfermagem e documnetação - diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos e outras Notas de estudo em PDF para Enfermagem, somente na Docsity!
|-Planos " de Cuidados + de Enfermagem e Documentação | ( / Diagnósticos de Enfermagem ga” Problemas Colaborativos E — Inda Jal Cento , | — “0 PR CCE DI LST QUIRIAS | Revisão técnica da tradução: frineu Lanz Enfermeiro do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre. Isônia Timm Miller Enfermeira do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre. Leila Ambrosini Enfermeira do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Liane Lúcia Barbieri Enfermeira do Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Maria Augusta MM. Soares Professora da Faculdade de Enfermagem da UNISINOS/RS e da Escola Técnica de Entermagem do Senac/RS. Mitiam de Abreu Almeida Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Valéria Giordani Araújo Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Su! (UFRGS). C294p Carpenito, Lynda Juall Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos / Lynda Jualt Carpenito; trad. Ana Maria Vasconcellos Thorell. — 2.ed. — Porto Alegre : Artes Médicas Sul, 1999. 1. Enfermagem — Diagnóstico - Documentação. 1. Título. CDU 616-083 t Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto - CRB 10/1023 ISBN 85-7307-500-7 Para Pati, minha irma, Suas lições para as crianças que ensina vão além dos livros. Você oferece força aos que necessitam. Você não será silenciada pelo poder. Nós tivemos medo juntas, choramos juntas e nos alegramos juntas. O sangue nos fez irmãs, a confiança nos fez amigas. Colaboradores Caroline M. Alterman, W.S.N., CN.S. Director, Spinal Cord Injury Program, Lakeshore Rehabilitation Hospital, Birmingham, Alabama (Spina! Cord injury) Elizabeth Brady-Avis, F.N., M.S.N., CCRN. Clinical Nurse Specialist, Thomas Jefferson University Hospital, Philadelphia, Pennsylvania (Mechnical Ventilation, Asthma) Sharon Buckingham, B.S.N, Staff Nurse ICU, Huron Valley Hospital, Milford, Michigan (Hipertensian, Cirrhosis) Gerald A. Burns, M.S.N., RN. Clinical Nurse Specialist/Case Manager, Harper Hospital, Detroit, Michigan (Human immunodeficiency Virus/Acquired immunodeficiancy Syndrome) Ann Delengowski, R.N., M.S.N. Oncology Clinical Nurse Specialist, Thomas Jefferson University Hospital, Philadelphia, Pennsylvania (Leukemia, Síckle Celt Anemia) Sandy K. DeSalvo, R.N., MN.Se., C.CRMN., €S., RN.C. RNP. Director-Cardiovascular Intensive Care Unit, St. Vincent Infirmary Medical Center, Little Rock, Arkansas (Congasiiva Heart Failure, Myccardial Infarciion) Mary Ann Ducharme, R.N., M.S.N., C.CRN. Case Manager/Clinical Nurse Specialist, Harper Hospital, Detroit, Michigan fHemodynamic Monitoring, Peritonsa! Dialysis) Rita Dundon, R.N., M.S.N., C.S., O.C.N, Clinical Nurse Specialist, Henry Ford Hospital, Detroit, Michigan (Câncer [initial Diagnosis], Chemotherapy, End-Estage Cancer, Long-Term Vanous Access Devices) Doris R. Fleming, U.S.M., R.N., €.S., C.D.E. Clinical Nurse Specialist, Harper Hospital, Detroit, Michigan (Dinbeia Mellitus) Cherylann M. Gregory, R.N., B.S.N., O.CN, Nurse Manager, William Beaumont Hospital, Royal Oak, Michigan (Raniation Therapy) Deborah Guziatek-Karwan, R.N., B.S.N. Administrative Manager, Harper Hospital/Detroit Medical Center, Detroit, Michigan (Prostatectomy) Andrea Sampson Haggood, M.S.N., R.N. Clinical Nurse Specialist/Case Manager, Oncology and Otorhinolaryngology, Harper Hospital, Detroit, Michigan (Tracheostomy, Neck Dissection, Lanyngeciomy) J. Keith Hampton, M.S.N., RN. C.S. Nurse Manager, Dialysis Services, The Universitiy of Minnesota Hospital and Clinic, Minneapolis, Minnesota (Renal Surgery, Externa! Areriovenaus Shunting, Hemodialysis) Evelyn Howard, R.N., C.N.N. Director, Renal Dyalysis, St. Vincent Infirmary Medical Center, Little Rock, Arkansas fAcute Renal Failure, Chronic Renal Failure) Debra