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Plano Estrategico de Integracao Portuaria de Nacala - Moçambique, Manuais, Projetos, Pesquisas de Planejamento urbano

Trabalho cientifico da Cadeira de Laboratorio VII de Planeamento

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019
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Discentes: Docentes:
Elso Amone .arq
Abilio Arrissane .Arq
Alexandre Ventura
Romário V. R. De Almeida
PLANO ESTRATÉGICO DE INTEGRAÇÃO
PORTUÁRIA DE Nacala
PEIPN :. 2020 - 2030
UNILÚRIO | FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
Licenciatura em Arquitectura e Planeamento Físico
Laboratório VII de Planeamento
IV Ano ::: I Semestre ::: 2019
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Baixe Plano Estrategico de Integracao Portuaria de Nacala - Moçambique e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Planejamento urbano, somente na Docsity!

Discentes:

Docentes:

Elso Amone .arq Abilio Arrissane .Arq

Alexandre Ventura

Romário V. R. De Almeida

PLANO ESTRATÉGICO DE INTEGRAÇÃO

PORTUÁRIA DE Nacala

PEIPN :. 2020 - 2030

UNILÚRIO | FACULDADE DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO

Licenciatura em Arquitectura e Planeamento Físico Laboratório VII de Planeamento IV Ano ::: I Semestre ::: 2019

UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico Licenciatura em Arquitectura e Planeamento Físico Laboratório VII de Planeamento IV Ano :: I Semestre :: 2019

Plano Estratégico de integração

Portuária de nacala

PEIPN :. 2020 - 2030

Alexandre ventura

Romário de Almeida

Docentes:

Elso Amone

Abílio Arrissane

Nampula, Maio de 2019

  • I. Lista de Abreviaturas
    1. Capítulo I: Disposições iniciais
  • 1.1. Introdução
  • 1.1.1. Esquema Metodológico
  • 1.3. Âmbito...........................................................................................................................................................
  • 1.3. Conceitos
  • 1.3. Justificativa do tema
  • 3.1. Diagnóstico da situação presente
  • 3.2. Posicionamento do porto em relação aos portos da região
  • 2.5.1. Síntese de debilidades e potencialidades
    1. Capítulo II: Diagnóstico estratégico
  • 2.1. Enquadramento estratégico
    • 2.1.1. Localização geoestratégica
  • 2.2. Relação de porto de Nacala com outros da região ........................................................................
  • 2.3. Transporte ferro-portuário.
  • 2.4.1. Corredor Zona sul
  • 2.4.2. Corredor zona centro
  • 2.4.3Corredor zona norte
    1. Perfil Portuário Estratégico
  • 3.1. Diagnóstico da situação presente
  • 3.2. Posicionamento do porto em relação aos portos da região
  • 2.5.1. Síntese de debilidades e potencialidades
  • 2.6. Síntese do diagnóstico
  • 2.6.1. Analise PESTA
  • 2.6.1. Analise Swot
  • 2.6.2. Factores críticos de mudança
  • 2.6.3. Cenários de desenvolvimento
    • Estratégias de desenvolvimento territorial
  • 3.1. Estratégias de desenvolvimento territorial
  • 3.2. Visão.............................................................................................................................................................
  • 3.3. Missão
  • 3.4. Valores
  • 3.6. Objectivos estratégicos
  • 3.6.1. Expandir logística do porto em termos de armazenamento de carga
  • 3.6.2. Desenvolver o Porto de Nacala as operações e infra-estruturas intermodais
  • 3.6.3. Alargar e potenciar o hinterland
  • 3.6.4. Melhorar a oferta dos serviços portuários
  • 3.7. PILARES ESTRATÉGICOS
  • 3.7.1.Infra-estrutura
  • 3.7.2. Logística
  • 3.7.3. Transporte................................................................................................................................................
  • 3.8. Plano de acção
  • 3.9.Programa de acções
  • 3.9.1. Implementação da estratégia no território
  • 3.9.2. Processos fundamentais de implementação
  • 3.9.3. Identificação de acções prioritárias
    1. O papel dos actores no desenvolvimento
  • 4.1. Principais Actividades Sectoriais a serem desenvolvidas
  • 4.1.1.Papel do Estado........................................................................................................................................
  • 4.1.2O papel dos portos e caminhos-de-ferro de moçambique (CFM)
  • 4.2.3O papel do sector privado
    1. BIBLIOGRAFIA

