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Manual Prático de Instalações Elétricas Residenciais: Preparação e Definições, Notas de aula de Gestão de Projeto

Neste documento, o autor apresenta as etapas básicas para a preparação e execução de uma instalação elétrica residencial, incluindo a importância do planejamento, definições básicas e tabelas de referência. O texto é extraído de um manual escrito por marcelino pinto.

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 27/02/2020

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Mareclino Pinto ----- Agosto de 2012
1. EXECUÇÃO DO PROJECTO
Neste capítulo, como o nome indica, nos focalizaremos no aspecto prático de projecto e
aplicação, que será desenvolvido na sala de aula à planta a escolha na referida altura. Mas
disponibilizarei, algumas tabelas que serão de suporte para a maior parte dos cálculos que iremos
desenvolver na sala de aula.
1.1. PREPARAÇÃO
Para executar correctamente qualquer tipo de trabalho, deverá ser feito um planejamento: o que
fazer e como deverá ser feito. Com isso o trabalho terá uma melhor qualidade: menor custo e tempo
de execução, mais eficiência e segurança. O planejamento de uma instalação eléctrica residencial
deverá ter como base, os seguintes passos:
Utilizar todo o Projecto Arquitetônico da residência, com o endereço completo do imóvel e
nome do proprietário;
• Analisar todo o Projecto Arquitetônico da residência, com as respectivas dimensões, tipos e as
disposições dos cômodos;
•Quais e quantos serão os aparelhos e equipamentos eléctricos que terão na residência. O
proprietário deverá fornecer essas informações.
•A localização dos móveis e utensílios (“Lay-out”). A partir daí, a localização de tomadas,
iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc. Caberá ao Projectista orientar e tirar as
dúvidas do proprietário sobre as partes eléctricas da residência. É importante o uso de uma
linguagem bastante clara, para que o proprietário entenda e não tenha dúvidas. Deve-se evitar o uso
de termos técnicos, ao dar as explicações;
•O dimensionamento da instalação eléctrica: carga de iluminação, tomadas de uso geral e
tomadas de uso específico, etc, traçado dos eletrodutos, condutores, separação dos circuitos elétricos,
especificação técnica dos materiais elétricos a serem utilizados – elaboração do Projeto Eléctrico;
•Tensão e número de fases dos circuitos eléctricos: normalmente os aparelhos eléctricos são
fabricados para serem ligados e funcionarem em 220 Volts ou então em 380 Volts (este último muito
raro no uso residencial). São poucos os aparelhos eléctricos que são fabricados que podem ser
ligados e funcionarem tanto em 220 Volts ou 380 Volts (ou outros valores de tensão). Estes
aparelhos são conhecidos normalmente como “bi-volt”. Por isso, é sempre importante ler com
atenção o Manual do aparelho eléctrico que será utilizado, para estabelecer a tensão e o número de
fases do circuito eléctrico.
•Circuitos não eléctricos, como por exemplo: para ligar uma televisão, além da tomada de uso
geral, deverá ter a ligação da antena de TV a cabo ou de via Satélite ou uma antena externa comum.
Um computador normalmente (não obrigatório ou necessário) necessita de uma ligação de um
telefone, para funcionar a Internet, etc.
1.2. DEFINIÇÕES
Para melhor entendimento destas definições, aconselho acompanhar também com as figuras
abaixo.
1) Consumidor - É a pessoa física ou jurídica que solicita à concessionária o fornecimento de
energia eléctrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações
regulamentares e contratuais.
2) Unidade consumidora - São as instalações de um único consumidor, caracterizadas pela entrega de
energia eléctrica em um só ponto, com medição individualizada.
3) Edifício Individual - É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo
uma única unidade consumidora.
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Mareclino Pinto ----- Agosto de 2012

1. EXECUÇÃO DO PROJECTO

Neste capítulo, como o nome já indica, nos focalizaremos no aspecto prático de projecto e aplicação, que será desenvolvido na sala de aula à planta a escolha na referida altura. Mas disponibilizarei, algumas tabelas que serão de suporte para a maior parte dos cálculos que iremos desenvolver na sala de aula. 1.1. PREPARAÇÃO Para executar correctamente qualquer tipo de trabalho, deverá ser feito um planejamento: o que fazer e como deverá ser feito. Com isso o trabalho terá uma melhor qualidade: menor custo e tempo de execução, mais eficiência e segurança. O planejamento de uma instalação eléctrica residencial deverá ter como base, os seguintes passos:

  • Utilizar todo o Projecto Arquitetônico da residência, com o endereço completo do imóvel e nome do proprietário;
  • Analisar todo o Projecto Arquitetônico da residência, com as respectivas dimensões, tipos e as disposições dos cômodos; •Quais e quantos serão os aparelhos e equipamentos eléctricos que terão na residência. O proprietário deverá fornecer essas informações. •A localização dos móveis e utensílios (“Lay-out”). A partir daí, a localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc. Caberá ao Projectista orientar e tirar as dúvidas do proprietário sobre as partes eléctricas da residência. É importante o uso de uma linguagem bastante clara, para que o proprietário entenda e não tenha dúvidas. Deve-se evitar o uso de termos técnicos, ao dar as explicações; •O dimensionamento da instalação eléctrica: carga de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico, etc, traçado dos eletrodutos, condutores, separação dos circuitos elétricos, especificação técnica dos materiais elétricos a serem utilizados – elaboração do Projeto Eléctrico; •Tensão e número de fases dos circuitos eléctricos: normalmente os aparelhos eléctricos são fabricados para serem ligados e funcionarem em 220 Volts ou então em 380 Volts (este último muito raro no uso residencial). São poucos os aparelhos eléctricos que são fabricados que podem ser ligados e funcionarem tanto em 220 Volts ou 38 0 Volts (ou outros valores de tensão). Estes aparelhos são conhecidos normalmente como “bi-volt”. Por isso, é sempre importante ler com atenção o Manual do aparelho eléctrico que será utilizado, para estabelecer a tensão e o número de fases do circuito eléctrico. •Circuitos não eléctricos, como por exemplo: para ligar uma televisão, além da tomada de uso geral, deverá ter a ligação da antena de TV a cabo ou de via Satélite ou uma antena externa comum. Um computador normalmente (não obrigatório ou necessário) necessita de uma ligação de um telefone, para funcionar a Internet, etc. 1.2. DEFINIÇÕES Para melhor entendimento destas definições, aconselho acompanhar também com as figuras abaixo.
  1. Consumidor - É a pessoa física ou jurídica que solicita à concessionária o fornecimento de energia eléctrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais.
  2. Unidade consumidora - São as instalações de um único consumidor, caracterizadas pela entrega de energia eléctrica em um só ponto, com medição individualizada.
  3. Edifício Individual - É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo uma única unidade consumidora.
  1. Edifício de Uso Colectivo - É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, constituída por duas ou mais unidades consumidoras, cujas áreas comuns, com consumo de energia sejam juridicamente de responsabilidade do condomínio.
  2. Edifícios Agrupados ou Agrupamentos - Conjunto de edificações, reconhecidas pelos poderes públicos, constituídos por duas ou mais unidades consumidoras, construídas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física entre eles e juridicamente demarcado pela prefeitura e com área de circulação comum às unidades, sem caracterizar o condomínio.
  3. Limite de Propriedade - São as demarcações e delimitações evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.
  4. Ponto de Entrega - É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia eléctrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição.
  5. Ramal de Ligação - É o conjunto de conductores e acessórios instalados pela EDEL entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega.
  6. Ramal de Entrada - É o conjunto de conductores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a proteção geral ou o quadro de distribuição geral (QDG) ou a medição.
  7. Entrada de Serviço - É o conjunto constituído pelos conductores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede secundária da EDEL e a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade consumidora.
  8. Padrão de Entrada - É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de protecção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da EDEL.
  9. Alimentador Principal ou Prumada - É a continuação ou desmembramento do ramal da entrada, constituído pelos conductores, eletrodutos e acessórios, instalados a partir da protecção geral ou do quadro de distribuição geral (QDG) até as caixas de medição ou de derivação.
  10. Alimentador Secundário - É a ramificação do alimentador principal, constituído pelos conductores, eletrodutos e acessórios, instalados a partir das caixas de derivação até as caixas de medição.
  11. Ramal Interno - É o conjunto de conductores e acessórios instalados internamente nas unidade consumidora, a partir da medição ou protecção do padrão de entrada.
  12. Caixa para Medição Direta - São caixas destinadas à instalação do medidor de energia e do dispositivo de protecção.
  13. Caixa para Medição Indireta - É a caixa destinada à instalação do medidor de energia, do dispositivo de protecção e dos transformadores de corrente (TC).
  14. Caixa com Leitura pela Via Pública - É a caixa para medição directa que permite a leitura do medidor directamente do passeio público, sendo o dispositivo de protecção acessível somente pelo interior da propriedade.
  15. Medição Directa - É a medição de energia, efectuada através de medidores conectados directamente aos conductores do ramal de entrada.
  16. Medição Indireta - É a medição de energia, efectuada com auxílio de transformadores de corrente.
  1. Tabela que relacciona a corrente do circuito definido e a sua secção.
  1. Deacordo o tipo de circuito as normas de base estabelecem o seguinte:
  2. Disjuntores Residenciais
  3. Secção dos conductores de protecção (Terra de protecção)