Jd. Lynn-McHale, R.N., M.S.N,, C.S., CORN. Clinica! Nurse Specialist, Surgical Cardiac Care Unit, Thomas Jefferson University Hospital, Philadelphia, Pennsylvania (Coronary Artery Bypass Graft, Percutaneous Transiuminal Coronary Angioplasty) Joânn Maklebust, W.S.N., R.M., CS. Clinical Nurse Specialist/Wound Care, Case Manager/General and Reconstructive Surgery, Harper Hospital, Detroit, Michigan (Colostomy, Heostomy, Urostomy, Pressure Ulcers, Inflampnatory Bowel Disease, Neurogenio Bladder) Lee-Anne Marie Miskowski, R.N., B.S.N. Administrative Manager, Harper Hospital, Detroit, Michigan (Cesium Implanty Linda Mondoux, W.S., RAL, C.S. Director, Older Adult Services, Botsford General Hospital, Farmingtou Hills, Michigan (Fractured Hip and Feraur, Pneumonia, Osteoporosis, Hypolhyroidism) Prefácio A enfermagem é, primordialmente, a assistência a indivíduos (doentes ou sadios) em atividades que contribuam para a saúde, ou para a sua recuperação (ou para uma morte pacífica) que eles desempenham sem ajuda quando possuem a força, a vontade ou o conhecimento necessários; a enfermagem também auxilia os indivíduos a cumprirem com a terapia prescrita e a independizarem-se da ajuda, logo que possível. (Henderson, 1960) Historicamente, as enfermeiras representam o âmago do sistema de fornecimento do atendimento de saúde (serviços especializados, de longa duração e comunitários), mas a sua imagem continua a ser a de indivíduos cujas ações dependem da supervisão médica. No entanto, conforme Diers escreveu (1981), “A enfermagem é um trabalho extremamente complicado, pois envolve a habilidade técnica, um grande volume de conhecimento formal, a capacidade de comunicação, o uso do eu, a noção de tempo, o investimento emocional e inúmeras outras qualidades. Envolve também o que fica escondido do público, o complexo processo de pensamento que leva do conhecimento à habilidade, da percepção à ação, da decisão ao toque, da observação ao diagnóstico. Ainda assim, o processo de atendimento de enfermagem, que está no centro do trabalho da enfermeira, é tão pouco descrito...” (p.E). Uma forma de tornar visivel o processo de trabalho da enfermagem é pela descrição, discussão e divulgação, por todas as enfermeiras, do plano de cuidados de enfermagem. Os médicos expõem zo público, regular e abertamente, as medidas que planejam tomar, principalmente aos clientes eàs famílias. Contudo, as enfermeiras muitas vezes falham em explicar, consistentemente, o seu plano de cuidados. Este livro proporciona tanto a estrutura para um atendimento de enfermagem responsável quanto as diretrizes para que os cuidados sejam documentados « comunicados. O enfoque dePianos de cuidados de enfermagem e documentação é o atendimento de enfermagem independente--o controle de situações da clientela que a enfermeira pode tratar legal eindependentemen- te. Auxiliará o estudante de enfermagem a transferir o seu conhecimento tcórico para a prática clínica; pode também ajudar a enfermeira experiente a proporcionar cuidados em uma série de situações clínicas desconhecidas. Esta segunda edição incorpora os achados de um estudo de validação. Uma descrição deste estudo (método, sujeitos, achados instrumentais) é apresentada na seção intitulada “Projeto de validação” (após o prefácio). Estes achados devem ser muito úteis para as enfermeiras práticas, os estudantes de enfermagem e os departamentos de enfermagem. O Modelo Bifocal de Prática Clínica dá sustentação a este livro e serve para organizar os planos de cuidados de enfermagem na Unidade LU. Q Capítulo 1 descreve e discute o Modelo Bifocal de Prática Clinica, que diferencia os diagnósticos de enfermagem de outros problemas tratados pela enfermeira. Neste capítulo, os diagnósticos de enfermagem e os problemas colaborativos são explicados e diferen- ciados. O relacionamento entre o tipo de diagnóstico, os resultados esperados e as intervenções