I. Lista de Abreviaturas

BWA - Botsuana CFM - Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique JICA - Agência Japonesa de Cooperação Internacional MDG - Madagascar MTC - Ministério dos Transportes e Comunicações MTPA - Milhões de Toneladas Anuais MWI - República do Malawi NAM - NAmibia PEDEC-Nacala Projecto das Estratégias de Desenvolvimento Económico do Corredor de Nacala PIB - Producto Interno Bruto RDC - Railway Development Corporation SADC - Southern African Devlopment Countries SWZ - Reino da Suazilândia TZA - Tanzania ZAF - República da África do Sul ZEE - Zona Económica Especial ZMB - República da Zâmbia ZWE - República do Zimbabué

1. Capítulo I: Disposições iniciais

1.1. Introdução

O planeamento estratégico é um instrumento que assume grande importância na gestão do territo- rial. O seu alcance é bastante abrangente, uma vez que e através dele que as cidades direccionam os esforços, estabelecem objectivos e controlam as diferentes actividades. Tradicionalmente a localização de Moçambique tornou-o numa rota de trânsito para o comércio in- ternacional dos seus vizinhos. Os portos e caminhos-de-ferro em Moçambique foram construídos em primeiro lugar para responder às necessidades dos países vizinhos sem ligação ao mar. Como resulta- do Moçambique tem três corredores de transporte principais - Nacala, Beira e Maputo. O presente plano surge com o intuito de colocar o porto de Nacala como um porto de referência na região da África Austral visto que este é um das potencialidades que o país dispõe bem como a própria cidade de Nacala, e de salientar que este plano para a integração do porto do será necessário olhar também para os sectores que completam o funcionamento do porto, é o caso de infra-estrutura viária, logística, e transportes visto que estes são os sectores chaves para o escoamento de mercadorias para dentro e fora do porto. Este Plano esta organizado em 03 capítulos em que o primeiro capítulo versa a questão do enquadra- mento estratégico do porto e a segunda a

1.1.1. Esquema Metodológico

Enquadramento estratégico

  • Consulta Bibliográfica;^ Consulta^ Bibliográfica
  • Sintese dos Problemas

•Definição da Visão e Missão; •Traçado do Objectivos e Pilares Estratégicos •Definição das acções a desenvolver.

•Definição da Visão e Missão; •Traçado do Objectivos e Pilares Estratégicos •Definição das acções a desenvolver.

  • Enquadramento dos Portos a nivel da Regional; •Identificação dos setores ”críticos”

Analise e compilação de dados

Elaboração do PEIPn

Fase

Fase

Fase

Fase

01

03

02

04

1.3. Âmbito

O Plano Estratégico de integração portuária de Nacala 2020-2030, foi elaborado no contexto acadé- mico, onde suas aspirações estão voltadas para o desenvolvimento da região de Nacala, baseando-se na exploração das potencialidades que a região dispõe, onde através da integração portuária são evi- denciadas as potencialidades do porto em relação aos portos da região. O plano tem como horizonte temporal de 11 anos começando a sua vigência em 2020 e término 2030.

1.3. Conceitos

Logística É definida por Ballou (2006) como sendo um conjunto de actividades funcionais (transportes, controle de stocks, etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas conver- tem-se em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor. Transporte É o movimento de pessoas e bens para satisfazer as necessidades básicas da sociedade que necessi- tam de mobilidade e acesso, ou seja, é a ferramenta de entrega ou fornecimento de mercadorias ou produtos, desde o ponto de produção até ao ponto em que são necessários.

Porto É um local que possibilita adequadas condições de ancoragem e permanência de navios, de for- ma relativamente segura, podendo estes abrigar-se de ventos e tempestades.

Hinterland É o espaço geográfico onde o terminal vende os seus serviços e onde se localizam os seus clientes, sendo que a principal natureza do hinterland é comercial. CALDEIRINHA (2007).