de enfermagem também é enfatizado. A documentação eficiente e apropriada dos cuidados de enfermagem é resumida no Capítulo 2. Os aspectos legais, os padrões c as instituições reguladoras, assim como o seu efeito sobre a documentação de enfermagem, são abordados. O capítulo explica o sistema de documentação, desde a admissão até a alta. Os modelos de formulários são usados para enfatizar o registro profissionale eficiente. Esta segunda edição inclui uma discussão dos diagnósticos prioritários e do gerenciamento de casos. Os elementos dos caminhos críticos são explicados com exemplos. As instruções sobre a maneira de criar caminhos criticos, usando os pianos de cuidados na Unidade 1, são discutidas c ilustradas. O Capítulo 3 explora os aspectos e as respostas humanas associados à doença e à hospitalização. São descritas as estratégias de enfrentamento do cliente e da família. O capítulo destaca a importância de auxiliá-los nas discussões de final de vida, sempre que possível, e antes da ocorrência de uma crise. x Prerácio Nova, nesta edição, é a discussão da teoria de Bandura sobre aauto-eficácia e a sua aplicação no controle dos regimes terapêuticos. O Capítulo 4 enfoca a experiência cirúrgica e o atendimento de enfermagem relacionado a ela, visando a discutir a resposta humana à experiência. A investigação pré-operatória e a preparação são descritas para os clientes cirúrgicos previamente admitidos. São descritas também as responsabilidades da enfermagem na sala de Tecuperação pós-anestésica, incluindo os formulários de documentação relacionados. Este capitulo também resume a integração do processo de en fermagem no atendimento de clientes submetidos a cirurgias ambulatoriais; novamente estão incluídos os formulários corresponden- tes, os quais auxiliarão a enfermeira. A Unidade Il apresenta planos de cuidados que representam a compilação do trabalho complexo da enfermagem no atendimento aos indivíduos (e suas famílias) submetidos a distúrbios médicos, intervenções cirúrgicas, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. Usa o processo de enfermagem para apresentar o tipo de atendimento considerado necessário para as pessoas que enfrentam situações similares. Os planos proporcionam à enfermeira uma estrutura para o fornecimento do atendimento inicial ou essencial. Este é o atendimento de enfermagem proporcionado quando está presente uma determinada situação elínica— por exemplo, as instruções pré-operatórias para as pessoas que aguardam cirurgia ou o controle da fadiga nos indivíduos com artrite, À medida que a enfermeira intervém e continua a investigar, podem ser acrescentados ao plano inicial diagnósticos, metas e intervenções adicionais. Mesmo que q tipo de cuidado proporcionado às pessoas seja previsível em determinadas situações clínicas, a enfermeira ainda deve investigaro indivíduo quanto arcações adicionais. A segunda edição apresenta uma revisão extensiva ou justificativas adicionais para cada plano de cuidado. Quando possível, foram incorporados os achados de pesquisa ou o trabalho de um especialista clínico, Também foram incluídos aito novos planas de cuidados — asma, miastenia Brave, sindrome de Guillain-Barré, anemia falciforme, osteomielite, transplante renal, abstinência do álcool e abuso sexual. O livro conclui com três apêndices. O Apêndice 1 apresenta um plano genérico de cuidados para 9 cliente hospitalizado, juntamente com as diretrizes para o seu uso na instituição de atendimento de saúde; o Apêndice I] é um plano genérico de cuidados para o cliente cirúrgico, enfocando tanto o atendimento pré-operatório quanto o pós-operatório; e o Apêndice II mostra um Plano genérico de cuidados para o cliente de cirurgia ambulatorial (mesmo dia). A intenção deste livro é a de auxiliar a enfermeira a identificar o atendimento responsável cuja competência cabe a ela. O acréscimo dos achados de Pesquisa aumenta ainda mais a aplicabilidade dos Planos de cuidados, A utilização do Modelo Bifocal de Prática Clínica define claramente o âmbito da prática independente, A autora solicita queos leitores enviem comentários e su gestões. A correspondên- cia pode ser remetida ao editor ou ao endereço da autora: 66 East Rattling Run Road, Miekleton, NJ 08056. Referências Bibliográficas Diers, D. (1981). Why write? Why publish? image, 13:991-7 Henderson, V. de Nite, G. (1960). Principles and praotica of nursing (5º ed). Nova Torque: MacMiltan, p.14 xii Instituições Participantes Allen Memorial Hospital 1825 Logan Avenue Waterloo, Iowa 50703 Carondetet St, Joscph's Hospital 350 N. Wilmont Road Tucson, AZ 85711-2678 The Evanston Hospital Bureh Building 2650 Ridge Avenue Evanston, IL 60201 Huron Valley Hospital 1601 East Commerce Road Miifora, MI 48382-9900 Lchigh Valley Hospital Cedar Crest & 78 Allentown, PA 8105-1556 Memorial Medical Center of Jacksonville 3625 University Blvd., South Jacksonville, PL 32216 Presbyteriau Hospital 200 Hanwihorne Lane Charlotte, NC 28233-3549 St, Francis Medical Center 211 8t, Francis Drive Cape Girardeau, MO 63701 St. Joseph Hospital 601 N. 30th Street Omaha, NE 6813] St. Peter Community Hospital 2475 Broadway Helena, MT 3960] San Bernardino County Medical Center 780 E. Gilbert Street San Bernardino, CA 92415-0935 Sioux Valley Hospital 1100 South Euclid Avenue Sioux Falls, SD 571 17-5039 University of Minnesota Hospital 420 Delaware Street, S.E. Minneapolis, MN 55455 University of New Mexico Hospital 2211 Lomas Blvd., N.B. Albuquerque, NM 87131 Victoria Hospital 800 Commissioners Road, Fast London, Canada N6A 4G5 Wills Eye Hospital 900 Walnut Street Philadelphia, PA 19107 Wilmer Ophialmological Institute Jobns Hopkins Hospital Baltimore, MD 21287-9054 Winthrop-University Hospital 259 First Street Mineola, NY 11501 INSTRUMENTO Uma escala gráfica de pontuação foi desenvolvida e co- mandada para medir a fregiiência auto-relatada das intervenções aroparcianadas aos clientes com condições específicas. Cada aroblema colaborativo listado sob a condição foi acompanhado ja seguinte pergunta: Quando você atende o paciente com esta condição, com que frequência monitora o problema? Cada diagnóstico de enfermagem listado sob acondição foi icompanhado da pergunta: Quando você atende um paciente com esta condição, com gue fregiiência proporciona intervenções para este diag- nóstico de enfermagem? À pessoa, ao responder, era solicitada a marcar com um x m uma escala de frequência de O a 100%. Os resultados foram ibulados pela soma dos pontos para caia questão e pelo cálculo amédia. Coleta de Datos Anteriormente à coleta de dados, o pesquisador enviou o requerimento da pesquisa à instituição. As exigências variavam de uma revisão pela comissão de pesquisa do departamento de enfermagem a uma revisão pelo conselho de revisão da institui- são. Após o processo de aprovação estar completo, foi enviada a cada departamento de enfermagem uma lista das 72 condições a serem estudadas, sendo solicitado que fossem escolhidas ape- nas as condições regularmente tratadas na instituição, Apenas estes questionários foram enviados à instituição. As instituições de ensino receberam um conjunto das condições selecionadas, contendo 10 questionários para cada uma detas. Os questionários preenchidos eram colocados pela enfermeira no envelope, e este era lacrado pelo distribuidor designado. À enfermeira encarrega- da de responder tinha a opção de colocar o seu questionário em um envelope lacrado, antes de utilizar o envelope maior. Como duas das instituições não tratavam condições oftál- micas, OS questionários relativos a clas foram enviados a duas instimições especializadas nessa área, xiii ACHADOS Das dezenove instituições que concordaram em participar, dezoito (incluindo as duas instituições oftalnológicas) devolve- ram os questionários, O retorno almejado era de 