Planeamento estratégico É o processo pelo qual a organização se adapta ao seu meio envolvente ao longo do tempo, integrado o planeamento e a gestão num único processo.

Estratégia É um meio para atingir um fim desejado.

Centro Logístico (ou plataforma logística) É uma área delimitada na qual todas as actividades relativas ao transporte, logística e distribuição de mercadorias - tanto para o trânsito nacional e internacional, são realizadas por vários operadores numa base comercial.

Feeder Serviço marítimo de alimentação do porto hub (porto concentrador) ou de distribuição das cargas nele concentradas. O termo feeder também pode se referir a um porto secundário (alimentador ou distribuidor) em determinada rota. Cabe salientar que um porto pode ser hub para determinadas rotas de navegação e feeder para outras.

Transhipment Transbordo ou transbordo é o envio de mercadorias ou contêineres para um destino in- termediário e, em seguida, para outro destino. Um possível motivo de transbordo é mudar o meio de transporte durante a viagem, conhecido como transbordamento. Outra razão é combinar pequenos embarques em um grande embarque, dividindo o grande embarque no outro lado

Capítulo II

Diagnóstico estratégico

o

2.1. Enquadramento estratégico 2.1.1. Localização geoestratégica 2.1.1.1. Localização de Nacala 2.2. Relação de porto de Nacala com outros da re- gião 2.3. Transporte ferro-portuário. 2.4.1. Corredor Zona sul 2.4.2. Corredor zona centro 2.4.3 Corredor zona norte Síntese da Analise Competitiva 2.4.3.1. Análise competitiva

  1. Perfil Portuário Estratégico

3.1. Diagnóstico da situação presente

Caracterização do porto em termos de armazena- mento

3.2. Posicionamento do porto em relação aos

portos da região

2.5.1. Síntese de debilidades e potencialidades

1. Capítulo II: Diagnóstico estratégico

2.1. Enquadramento estratégico

2.1.1. Localização geoestratégica

O presente plano estratégico aborda a região da África Austral, portanto como ponto de partida é necessário saber o seguinte: A África Austral é a parte sul de África, banhado pelo Oceano Índico na sua costa oriental e pelo Atlân- tico na costa ocidental. Esta região é formada pelos seguintes países: África do Sul, Botswana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe.

2.1.1.1. Localização de Nacala O Porto de Nacala localiza-se na região norte de Moçambique concretamente na província de Nam- pula, distrito de Nacala no extremo sul da Baía de Bengo, uma baía grande e abrigada que possui 60m de profundidade e 800m de largura na entrada.

Rede Ferro-Portuaria da Africa Austral

Em resultado da posição geográfica de Nacala, o seu mar territorial encontra-se na confluência das principais rotas de tráfego marítimo internacional. Esta posição, associada às vias de comunicação ferroviária e rodoviárias, que estabelecem a ligação com as províncias do interior de pais e com países do hinterland da região da África Austral ao mundo, conferem a Moçambique uma posição geoestra- tégica privilegiada qualquer restrições. Portanto é de se destacar no mapa acima citado que a região da África Austral conta com 15 portos de renome a nível da região e mundial, ainda de se salientar que estes portos estão localizados em países banhados pelo Oceano indício e Atlântico.

Soyo^ Boma

Beira

Matadi

Mtwara

Durban

Nacala

Maputo

Luanda

Lobito

Majunga

Zanzibar

Luderitz

Tamatave

Cape Town Saldanha Bay East London

Dar es Salaam

Port Elizabeth

Angola

South Africa

Tanzania

Namibia

Zambia

Democratic Republic of Congo

Botswana

Mozambique

Zimbabwe Madagascar

Malawi

Lesotho

Swaziland

Angola

(Adriano, 2016)

Fonte: (Adriano, 2016) Analise competitiva dos portos da região

MAPUTO BEIRA NACALA DURBAN RICHARD BAY
TIPO DE CARGA

Carga geral, contentores, carros, gra- neis

Carga geral, c o n t e n t o r e s , carros, graneis

Carga geral e contentores

Carga geral, contento- res, carros, graneis

Carga geral, contento- res, carros, graneis

CAPACIDADE ESTIMA-
DA (ANUAL)

Contentores: 120.000 TEU; 20 MTPA

C o n t e n t o r e s : 100.000 TEU; Graneis: 2, MTPA

C o n t e n t o r e s : 75.000 TEU; Esti- mados 1 MTPA

Contentores: 720. TEU; Graneis: 3 MTPA;

RO-RO: 520.000 uni.