160 questioná- rios para. cada condição. A variação do retomo foi de 29% 2 70%, com uma média de retorno de 52,2%. Dampgrafia das Pessoas que Responderam Questionários Enviados 9.920 Devolvidos 5.299 % devolvida 53,4% Idade Média 39 Média de Anos em Enfermagem 15 Nível de Preparação em Enfermagem *Diploma 22,7% *AD 25,7% *BSN 36,5% MSN 12,4% PhD 1,5% Sem indicação 1,2% *As abreviações acima não lâm correspondência com os niveis de preparação do Brasil. Cada condição tem um conjunto de diagnósticos de enfer- cia própria. Os diagnósticos eram agrupados em três diferentes fregiências: 75% a 100% - frequente; 50% a 74% — seguida; < 50% — infregiiente, Cada uma das 72 condições que aparecem neste livro tem os diagnósticos de enfermagem e os problemas colaborativos agrupados de acordo com os achados do estudo. TRABALHO FUTURO Este estudo representa q passo inicial na validação do atendimento de enfermagem previsivelmentc necessário ao indi- víduo hospitalizado por condições médicas ou cirúrgicas. É importante comprovar quais diagnósticos de enfermagem e pro- blemas colaborativos necessitam de intervenções de enferma- gem. O futuro trabalho incluirá a identificação das intervenções de enfermagem prioritárias no tratamento do diagnóstico, o esclarecimento de resultados realistas para o tempo dapermanên- cia, e a avaliação e a revisão por grupos nacionais de enfermeiras. Referências Bibliográficas Carpenito, L. J. (1984). Handbook of nusing diagnosis, Filadélfia: Lippincott Carpenito, L.J. (1991). Nursing care plans and documentation, Filadélfia: 1. B. Lippincott Doenges, M. & Moorhouse, M. (1991). Atrse 's pockel guide: Nursing diagno- ses with Interventions. Filadélfia: T. A. Davis . B. Holloway, N. M. (1988). Medical surgical care plans. Springhouse, PA: Springhouse Sparks, S, M, & Taylor, E. M. (1993). Nursing diagnoses reference manual. Springhouse, PA: Springhouse Ulrich, S., Canal, S, & Wendell, 5. (1994) Medical-surgicu! muvsing: Care plunning guide, Filadélfia: W. B. Saunders xvi Jackie Kisecker, R.N. Cheri Dore-Paulson, R.N. Kay Gartner, R.N. Vicki Tigner, RN. Jan Burnette, R.N, Maggie Scherff, R.N, Sioux Valley Hospital Sioux Falls, South Dakota Keith Hampton, R.N.. M.S.N. University of Minnesota Hospital Minneapolis, Minnesota Bya Adler, R.N., M.S.N. Jean Giddens, RN., M.S.N,, €.S. Dawn Roseberry, R.N,, B.S.N. University of New Mexico Hospital Albuquerque, New Mexico Meus agradecimentos estendem-se tam- bém a cada uma das enfermeiras que cedeu o seu tempo para o preenchimento dos questionários. Um agradecimento sincero à Dra. Ginny Arcangelo, Diretora doFamity Nurse Practitio- ner Program, na Thomas Jefferson University, Filadélfia, por seu trabalho como consultora de metodologia neste projeto. Fran Tolley, RN. B.S.N. Vicky Navarro, R.N., M.A.S. Wilmer Ophihalmological Institute Johns Hopkins Hospital Baltimore, Maryland Heather Boyd-Monk, R.N., M.S.N. Wills Eye Hospital Philadelphia, Pennsylvania Joan Crosley, R.N., Ph.D. Winthrop-University Hospital Mineola, New York Caroi Wong, R.N., M.Se.N. Cheryl Simpson, R.N. Victoria Hospital London, Canada Um estudo desta magnitude exigiu a pro- dução, a duplicação e a distribuição de mais de 9.000 questionários. Acima de 100.000 entradas de dados foram feitas, fornecendo os achados encontrados ao longo desta edição. Meu marido, Richard, feztudo. De alguma maneira, abrigada não parece captar a minha gratidão. Sumário UNIDADE | . INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DO ATENDIMENTO Capítulo 1 Modelo Bifocat de Prática Clínica 23 As Dimensões da Enfermagem 23 Modelo Bifocal de Prática Clinica 26 Capítulo 2 . Documentação do Cuidado de Enfermagem 30 Aspectos Legais e Padrões da Prática 30 Atributos da Docurnentação de Enfermagem Ea] Sistemas de Planejamento dos Cuidados 37 Gerenciamento de Casos 39 Documentação e Avaliação 42 Documentação do Atendimento 46 Planejamento da Alta 48 Capítulo 3 O Adulto Doente: Aspectos e Reações 54 Estresse e Adaptação 54 Estratégias de Resolução 5 Enfrentamento da Doença Crônica 56 Controle do Regime Terapêutico 57 Decisões no Final da Vida 58 Responsabilidade Ética e Legal 58 Padrão de Atendimenta para os Adultos Hospitalizados 59 Capítulo 4 Resposta à Experiência Cirúrgica 81 Investigação Pré-operatória 6 Orientação Pré-operatória es Registro de Enfermagem Pré-operatório 64 Período de Recuperação Pós-anestésico 4 Documentação Pós-operatória es Cirurgia Ambulatorial 89 Distúrbios Musculoesqueléticos e do Tecido Conectivo 817 Fraturas 318 Osteoporose 323 Doença Articular Inflamatória (Artrite Reumatóide, Artrite Infecciosa) 328 Osteomielite 338 Distúrbios Infecciosos e Imunodeficientes 341 Lúpus Eritematoso Sistêmico 342 Virus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida M6 Distúrbios Neoptásicos 359 Câncer (Diagnóstico Inicial) 360 Câncer (Estágio Final) 367 Leucemia 379 Situações Clínicas 385 Abstinência de Álecol 386 Imobilidade ou Inconsciência as4 Abuso Sexual 400 SEÇÃO 2 , PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS Amputação 407 Ceratoplastia Penetrante (Transplante de Córnea) 416 Cirurgia Craniana 422 Cirurgia da Mama (Lumpectomia, Mastectomia) 430 Cirurgia Oftáimica 436 Cirurgia Renal (Netrostomia, Netrectomia, Exiracorpórea, Stents Ureterais) 445 Cirurgia Torácica 448 Colostomia 454 Dissecção do Pescoço 465 Endarierectomia de Carótida 472 Enucieação . 476 Enxerto de Ponte Arterial na Exiremidade Inferior (Bypass) 486 Enxerio de Ponte na Artária Coronária 491 Extração de Catarata 500 Histerectomia 507 Heostomia 512 Lamineciomia 524 Laringeciomia 529 Prostatectomia 531 Fratura de Quadril e do Fêmur 536 Ressecção do Aneurisma Abdominal de Aorta 542 Substituição Total da Articulação (Quadril, Joelho e Ombro) 546 Transplante Renal 551 Urostomia 559 Vulvectomia Radical 566 SEÇÃO 3 ) . PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS Angioplastia Coronária Percutânea Transiuminal Aparelhos Arteriografia Dispositivos de Acesso Venosa de Longa Duração Cateterização Cardíaca Inserção de ilarca-passo Derivação Arteriovenosa Externa Diálise Peritoneal Hemodiálise Implante de Césio Monitoramento Hemodinâmico Nutrição Enteral Nutrição Parenteral Total Quimioterapia Terapia Anticoagulante Terapia Corticosteróide Terapla Radioativa Traqueostomia Ventilação Mecânica APÉÊNDICES APÊNDICE | ; PLANO DE CUIDADOS GENÉRICOS PARA CLIENTES HOSPITALIZADOS APÊNDICE ll . PLANO DE CUIDADOS GENÉRICOS PARA CLIENTES Cirúrgicos APÊNDICE dl . PLANO DE CUIDADOS GENÉRICOS PARA CLIENTES CIRÚRGICOS AMBULATORIAIS Índice de Situações Clínicas Índice de Diagnósticos de Enfermagem índice de Problemas Colaborativos Índice 574 580 585 589 594 600 608 612 619 624 632 638 645 650 659 663 669 677 685 693 705 721 725 Ter 733 737 Modelo Bifocal de Prática Clínica O caminho para o reconhecimento universal da enferma- gem como profissão foi tumultuado. Quando qualquer grupo ocupacional procura reivindicar o reconhecimento profissional, os seguintes requisitos são universalmente exigidos: Educação universitária extensiva Corpo exclusivo de conhecimentos Orientação para servir aos outros Sociedade profissional Autonomia e auto-regulação (Styles, 1982) UOCOU Asatividades de classificação da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) foram um instrumento para definição do corpo exclusivo de conhecimentos da enfermagem. Este sistema unificado de terminologia: Proporciona linguagem consistente (oral s escrita) Estimula as enfermeiras a adquirirem novos conhecimentos Estabelece um sistema de automação, reembolso Proporciona uma estrutura educacional Permite a recuperação eficiente de informações para a pesquisa e para a garantia da qualidade Proporciona uma estrutura consistente para a apresentação de literatura sobre o conhecimento de enfermagem Esclarece a enfermagem coma