Carvão: 74 MTPA; gra- nel: 21 MTPA; granel fracionado: 7,4 MTPA

CUSTOS DE MANU-
SEAMENTO DE CON-
TENTORES (USD/TEU)

Importação: 211; exporta- ção: 172

Importação: 93; exportação: 93

Importação: 93; exportação: 93

Importação: 224; ex- portação: 112

Importação: 224; ex- portação: 112

CUSTOS DE MANU-
SEAMENTO DE GRA-
NEIS SÓLIDOS (USD/T)

1,9 4,5 4

Importação: 6,5; expor- tação: 5

Importação: 6,5; ex- portação: 6

CUSTOS DE MANU-
SEAMENTO DE CARGA
GERAL (USD/T)

6 7 8

Importação: 14;

exportação: 11,

Importação: 14;

exportação: 11,

As maiores vantagens na utilização dos portos de Moçambique estão relacionadas com os custos, em que são significativamente mais baixos, no manuseamento de carga a granel ou de contentores, embora os custos de manuseamento de contentores para exportação seja mais baixo para o porto de Durban. Neste comparativo percebe-se a diferença entre as dimensões destes portos, sendo os portos sul-afri- canos maiores em área, com condições de receber navios de grande calado e com maiores capacida- des de manuseamento de mercadoria.

2.3. Transporte ferro-portuário.

O presente sub capítulo pretende perceber a conectividade dos portos da região e suas principais zonas económicas em que para tal vai se fazer uma breve síntese dos principais corredores logísticos do sudeste da África Austral, pois são estes que ditam a aderência e a competitividade de um deter- minado porto. Em termos de conectividade linear a região da África Austral é conectada por vias rodoviárias e vias férreas, que uma parte desta infra-estrutura faz a ligação entre a região de Nacala Porto com outras regiões do país e da zona do hinterland.

Fonte: (Adriano, 2016) Analise competitiva dos portos da região 2.4.1. Corredor Zona sul

Corredor de Maputo, mapeado na figura 10, composto por uma rede ferroviária e rodoviária, que dá acessibilidade desde o porto de Maputo às províncias sul-africanas de Mpumalanga e Gauteng. Um outro sub-corredor mais a norte liga a província do Limpopo ao corredor de Maputo em Middelburg. E outro sub-corredor que liga o mercado Zimbabweano ao porto de Maputo por via-férrea, e indirecta- mente por rodovia e ferrovia (através do sub-corredor de Middelburg, que liga o corredor de Maputo a província do Limpopo e Zimbabué, e este corredor uma das principais áreas de produção de açúcar em LowVeld, no Zimbabué.

2.4.2. Corredor zona centro

O Porto da Beira encontra-se ligado aos países vizinhos por redes de estradas, caminhos-de-ferro e dutovia da seguinte maneira, A Beira fica a 319 km da fronteira com o Zimbabué em Machipanda, a 685 km por estrada do Malawi, via Nova Vanduzi. Além disso o porto oferece uma ligação de transporte para o interior de Moçambi- que e para Botswana e a República Democrática do Congo. O desenvolvimento económico de Moçambique e dos seus vizinhos, a integração regional da SADC e o aumento do congestionamento dos portos sul-africanos levaram ao aumento do interesse pelo Porto e o Corredor da Beira.