arte e ciência aos seus mem- bros e à sociedade Estabelece padrões pelos quais as enfermeiras são responsáveis Ooo VoOLaol A Tabela 1-1 proporciona uma lista de diagnósticos de enfermagem agrupados sob as condições que necessitam de cuidados de enfermagem. . Obviamente, os diagnósticos de enfermagem influencia- ram positivamente a profissão da enfermeira. No entanto, a integração dos diagnósticos de enfermagem à prática compro- vou-se problemática. Apesar de as referências aos diagnósticos de enfermagem, na literatura, terem aumentado cem vezes desde o primeiro encontro do National Group for the Classification of Nursing Diagnosis (mais tarde a NANDA), em 1973, as enfer- meiras não observavam aplicações eficientes e representativas. Por exemplo, as enfermeiras eram orientadas a usar os diagnós- ticos de enfermagem para descrever, exclusivamente, o enfoque clínico. Com isso, aquelas que apoiavam fortemente os diagnós- ticos de enfermagem ficavam frustradas, muitas vezes, ao tenta- rem fixar um rótulo de diagnóstico de enfermagem a cada faceta da prática da enfermagem. Alguns dos dilemas que resultam dessa tentativa de rotular todas as situações em que a enfermeira intervém como diagnósticos de enfermagem são os seguintes: 1. Usar diagnósticos de enfermagem sem validação. Quando os diagnósticos de enfermagem são os únicos rótulos, ou relatórios diagnósticos, que podem ser usados pela enfer- meira, elaé encorajada a “mudar os dados para adaptá-los ao tótulo”, por exemplo, ao usar a categoria Nutrição Alterada para todos os pacientes sem nada por via oral, Alto Risco para Trauma serve, frequentemente, como uma “lixeira” diagnóstica, porque todas as situações potencialmente trau- máticas (por exemplo, o sangramento) podem ser engloba- das no diagnóstico de Alto Risco para Trauma. 2. Renomearos diagnósticos médicos. As enfermeiras clínicas sabem que um componente importante de sua prática é a monitoração do surgimento e do estado das complicações fisiológicas, assim como a iniciação das intervenções pres- critas, tanto pelo médico quanto pela enfermagem. A mor- bidade e a mortalidade são reduzidas e prevenidas graças ao controle especializado da enfermagem. Seos diagnósticos de enfermagem descrevessem todas as situações em quea enfermeira intervém, um grande núme- roteria que ser desenvolvido para abranger todas as situações identificadas no Código Internacional de Doenças (CID). A Tabela 1-2 apresenta exemplos de mau uso de diagnósticos de enfermagem e de redenominação de diagnósticos médicos. O exame da substituição dos diagnósticos médicos ou da fisio- patologia pela terminologia dos diagnósticos de enfermagem, na Tabela 1-2, dá margem a muitas perguntas: OD Os diagnósticos de enfermagem devem descrever to- das as situações em que as enfermeiras intervém? Q Se uma situação não for denominada diagnóstico de enfermagem, é por isso menos importante ou cientifica? Q Paraqueservirá à profissão renomear como diagnósti- cos de enfermagem os diagnósticos médicos tratados pelas enfermeiras em colaboração com os médicos? O | Ouso dos exemplos na Tabela 1-2 melhora a comuni- cação c esclarece a enfermagem? Omitir as situações problemáticas na documentação. Se um sistema de documentação exige, exclusivamente, o uso de diagnósticos de enfermagem, e se a enfermeira não escolher “mudar os dados para adaptá-los à categoria”, ou “renomear os diagnósticos de enfermagem”, ela não possuirá termino- logia para descrever um componente crítico da prática da enfermagem, O fracasso em descrever estas situações pode prejudicar, seriamente, o esforço da enfermeira para justifi- care confirmar a necessidade da existência de profissionais de enfermagem em todas as instituições de atendimento de saúde (Carpenito, 1983). uv AS DIMENSÕES DA ENFERMAGEM No século 20, a enfermagem foi desafiada a diferenciar-se da medicina, por razões legislativas e com finalidades