2.4.3 Corredor zona norte

Corredor de Nacala As condições geográficas de Moçambique, com a sua extensa costa marítima por um lado, e por fazer fronteira com vários países sem ligação marítima (Maláui, Zimbabué, Suazilândia, e também com a

500 1000 1500 km 0 500 1000 1500 km 0 500 1000 1500 km

MAPUTO
COMPARATIVO DE DISTÂNCIA RODOVIÁRIA (KM) :: CORREDOR SUL
MAX RICHARD BAY^ MAX DURBAN MAX

0

WITBANK (ZAF)
JOHANNESBURG (ZAF)
POLOKWANE (ZAF)
GWERU (ZWE)
MATSAPHA (SWZ)
GABERONE (BWA)
NELSPRUIT (ZAF)
COMPARATIVO DE DISTÂNCIA RODOVIÁRIA (KM) :: CORREDOR CENTRO E NORTE

100 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km

BEIRA MAX NACALA MAX DAR ES SALAAM MAX

0

BULAWAYO (ZWE)
LUSAKA (ZMB)
BLANTYRE (MWI)
LILONGWE (MWI)
LUBUMBASHI (COG)
HARARE (ZWE)

1000 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km

MAPUTO
COMPARATIVO DE DISTÂNCIA FERROVIÁRIA (KM) :: CORREDOR SUL
MAX RICHARD BAY^ MAX DURBAN MAX

0

WITBANK (ZAF)
POLOKWANE (ZAF)
GWERU (ZWE)
BULAWAYO (ZWE)
MATSAPHA (SWZ)
GABERONE (BWA)
NELSPRUIT (ZAF)
PRETORIA (ZAF)
JOHANNESBURG (ZAF)
COMPARATIVO DE DISTÂNCIA FERROVIÁRIA (KM) :: CORREDOR CENTRO E NORTE

100 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km 0 1000 2000 3000 km

BEIRA MAX NACALA^ MAX DAR ES SALAAM MAX

0

LUSAKA (ZMB)
BLANTYRE (MWI)
LUBUMBASHI (COG)
HARARE (ZWE)

Fonte: (AIP, 2015)

Fonte: (AIP, 2015)

Fonte: (AIP, 2015)

Fonte: (AIP, 2015)

Fonte: (Adriano, 2016)

Síntese da Analise Competitiva

Após os estudos elaborados de competitividade destacou-se que o porto de Nacala apresenta menor custo de uso, só que este perde em relação aos outros portos na questão da conectividade linear entre o porto e as principais zonas económicas, isto é, não possui muitas linhas férreas com outros países comparado com os portos da beira e Durban, factor que faz com que muitos desses países optem em usar portos de Durban e Maputo mesmo que estes sejam mais caros.

3. Perfil Portuário Estratégico

A zona Norte principalmente Nacala Porto está apostando em explorar o mar como a suas principais rotas de escoamento de carga, promovendo, deste modo, a intermodalidade no sistema nacional de transporte, e o seu funcionamento são de 24horas de embarque e desembarque de produtos. O trans- porte marítimo de Nacala porto enquadra se na classificação de transportes marítimos internacionais, o nome já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos nacionais e internacionais. No entanto o Porto da Cidade de Nacala geralmente é usado para a exportação de produtos comes- tíveis, para destinos como Índia, Vietnam, Somália, Espanha, Indonésia, China, Holanda, Brasil entre outros.

3.1. Diagnóstico da situação presente

Caracterização do porto em termos de armazenamento

3.2. Posicionamento do porto em relação aos portos da região

No contexto nacional, o porto de Nacala tem movimentado cerca de 55 a 60% da totalidade do tráfe- go de contentores nos portos nacionais, tendo mesmo ultrapassado os 60%, em 2003. No gráfico seguinte apresenta-se a evolução, nos últimos 6 anos até 2013, da movimentação de con- tentores no porto de Nacala, o qual mostra claramente o significativo peso relativo que este porto tem na movimentação de contentores, no contexto nacional.

500 000

TONS / METICAIS

ANO 2008 2009 2010 2011 2012 2013 873 143 1 050 020 1 155 970 1 354 365 1 351 085 1 912 335

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

CARGA (TONS/METICAIS)

No contexto da África austral, o porto de Nacala ocupa uma posição menos modesta, a par do porto de Durban, mas a uma distância considerável dos outros três maiores portos da região, Durban, Dar es salam, Richad bay, ainda que este último tenha uma vocação essencial como porto de transhipment.

Localização estratégica A localização próxima ao oceano indico atribui-lhes condições peculiares no intercâmbio comercial com várias rotas de comércio internacional e nacional que permite a fácil exportação e importação de produtos para dentro e fora do país. Portanto no contexto de crescente internacionalização de mercados de produção e consumo, a in- tegração de porto de Nacala na região poderá permitir capturar vários fluxos de investimentos que procuram vantagens locativas de que o porto de Nacala dispõe: a fácil comunicação com os mercados Asiáticos e um grande parque industrial para responder as várias necessidades de logística e obser- va-se também a questão da infra-estrutura que será potencialidades de modo a competir com outros portos da região.

Condições naturais As condições naturais que o porto apresenta concretamente a questão da profundidade de mais de 60m associadas a uma costa extensa fazem com que este porto tenha características únicas a nível de toda costa da África Austral, estas características fazem co que o porto tenha capacidade de receber navios de grandes sem precisar fazer a dragagem do porto. Portanto são estes condições peculiares e singulares que pretende-se potencializar de modo a se destacar na região.

Funções industriais A localização do porto de uma zona industrial da província de Nampula confere uma a cidade e o porto um estatuto particular, pois existem varias empresas e estabelecimentos que dão apoio directo ao funcionamento do porto em termos de logística e transporte.

Mobilidade/acessibilidade A falta de estacionamentos para veículos de carga enquanto aguardam a entrada no porto constituem o problema de congestionamento nos sistemas de infra-estruturas rodoviárias afectado assim a quali- dade de circulara cão ao nível do porto. E a demora do expediente para levantar a mercadoria faz com que a zona portuária de Nacala seja característica de congestionamento. Portanto este perfil da acessibilidade e mobilidade é responsável pela rápida degradação das vias que dão acesso ao porto.

D02: Infra-estrutura logística Na região de Nacala as infra-estruturas a infra-estrutura logística apresenta-se em condições não satis- fatórias sendo que em alguns casos os parques industriais não apresentam condições mínimas para o seu funcionamento e a ferrovia apresenta baixo volume de carga transportada facto que faz com que haja baixa demanda por serviços ferroviários.

D03: Transporte

  • Os fretes de devolução ficam vazios, devido ao baixo volume de produção e às exportações na re- gião, que mantêm altos os custos ferroviários;
  • Comprimentos de trem são curtos;
  • Ferrovias necessitam de melhores equipamentos e instalações, particularmente para carga/descarga.
  • A actividade portuária posiciona-se cada vez mais como uma das actividades; sustentadoras da economia nacional, ficando com uma fatia de 7% a 8% do PIB nacional;
  • A economia não é estável, visto que, tem sofrido grandes perturbações;
  • Aumento da economia dos países do hinterland;
  • Franco crescimento económico devido a baixa procura do porto;
  • Altos índices de desemprego.

Factores económicos

  • Pouca mão-de-obra qualificada em termos literários
  • Desequilíbrio de economias da região fazendo com que certas regiões sejam pouco com- petitivas em relação a outras.

Factores económicos

  • Estabilidade política, protocolos de cooperação de comércio ao nível da África austral;
  • Legislação é favorável para Mega projectos, vistos que, esses tem benefícios fiscais nos pri- meiros anos;
  • Benefício de comércio livre na região da SADC;
  • Facilitação de regulamentos de importação e exportação;
  • Entidades fiscalizadoras com acções afectivas;
  • Envolvimento da política do governa na economia criativas, zonas de comercio especial;

Factores POLÍTICOS

  • Obsolescência tecnológica rápida nas tramitações portuárias
  • Evolução tecnológica ao nível logístico, do armazenamento, gestão de categorias e stocks
  • Redes de Internet muito fracos;
  • Pouco aproveitamento dos equipamentos
  • Franca utilização de equipamentos e meios de gestão logístico portuário.

Factores TECNOLÓGICOS

2.6. Síntese do diagnóstico

2.6.1. Analise PESTA A análise PEST aborda factores externos importantes a um sector sob quatro pontos de vista: Político, Económico, Social e Tecnológico.

  • Regulamentação ecológica;
  • Redução da sequestro de carbono;
  • Sustentabilidade;
  • Gestão de Resíduos;
  • Espécies em extinção.

Factores Ambientais