educacio- 24 LynDA JUALL CARPENITO TABELA 1-1 Condições que Necessitam de Cuidados de Enfermagem 4 Diagnósticos de enfermagem agrupados sob as padrões funcionais de saúde 1. Parcspção ds Saúde - Manutenção de Saúde Grascimento a Desenvolvimento Alterados Manutenção da Saúde Allerada Comportamentos para Elevar o Nivel de Saúda Controle Ineficaz do Regime Tarapâutico Não-Comprometimento Alto Risco para Lesão Alto Risco para Sufocação Alto Risco para Envananamento Alto Risco de Trauma 2. Nutricional - Metabólico Afto Risco para Alteração da Temperatura Comera! Hipotermia Hiportermia. Termorregulação Ineficaz Déficit do Volume Líquidos Excesso de Volume Líquidos Alto Risco para Infecção *Afto Fisco pára Transmissão de Infaeção Nutrição Alterada: Ingestão menor do que as Necessidades Corporais Nutrição Alterada; ingestão malor do que as Necessidades Corporais Nutrição Alterada: Potencial para Ingastão maior do que as Necassidades Cormorais Amamentação Eficaz Amamentação Ineficaz Amamentação interrompida Padrão Inelicaz de Alimentação Infantil Beglutição Prejudicada Proteção Alterada Integridado Tissular Prejudicada Mucosa Oral Alterada Integridade da Pele Prejudicada 9.Eiminação * Eliminação Intestinal Alterada Constipação Constipação Colênica Constipação Percebida Diarróla Incontinência Intestinal Padrões de Eliminação Urinária Alterados Retenção Urinária Incontinência Tofal Incontinência Funcional Incontinência Fisfiexa Incontinência Impulsiva Incontinência por Pressão *Enurese Maturacionat 4. Atividade — Exercício intolerância & Atividado Débito Cardíaco Piminuldo Sindrome do Desuso Déficit da Lazer o Manutenção do Lar Prejudicada Mobllidada Física Prejudicada Alto Risco para Disfunção Nauravasoutar Periférica + Alto Rilaco pare Função. Respiratória Alterada Resposta Disfufclonal às Desmarme Ventllatório Dosobstrução Inelicaz das Vias Aóreas Pacirão Respiratório Insficaz Troca do Gases Prejudicada Incapacidade para Manter a Ventilação Espontânea *(Especiticar) Sindioma da Délickt no Autoculdado (Alimantar, Ranha/Higlóne, Vesli-sa/ Arrumar-se, Uso do Vaso Sanitário, * Instrumental) Pertusão Tissular Alterada (especificar a tipo: Cerebral, Cardiopulmonar, Renal, Gastrointestinal, Periférico) & Sono - Repouso Distúrbio no Padrão do Sono 8. Cognitivo - Perceptivo *Conforto Altarado Dor Aguda Dor Grônica Contilto do Decisão Disrellexia Dálicit da Conhacimento fespeciticar) Alto Risco para Aspiração Senss-Percapção Alterada (especilicar: Visual, Auditiva, Cinestética, Gustativa, Tátil, Oliativa) Processos de Pensamento Alterados Negligência Unilateral 7. Autopercepção Ansiedade Fadiga Medo Desesperança Impotência *Distúrblo no Autocancaito Distúrbio na Auto-imagem Distúrblo na Identidade Pessoal Distúrbio na Auto-Estima Balxa Auta-Estima: Crônica Baixa Auto-Estima Situacional 8 Participação - Relactonomento * Comunicação Prejudicada Comunicação Verbal Prejudicada Processos Familares Alfarados * Pesar Redução de Pesar Antecipatária Radução da Pesar Disluncianal Palernidade/Matornidade Alterada Contlito no Dasampisnha de Papéis dos Pais Desempenho da Papel Alterado Interação Social Prejudicada Isolamento Sacial 9. Sexualidade - Roprodução Disfunção Sexual Padrões de Sexualidade Alterados 10. Enfrentamento - Tolerância so Estresse Acaptação Prejudicada Desgaste da Pesos que Presta Cuidado Estratágias ineficazas de Resolução Individual Estratégias Defensivas de Resolução Negação ineficaz Esttatógias Inoficazes da Resolução Femiliar: Incapacitantes Estratógins inofibazes de Resolução Familiar: Comprometedoras. Estratégias Inelicazes de Resolução Familiar: Potencial para Groscimento Resposta Pós-Trauma Sindrema do Trauma do Estupro Síndrome.do Estresse da Mudança da Amblente “Alto Risco para Autolação * Allo Fisco para Auto-Abusa Allo Risco para Automutilação * Alto Risco para Suicídio Alta Pico pera Violência 73. Valor - Crença Angústia Espiritual